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Linux é um termo utilizado para se referir a sistemas operacionais que utilizem o núcleo Linux. O
núcleo ou kernel Linux foi desenvolvido pelo programador finlandês Linus Torvalds, inspirado no sistema
Minix. O seu código fonte está disponível sob a licença GPL (versão 2) para que qualquer pessoa o possa
utilizar, estudar, modificar e distribuir livremente de acordo com os termos da licença.
Apoiado por pacotes igualmente estáveis e cada vez mais versáteis de softwares livres para escritório
(LibreOffice, por exemplo) ou de uso geral (projeto GNU) e por programas para micro e pequenas empresas
que na maioria dos casos em nada ficam a dever aos seus concorrentes proprietários, e interfaces gráficas
cada vez mais amigáveis como o KDE e o GNOME, o núcleo Linux, conhecido por sua estabilidade e
robustez, tem gradualmente caído no domínio popular, encontrando-se cada vez mais presente nos
computadores de uso pessoal atuais. Mas já há muito que o Linux se destaca como o núcleo preferido em
servidores de grande porte.
História
O núcleo Linux foi, originalmente, escrito por Linus Torvalds do Departamento de Ciência da
Computação da Universidade de Helsinki, Finlândia, com a ajuda de vários programadores voluntários
através da Usenet (uma espécie de sistema de listas de discussão existente desde os primórdios da Internet).
Linus Torvalds começou o desenvolvimento do núcleo como um projeto particular, inspirado pelo seu
interesse no Minix, um pequeno sistema UNIX desenvolvido por Andrew S. Tanenbaum. Ele limitou-se a criar,
nas suas próprias palavras, "um Minix melhor que o Minix" ("a better Minix than Minix").
No dia 5 de outubro de 1991 Linus Torvalds anunciou a primeira versão "oficial" do núcleo Linux,
versão 0.02. Desde então muitos programadores têm ajudado a fazer do Linux o sistema operacional que é
hoje. No início era utilizado por programadores ou só por quem tinha conhecimentos, e usava linhas de
comando. Hoje isso mudou, existem diversas empresas que criam ambientes gráficos, as distribuições são
cada vez mais amigáveis de forma que uma pessoa com poucos conhecimentos consegue usar o Linux. Hoje
o Linux é um sistema estável e consegue reconhecer muitos periféricos sem necessidade de se instalar os
drivers de som, vídeo, modem, rede, entre outros.
O diretório raiz Todos os arquivos e diretórios do sistema Linux instalado no computador partem de
(/) uma única origem: o diretório raiz. Mesmo que estejam armazenados em outros
dispositivos físicos, é a partir do diretório raiz – representado pela barra (/) – que
você poderá acessá-los.
Também vale lembrar que o único usuário do sistema capaz de criar ou mover
arquivos do diretório raiz é o root, ou seja, o usuário-administrador.
Binários executáveis: No diretório /bin estão localizados os binários executáveis que podem ser utilizados
/bin por qualquer usuário do sistema. São comandos essenciais, usados para trabalhar
com arquivos, textos e alguns recursos básicos de rede, como o cp, mv, ping e
grep. Se você ainda não conhece esses comandos, não se preocupe: falaremos
sobre eles em um artigo futuro, aqui no Canaltech.
Binários do sistema: Assim como o /bin, este diretório armazena executáveis, mas com um diferencial:
/sbin são aplicativos utilizados por administradores de sistema com o propósito de
realizar funções de manutenção e outras tarefas semelhantes. Entre os comandos
disponíveis estão o ifconfig, para configurar e controlar interfaces de rede TCP/IP, e
o fdisk, que permite particionar discos rígidos, por exemplo.
Programas diversos Se você não encontrar um comando no diretório /bin ou /sbin, ele certamente está
/usr aqui. O /usr reúne executáveis, bibliotecas e até documentação de softwares
usados pelos usuários ou administradores do sistema. Além disso, sempre que
você compilar e instalar um programa a partir do código-fonte, ele será instalado
nesse diretório.
Configurações do No diretório /etc ficam arquivos de configuração que podem ser usados por todos os
sistema softwares, além de scripts especiais para iniciar ou interromper módulos e
/etc programas diversos. É no /etc que se encontra, por exemplo, o arquivo resolv.conf,
com uma relação de servidores DNS que podem ser acessados pelo sistema, com
os parâmetros necessários para isso.
.Bibliotecas Neste ponto do sistema de arquivos ficam localizadas as bibliotecas usadas pelos
/lib comandos presentes em /bin e /sbin. Normalmente, os arquivos de bibliotecas
começam com os prefixos ld ou lib e possuem "extensão" so.
