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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE VALENÇA

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Sistema Operacional Linux

Valença – Bahia

2016
Componentes: Débora de Jesus, Dália Ferreira, Islane Viana, Marco Emanuel,
Maurício Oliveira, Maziel Muniz, Ricardo Biset

SISTEMA OPERACIONAL
LINUX

Resenha apresentada como requisito

parcial da disciplina de Informática

aplicada à Administração, ao

professor Gilberto Muniz, do curso de

Administração da Factiva.

Valença – Bahia

2016
SISTEMA OPERACIONAL LINUX

O Linux é um dos sistemas operacionais mais usados no mundo, ao lado do Windows e do OS X.


Ele é conhecido por ser adotado mais por servidores que por usuários finais e isso dá a ele a fama
de ser difícil para pessoas sem grandes conhecimentos de informática.

O que é Linux
O Linux, da mesma forma que o Windows (Microsoft) e o Mac OS (Apple), é um sistema
operacional baseado em Unix criado para desktops, mas que também é usado em servidores,
smartphones, tablets e outros tipos de dispositivos, incluindo caixas bancários. Ao contrário de
seus concorrentes mais famosos, o Linux não foi desenvolvido para fins comerciais e seu software
e desenvolvimento são feitos em código aberto, o que significa que qualquer pessoa pode criar e
distribuir aplicativos para ele.
A parte básica do Linux é composta de um kernel, software criado para fazer a comunicação de
outros programas e traduzi-los em comandos para a unidade de processamento e outros
componentes eletrônicos. Para funcionar, porém, também é necessário aplicativos e bibliotecas
específicas para eles.
Isto significa que um usuário de Linux pode escolher entre diversos aplicativos para executar a
mesma função, sejam eles editores de texto, interfaces gráficas ou mesmo prompts de comando. O
processo é semelhante à escolha entre Chrome e Firefox: os dois são navegadores, capazes de
fazer a mesma coisa, mas de formas e aparência distintas.

Versões
A parte necessária e obrigatória do Linux é pequena, mas insuficiente para garantir uma
experiência completa. A ideia é que cada usuário customize o uso com seus programas favoritos
mas, na prática, isso é difícil e demorado. Para simplificar este processo existem várias versões do
sistema operacional já montadas e disponíveis para o usuário, chamadas distribuições, com suas
próprias interfaces.
Uma distribuição é composta por vários softwares, como interfaces gráficas, editores de texto e
navegadores já instalados, além de um gerenciador de pacotes – um sistema usado para instalar,
desinstalar e atualizar programas. As distros (distribuições) são compostas do Kernel, ferramentas
e bibliotecas GNU, software adicional, documentações, uma interface gráfica, um sistema de
janelas (usado para controlar a interface gráfica), além de um gerenciador de desktop.
Uma forma de entender as distribuições é comparando com as variações do Android encontradas
em várias marcas e operadoras de smartphones: embora elas venham com diferentes aparências e
aplicativos instalados, continuam sendo, em essência, o mesmo sistema operacional.
A grande variedade de distros faz com que seja natural a existência de variantes específicas para
determinados nichos. O Ubuntu, por exemplo, é voltado para usuários iniciantes, automatizando
vários processos que em outras versões precisariam de conhecimentos maiores de programação. Já
o Slackware é voltado para usuários avançados e suporta uma quantidade maior de customização.
As distribuições são mantidas por comunidades de usuários ou empresas, que são responsáveis por
fornecer atualizações de software e correções de problemas. O site do Linux (linux.com) registra
mais de 80 distribuições diferentes, cada uma com suas próprias particularidades.

