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LEI N°1022/991. Institui o Cédigo de Obras Municipal de Magé e da outras providencias. CAMARA MUNICIPAL DE MAGE, por seus representantes legais aprova e eu, Prefeito do Municipio sancionou a seguinte Lei CAPITULO! Disposigées Preliminares Art. 1°- O presente Cédigo de Obras tem por finalidade instruir quanto as varias modalidades de construgdes edificagdes. Art. 2° - Qualquer construcdo somente poderd ser executada apés a aprovacdo do projeto e respectiva concessao de licenca de construcao pela Prefeitura Municipal, e sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado, junto ao CREA e a Prefeitura § 1° - Excluem-se desta exigéncia as construgdes executadas em propriedade rurais. § 2° - Os projetos deverdo estar de acordo com este cédigo e com as legislagées Municipal, Estadual e Federal vigentes sobre zoneamento e parcelamento do solo. § 3° - Eventuais alteragdes em projetos aprovados sero considerados como novos projetos, para todos os Eleitos desta Lei. Art. 3° - Para os Eleitos do presente Cédigo de Obras so adotadas as seguintes definicdes: ‘Acesso — Chegada, entrada, aproximacdo, transito, passagem, em arquitetura significa 0 modo pelo qual se chega a um lugar ou se passar de um local para outro, por exemplo, do exterior para o interior ou de um pavimento para o seguinte; em planejamento urbano se liga a outro Acréscimo — E 0 aumento de uma construgao ou edificagdo em area ou em altura. ‘Afastamento — E a maior disténcia entre duas edificagdes ou entre uma edificagdo e as linhas divisérias do lote onde ela se situa; o afastamento ¢ frontal, lateral ou de fundos quando essas divisérias forem, respectivamente, a testada, os lados ou os fundos do lote. Altura de um compartimento ou de um pavimento — E a distancia vertical entre o piso e o teto deste compartimento ou deste pavimento. Altura de uma fachada — E 0 segmento de uma vertical, medido no meio e no plano de uma fachada e compreendido entre 0 nivel do meio-fio e um plano horizontal que passa pela parte mais alta da mesma fachada, quando se tratar de edificacdo no alinhamento de logradouro; tratando de edificacdo afastada do alinhamento a altura de fachada é medida entre o mesmo plano ¢ o nivel do terreno circundante. Alvard — E a licenca administrativa para realizago de qualquer obra particular em exercicio de uma atividade, caracteriza-se pela guia quitada referente ao recolhimento das taxas relativas ao tipo de obra ou atividade licenciada. ‘Andaime — Estrutura proviséria onde trabalham operarios de uma obra Andar — O mesmo que pavimento. Anteprojeto — Esboco, etapa anterior ao projeto definitivo de uma edificacdo constitui a fase inicial do projeto e compée-se de desenhos sumérios, perspectivas e graficos elucidativos, em escala conveniente perfeita compreensdo da obra planejada Area bruta - E a area resultante da soma de areas Uteis com as areas das segdes horizontais das paredes. Area bruta do pavimento (ABP) — E a soma da Area util do pavimento com, as areas das segdes horizontais. das paredes. Area bruta da unidade (ABU) - E a soma da area util da ur das paredes que separam os compartimentos. jade (AU) com as reas das seces horizontais Area coletiva — E a area instituida por ato do Poder Executivo e delimitada, em projeto especifico, no interior de um quarteiréo, e comum as edificacdes que a circundam, destinada a servidéo permanente de iluminagao e ventilagdo Area de condominio — E toda area comum de propriedade dos condominios de um imével. Area livre — E 0 espaco descoberto, livre de edificagdes ou construgées dentro dos limites de um lote. Area “non aedificandi"- E a area na qual a legisla¢ao em vigor nada permite construir ou edificar. Area de superposicao de faixas de edificagdéo — E a Area decorrente da superposicao de faixas de edificagdes resultantes da fixacdo de 2 (dois) ou mais limites de profundidade dessas edificagdes dessas edificacdes. Area total da edificagado — E a soma das areas brutas dos pavimentos. Area ati ~E a area do piso de um compartimento. Area util do pavimento (AUP) — E a soma das areas uteis das unidades com as areas Uteis das partes comuns em um pavimento. Area util da unidade (AUU) - E a soma das areas dos compartimentos, habitaveis ou ndo, da unidade. Caixa de Rua — Parte dos logradouros destinada ao rolamento de veiculos. Calgada - 0 mesmo que passeio. Casa de Cémodbs - E a edificacdo residencial multifamiliar que possui varios domicilios que no constituem unidades autnomas e sem instalacées sanitarias privativas para cada um desses domictlios. Circulacées — Designagdo genética dos espagos necessdrios & movimentacdo de pessoas ou veiculos; em uma edificacdo, so 0s espacos que permitem a movimentacdo de pessoas de um compartimento para outro, ou de um pavimento para outro Cobertura — E 0 ultimo teto de uma edificagdo. Compartimento — Diz-se de cada uma das divisées dos pavimentos da edificacao. Desmembramentos — E um aspecto particular de parcelamento da terra que se caracteriza pela divisdo de uma area de terreno sem abertura de logradouros ou ampliacdo dos existentes. Gabarito — Significa as dimensées regulamentares permitidos ou lixadas para uma construgao e edificacdo. Grupamentos de edificages — E 0 conjunto de 2 (duas) ou mais edificagdes em um lote. Habite-se — Denominacao comum da autorizagao especial, pela autoridade competente, para a utilizacdo de uma edificacdo. “HALL” de Elevador ~ E 0 espaco necessario ao embarque e desembarque de passageiros em um pavimento com area e dimenso minimas, fronteiras as partes dos elevadores fixadas pela legislacdo em vigor. 3 Instalages das Obras — Servicos preliminares que antecedem a qualquer obra ¢ incluem, normalmente limpeza de terreno, exame das construcdes ou edificagées vizinhas, demoligées colocacdo de tapumes e tabuletas, ligacdes provisérias de agua, forca e luz assentamento de equipamentos diversos e construcdo de abrigos para ferramentas e escritério para o pessoal necessério 4 administracao de uma obra. Investidura — E a incorporacdo a uma propriedade particular de uma érea de terreno do patriménio estadual adjacente a mesma propriedade, que ndo possa ter utllizacdo auténima, com a finalidade de permi execucdo de um projeto de alinhamento ou de modificagao de alinhamento aprovado. 1u — E 0 piso elevado no interior de um compartimento com altura reduzida, sem fechamento ou divisdes Cobrindo apenas parcialmente a area do mesmo e satisfazendo as alturas minimas exigidas pela legislacdo em Vigor. Levantamento do terreno — Determinacao das dimensées e todas as outras caracteristicas de um terreno em estudo, tais como: sua posicao, orientagdo, relacdo com os terrenos vizinhos e logradouros, etc. Licenga — € a autorizacdo dada pela autoridade competente para execugo de obra, instalaco, localizacao de so e exercicio de atividades permitidas Linha Fechada — E aquela que representa a projecdo horizontal do plano da fachada de uma edificacéo, voltada para o logradouro Local para despejo de lixo — E 0 compartimento fechado em uma edificagao onde se situam os tubos coletores de lixo ao nivel de cada pavimento, com as folhas de vdo de acesso abrindo para seu interior. Logradouro — & toda a parte da superficie do Municipio destinada ao transito, Pibico, oficialmente reconhecida e designada por uma denominagao. Lote - Parcela autnoma de um loteamento ou desmembramento, cuja testada é adjacente a logradouro piblico. Loteamento — E um aspecto particular do parcelamento da terra que se caracteriza pela divisdo de uma area de terreno em 2 (duas) ou mais poredes auténomas envolvendo, obrigatoriamente, a abertura de logradouros publicos sobre os quais terdo testadas as referidas porcdes que possam, assim, a ser denominadas lotes. Meio-fio — Arremate entre o plano do passeio e o da pista de rolamento de um logradouro Meméria descrita — Documento escrito que acompanha os desenhos de um projeto no qual sao explicados e justificados os crtérios adotados, as solugdes, os detalhes esclarecedores, 0 funcionamento e a operacao do mesmo. Modificagao de uma edificagio — E 0 conjunto de obras que, substituindo parcial ou totalmente os elementos construtivos essenciais de uma edificacdo, (pisos, paredes, coberturas, esquadrias, escavas, elevadores, etc.), modifica a forma, a érea ou a altura da compartimentagao. “Non Aedificandi” — Proibicdo de construir ou edificar em determinadas zonas estabelecidas por lels, decretos, ou regulamentos. “Non Altius Tolandi” — Restricao que limita altura de uma construgao ou edificagao. Parcelamento da Terra — Divisio de uma Area de terreno em porgées auténomas, sob a forma de desmembramento ou loteamento. Passeio — Faixa em geral sobrelevada, pavimentada ou nao ladeando logradouros ou circundando edificagées, destinadas exclusivamente ao transito de pedestres Pavimento — E 0 conjunto de areas cobertas ou descobertas em uma edificacdo, situadas entre o plano de um 10 € 0 teto imediatamente superior. Pérgula — Elemento decorativo executado em jardins ou espacos livres, consistindo de um plano horizontal, definido por elementos construtivos vazados, sem constiuir, porém cobertura. 