Opcionais: Aplicativos adicionais, que não são essenciais para o sistema, terminam neste
/opt diretório.
Aquivos pessoais No diretório /home ficam os arquivos pessoais, como documentos e fotografias,
/home sempre dentro de pastas que levam o nome de cada usuário. Vale notar que o
diretório pessoal do administrador não fica no mesmo local, e sim em /root.
Inicialização: Arquivos relacionados à inicialização do sistema, ou seja, o processo de boot do
/boot Linux, quando o computador é ligado, ficam em /boot.
Volumes e mídias: Para acessar os arquivos de um CD, pendrive ou disco rígido presente em outra
/mnt e /media máquina da rede, é necessário "montar" esse conteúdo no sistema de arquivos
local, isso é, torná-lo acessível como se fosse apenas mais um diretório no sistema.
Em /media ficam montadas todas as mídias removíveis, como dispositivos USB e
DVDs de dados. Já o diretório /mnt fica reservado aos administradores que
precisam montar temporariamente um sistema de arquivos externo.
Serviços Dados de servidores e serviços em execução no computador ficam armazenados
/srv dentro desse diretório.
Arquivos de No Linux, tudo é apresentado na forma de arquivos. Ao plugar um pendrive no
dispositivos: computador, por exemplo, um arquivo será criado dentro do diretório /dev e ele
/dev servirá como interface para acessar ou gerenciar o drive USB. Nesse diretório, você
encontra caminhos semelhantes para acessar terminais e qualquer dispositivo
conectado ao computador, como o mouse e até modems.
Arquivos variáveis Todo arquivo que aumenta de tamanho ao longo do tempo está no diretório de
/var arquivos variáveis. Um bom exemplo são os logs do sistema, ou seja, registros em
forma de texto de atividades realizadas no Linux, como os logins feitos ao longo dos
meses.
Processos do sistema Lembra da história de que tudo funciona como um arquivo no Linux? Pois o /proc é
/proc a prova disso. Nesse diretório são encontrados arquivos que revelam informações
sobre os recursos e processos em execução no sistema. Quer um exemplo? Para
saber há quanto tempo o Linux está sendo usado desde a última vez em que foi
iniciado, basta ler o arquivo /proc/uptime.
Arquivos Arquivos e diretórios criados temporariamente tanto pelo sistema quanto pelos
temporários: /tmp usuários devem ficar nesse diretório. Boa parte deles é apagada sempre que o
computador é reiniciado.
Teoria
man Formata e exibe uma página man (man page) O comando man é usado para mostrar o
manual de outros comandos.
Tente "man man" para ver a página do manual do próprio man.
date Exibe e edita a data e a hora atuais do sistema.
df Mostra o espaço em disco do sistema de arquivos usado por todas as partições.
"df -h" é provavelmente o mais útil - usa megabytes (M) e gigabytes (G) em vez de blocos
para relatar o tamanhos. (-h significa "human-readable").
du Exibe o tamanho de arquivos e/ou diretórios. Se nenhum arquivo ou diretório for passado
como argumento, será assumido o diretório atual.
O uso da opção du -h tornará a apresentação mais simples de ser interpretada.
free Este comando exibe a quantidade de memória livre e usada no sistema.
"free -m" fornece a informação usando megabytes, que é provavelmente mais útil para
computadores atuais.
arch Exibe a arquitetura do computador.
clear Limpa os dados contidos no terminal
logout Finaliza um login no console ou terminal. O mesmo resultado pode ser alcançado
executando o comando ”exit”.
vi Editor
“Vi nome_do_arquivo” cria ou abre o arquivo “nome_do_arquivo”
:w => salvar da memória (buffer) para o disco (arquivo)
:q => sair do editor
:wq => salvar e sair do editor
echo Permite exibir textos na tela ou em um arquivo.
”echo 'Olá mundo!'” envia para saída de tela a expressão “Olá mundo!”.
echo “Frederico Pandolfo” > texto_original.txt
Login Permite a um usuário efetuar o logon (estabelecer uma conexão) no sistema, bem como ser
utilizado para efetuar o logon com um usuário diferente do atual.
”su fulano” permite alternar para o usuário “fulano” após senha de login correta.
”su - ” permite alternar para o usuário root após senha de login correta.
reboot Reinicializa o sistema.
”sudo reboot” para reiniciar imediatamente o sistema.