Distribuições Linux mais utilizadas

 Ubuntu: Em pouco mais de um ano, o Ubuntu se tornou uma das


distribuições Linux mais populares. Ele é baseado no Debian Sid (a eterna versão
"instável"), incorporando melhorias e correções, de forma a proporcionar um sistema
bastante estável e fácil de usar. O Ubuntu utiliza o Gnome como interface padrão, mas
é possível instalar os pacotes do KDE através do metapacote "kubuntu-desktop", que
pode ser instalado através do Synaptic (o gerenciador de pacotes padrão) ou através do
apt-get.
 Red Hat: Desde o início, a Red Hat é uma das principais distribuições e
que influenciou um grande número de outros sabores do Linux. Criadora do RPM, o
gerenciador de pacotes mais usado atualmente no Linux, a Red Hat atualmente têm
uma distribuição mais voltada para o mercado de servidores. Mas isso não quer dizer
que ela não seja boa também para uso doméstico. Você encontra nela uma facilidade
de manuseio, pacotes atualizados, entre outros.
 Slackware: Podemos dizer que o Slackware é uma das mais famosas
distribuições. O seu criador segue uma filosofia bem rígida: mantê-la o mais parecido
com o UNIX possível. As prioridades da distribuição são: estabilidade e simplicidade,
e é isso que a torna uma das mais populares. Possui uma interface de instalação bem
amigável, além de uma série de scripts que ajudam na instalação e desinstalação de
pacotes, o que a torna uma alternativa tanto para usuários iniciantes como os já
experientes.
 Debian: O Debian GNU/Linux é uma distribuição que segue toda
filosofia do projeto GNU, oficialmente contendo apenas pacotes com programas de
código-fonte livre, feito por voluntários espalhados pelo mundo, e sem fins lucrativos.
Apesar de atualmente ser usado com o kernel Linux, ele se intitula como um sistema
operacional que pode usar outros kernels como o Hurd. O Debian conta com mais de
3.950 pacotes, que facilitam e muito a instalação e gerenciamento de programas no
sistema. Além do mais, ele é o pai do apt, a ferramenta de atualização de pacotes
automática, feita pela internet. Mas há quem diga que o Debian ainda tem muito que
melhorar, como a simplificação do processo de instalação.
 Conectiva: A brasileira Conectiva criou a primeira distribuição
nacional do software, o Conectiva Linux, baseado no Red Hat. Apesar de ter tomado
um rumo diferente, sua distribuição ainda se baseia nos conceitos básicos da
americana. Mas muita coisa boa foi feita para melhorar a distribuição, como a criação
do apt (ferramenta de atualização de pacotes) para pacotes RPM, o GNU Parted
(particionador), entre outras coisas. O objetivo da distribuição é tornar fáceis as coisas
para os usuários novos, sem comprometer muito o andamento do sistema.
 SuSE: A SuSE, que hoje pertence à Novell, é uma das maiores
influências do Linux no mundo, junto com a Red Hat. No início, a SuSE baseava sua
distribuição no Slackware, mas logo depois tomou rumo diferente, começando a
implementar os pacotes com o RPM, e fazendo mudanças na forma de organização do
sistema. Criaram também uma ferramenta de configuração do sistema chamada YaST,
que facilita mexer nas configurações da Distribuição.
 Fedora: O Fedora Linux é a distribuição de desenvolvimento aberto
patrocinada pela RedHat e pela comunidade. Surgida em 2002 e baseada em versão da
antiga linha de produtos RedHat Linux, ela só tem suporte da comunidade, e tem
como prioridade o uso do computador como estação de trabalho. Além de contar com
uma ampla gama de ferramentas de escritório, possui funções de servidor e aplicativos
para produtividade e desenvolvimento de softwares.
 Kurumin: Uma distribuição baseada em Debian que roda diretamente a
partir do CD (Live CD), oKurumin é ideal para quem deseja testar uma distribuição
Linux. Caso goste, pode ser instalada diretamente no disco rígido. Suporta boa
quantidade de hardwares disponíveis. A versão instalada possui suporte a maioria dos
winmodens mais encontrados no Brasil.
 Mandriva: Fusão do Mandrake com a brasileira Conectiva, a
companhia mudou seu nome para Mandriva e lançou
esta distribuição primordialmente para desktops. Tem uma ótima suíte de
administração do sistema (DrakConf), excelente implementação da edição para 64-bits
e extenso suporte à internacionalização. Adotou o modelo de desenvolvimento aberto
muito antes de outras distribuições populares, com intensivos testes nas fases beta e
freqüentes lançamentos estáveis. Ultimamente, tem desenvolvido diversos Live CDs
instaláveis e lançou o Mandriva Flash - um sistema Mandriva Linux completo em um
dispositivo Flash USB bootável.
 KNOPPIX: Live CD baseado no Debian, o KNOPPIX pode ser usado
para recuperar arquivos e dados do HD, para demonstrar as possibilidades do Linux a
novos usuários, para testar compatibilidade do sistema operacional com o hardware
em computadores (laptops e desktops) antes da compra, para conectá-lo em internet
cafés ou usá-lo como um sistema Linux pronto para as tarefas do dia a dia.
 Yellow Dog Linux (Para Mac): Sistema operacional ideal para
escritórios, estações e servidores. Desenvolvido especialmente para usuários da Apple,
o Yellow Dog é baseado no Fedora Core.