4 Prisma de iluminagao e ventilagao — E 0 espaco “non aedificandi, mantido livre dentro lote, em toda a altura de uma edificacdo, destinada a garantir, obrigatoriamente, a iluminacdo e a ventilacao dos compartimentos habitaveis que com ele se comuniquem. Prisma de ventilagao - E o espaco “non aedificandi" mantido livre, dentro do lote, em toda a altura de uma edificacdo, destinado a garantir a ventilago dos compartimentos ndo habitaveis que com ele se comuniquem. Recuo - E a incorporago ao logradouro piblico de uma érea de terreno pertencente a propriedade particular e adjacente ao mesmo logradouro a fim de possibiltar a realizacdo de um projeto de alinhamento ou de sua modificagao aprovado pelo Governo do Municipio. Reforma de uma edificagao ~ & o conjunto de obras que substitui parcialmente os elementos construtivos essencials de uma edificacdo (pisos, paredes, coberturas, esquadrias, escadas, elevadores, etc.), sem modificar, entretanto, a forma, a area ou a altura da compartimentacdo. Remembramento — E 0 reagrupamento de lotes, contiguos para constituiggo de unidades maiores. Testada do lote — E a linha que separa o logradouro piiblico do lote e coincide com o alinhamento existente ou projetado. Teto — A superticie inferior e superior dos compartimentos de uma edificagdo. Unidade auténoma — E a parte da edificacao vinculada a uma fracdo ideal de terreno, sujeita as limitagdes da lei, constituida de dependéncias e instalacées de uso privativo, destinada a fins residenciais ou ndo, assinalada por designaco especial numérica ou alfabética, para efeitos da identificacdo e discri CAPITULO II Matricula dos profissionais legalmente habilitados a projetar, calcular e construir. Art. 4° - Sao considerados profissionais legalmente habilitados para projetar, calcular, orientar e executar as obras neste municipio aqueles que satisfazerem disposigdes da lei federal n°5.194, de 24 de dezembro de 1966 e também ao que determina o presente cédigo. Art. 5°- Sé poder assinar qualquer desenho, projeto ou célculo a ser submetido a aprovaco da prefeitura ou encarregar-se da execugo de obras, o profissional matriculado nos termos do presente cédigo. Art. 6° - Nao sera considerado matriculado num exercicio, o profissional que deixar de pagar os impostos correspondentes ao mesmo exercicio ou deixar de registrar esse pagamento na prefeitura Art, 7° - No local da obra e enquanto nela se trabalhar, deverd haver em posicéo visivel uma placa ou tabuleta indicando: 1— O nome do autor do projeto, seu titulo profissional, e o numero da respectiva carteira do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia RJ 2 nome do responsavel pela execucdo das obras, seguido do seu titulo profissional e numero da carteira do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia RJ 3—O nome da firma, companhia, empresa ou sociedade, quando for 0 caso; 4-0 escritério ou residéncia de cada profissional; e 5— Arua e 0 numero do prédio em construcéo, ¢ 0 n® do processo pelo qual o projeto foi aprovado; Paragrafo Unico — Fica isenta de qualquer emolumento ou taxas a placa ou tabuleta referida no presente artigo, desde que a mesma apenas contenha os dizeres exigidos pelo presente cédigo. A assinatura do profissional nos projetos e célculos submetidos a prefeitura seré obrigatoriamente ido de indica¢ao da func&o que no caso Ihe couber como Autor de Projeto’ou “Autor dos célculos’ou Responsdvel pela execucdo das obras e sucedida do titulo que Ihe couber; “Engenheiro civl’,"Arquiteto, etc. ou no caso de profissionais nao diplomados, “Construtor Licenciado” 5 Art. 9° - A responsabilidade da feitura dos projetos e calculos cabe exclusivamente aos profissionais que os assinaram como autores, e a execucdo das obras aos que tiverem assinado como responsdveis, por essa parte ndo assumido a Prefeitura em consequéncia da aprovacdo dos mesmos projetos e célculos e de fiscalizacao das obras qualquer responsabilidade. Art. 10 - Quando houver substituigéo do responsavel pela execucéo parcial ou total da obra, no decurso da mesma, o fato deverd ser comunicado a Prefeitura Municipal com a descricao da obra até o ponto onde termina a responsabilidade de um e comega a do outro. Paragrafo Unico — Nao sendo feita a comunicacao respectiva permanecera a responsabilidade do profissional anotado, para todos os efeitos legais CAPITULO Il Licenga e Projetos Art. 11 — As obras de construgao e reconstrugdo total ou parcial de qualquer espécie, de modificagdes, reformas e consertos de edificagdes a construcdo de passeios nos logradouros bem como a demolicao de qualquer construcao s6 poderdo ser executadas de acordo com o que dispée este regulamento e mediante o alvara de licenca da Prefeitura Art. 12 — Ficardo isentos de requerimento dirigido a Prefeitura e ao pagamento de selos de emolumento fixos as seguintes obras: consertos em embocos, pequenos reparos em cobertura, forros, assoalhos e esquadrias, bem como construcéo de dependéncias no destinadas 4 habitacdo humana, tais como, telheiros até doze metros quadrados, viveiros e galinheiros sem fins comerciais, estufas para fins domésticos, no podendo tais construgées ficar situadas no alinhamento de logradouros, nem destas serem visivels. Art. 13 — A licenga para execugdo de uma obra de construcéo, reconstrugao, modificagdo ou acréscimo, serd obtida por meio de requerimento dirigido ao Secretario de Obras devendo figurar neste requerimento a discriminagao dos servicos e indicagdes precisas sobre a localizacdo das obras. Poderdo ser usadas para o requerimento ou formuldrio adotado pela Prefeitura Art. 14 — O Requerimento de licenca sera instituido nos casos especificados por este Regulamento, com 0 projeto da obra, organizado e apresentado de acordo com as determinagdes dos artigos seguintes. Art. 15 — O projeto de obra de uma construcao, reconstruc, acréscimo ou modificacao de edificagao, sera apresentado em pranchas de 0,297m, dobradas em quatro vias. Conforme a natureza da obra constara de 1 — Plantas cotadas de todos os pavimentos, indicando os destinos de cada compartimento, suas dimensdes dos vaos de iluminago e ventilacdo, devendo sempre ser representada a posicao de todas as divisas do lote, bem como 0 Angulo que estas formam com o logradouro. I Elevaco da fachada ou fachadas voltadas para as vias publicas. Il Planta de situagéio em que sejam indicadas: a)—A Fonte de abastecimento de agua, 0 local a instalagéo de esgotos e Aguas pluviais e a posicdo da edificagdo em relacdo as divisas do terreno; b) — Orientagao ) — Numerago do prédio mais préximo; d) — Localizacio das edificagdes existentes nos lotes contiguos a todos os lados, com indicago cotada de seus afastamentos em relacdo ao alinhamento e as divisas; €) — indicagao do passeio e da posi¢ao do meio-fio. IV — Perfis longitudinal e transversal das linhas médias do terreno, quando este possuir mais de 20% (vinte por cento) de inclinacdo. V— Corte longitudinal e transversal da edificagao, VI- Planta de cobertura Vil — Calculo estrutural quando solicitado pela Prefeitura. VIII - Memorial descritivo da obra e dos materias quando solicitado pela Prefeitura IX Outros detalhes necessérios a elucidagao § 1° - As escalas minimas sero; 1—1:100 para as plantas baixas, cortes e fachadas. 2 1:500 para as plantas de situagdo. 31:25 para os detalhes. 4—1:200 para as plantas de cobertura, § 2° - As Plantas de situacdio e localizacdo deverao obedecer 8s seguintes normas: 1— A Planta de localizacao. (Implantago do sitio urbano) deveré caracterizar o lote pelas suas dimensées, distancia a esquina mais préxima, indicagao de pelo menos duas ruas, adjacentes, indicago do norte, posi¢éo do meio-fio, postes, hidrante, arborizacdo e entrada para veiculos no passeio piblico. Il — A Planta de situacdo (implantacao do prédio no lote) devera caracterizar da construcao lote, indo sua posicéo em relacdo as divisas, devidamente cotadas,bem como as outras construgdes existentes no mesmo, § 3°- A escala ndo dispensara a indicacdo das cotas que exprimam as dimensées dos compartimentos e dos vaos de iluminacdo e ventilacao e o afastamento das linhas de divisa do lote e a altura da construcdo. § 4° - As cotas do projetos deverdo ser escritas em caracteres facilmente legive caso de divergéncia, com as medidas formuladas no desenho, € prevalecerdo, no § 5° Nos projetos de reconstrucdo e acréscimo deverdo ser representadas: 1—A tinta preta, as partes conservadas. 2—A tinta vermetha, as partes novas ou a renovar. 3—A tinta amarela, as partes a demolir. § 6° - Nao sera permitido aberturas de vaos de iluminacao e ventilacéo na linha de divisa dos lotes vizinhos quando a distancia for menor que 1,50m. Art. 16 — Todas as pranchas do projeto sero autenticadas com assinatura do proprietario, do autor do projeto e do responsdvel pela execucdo da obra devendo figurar adiante das assinaturas dos dois iltimos a referen de sua especialidade, carteiras profissionais e matricula na Prefeitura Art. 17 — Nao serao permitidas emendas ou rasuras nos projetos, salvo a corregdo de cotas, que poderd ser feita em tinta vermelha pelo profissional responsavel que a rubricara Art. 18 — Qualquer modificacao introduzida no projeto deverd ser submetida & aprovacdo da Prefeitura somente podera ser executada se forem apresentadas novas plantas contendo detalhadamente todas as modificagées previstas. Paragrafo Unico — A licenca para as modificagdes sera concedida sem emolumentos, se for requerida antes do inicio das obras e se as mesmas no implicarem em aumento da area construida. CAPITULO IV Obrigagées durante as obras Conclusao e aceitacao das obras SECGAO! Obrigagées durante as obras Art. 19 — Para fins de documentacdo e efeitos de fiscalizacdo, alvard, depois de registrado na reparticdo fiscal, sera colocado no local da obra, juntamente com projeto aprovado. Paragrafo Unico — A Fiscalizacéo da Prefeitura durante as horas de trabalho, devera ter acesso sempre que necessério, a esses documentos, Art. 20 — As obras deverdo ser executadas de acordo com o projeto aprovado nos seus elementos geométricos essenciais, a saber: 1— Altura da edificagao; Il Altura dos compartimentos; Il Espessura das paredes IV— Area dos pavimentos e compartimento; V—Posigdo das paredes externas; VI- Area e forma da cobertura; VII — Posigdo e dimensdes dos vaos de iluminacao e ventilagéo. Art. 21 — Os prédios com mais de trés andares, terdo que ter garagem, privativa para seus proprietérios e ou inquilinos, na proporgdo de uma garagem, para cada apartamento ou sala construido. Art. 22 — No caso do construtor, no decurso das obras, desejar cessar sua responsabilidade, assumida por ocasido da aprovacao das plantas e projetos, deverd em comunicaco a Prefeitura, declarar essa pretenséo, a qual sé sera aceita apés vistoria e uma vez cumpridas pelo requerente as prescricdes legais a que estiverem sujeitos, bem como, pagos os emolumentos