Arquivos e Diretórios
pwd O comando pwd lhe permite saber em qual diretório você está no momento
cd Este comando nos permite se deslocar entre a árvore de diretórios do sistema. Quando
abrimos um terminal, você entra direto no seu diretório pessoal. Para mover-se pelo sistema
de arquivos você deve usar o cd.
"cd /" para ir ao diretório raiz.
"cd" para ir ao seu diretório pessoal.
"cd .." para acessar um diretório de nível acima do atual.
”cd -” para voltar ao diretório que se encontrava antes de mudar.
Para navegar através múltiplos níveis de diretórios em só comando, use por exemplo, "cd
/var/www", que o levará diretamente ao sub-diretório /www do diretório /var.
cp Copia arquivos e diretórios.
"cp file foo" para fazer uma cópia exata do arquivo "file" dando-lhe o nome de "foo".
mv Este comando move arquivos e diretórios, sendo muito usado também para renomear um
determinado arquivo.
”mv arquivo1 arquivo2” para renomear o arquivo “arquivo1” localizado no diretório pessoal
do usuário para “arquivo2” no mesmo local.
"mv foo ~/Desktop" moverá o arquivo "foo" para seu diretório Desktop sem alterar seu
nome. Você deve especificar um novo nome se quiser renomear um arquivo.
ls Comando utilizado para listar o conteúdo de um diretório. Usado com certas opções, é
possível ver o tamanho dos arquivos, quando foram criados, e as permissões de cada um.
rm Utilize este comando para remover (deletar) arquivos e opcionalmente diretórios. Por
padrão o comando rm exibe um prompt onde o usuário deve confirmar a exclusão de cada
arquivo, digitando a letra “y” seguido de “Enter”.
”rm arquivo1” para remover o arquivo chamado “arquivo1” do diretório corrente após
confirmação no prompt.
”rm -f arquivo1” para remover o arquivo chamado “arquivo1” do diretório corrente sem que
lhe seja exibido o prompt de confirmação.
”rm -R ~/temp/” para remover de forma recursiva o diretório /temp localizado em sua pasta
pessoal e todo seu conteúdo, seja ele arquivos e outras arvores de sub-diretórios.
mkdir Comando cuja finalidade é permitir a criação de um ou mais diretórios.
"mkdir musicas" para criar um diretório chamado “musicas” dentro do diretório corrente.
chmod Altera as permissões de acesso de arquivos e diretórios
”chmod 744 file” para alterar as permissões do arquivo “file” de modo ao Dono ter total
permissão (leitura, execução e escrita) enquanto que os usuários pertencentes ao Grupo e
os Outros terão permissão apenas de leitura.
Prática
Usuários
useradd Cria um novo usuário ou atualiza as informações padrão de um usuário no sistema Linux. O
comando useradd cria uma entrada para o usuário no arquivo “/etc/passwd” com
informações do seu login, UID (user identification), GID (group identification), shell e
diretório pessoal, e a senha criptografada deste usuário é armazenada no arquivo
“/etc/shadow”.
”sudo useradd fulano” para criar o novo usuário “fulano” no sistema, cujo diretório pessoal
do mesmo será “/home/fulano”.
userdel Usado para remover uma conta de usuário do sistema, deletando todas entradas deste
usuário nos arquivos /etc/passwd, /etc/shadow e /etc/group.
”userdel -r fulano” para remover o usuário “fulano” do sistema deletando seu diretório
pessoal e todo seu conteúdo.
finger Exibe informações dos usuários do sistema. Se um usuário não for passado ao comando o
mesmo apresentará informações de todos usuários atualmente logados.
”finger fulano” para exibir informações, como login, diretório pessoal, shell entre outras do
usuário “fulano”.
passwd Altera a senha de um usuário exibindo um prompt para que a nova senha seja fornecida, e
logo depois repetida para confirmação. O usuário logado pode alterar a própria senha
digitando apenas ”passwd”
”passwd fulano” para alterar a senha do usuário “fulano”.
”sudo passwd -l fulano” para bloquear a conta do usuário “fulano”.
”sudo passwd -u fulano” para desbloquear a conta do usuário “fulano”.
Monitoramento de Acesso
who Mostra quais usuários estão logados no sistema.
last Mostra todas informações referente as entradas (login) e saídas (logout) de usuários do
sistema.
”last -a” para exibir estas informações mostrando o nome da maquina de onde foi efetuado
os logins.
”last -d” para exibir estas informações mostrando o endereço IP da maquina de onde foi
efetuado os logins.
”last reboot” para exibir um registro de todas as reinicializações efetuadas no sistema.
Prática