Quanto custa e como obter uma versão atualizada


As distribuições do Linux costumam ser disponibilizadas de graça nos sites das mantenedoras. O
Linux.com possui uma seção com os links para o download de mais de 80 versões diferentes. Elas
geralmente estão em arquivos ISO e devem ser gravadas em um DVD para serem instaladas
depois. Cada distribuições possuem um sistema de atualização diferente e é recomendado que ele
seja usado após a instalação para garantir que as versões mais recentes sejam instaladas. Depois de
algum tempo, ou quando o sistema recebe uma atualização maior, o arquivo de instalação pode ser
atualizado. Estas mudanças podem ser conseguidas através do atualizador, sem a necessidade de
reinstalar o Linux.

O que deve ser levado em consideração antes de escolher


As distros de Linux possuem públicos-alvo diferentes e é importante se informar sobre as
características de cada uma antes de escolher qual instalar. Os usuários avançados, que estão
acostumados a programar ou mesmo digitar comandos em um prompt de comando podem
escolher versões como o Slackware, uma das mais antigas ainda mantidas. Já os novatos podem
optar pelo Ubuntu, que foi desenhado para ser mais amigável e configurado sem a necessidade de
enfrentar telas de texto.
O conhecimento técnico, porém, não é o único fator decisivo para escolher uma distribuição.
Algumas vezes, o fator diferencial pode ser os softwares que são inclusos. Por exemplo: O Ubuntu
usa um programa de interface gráfica chamado Unity, mas existe uma outra versão dele chamado
Kubuntu, que usa a KDE.
Com o tempo, o usuário que desejar conhecer mais a fundo o sistema operacional pode escolher
outra distribuição e aumentar a complexidade de seu sistema de forma controlada. A melhor
maneira de escolher uma versão é se informar sobre quais programas ela inclui e para quem ela foi
desenvolvida, adotando aquela que melhor se adequar às suas necessidades como usuário.

Benefícios do Linux
Um dos grandes benefícios do Linux é que ele é desenvolvido para funcionar em qualquer
computador, mesmo antigo. Claro que uma máquina de 20 anos não vai ficar rápida o suficiente
como uma nova, mas vai ser beneficiada por um sistema operacional atualizado e que ainda possui
suporte.
O Linux também é gratuito, o que significa que um PC antigo não precisa de uma versão pirata e
antiga do Windows. Ao mesmo tempo, o sistema permite transformar o computador em uma
máquina especializada, como um servidor que baixa arquivos automaticamente ou um vídeogame
rudimentar.
Outro grande benefício do Linux é que a maior parte dos golpes praticados contra usuários comuns
são voltados ao Windows ou OS X. Caso um usuário baixe um arquivo executável malicioso por
engano, ele não vai funcionar no sistema operacional. Da mesma forma, a maior parte dos vírus
existentes na Internet não afeta o Linux. Isto não significa que ele seja imune a falhas de
segurança, como demonstrado em 2014 com o Shellshock, uma vulnerabilidade grave no prompt
de comando Bash.