e multas em que haja incidido Art. 23 — Procedida a vistoria a que alude o artigo precedente ¢ o proprietario obrigado a apresentar, dentro do prazo de 08 (cito) dias, 0 nome do novo responsavel pela obra que por sua vez para tal deverd sujeltar-se aos ispositivos do presente cé Art. 24 — A aprovaco do projeto implica na imediata licenca de construcao e a mesma teré validade pelo prazo solictado, sendo passivel de prorrogacao se decorrido 0 prazo estabelecido néo houver sido iniciado a construgdo deverd ser solicitada nova aprovaco do projeto que estara entao sujeito a quaisquer modificacdes surgidas na legislagao. Art. 25 — Nenhuma obra podera ser iniciada sem que a Prefeitura Municipal tenha forecido a marcac&o do alinhamento e altura do meio-fio quando este ndo houver sido colocado. Paragrafo Unico — Considera-se-a a obra das fundacdes, iada to logo tenha sido abertas as valas e iniciada a execugdo SEGAO II Conclusao e aceitacgao das obras Art. 26 — Uma obra & considerada concluida quando tiver condi¢ées de habitalidade, estando em funcionamento as instalagées hidro-sanitarias elétricas, vistoriado e autorizado pelas respectivas concessionatia Art. 27 — Nenhuma edificacdo podera ser ocupada sem que seja procedida a vistoria pela prefeitura e expedida a respectiva “Carta de Habiltacao"ou "Habite-se” 8 foria & prefeitura no prazo maximo de 30 Art. 28 - Apés a conclusdo das obras deverd ser requerida a (trinta) dias. § 1° - O requerimento de vistoria seré sempre assinado pelo proprietario e pelo responsavel pela construgao. § 2° - O requerimento de vistoria deverd ser acompanhado de; 1— Chaves do prédio, quando for 0 caso; I — Visto de liberacéo da instalacdo telefénica quando houver, fomecido pela empresa responsavel pelos servigos de telefénica, com excecdo das unidades unifamiliares; Il Carta de entrega dos elevadores, quando for o caso, fornecida pela firma instaladora. Art. 29 — Em qualquer tipo de construc&o poderd ser concedido 0 “Habite-se” parcial, a juizo do érgao competente da Prefeitura quando ficarem assegurados a circulacao e 0 acesso, em condigdes satisfatérias aos Pavimentos e unidades a serem vistoriados. § 1° - 0 Habite-se poder ser dado parcialmente nos seguintes casos; 1 Quando se tratar de prédio composto de parte comercial e parte residencial, e puder utilizada cada parte independentemente da outra; I Quando se tratar de edificios de apartamentos em que esteja uma parte completamente concluida; Il Quando se tratar de mais de uma construgdo feita no mesmo lote. § 2° - Os Casos nao previstos neste artigo sero apreciados pelo érgao municipal competente, Tesguardada as exigéncias anteriores, Art. 30 — Por ocasiao da vistoria, se for constatado que a edificaco néo foi construida, aumentada, reconstruida ou reformada acompanhando o projeto aprovado, o responsavel técnico sera autuado conforme as disponiveis deste Cédigo de Obras e obrigando a regularizar o projeto, caso as alteracées possam, ser aprovadas, e demolir o complementar com as modificages necessérias ao atendimento do projeto aprovado. Art. 31 — Apés a vistoria, obedecendo as obras 0 projeto arquiteténico aprovado, a Prefeitura Municipal fornecera ao proprietério a Carta de Habiltacéo. CAPITULO V Edificagées residéncias Art. 32 — As edificacées residéncias, classificam-se unifamiliares e multifamiliares. Paragrafo Unico — A edificacao considerada unifamiliar quando nela existir uma tnica unidade residencial. ‘Sera muttfamiliar quando existirem, na mesma edificacao, duas ou mais unidades residenciais, Art. 33 - Uma unidade residencial deve ser construida, no minimo por uma sala, um quarto, uma cozinha e um banheiro. SECGAO! Edificagdes Residenciais Unifamiliares Art, 34 - Quando permitida pela Lei de Zoneamento, a construcdo de 2 (duas) edificagdes residenciai Unifamiliares no mesmo lote, estas deveréo obedecer s seguintes condigées, além das outras exigéncias deste Cédigo que forem aplicaveis: | -No ultrapassar a taxa de ocupacdo especificada no Cédigo de Zoneamento, Il— As distancias entre as edificagSes deverdo atender ao disposto no capitulo VIll, quanto aos prismas de iluminacdo e ventilacao. ° Il — Nao sera permitido o desmembramento, quando resultar algum lote com érea inferior ao lote minimo permitido para o local, pelo Cédigo de Zoneamento e Parcelamento de terra, Neste caso, 0 imével deverd continuar sendo propriedade de uma s6 pessoa ou em condominio. Art. 35 — consideram-se edificagdes residenciais geminadas, duas unidades habitacionais contiguas, que ossuem uma parede comum. Paragrafo Unico - Sé sera permitida a construcéo de edificagées residenciais geminadas num mesmo lote, se 08 iméveis forem propriedade de uma sé pessoa ou condominio Art. 36 — A parede das edificagdes residenciais geminadas devera ser de alvenaria e alcancar a cobertura ossuir no minimo 0,25m de largura na divisa SEGAO II Das Vilas Art. 37 — Considera-se vila o grupamento de unidades residenciais com acesso por via privativa, Art. 38 Sé sera permitida a construcdo de vilas, apés a aprovacdo do plano geral do conjunto. § 1° - O projeto poderd ser construido parceladamente, devendo, porém, obedecer ao plano geral aprovado. § 2° - Uma vez aprovado o projeto da vila, s6 poderdo ser feitas modificacdes que nao interferiram nos indices, dimensées e area minima ou maxima estabelecidas por este Cédigo e pelo Zoneamento, Art. 39 — A propriedade do lote onde esta edificada a vila permaneceré sempre de propriedade de uma sé pessoa ou em condominio, Art. 40 — O projeto de edificago da vila, além das disposi¢ées deste regulamento que Ihe forem aplicéveis, deverd respeitar as seguintes exig&ncias: 1 — Obedecer & taxa de ocupagao, afastamentos, area minima do lote e testada minima estabelecida ara a zona, onde se localiza, na Lei de Zoneamento; Il— As casas de vilas deverdo ter no maximo dois pavimentos, sendo que no caso de possuirem 1 (um) pavimento poderao ser coladas nas divisas laterais e no caso de 2 (dois) pavimentos, terdo de guardar um afastamento lateral de 1,50 (um metro e cinquenta centimetros) das divisas laterais; IIl—-As vilas deveréo guardar um afastamento de fundos de no minimo 3,00 (trés metros); IV~As edificagées das vilas poderdo estar coladas no alinhamento da via privativa V— As vilas terdo um maximo de 10 (dez) edificagdes consecut privativa; 35 com acesso por uma tinica via VI—A via privativa do grupamento devera ter largura minima de 6,00 (seis metros), incluido calgadas em frente as unidades residenciais, com um minimo de 1,00 (um metro) de largura VII - Nas vilas com mais de 8 (oito) edificacdes seguidas deverd ser pre\ com diametro minimo de 12,00 (doze metros); fa uma praca de retorno, Vill — Os lotes da vila deverdo permanecer de propriedade de uma sé pessoa ou condomini cabendo nenhuma hipétese o desmembramento. 10 SEGAO Edificagées residenci: is multifamiliares Art. 41 - As edificacdes residenciais multifamiliares deverdo obedecer as sequintes exigéncias: —Prever portaria com caixa de distribuigdo de correspondéncia em local centralizado. Il - Prever local centralizado para coleta, de lixo ou residuos de eliminagéo de acordo com as exigéncias deste Cédigo. Ill - Prever, aquelas que tenham mais de 12 (doze) unidades residenciais, local para moradia de zelador localizado no pavimento térreo: IV — Prever equipamento para extingZo de incéndio, de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros; V— Acesso a portaria, através de partes comuns, afastado das passagens e veiculos, por mureta com altura minima de 0,70m (setenta centimetros); VI - A cobertura s6 poderd ser utilizada para a instalagao de casa de maquinas dos elevadores, reservatério de dgua e edificagao para recreago de uso comum Art. 42 — As edificagées de uso misto deverdo ter a parte residencial, bem como seus acessos, independente dos demais usos. CAPITULO VI Edificagées nao residenciais Segao! Generalidades Art. 43 — As edificacdes nao residenciais so aquelas destinadas a: 1— Uso industrial; II Locais de reuniao; Ill Comércio, negécios e atividades profissionais; IV - Estabelecimentos escolares; V—Hotéis e estabelecimentos de hospedagem; VI- Usos especiais diversos. SECAO II Estabelecimentos Escolares Art. 44 — As edificacées destinadas a estabelecimentos escolares obedecerdo as condigdes estabelecidas pela Secretaria de Estado de Educacao e Cultura do Estado do Rio de Janeiro, além de outras disposicées deste Cédigo e do Cédigo de Zoneamento que lhes forem aplicdveis. SEGAO Dos estabelecimentos hospitalares e laboratérios Art. 45 — As edificacdes destinadas a estabelecimentos hospitalares e laboratérios de anélises e pesquisas, obedecerdo as condigdes estabelecidas pela Secretaria de Saiide do Estado do Rio de Janeiro além de outras disposigdes deste Cédigo e do Cédigo de Zoneamento que ihes forem aplicaveis. u SEGAO IV Hotéis e estabelecimentos de hospedagem Art. 46 — As edificacées destinadas a hotéis e motéis, além das demais disposicées deste Cédigo que Ihes forem aplicdveis, deveréo atender as seguintes exigéncias' | — InstalagSes sanitérias por pessoal de servico independentes separadas das destinadas aos hospedes; I Entrada de servigo independente da entrada de hospedes; Ill — Instalagées de sistema de prevencéo de incéndio, de acordo com as exigéncias do Corpo de Bombeiros; IV - Os dormitérios para 2 (dois) leitos area minima de 8,00m* (oito metros quadrados); em qualquer caso ndo poderdo ter largura menor que 2,50m* (dois metros e cinglienta centimetros) e obedecerao as disposigdes deste Cédigo com relacdo a iluminaco e ventilacéo; \V—Todos os quartos deverdo ser servidos por lavatérios com agua corrente ou banheiro privativo; VI-— Caso os quartos no sejam dotados de banheiros privativos, deverdo exist sanitérios coletivos, em todos os andares, na proporcao de 1 (um) vaso e 1 (um) chuveiro, em compartimentos separados, para cada grupo de 4 (quatro) quartos; VII - Os corredores nao poderdo ter largura inferior a 1,50 (um metro e cinqUenta centimetros) livres, obstéculos, de acordo com 0 §1° do artigo 130 deste Cédigo. VIll— As fossas sépticas deverao ser sua lotagdo maxima; rensionadas segundo o numero de leitos, levando-se em conta IX — A rea destinada para estacionamento de veiculos dos hospedes ser proporcional ao numero total de quartos, de acordo com o que dispe o Quadro |, deste Cédigo; X—As dreas de circulagio dos vefculos ndo poderdo ser computadas para o nimeros de vagas; XI- Local destinado a carga e descarga com no minimo de 50,00m? (cinqUenta metros quadrados); XIl - Deverdo ter no pavimento térreo, vestibulo de entrada, instalacdes de portaria e recepedo, com dimensdo minima de 3,00m® (trés metros quadrados), além de entrada de servico independente; XIll — As paredes de banheiros, despensas, cozinhas e lavanderias deverdo ser revestidas até a altura de 2,00m (dois metros) com azulejo ou material similar; XIV — Deverdo ter instalacdes de coleta de lixo, de acordo com as exigéncias na seco. Xill do Capitulo IX deste Cédigo. XV — Deverdo ter reservatérios de dgua, de acordo com o previsto na seca XI do Capitulo IX deste Cédigo. SEGAOV Lojas, Mercados e supermercados Art. 47 — Além das disposicdes deste Cédigo que lhes forem aplicaveis, as lojas, mercados e supermercados deverdo obedecer as seguintes determinacdes 1 — As galetias internas ligando ruas através de um edificio terdo a largura e 0 pé-direito correspondente a no minimo, 1/20 (Um vinte avos) do seu cumprimento, respeitados 08 limites minimos de 4,00m (quatro metros) para a largura de 3,00 (trés metros) para o pé direito; 12 Il— A lluminagao das galerias pelos vaos de acesso, sera suficiente até o cumprimento de 5 (cinco) vezes a largura’ Il - Nos demais casos, a iluminagdo das galerias deverd atender ao ja disposto neste Cédigo; IV ~ Deverdo possuir gabinetes sanitarios na proporcdo de um vaso sanitério e um lavatério para cada 100,00m* (cem metros quadrados) ou fracdo, quando a area construida exceder este limite; V—As portas de entrada deverdo ter largura minima de 1,50m (um metro e cinguienta centimetros); VI- Deverdo ter marquises; VII — Quando estiverem situados em edificios também residenciais deverdo ter abastecimento independente da parte residencial; VIll - Nao serao permitidas divisées de madeira ou material combustivel entre unidades diferentes. SEGAO VI Edificagdes destinadas a escritérios e congéneres Art. 48 — Além de outras disposicdes deste Cédigo sobre seguranca e panico do Corpo de Bombeiro, no que lhes forem aplicaveis, as edificacdes destinadas a escritérios, consultérios, de analise clinica e estiidios de carater profissional, deverdo obedecer as disposicdes deste artigo: 1 Deverdo ser dotadas de instalagées sanitarias, de acordo com as seguintes especificagées: a) — Salas com area menor que 80,00m: (oitenta metros quadrados), um vaso sanitério e um lavatério; b) — Salas com mais de 80,00m? (oitenta metros quadrados) deverdo ter conjuntos sanitérios para os dois sexos; I- Deverdo ser dotada de reservatério de égua de acordo com as exigéncias deste Cédigo: Il — Caso tenha mais de dois pavimentos, deverd existir no pavimento térreo um quadro indicador dos ocupantes do edificio e uma caixa coletora de correspondéncia, nos moldes exigidos pela empresa de correios e telégrafos, Art. 49 — As edificacdes que, no todo ou em parte, abriguem unidades destinadas a comércio, negécio e atividades, terdo, obrigatoriamente, marquise em toda frente da edificagao, CAPITULO VII Compartimento SECGAO! Classificagéo dos compartimentos Art. 50 — Para efeito deste C6 edificacdo. 10, um compartimento seré considerado pela utiizagao légica dentro de uma Art. 51 — Os compartimentos, em fungao de sua utlizacdo, classificam-se em: 1 Habitavei Il— Nao habitaveis; Art. 52 — Os compartimentos nao habitaveis: = Dormitéric Salas; IIl- Salas destinadas ao comércio, negécio e atividade profissionais; IV Locais de reunigo; Art. 53 — Os compartimentos nao habitaveis so; — Salas de espera, em geral II Banheiros, lavatério e locais dotados de instalagées sanitarias; Il Circulago em geral; IV - Deposito de armazenagem: V-Garagem; VI- Casas de maquinas; VIl— Locals para despejo de lixo; Vill — Area de servigo; Art. 54— Os Compartimentos, de maneiro geral, obedecerdo a limites minimos de; ~ Area util; I— Dimensao minima; Ill- Vos de iluminagdo e ventilagao; WV-Pé-direito V-— Vio de acesso. B Art. 55 — A subdivisdo de compartimentos, com paredes que chegam até o teto, sé seré permitida quando os compartimentos resultantes atenderem ao dispositivo nesta lei, no que Ihe for aplicdvel SEGAO II Compartimentos habitaveis Art. 56 — Os Compartimentos habitaveis obedecerdo as seguintes condicSes quanto s dimensées minimas: QUADRO DE DIMENSOES ; Targura Area imensao | dos vio Util de COMPARTIMENTOS (im) | tm (im) acesso (m) Dormiterios 7) Quando existir apenas 1 7200 | 260 250 070 2) Quando existir mais de T(um 9,00 | 2.60 2.50 0.70 Salas residencials 72,00 | 260 250 O80 Salas destinadas a comérclo, negocios e atividades 20,00] > 60 3,00 0.80 profissionais. : : Lojas e Sobrelojas 20,00 | 3,00, 300 700 Dormitérios com acesso pela area de servigo 6,00 | 2,60 2.00 0.70 ‘SEGAO 4 Compartimentos nao habitaveis Art. 57 — Os compartimentos no habitéveis obedecerao as seguintes condigées quanto as dimensées minimas compartimentos | Area Util] Pé direito jens Targura dos vao de (m*) (m) minima (m) ‘acesso (m) Banherra 3,00 230 7.20 0,60) Tavatérios. 2,00 230 7.00 0.60) ‘Area de servico Brea de 1.50 2,30 1.00 0.80 Copas © 4,00 2,30 1,50 0,80 Cozinhas Paragrafo tinico — Pilotis = 2,00h (rever) Art. 58 — Os banheiros, quartos e outros locais dotados de instalago sanitéria néo poderdo ter comunicagao ta com a cozinha Art. 59 — Os vaos de acesso deverdi ter altura minima de 2,10m (dois metros e dez centimetros). SEGAO IV luminagao e ventilagao dos compartimentos Art. 60 - Todo e qualquer compartimento deverd ter comunicacao com o exterior através de vaos pelos quais se fara a iluminagdo e ventilagdo. Art. 61 — Os compartimentos habitaveis deverdo ser sempre iluminados e ventilados e os néo habitaveis poderdo ser sé ventilados, com excecdo de copas e cozinhas, que deverdo ter seus vaos abertos diretamente para prisma de iluminago e ventilacao (PIV) Art. 62 — Nenhum vo sera considerado como iluninado ou ventilado ou sé ventilado pontos do compartimento que dele distem mais de duas vezes e meia o pé-direito desse compartimento. Art. 63 — A soma total das reas dos vos de iluminago e ventilagdo de um compartimento ter seu valor minimo expresso em fracao de area desse compartimento, conforme a tabela seguinte: Compartimentos : Véos que se comunicam diretamente com o exter Habitavei Nao Habitav 116 118 § 1° - Os vaos de ventilagéo terdo obrigatoriamente uma érea minima de 0,50m2 (cinquenta centimetros quadrados) § 2° - Quando a iluminagéo do compartimento se verificar por uma s6 de suas faces, ndo deverd existir, nessa face, pano cego de parede, que tenha largura maior que uma vez a largura da abertura Art. 64 — S6 poderdo de comunicar com o exterior através de outros através de dutos de ventilacao, os compartimentos relacionados a seguir: 1 Situados em locais de reunido: auditérios, cinemas, teatros e salas, em geral e subsolo; II Salas de espera, em geral, subsolos; § 1° - Os locais de reunido mencionados neste artigo deverao prever equipamentos mecénicos de Tenovaco ou condicionamento de ar. 15 § 2° - Os dutos de ventilagao deverdo ter seco minima igual a 1/6 (um sexto) da area dos compartimentos CAPITULO VIII Prisma de iluminagao e ventilagao Art. 65 — Os prismas destinados a iluminacao, ventilacdo ou somente ventilacdo de uma edificacao terdo suas faces verticais assim detalhadas: —Pelas paredes externas da edificago (A): —Pelas paredes externas da edificacdo e divisa do lote (B); — Pelas paredes externas da edificacdo, divisas ou divisas do lote e linha de afastamento ou alinhamento (C); —Pelas paredes externas da edificagao e linha de alinhamento ou afastamento (D): Logradouro Alinhamento Logradouro Alinhamento Cc D \ / Cc D . / B A /\ B A \ B B / \ B B \ Paragrafo tinico — Os compartimentos habitaveis no poderdo ter seus vdos abertos para prismas do tipo Ae B. Art. 66 — As segdes horizontais minimas dos prismas a que se refere o artigo anterior, sero proporcionais a0 numero de pavimentos da edificacao, conforme tabela a seguir, mantendo-se constante em toda sua extenséo a 5 Dimensoes minimas de Primas Nameros de Pavimentos_ | —--aan asoes _ fentilacao e Muminagao Ventilagao ‘Ate 2 pavimentos 3,00.x 3,00 7,50 x 4,00 ‘Até 3 pavimentos 3.20%3.20 780x340 ‘Até 4 pavimentos 3.80% 3,80 2,30 x 2,80 ‘Até 5 pavimentos, 4,60x 4,60 2,60 x 2,60. ‘Até 6 pavimentos 540x5.40 3,00x 3,00 Serfo acrescido por Serfo acrescidos por i wvimento 0,80 (oitenta avimento 0,40 (quarenta Acima de 6 pavimentos. eontimetos) ds sues econtimetes) os suas dimensdes minimas. dimensdes minimas Art. 67 — A secao horizontal minima de um prisma de iluminacao e ventilacdo podera ter forma retangular, desde que; a) — 0 lado menor tenha, pelo menos, 70% (setenta por cento) das dimensées estabelecidas na tabela do artigo anterior, b) — O lado maior tenha dimenséo necesséria a manter a mesma area resultante das dimensdes estabelecidas na referida tabela. § 1° - Para essas areas de forma regular, a abertura de vao para iluminaco e ventilago, ou sé ventilagéo, de um compartimento, s6 sero permitidos quando localizadas no lado menor do retangulo, nos casos das areas Ae B. 16 § 2° - No caso de prisma da ventilagao, a dimensdo minima resultante sera 1,50m (um metro e cinguenta centimetros). Art. 68 — Os prismas a que se refere este capitulo, terdo sempre acesso pela base. CAPITULO IX Condigées relativas as edificacées SECGAO! Alinhamentos e Afastamentos Art. 69 — Todos os Prédios construidos ou reconstruidos das dreas urbanas deverao obedecer ao alinhamento € a0 recuo obrigatério estabelecido pela Prefeitura. Paragrafo Unico - Nos Terrenos atingidos por projetos que modifiquem o alinhamento poderd sera considerada, para efeito de