Contras do Linux
O fato de o Linux não suportar programas do Windows também pode ser ruim, já que isso
significa que muitos softwares não estarão disponíveis. Este problema é mais aparente em jogos
que não possuem versões específicas para o sistema operacional. Se você joga no PC, a mudança
pode ser ruim.
Outro aplicativo que não possui uma versão específica é o pacote Microsoft Office. Felizmente,
estas limitações no uso de outros programas podem ser resolvidas com a loja de aplicativos do
Ubuntu, que possui muitos jogos que mesmo com nomes diferentes são iguais aos encontrados no
Windows. Já o problema do Office pode ser resolvido usando softwares como Apache
OpenOffice, Google Docs ou mesmo o Microsoft Office Online.
Além da compatibilidade de software, muitos problemas que ocorrem no Linux possuem soluções
diferentes das encontradas no Windows, o que pode fazer com que uma tarefa que antes era
intuitiva se torne mais demorada e com uma solução menos clara. Outro problema é o modo de
superusuário, que parte do pressuposto que o usuário sabe o que está fazendo, mas cujo mau uso
pode resultar no apagamento de informações do computador e levar até mesmo à reinstalação do
Linux.

É difícil se familiarizar com o sistema?


Quem está interessado em começar a usar Linux deve manter algumas coisas em mente. Em
primeiro lugar, certas distribuições procuram tornar seus sistemas parecidos com o Windows para
facilitar a migração, mas por baixo dos panos está um sistema diferente que opera de outra forma,
apesar de similar.
O processo de adaptação ao Linux pode ser comparado a aprender a dirigir. Um motorista iniciante
precisa se lembrar dos pedais e de trocar a marcha e prestar atenção em cada movimento, mas com
o tempo estas ações vão se tornando automáticas e mais naturais.
O primeiro impacto para o usuário novo é a diferença na interface gráfica. Alguns aplicativos vão
ter atalhos de teclado diferentes dos que ele está acostumado no Windows, ou o processo para
inicializar um software é diferente devido às posições deles no menu, o que pode desacelerar um
pouco a produtividade.
Por baixo dos panos, o sistema operacional também vai funcionar de forma diferente e vários
problemas podem aparecer não por falha no sistema, mas por inexperiência do usuário. Ao invés
de clicar em um botão, ele vai precisar acessar fóruns e descobrir uma solução para seus problemas
sozinho. Um exemplo são alguns dispositivos que necessitam de drivers de terceiros.
Equipamentos mais antigos podem não ter o software específico para o Linux, o que vai resultar
em um bom tempo de pesquisa para encontrar uma versão genérica e não-oficial, mas que seja
compatível.
CURIOSIDADES DO LINUX

• Linux ganhou muita popularidade para além dos tradicionais quando


lançou a distribuição Slackware em 1993, que era no momento a mais fácil de utilizar
para os não iniciados na programação.
• Estima-se que em um meio de desenvolvimento comercial o código
fonte do Linux custaria em torno dos 7,3 bilhões de dólares.

• A primeira distribuição comercial de Linux foi Yggdrasil, lançada em


1992 em formato Live-CD que rodava direto do CD.
• O Linux não é vulnerável a vírus! Devido a separação de privilégios
entre processos e respeitadas as recomendações padrão de política de segurança e uso
de contas privilegiadas ( como a de Root), programas como vírus tornam-se inúteis
pois tem sua ação limitada pelas restrições de acesso do sistema de arquivos e
execução.
• Os sistemas baseados em Linux encontram-se em 446 dos 500
supercomputadores mais potentes do mundo
• 95% dos servidores nos estúdios de Hollywood para os filmes de
animação rodam Linux.
• O primeiro longa-metragem de sucesso produzido em servidores Linux
foi Titanic em 1997.
• Em 2009, as diferentes variantes do Linux conseguiram uma quota de
mercado em servidores de 33,8% em frente ao 7,3% dos sistemas da Microsoft.
• Baixo a licença GPL, qualquer programador ou empresa que distribua o
kernel do Linux deve proporcionar também o código fonte dentro do próprio pacote.
• Atualmente existem mais de 300 distribuições Linux ativas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2015/03/linux-tudo-o-que-voce-
precisa-saber-antes-de-comecar-usar.html

 http://www.hardware.com.br/comunidade/conheca-dica/297218/

 http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2012/05/a-evolucao-do-linux.html

 http://www.ndig.com.br/category/linux

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Slackware

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Red_Hat

 http://www.hardware.com.br/comunidade/artigo-linux/795731/

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