calculo de taxa de ocupacdo, a érea total do lote. Art. 70 — Todos os prédios construidos e reconstruidos dentro das areas urbanas deverdo obedecer aos afastamentos e recuos discriminados no Cédigo de Zoneamento. § 1° Os afastamentos serdo tomados a partir do alinhamento fornecido pela Prefeitura, considerado- '5€ 0 ponto mais exterior da projecdo da edificagdo, exclusive balcdes e varandas. § 2°- As faixas definidas como de afastamento e recuo serao consideradas como “non-aedificandt’. SEGAO II Fundagées Art. 71 — Nenhuma construgdo poderé ser edificada sobre o terreno tmido e pantanoso, sem o prévio saneamento do solo. Art. 72 — As fundagées serdo executadas de modo que a carga sobre 0 solo ndo ultrapasse os limites indicados nas especificagées das NORMAS TECNICAS BRASILEIRAS DA ABNT (associacao brasileira de normas técnicas). § 1° As fundagdes ndo poderdo ultrapassar 0 alinhamento do lote. § 2° - As fundacdes das edificacdes deverdo ser executadas de maneira que’ 1— Nao prejudiquem os iméveis limitrofes; II Sejam totalmente independentes das edificagdes vizinhas situadas dentro dos limites do lote. § 3° - Para as edificagdes de mais de dois pavimentos, a prefeitura poderd, se julgar necessério, exigir a sondagem do solo. SEGAO Estruturas Art. 73 — O projeto e a execucdo da estrutura, sondagens, exames de laboratério, prova de carga, etc. deverdo obedecer as normas da ABNT. Art. 74 — A movimentacéo dos materiais e equipamentos necessarios a execucdo de ima estrutura, deverd ser realizada dentro dos limites do lote em que esteja sendo executada a edificacdo. SEGAO IV Paredes w Art. 75 — As paredes de alvenaria de tijolos das edificagdes deverdo ter os respaldos, sobre os alicerces, devidamente impermeabilizados. Art. 76 — Quando forem empregadas paredes autoportantes em uma edificaco em uma edificacéo, sero obedecidas as respectivas normas da Associagao Brasileira de Normas Técnicas para os diferentes tipos de material utilizados, Art. 77 — As paredes externas de uma edificagao serdo sempre impermeaveis. Art. 78 — As paredes divis6rias entre unidades independentes contiguas, assim como as adjacentes as divisas do lote, deverdo garantir perfeito isolamento técnico e aciistico. Art. 79 — Nas unidades contiguas, havera sempre parede corta-fogo, quando a estrutura da cobertura for comum as mesmas. Art. 80 — As paredes das edificagées coladas as divisas dos lotes, sero totalmente independentes das edificacdes vizinhas e integralmente situadas dentro do lote. SEGAOV os e Tetos Art. 81 — Os tetos das edificagées serdo incombustiveis, tolerando-se tetos de madeira ou similar em edificacdes de até 2 (dois) pavimentos e que constituam uma nica moradia, exceto compartimentos cujos pisos devam ser impermeabilizados, Art. 82 — Os pisos do primeiro pavimento, quando construidos de assoalhos de madeira, deverdo ser constituidos sobre pilares ou embasamento adequado, observando uma altura minima de 0,30 (trinta centimetros) acima do nivel do terreno quando este for do nivel do logradouro ou acima deste. Art. 83 — Os pisos de banheiros, cozinhas, lavanderias, garagens, depésitos, despensas, dreas de servicos e sacadas deverdo ser impermeaveis e lavaveis. SEGAO VI Muros e Divisérios de Arrimo Art. 84 — Quando as divisas entre os lotes forem fechadas por muros de alvenaria, estes deverdo ser feitos soffe alicerces de pedra ou concreto e possuir condigdes de estabilidade. Art. 85 — A prefeitura podera exigir dos proprietarios a construgao de muros de arrimo e de protec4o, sempre que © nivel de terreno for superior ao logradouro publico ou quando houver desnivel entre os lotes, que possa ameacar a seguranga publica. SEGAO VII Instalagées hidraulicas Art, 86 — As instalagdes hidrdulicas deverdo ser executadas de acordo com as normas da Companhia Estadual de Aguas e Esgotos (CEDAE), ¢ por ela aprovadas. SEGAO VII Instalagées elétricas e telefénicas Art. 87 — As instalages elétricas ¢ telefonicas deverdo ser aprovados pelas respectivas empresas concessionatias, atendendo sempre as normas de ABNT — Associacdo Brasileira de Normas Técnicas Art. 88 - Fica obrigatério a instalagdo de para-raio em prédio com mais de trés pavimentos, conforme normas da ABNT, NBR 5419977. . SEGAO IX Instalagao de gas 18 Art. 89 — A exaustéo dos compartimentos devido a combustio de gas e a ventilagdo necesséria para este caso, seguirao as normas do regulamento da Companhia Estadual de Gas (CEG). Art. 90 — As instalacdes de gés liquefeito das edificacdes de verdo ser executadas de forma que os bujées ou reservatérios de gas sejam localizados do lado de fora do compartimento onde é usado. SECGAO X Instalagées preventivas contra incéndio Art. 91 — As edificagdes deverdo ser dotadas de instalagdes preventivas contra incéndio, de acordo com as normas do Cédigo de Seguranca contra Inc&ndio e Panico em vigor. SEGAO XI | Reservatorio de Agua Art. 92 - Toda a edificago deveré possuir pelo menos 01 (um) reservatério de égua préprio. Paragrafo Unico — Nas edificagdes com mais de 01 (uma) unidade independente, que tiverem reservatério de gua comum 0 acesso ao mesmo e ao sistema de controle de distribuicdo se fard, obrigatoriamente, através de partes comuns. Art. 93 - Os reservatérios de agua seréo dimensionados pela estimativa de consumo minimo de agua por edificacdo, conforme sua utiizacao e devera obedecer aos indices da tabela abaixo’ UTILIZAGAO DA EDIFICACAO CONSUMO (litros/dias) Unidades Residenciais 300 por compartimento habitével Hotéis (sem cozinha e sem lavanderia) 120 por héspede Estabelecimentos hospitalares 250 por leito Unidades do comércio, negécios 6 por metro quadrado de drea tt Cinemas, teatros e auditérios. 2 por lugar Garagens 50 por veiculo Unidades industriais em geral 6 por metro quadrado de drea tt Art. 94 — Sem prejuizo do que estabelecem os demais artigos desta seco, as caixas de agua obedeceréo também aos dispositivos regulamentares do érgdo estadual responsdvel pelo abastecimento de agua e do Corpo de Bombeiros do Estado. SEGAO XI Instalagées sani ias Art. 95 - Os prédios sero obrigatoriamente dotados de instalagdes de fossa séptica, de tipo aprovado, para tratamento exclusive das Aguas de vaso sanitério e mictério, e de capacidade proporcional ao nimero de pessoas na ocupacao do pré § 1° - Nos logradouros nao servidos por rede de Aguas pluviais, as aguas, depois de tratadas as na fossa séptica, serdo infitradas no terreno por meio de sumidouro conveniente construido § 2°- As aguas provenientes de pias de cozinha e de copa deverdo passar por uma caixa de gordura antes de serem lancadas no sumidouro ou na rede de esgotos. § 3° - Uma vez construidas a canalizacdo de esgoto, ou de aguas pluviais em um logradouro, Obrigatéria a ligacdo 4 mesma dos efluentes das fossas sépticas. Art. 96 — As fossas com sumidouros deverdo ficar a uma distancia minima de 15,00m (quinze metros) de raio, de pogos de captacdo de agua, e situados no minimo a 3,00m (trés metros) das divisas de terrenos. 19 SEGAO XII Lixo domi Art. 97 — Entende-se por residenciais. ‘0 domiciiar os detritos produzidos pela ocupacdo das edificagées e ndo Art. 98 — Nao serao permitido 0 uso de incineradores para eliminagao do lixo, & exceco do estabelecimento hospitalar com produgo de lixo patolégico. Art. 99 — Nas edificacdes devem existir instalagdes de coleta de lixo constituida por boca coletora em cada pavimento, tudo de queda e deposito coletor no pavimento térreo, de preferéncia, ou no subsolo. § 1° - Ficam excluidas da obrigatoriedade de boca coletora e tubo de queda as seguintes edificacées: a) Edificagdes residenciais uni-familiares; b) Edificagdes residenciais com 2 (dois) pavimentos e 2 (duas) unidades com entradas independentes; ) Comerciais tipo shopping center ou magazines constituidas exclusivamente de lojas com 2 (dois) ‘ou mais pavimentos dotados de monta carga ou elevadores; d) Destinada ao uso exclusivo de uma tinica empresa ou a estabelecimento escolar, e) Destinados ao estabelecimento vertical de veiculos; f) Destinadas a instalagdes especiais que comprovadamente no produzam residuos; 4) Hotéis e motéis; hh) Unidades fabris: i) Supermercados. § 2° - Ficam excluidas da obrigatoriedade de depésito coletor as seguintes edificacées a) Edificagdes residenciais uni familiares; b) Edificagdes residenciais com 2 (dois) pavimentos e 2 (duas) unidades com entradas independentes; ¢) Loja em pavimento térreo. § 3° - Nas edificacdes hospitalares as instalacdes de tudo de queda so proibidas. Art. 100 — A boca coletora de lixo de cada pavimento devera atender as seguintes exigncias: 1 — Ficar num compartimento dotado de porta, cujas dimensées permitam inscrever um circulo de 0,70m (setenta centimetros) de diametro, com area minima de 0,80m2 (oitenta centimetros quadrados). A porta de acesso tera dimensdes minimas de 0,60 x 2,10m (sessenta centimetros por dois metros e dez centimetros). Il 0 compartimento de coleta deverd atender a um Unico pavimento, e ndo podera ser instalado no patamar da escada, devendo ter 0 piso e as paredes revestidos de material impermeavel; Il — A boca coletora, com dimensées minimas de 0,30m x 0,30m (trinta centimetros por trinta centimetros) sera dotado de porta de cacamba Paragrafo Unico — Em edificagdes residenciais ou mistas, este compartimento podera nao existir, caso © porta cacamba esteja instalado na area de servico dos apartamentos. Art. 101 - O depésito coletor de lixo deveré atender as seguintes exigéncias: | - Ser instalada em local préprio, exclusivo, coberto, livre de pilares, vigas, degraus de escada, ou outras obstrucées e ser protegido contra a penetragdo de animais; Il Ter acesso direto e facil da rua, para a retirada do lixo, por passagens de uso comum:; Il Ser dotado de um ponto de luz, de gua e ralo; 20 IV - Ter 0 pé-direito minimo 2,40m (dois metros e quarenta centimetros) e acesso por porta de 0,80 x 2,10 (oitenta centimetros por dois metros e dez centimetros); V—Ter as paredes ¢ pisos revestidos com material impermeével, iso e resistente; VI — A ventilagao deverd ser feita por vaos correspondentes a 1/10 (um décimo) da érea do compartimento, diretamente para o exterior, ou tea coberta e aberta para o exterior. Quando em subsolo a ventilago poderd ser feita por exaustéo mecanica Art. 102 — O deposito de lixo teré sua area dimensionada, por area util e por tipo de edificagao, de acordo com a tabela seguinte: —Dimensionamento do depésito coletor por érea ttle tipo de edificacdo. Tipo de edificacao ‘Area util da edificacao (m*) ‘Area minima de depésito de lixo (m*) 1 — Residencial 18 7.350 47 Residencial De 1.350,00 a 2.700,00 9,00 De 2.700,00 a 4,000.00 12,00 T= Comercial 6.00 (lojas, shopping centers, | AS 35000 49 9,00 bares, restaurante, eI ooo 12,00 supermercados) A 3 Edficagbes garage para qualquer area 6.00 6.00 edificada 4 Mists Depésossoprados S62 8 | iimas de acado coma i 40 aparlamentos S00 5 —Hotel, motel, pousada, | quartos §.00 casa de repouso, asilo. | De 40.¢ 80 apartamentos | 9.09, De 80 a 120 apartamentos s = Hospitals, casas de saide, pronto socorro, | Até 220 6.00 ambulatoros, clinicas, | De 220 a 450 9,00 sanitérios, (quando nao | De 450 a 670 12,00 houver lixo patolégico). lednatiees” |S6/%0e22000 |S Escolas 1° ¢ 2° grau De 2.200.00 3.300,00 12,00 ensino nao seriado, , s 8 = Teatro, Cinema, Rie F350,00 500 Auditério, Biblotecas e | De 3.350,00 a 6.700,00 9,00 tempos. De 6.700,00 a 10.000,00__| 12.00 § 1° Para as edificacdes dos tipos relacionados a seguir, é necessario estudo para o ‘dimensionamento do deposito: Campus Universitario, sede de clube, estédio esportivo, depésitos, armazéns, unidades fabris, Parque industrial § 2° A dimensdo minima interna da érea total dos compartimentos de depésitos, qualquer que seja 0 tipo de edificagdo, sera de 2,00 (dois metros). § 3° - Para as edificacdes com drea superior &s previstas na tabela anterior serd obrigatéria a instalagdo de equipamentos de compactacdo, conforme especificacdes fornecidas pelas empresas fabricantes. Art. 103 — Os incineradores, obri deverdo atender as seguintes exigéncias; térios nos estabelecimentos hospitalares com producdo de lixo patogénico, I. Ser instalado em local proprio, coberto, live de pilares, vigas, degraus de escadas ou qualquer obstaculo; a I-O incinerador devera ter em frente a boca uma Area totalmente livre que permita inscrevendo um circulo de 1,50m (um metro e cinguenta centimetros) de diémetros; lO compartimento devera ser obrigatoriamente ventilado por meios naturals, através de vao correspondente a no minimo 1/10 (um décimo) da érea de uso, dando diretamente para o exterior; IV- 0 local deverd ter facil acesso e possuir porta com dimensdes minimas de 1,20 x 2,10m (um metro vinte centimetros por dois metros e dez centimetros), pé-direito minimo de 2,40 (dois metros quarenta centimetros) e largura minima de 2,00m (dois metros); V—Ter as paredes ¢ pisos revestidos de material impermeavel e resistente ao desgaste e ao choque; VI- Ser dotado de ponto de agua, de luz, de forca para alimentaco dos combustores e ponto de alimentaco de combustivel; VII— Ser localizado de preferéncia no pavimento térreo; VIII — Ser provido de chaminé de exaustéo construida numa sé prumada, sem qualquer desvio, e a boca de saida no topo deve se localizar a 5m (cinco metros) acima de qualquer elemento construtivo existente dentro de um raio de 50m (cinqulenta metros). Quando nao for possivel atender esta recomendago, deverd obrigatoriamente ser instalado um sistema de lavador de gases. Art. 104 — A concessao de habite-se em qualquer, edificacdo ficara na dependéncia de vistoria, que comprovard o cumprimento das exigéncias feitas neste capitulo, Art. 105 — Os equipamentos coleta e reducdo de lixo de qualquer edificacdo, poderdo ser interditados pelo Departamento de Obras desde que ndo atendiam rigorosamente as suas finalidades ou prejudiquem a limpeza e ahigiene ambientais; SEGAO XIV Fachadas Art. 106 — A Composicao das fachadas estar sujeita a aprovacao da Prefeitura Art. 107 — Os afastamento minimos frontais, das divisas laterais, dos fundos, e entre edificagdes, exigidos por este Cédigo, serao observados em toda a altura da edificacao e na extensdo das respectivas fachadas, havendo ou nao abertura de vdos, ressalvados as disposicées dos paragrafos seguintes. § 1° As fachadas poderdo apresentar, balanceadas sobre o afastamento frontal minimo, acima do Pavimento térreo, saliéncias destinadas a elementos estruturais, a quebra-sois, jardineiras, sacadas, e colocago de aparelhos de ar condicionado, desde que as mesmas ndo ultrapassem a profundidade de 40cm (quarenta centimetros), se continuas ao longo da fachada, e de 80cm (oitenta centimetros) se descontinuas. Essas saliéncias nao serao computadas no calculo da érea total de edificago. § 2°- As fachadas voltadas para o afastamento das divisas laterais, de fundos, e entre edificagées, Poderdo apresentar as mesmas saliéncias referidas no paragrafo anterior, sem serem computados no célculo da area total da edificacao. § 3°- As saliéncias citadas nos pardgrafos anteriores ndo so permitidas sob qualquer pretexto, nos prismas de iluminac&o e ventilacao (PIV) e prismas de ventilacdo (PV) projetados no interior da edificacdo, salvo quando tratar de afastamento em toda a extensdo das divisas laterais e de fundos iguais, no minimo a dimensdo do prisma de iluminago ventilacao (PIV) exigido para edificacdo. § 4° E tolerada a existéncia de varandas abertas nas unidades residenciais, balanceadas sobre o espaco aéreo correspondente ao afastamento frontal minimo, acima do pavimento térreo, com a profundidade nunca superior a 2,00m (dois metros) e, neste caso, nao serao computadas no célculo da rea total da edificacdo. § 5° - As disposicdes do pardgrafo anterior aplicam-se a logradouros cuja largura for inferior a 12,00m (doze metros) apenas nos casos de edificacdo afastada das divisas, em que o afastamento frontal for, pelo menos, o exigido para o local, acrescido da diferenca da largura do logradouro para12,00m (doze metros), 2 § 6° - No caso de edificagao ndo afastada das divisas, as varandas previstas nos pardgrafos anteriores distardo no minimo, 1,50m (um metro e cinqUenta centimetros) das divisas laterais dos lotes. §7°- E tolerada também a existéncia de varandas aberta balanciadas sobre a area de fundos e ou jateral do lote, com profundidade nunca superior a 2,00m (dois metros) desde que afastamento de fundos ou laterais seja computado a partir do plano vertical que contenha os peitoris dessas varandas, e neste caso, nao serao computadas no célculo da érea total da edificacao. Esse afastamento sera observado em toda a extensdo de divisa lateral ou de fundos e no minimo, igual a dimensao do prisma de iluminacao e ventilacao (PIV) exigido para a edificacdo. § 8° - As varandas no poderdo ser fechadas ou envidracadas, mesmo em parte, sob qualquer Pretexto, devendo a convencao do condominio estipular tal condig&o, sendo o condominio solidariamente responsavel na obediéncia a esta exigéncia § 9° - Nao é permitido balango além do alinhamento sobre o logradouro. SEGAO Xv Marquises e Toldos Art. 108 — A construgao de marquises nas fachadas voltadas para o logradouro puiblico, obedeceré as seguintes condigées, 1—Serdo sempre em balanco; I-A face externa do balanco deverd ficar afastada do meio-fio de, no minimo, 0,50m (meio metro), no podendo exceder a largura maxima de 3,00m (trés metros); Il Ter altura minima na face interior de 3,00m (trés metros) acima do nivel do passeio; IV - Nao prejudicar a arborizacao e iluminago publica, assim como no ocultar placas de nomenclatura ou numeracéo; \V-— Serdo construidos de material impermeavel e incombustivel. Art. 109 — Serdo permitidos toldos retraveis no alinhamento, desde que obedecam as condicées estabelecidas nos quatros primeiros itens do artigo anterior. SEGAO XvI Esgotamento de Agua Pluviai Art. 110 — As aguas pluviais provenientes das coberturas serao esgotadas dentro dos limites do lote, no sendo permitido o desague sobre os lotes vizinhos ou logradouros. Paragrafo tinico — As edificacdes situadas no alinhamento deverdo dispor de calhas condutores e as aguas serem canalizadas por baixo do passelo até a sarjeta ou galeria de Aguas pluvieis. Art. 111 — 0 terreno circundante as edificacdes serd preparado de modo que permita o franco escoamento das, guas pluviais para via publica ou para o terreno a jusante, Paragrafo tinico — E vedado esse tipo de escoamento em caso de dguas servidas de qualquer espécie. SEGAO vXxII Coberturas Art. 112 — As cobertas das edificacdes sero construidas com materiais que permitam: 2B a) —Perfeita impermeabilizacéo; b) —Isolamento término. Art. 113 — Nas edificagdes destinadas a locais de reunio e de trabalho, as coberturas serdo construidas com material com material incombustivel. SEGAO XVII Circulagao em um mesmo nivel Art. 114 — As circulagdes em um mesmo nivel, de utlizaco privativa, em uma unidade residencial ou comercial, terdo largura minima de 0,80 (oitenta centimetros). Art. 115 — A circulagéo em um mesmo nivel, de utilizagao coletiva, cujo comprimento sera calculado a partir das circulacdes verticais, terdo as seguintes dimensdes minimas: a) — Uso residencial = largura minima de 1,20 (um metro e vinte centimetros) para uma extensao maxima de 10,00 (dez metros) excedido esse comprimento, haverd um acréscimo de 0,2m (dois centimetros) na largura, para cada metro ou fracdo de excesso; b) —Acesso aos locais de reunigo = largura minima de 2,50m (dois metros e cinquenta centimetros) para locais cuja reas destinadas a lugares seja igual ou inferior a 500m? (quinhentos metros quadrados); excedida essa drea, havera um acréscimo de 0,50 (cinco centimetros) na largura, para cada 10,00m* (dez metros quadrados) por excesso. § 1° Nos hotéis e motéis a largura minima sera de 1,50m (um metro e meio) para uma extensao maxima de 10,00m (dez metros) excedido esse comprimento haverd um acréscimo de 0,05m (cinco centimetros) na largura, para cada metro ou fracdo de excesso;, § 2°- As galerias de lojas comerciais terdo a largura minima de 3,00m (trés metros) para uma extenséo de no maximo 15,00m (quinze metros); para cada 5,00m (cinco metros), ou fracdo de excesso, essa largura sera aumentada de 10% (dez por cento). Art. 116 — Os elementos de circulagdo que estabelece a ligagao de 2 (dois) ou mais niveis consecutivos so’ 1—Escadas; 2—Rampas; 3-elevadores; 4 escadas rolantes. Art. 117 — Os elementos de circulagdo que estabelecem a conexéo das circulagées verticals com as de um mesmo nivel sao 1 — “hall” do pavimento de acesso (em conexo com o logradouro ou logradouros); 2—“hall” de cada pavimento. Art. 118 — Nos edificios de uso comercial o “hall” do pavimento de acesso deverd ter érea proporcional ao numero de elevadores de passageiros e ao nlimero de pavimentos da edificacdo; essa area “S” deverd ter uma dimensdo linear minima “D'perpendicular &s portas dos elevadores, que deverd ser mantida até o vao de acesso ao “hall Art. 119 — As dreas e distancia minimas a que se refere o artigo 116, atenderao aos parametros da seguinte tabela’ Nimero de Numero de elevadores Pavimentos 7 z 3 ‘Acima des Ab 6 Sm2600 70,00 78,00 = D m2 1,50 1.50 4,80 : m= 7200 0,0 = De7at2 Dm2 - 1,80 2,00 - 4 Para cada elevador acima de 3 (trés), acrescer 10% (dez por cento) sobre os indices estabelecidos para 03 (trés) elevadores. Art. 120 — Nos edificios de uso comercial a drea do “hall” de cada pavimento “S" sua dimensdo linear “D” perpendicular as portas dos elevadores poderdo ter dimensGes inferiores és estabelecidas na seguinte tabela’ Nimeros de Nimeros de clevadores Pavimentos _[—T(elevador) | 2 (elevadores) 3 Teima de 3 ; Sm2 400 5,00 300 Até 6 pontos Dm2 1,50 1,50 1,80 : Smo 6.00 70.00 = Dev at2 Dim- 1,80 2,00 : - Para cada elevador acima de 3 (tr8s), acrescer 10% (dez por cento) sobre os indices estabelecidos para 03 (tts) elevadores. Art. 121 — No caso das portas dos elevadores serem fronteiras umas as outras, as distanciais “D", "D1" e "D2" estabelecidas nos artigos 117 a 118 serdo acrescidas de 50 % (cinquenta por cento) Art. 122 — Nos edificios, seja de uso residencial, seja de uso comercial, havera, obrigatoriamente, interligagéio entre o “hall” de cada pavimento e a circulacdo vertical, seja esta por meio de escadas, seja por meio de rampas. Art. 123 — As dimensées minimas dos “halls e circulacdes estabelecidas nesta seco determinam espacos livres e obrigatérios, nos quais nao sera permitida a existéncia de qualquer obstaculo de carater permanente ou transitério, Art. 124 — As circulagdes em um mesmo nivel, de utilizac&o coletiva, deverdo ser ventiladas diretamente para 0 exterior ou através de prisma de ventilagdo. SEGAO XIX Circulagao em niveis diferentes Art. 125 — As circulacdes em niveis diferentes, além das prescrigdes deste Cédigo, deverdo atender as exigéncias estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros. SUB-SECAOI Escadas Art. 126 — As escadas deveréo obedecer as normas estabelecidas nos paragrafos seguintes. § 1° As escadas para uso coletivo terdo largura minima livre de 1,20m (um metro e vinte centimetros) @ deverdo ser construidas com matéria incombustivel § 2° - Nas edificacdes destinadas a locais de reunio, o dimensionamento das escadas deverd atender 20 fluxo de circulagdo de cada nivel, somando ao nivel contiguo (superior e inferior), de maneira que, ‘no nivel de saida no logradouro, haja sempre um somatério de fluxos correspondentes a lotagao total § 3°- As escadas de acesso as localidades elevadas nas edificacdes que se destinem a locais de reunides deverdo atender as seguintes normas: a) - Ter largura de 1,00m (um metro) para cada 100 (cem) pessoas e nunca inferior a 2,00 (dois, metros); b) —O lance extremo que se comunicar com a saida deverd estar sempre orientado na diregao desta § 4° - As escadas de uso privativo, dentro de uma unidade unifamiliar, bem como as de uso nitidamente secundario e eventual, com as adegas, pequenos depésitos e casas de maquinas, poderdo ter sua largura reduzida para o minimo de 0,80 (oitenta centimetros). 25 § 5° - O dimensionamento dos degraus serdo feitos de acordo com a formula 2a + B =0,63 (sessenta e trés centimetros), onde A é a altura ou espelho do degrau e B a profundidade do piso, sendo a altura maxima igual a 0,185mm (cento e oitenta e cinco milimetros). § 6° - Nas escadas de uso coletivo, sempre o nimero de degraus consecutivos exceder a 16 (dezesseis) seré obrigatério o intercalar com patamar com a extenso minima de 0,80 (oitenta centimetros) e com a mesma largura do degrau. § 7° - Nas escadas circulares devera ficar assegurada uma faixa minima de 1,20 (um metro e vinte entimetros) de largura, na qual os pisos dos degraus terdo as profundidades minimas de 0,20 (vinte centimetros) nos bordos internos, respectivamente, § 8° - As escadas do tipo “marinheiro”, “caracol” ou em “leques”, s6 serio admitidos para acessos a torres, adegas, jiraus, casa de maquinas ou entre pisos de uma mesma unidade residencial. SUB-SECAO II Rampas ‘Art. 127 — As rampas para uso coletivo néo poderdo ter largura inferior a 1,20m (um metro e vinte centimetros) e sua inclinagdo atenderd, no maximo, a relacdo 1:8 de altura para comprimento (12,5%). SUB-SEGAO III Obrigatoriedade de assentamento de elevadores Art. 128 — A obrigatoriedade de assentamento de elevadores é regulada de acordo com os pardgrafos a seguir: § 1° Nas edificagdes a serem construidas, sera acrescidas ou construidas, obrigatéria a instalacdo de elevadores acima de 4 (quatro), pavimentos sendo que o numero minimo seré de 1 (um) elevador. Acima desse nimero de pavimentos havera 1 (um) elevador para cada 100 compartimentos habitaveis, ou fragao. § 2° - Os pavimentos abaixo do nivel do logradouro serao computados como pavimentos para o célculo do numero de elevadores, § 3° Nos casos de obrigatoriedade de no minimo 2 (dois) elevadores, todas as unidades deverao ser servidas por ambos § 4° - Nos casos de obrigatoriedade de assentamento de no minimo 1 (um) elevador, as unidades deverdo ser servidas pelo mesmo. § 5° - As unidades situadas no tiltimo pavimento poderdo deixar de ser servidas por elevador, desde {ue 0 pavimento imediatamente interior seja atendido por, pelo menos 1 (um), em edificagdo até 6 (eis) pavimentos. § 6° - Nos edificios hospitalares ou asilos de mais de 1 (um) pavimento sera obrigatério a instalacao de elevadores § 7°- 0s edificios destinados a hotéis e motéis, com 3 (trés) ou mais pavimentos, terdo pelo menos 2 (dois) elevadores. Art. 129 - Em qualquer dos casos de obrigatoriedade de instalacdo de elevador, deverd ser satisfeito 0 calculo de trafego e intervalo de trafego, na forma prevista pela norma adequada da ABNT. Art. 130 — 0 “hall” de acesso aos elevadores deverd sempre ter ligago que possibilite a utilizacdo da escada em todos os andares. . SEGAO XX Garagem e area de estacionamento Art. 131 — A obrigatoriedade ou ndo de estacionamento nas edificages deve obedecer ao previsto no quadro | em anexo. 26 Art. 132 — As garagens das residenciais uni familiares deverdo ter area minima de 15,00m* (quinze metros quadrados) e dimensao minima de 3,00 (trés metros) Art. 133 — Para célculos de érea de estacionamento baseados no numero de vagas especificados no quadro | em anexo, considera-se 25,00 m* (vinte e cinco metros quadrados) por vaga, incluindo a drea de circulago, Art. 134 — Devera ser assegurado através de demonstracao em planta, o acesso dos veiculos diretamente a todas as vagas. Art. 135 — Quando as garagens forem providas de rampas, estas deverao obedecer as seguintes condicées: 1—Ter inicio a partir da distancia minima de 2,00m (dois metros) da linha da testada da edificagao: Il Ter largura minima de 2,50m (dois metros e cinqulenta centimetros) quando construida em linha reta e 3,00m (trés metros) quando em curva, sujeita esta, ao raio minimo de 5,50m (cinco metros e cinqdenta centimetros). IIl— Ter inclinagao maxima de 20% (vinte por cento) quando ligarem o pavimento de acesso a até dois pavimentos imediatamente superior ou inferior e de 15% (quinze por cento) para as que servirem aos pavimentos seguintes, superiores ou inferiores. Entre rampas deverd existir circulacao horizontal com 0 comprimento minimo de 6,00m (seis metros) Art. 136 — As garagens quando nao estiverem localizadas no pilotis nao contardo como pavimento para efeito de gabarito maximo. CAPITULO X Demoligées Art. 137 — A demoligéo de qualquer edificio excluido apenas os muros de fechamento até 2,00m (dois metros) de altura, s6 poderd ser executada mediante licenca expedida pelo érgéo competente da Prefeitura Municipal. § 1° Tratando-se de edificagdes com mais de 8,00 (oito metros) de altura; a demolic&o s6 podera ser efetuada sob a responsabilidade de profissional habilitado, § 2° - Tratando-se de edificages no alinhamento do logradouro ou sobre uma ou mais divisas do lote, mesmo que seja de um s6 pavimento, isto é, com menos de 8,00m (oito metros) de altura, seré exigida a responsabilidade de profissional habilitado. § 3° - 0 requerimento em que for solicitada licenca para uma demolic4o, compreendida nos paragrafos "1" e°2", serd assinado pelo profissional responsavel, juntamente com o proprietario. § 4° - Durante a demoligao, o profissional responsavel seré obrigado a manter bem visivel a placa regulamentar. § 5° - Em qualquer demolicéo, o profissional responsével ou proprietario, conforme caso, deverd tomar as medidas necessarias e possiveis para garantir a seguranca dos operdrios, do piblico, das benfeitorias dos logradouros e das propriedades vizinhas. § 6° - 0 érgo municipal competente poderé sempre que julgar conveniente, estabelecer hordrio dentro do qual uma demolicao deva ou possa ser feita § 7° - No perdido de licenca para demolico devera constar 0 prazo dos trabalhos, o qual podera ser rorrogado atendendo solicitacao justificada do interessado e a juizo do érgao competente. § 8° - Caso a demolicao néo fique concluida dentro do prazo prorrogado, o proprietério ficard sujeito as imuitas previstas no presente Cédigo, a critério do érgao competente. Art. 138 — A Prefeitura podera obrigar a demoligo de prédios que estejam, a juizo do drgao técnico competente, ameacados de desabamento ou as obras em situacdo irregular, cujos proprietarios nao cumprirem com as determinacdes deste cédigo. Paragrafo Unico — A Prefeitura podera efetuar a demolicéo, caso o proprietario ndo providencie, cobrando do mesmo as despesas. By CAPITULO XI Obras paralisadas Art. 139 — No caso de se verificar a paralisago de uma construc&o por mais de 60 (sessenta) dias, deverd ser feito 0 fechamento do terreno, no alinhamento do logradouro, por meio de um muro ou tapume dotado de porto de entrada, observadas as exigéncias deste Cédigo para fechamento dos terrenos § 1° Tratando-se de construgdo no alinhamento, um dos vaos abertos sobre o logradouro deverd ser {uarnecido com uma porta para permitir 0 acesso ao interior da construcao devendo todos os outros para o logradouro serem fechados de maneira segura e conveniente. § 2° - No caso de continuar paralisada a construcao depois de decorridos mais de 60 (sessenta) dias, Sera feito uma vistoria no local, a fim de constatar se a construgdo oferece perigo e promover as providencias necessérias a seguranca Art. 140 — Os tapumes de obras paralisadas por mais de 60 (sessenta) dias deverdo ser recuados para 0 alinhamento do lote desimpedindo o passeio e deixando-o em perfeitas condigées de conservacao. Os andaimes deverdo ser retirados. CAPITULO XII Construgées Irregulares SECGAO! Infragées Art. 141 — Constitui infrago toda aco ou omisséo contraria as disposi¢des deste Cédigo de leis posteriores, decretos e quaisquer outros atos baixados pelo Prefeito Municipal ou seus prepostos, Art. 142 — Sera considerado infrator todo aquele que cometer, mandar, consentir ou auxiliar alguém a praticar infragdes a este Cédigo ou que por omissao ou negligéncia, permitir que as mesmas sejam praticadas sem que sejam tomadas as medidas cabiveis, Paragrafo tinico — Para os efeitos deste antigo ao servidor: 1—Contratado — as penalidades previstas na C.LT. I Estatutario — as penalidades previstas no Estatuto dos Funcionérios Municipais. SEGAO II Notificagao e Autuagées Art. 143 — Qualquer obra, em qualquer fase, mesmo jé licenciada estaré sujeita a multa, embargo, interdigdio e demoligo, caso ndo venha sendo executada de acordo com a legislagao em vigor. Art. 144 — A fiscalizaco, no 2mbito de sua competéncia, expediré notificacdes e autos de infracdo para cumprimento das disposigdes deste Cédigo, enderecadas ao proprietario da obra ou ao seu responsavel técnico. § 1°- As notificagdes seréo expedidas apenas para cumprimento de alguma exigéncia acesséria Contida no processo ou para regularizacdo do projeto, obra ou ainda, para notificar a falta de cumprimento de disposigdes deste cédigo. § 2°- Aparte notificada deverd comparecer ao Departamento de Obras num prazo maximo de 5 (cinco) dias para esclarecimento. 28 § 3° - Apés esse prazo, 0 interessado tera um prazo determinado pelo Departamento de Obras, para ‘cumprimento das exigéncias, {§ 4° - Esgotado o prazo fixado, sem que seja atendida, lavrar-se-4 0 auto de infracao. Art. 145 — Nao cabera notificago, devendo o infrator ser imediatamente autuado, nos casos de embargo ou interdicao. Art. 146 — O auto de infraco conterd, obrigatoriamente: 1—Dia, més, ano e lugar em que foi lavrado; Il— Nome e assinatura do fiscal que o lavrou; Il- Nome e enderego do infrator; IV - Discriminagao da infragdo e dispositivo infringindo: V— Valor da mutta Art. 147 — 0 infrator se recusando a assinar 0 auto, far-se-4 meno dessa circunstancia, na presenca de duas testemunhas que assinardo 0 referido documento. Paragrafo Unico — No caso previsto no artigo, a segunda via do auto de infracdo sera remitida ao infrator pelo corteio, aviso de recebimento (AR), ou publicada pela imprensa local e afixado em local apropriado pela Prefeitura Art. 148 — Os autos de infrago serdo julgados pelo érgao municipal competente SECAO II Embargo Art. 149 - A obra em andamento, seja ela de reparo, reconstrucéo, reforma ou construcéo, sera embargada sem prejuizo das multas e outras penalidades, quando: | Estiver sendo executada sem licenca ou alvard, nos casos em que o mesmo for necessério, conforme o previsto neste Cédigo; Il- For desrespeitado o respectivo projeto; Il -0 Proprietario ou responsavel pela obra recusar-se a atender a qualquer notificacdo da fiscalizacdo, referente as disposigdes deste Cédigo; IV- Nao forem observados 0 alinhamento e a altura da soleira; \V-— Estiver em risco sua estabilidade com o perigo para o puiblico ou para o pessoal que a executa Art. 150 — Para embargar uma obra, devera o fiscal ou funcionario credenciado pela Prefeitura lavar auto de embargo, que conteré os motivos claramente expressos, as medidas que deverdo ser tomadas pelo responsdvel, a data e o local da obra e assinatura do funcionério credenciado, do proprietério ou de duas testemunhas, caso este se recuse a fazé-lo, Art. 151 — O auto de embargo sera entregue ao infrator para que ele tome conhecimento. Caso se recuse a recebé-lo ou ndo for encontrado, o auto de embargo sera publicado pela imprensa local e afixado em local apropriado da Prefeitura, ou remetido pelo correio, com aviso de recebimento (AR) seguindo-se a ado competente para a suspensdo da obra. Art. 152 — O embargo somente sera suspenso apés o cumprimento das exigéncias consignadas no auto de embargo, 29 SEGAO IV Interdigao Art. 153 — O prédio e qualquer de suas dependéncias podera ser interditado, proviséria ou definitivamente, pela Prefeitura, nos seguintes casos’ 1—Ameaca a seguranca e estabilidade das construgdes pré as, I Obra em andamento com risco para o piblico e para o pessoal da obra: Il - Outros casos previstos neste Cédigo. Art. 154 — A interdicdo prevista no artigo anterior sera imposta por escrito, apés a vistoria efetuada por técnicos da Prefeitura ou pelo proprio responsavel pelo érgao municipal de obras, § 1° - Da interdigéo constard seus motivos, o dispositivo infringido, o nome do interessado, o local da Obra, a assinatura do responsavel pelo érgdo municipal de obras ¢ a assinatura do interessado ou de duas testemunhas, caso se recusar a receber. § 2°- A interdigo seré entregue ao infrator para que dela tome conhecimento. Caso se recusar a recebé-la ou ndo for encontrado, a interdicao sera publicada pela imprensa local ou fixada em local apropriada da Prefeitura, ou remetida pelo correio com aviso de recebimento (AR). Art. 155 — Nao atendida a inter competente acdo judicial recurso, iniciar-se-a a o ndo interposto ou indeferido o respec SEGCAOV Penalidade aos Profissionais fas na legislacdo federal pertinente, os profissionais registrados na Prefeitura ficam sujeitos as seguintes: 1— Suspensao da matricula, pelo prazo mit imo de 1 (um) ano quando: a) — Omitirem nos projetos a existéncia de cursos d’agua ou de topografia acidentada que exija obras de contengio do terreno; b) —Apresentarem projetos em evidente desacordo com o local ou falsearem medidas, cotas ¢ demais indicagées do desenho; ©) —Executarem obras em flagrante desacordo com o projeto aprovado; d) —Modificarem os projetos aprovados, introduzindo-Ihes alteracdes na forma geomeétrica, sem a necesséria licenca; e) f) —Falsearem célculos, especificagdes e memérias em evidente desacordo com o projeto; 9) —Acobertarem o exercicio ilegal da profisséo; h) —Revelarem impericia na execugo de qualquer obra verificada por omissao de técnicos nomeados pelo Prefeito; ji) —Iniciarem a obra sem projeto aprovado e licenca; j) —Entravarem ou impedirem o bom andamento da fiscalizacéo; I Suspensdo da matricula pelo prazo de 6 (seis) a 12 (doze) meses, no caso de reincidéncia. Art. 157 — As suspensées sero impostas mediante despacho publicada na imprensa local e mediante oficio ao interessado assinado pelo Prefeito, § 1°- 0 profissional cuja matricula estiver suspensa, nao encaminhara projeto ou iniciaré obra de Qualquer natureza, nem prosseguird na execucao da obra que ocasionou a suspensdo, enquanto no findar o prazo desta 30 § 2° E facultado ao proprietario concluir a obra embargada por motivo de suspensao de seu técnico, desde que seja feita a substituigao deste por outro profissional § 3° - Apés a comprovacdo da responsabilidade de outro técnico, devera ser imediatamente providenciada a regularizacéo da obra CAPITULO XIII Multas Art. 158 — A pena de multa sera aplicada nos seguintes casos’ | Inicio ou execugao de obra sem licenga da Prefeitura’ Il- Execugdo da obra em desacordo com o projeto aprovado; Il - Execuco da obra em desacordo com a legislagéo municipal vigente: IV Falta de projeto aprovado e de alvaré de licenga para construcao e outros documentos exigidos, no local da obra; \V-— Inobservancia das prescrides sobre andaimes e tapumes; VI- Obstrugao de passeios e demais logradouros puiblicos ou dem: prazo; VII - Desobediéncia ao embargo. § 1°- As multas a que se refere este artigo variacdo conforme a gra tabela estabelecida no Cédigo Tributario. jade da infracéo, e segundo § 2° - Amulta deverd ser aplicada ao proprietario da obra e ao responsavel pela execucao da obra. Art. 159 — O contribuinte teré o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da intimagao e autuacdo, para regularizar sua situacdo tributéria. Art. 160 — Na reincidénci CAPITULO XIV Recursos Art. 161 — Caberd recursos ao Prefeito Municipal, no prazo de 10 (dez) dias, na forma da legislago vigente. Paragrafo Unico — 0 recurso de que trata 0 artigo anterior deverd ser julgado no prazo de 30 (trinta) dias corridos, contados da data de sua apresentago ou interposicao. Art. 162 - Caso 0 recurso seja resolvido favoravelmente ao infrator, serdo devolvidas as importancias pagas a titulo de multas e sero suspensas as penalidades impostas. CAPITULO XV Disposi¢ées Finais Art. 163 — A numeracao das edificagdes bem como das unidades distintas com frente dando para a via publica, ‘no pavimento térreo, sera estabelecido pelo érgéo municipal competente.

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