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C Peter Wagner Derrubando As Fortalezas
C Peter Wagner Derrubando As Fortalezas
Peter Wagner
AS FORTALEZAS...
INTRODUÇÃO
Parte I: OS PRINCÍPIOS
INTRODUÇÃO
Por C. Peter Wagner
A Seção Prática
A LEI DA GUERRA
Quando os filhos de Israel estavam se preparando para
conquistar a Terra Prometia, Deus baixou a lei da guerra. Essa lei
é muito importante para nós, hoje em dia, quando percebemos que
Deus estava preparando os israelitas para a guerra espiritual, e
não apenas para uma guerra convencional. Qual exército
convencional já conseguiu conquistar e invadir uma cidade
marchando ao redor dela por um determinado número de vezes e
tocando trombetas feitas de chifres? Acredito que essas leis da
guerra, registradas no capítulo vinte de Deuteronômio, são válidas
para os nossos próprios dias.
Várias categorias inteiras de homens adultos e vigorosos, que
em tudo o mais poderiam ter sido considerados guerreiros do
exército de Josué, foram excluídos da linha de frente. Aqueles que
tivessem acabado de construir uma casa podiam voltar para casa.
Aqueles que tivessem plantado uma nova vinha também deveriam
retornar. E aqueles que tivessem ficado noivos, embora não se
tivessem ainda casado, também estavam dispensados. Algum
raciocínio acha-se por detrás de cada uma dessas exclusões, no
texto sagrado. Mas também ficou escrito que estaria dispensado
todo homem "medroso e de coração tímido" (Dt 20.8).
É deveras significativo, em minha opinião, que não ficou
registrada qualquer nota de repreensão ou de desapontamento
quanto a esses homens. Ao que parece, o lugar que cabia a eles era
em casa, e não nos campos de batalha.
Essa mesma lei da guerra foi aplicada posteriormente no caso
de Gideão. Gideão começou com trinta e dois mil guerreiros em
potencial. Desses, vinte e dois mil mostraram ser medrosos, e
foram encorajados a voltar para casa. Então, dentre dez mil que de
outro modo teriam sido elegíveis, Deus escolheu trezentos. Esses
trezentos não eram os maiores, os mais fortes, os mais jovens, os
corredores mais velozes, os mais experientes, os melhores
espadachins e, nem mesmo, os mais corajosos. A maneira toda
sua, soberanamente, Deus chamou trezentos para que fossem, e
chamou nove mil e setecentos para que não fossem.
É dessa maneira que o Corpo de Cristo deve funcionar. Deus
dá dons e chama somente a alguns para serem evangelistas
públicos e para pregarem o evangelho às multidões, postados em
plataformas. Deus chama somente alguns poucos para deixarem
seus lares e famílias, para irem como missionários a algum país
estrangeiro e para alguma cultura diferente. Mas esses precisam
dos outros crentes que não sobem em plataformas e nem vão a
outros países, para que lhes dêem apoio em todos os sentidos. E
nós precisamos deles. O olho não pode dizer à mão: "Não tenho
necessidade de ti" (1 Co 12.21).
O coração de cada autor que contribuiu para este livro pulsa para
que o mundo venha a crer; para que multidões de homens
e de mulheres perdidos sejam libertados da negra opressão
do inimigo e sejam atraídos pelo Espírito Santo para a
gloriosa luz do evangelho de Cristo. Juntamo-nos a Jesus
para orar para que o Corpo de Cristo seja um só no Espírito.
ORANDO PELA UNIDADE ESPIRITUAL
Estamos acostumados a ver a atuação dos evangelistas
públicos e dos missionários transculturais. Mas também podemos
aplicar os mesmos princípios e modos de proceder quando nos
empenhamos na guerra espiritual? Deus chama alguns crentes
para irem até à linha de frente, ao passo que outros crentes ficam
fazendo outras coisas. Aqueles que vão não deveriam pensar que
são mais espirituais ou mais favorecidos por Deus do que aqueles
que não vão. Aqueles que permanecem em casa não devem criticar
aqueles que Deus chama para irem à frente de guerra. Antes, deve
haver afirmação mútua e apoio de todos os tipos. Disse o rei Davi:
"Porque, qual é a parte dos que desceram à peleja, tal será a parte
dos que ficaram com a bagagem; receberão partes iguais" (1 Sm
30.24). Quando a batalha é ganha, todos se beneficiam com a
vitória — tanto os que foram até à linha de combate quanto
aqueles que ficaram em casa, tomando conta das bases.
Estou salientando esse particular porque penso que Satanás
gostaria muitíssimo de usar este livro para produzir divisões no
seio do Corpo de Jesus. Jesus orou ao Pai nestes termos: "...para
que todos sejam um... para que o mundo creia que tu me enviaste"
(Jo 17.21).
O coração de cada autor que contribuiu para este livro pulsa
para que o mundo venha a crer; para que multidões de homens e
de mulheres perdidos sejam libertados da negra opressão do
inimigo e sejam atraídos pelo Espírito Santo para a gloriosa luz do
evangelho de Cristo. Para que possamos ver isso suceder, temos de
aliar-nos a Jesus, orando para que o Corpo de Cristo seja um só
no Espírito.
MANTENDO O ENFOQUE
Sei por experiência própria que o assunto do mapeamento
espiritual pode ser tão fascinante que alguns podem cair no ardil
de pensar que essa atividade é um fim em si mesmo. Ou então,
pior ainda, alguns poderão pensar que não se pode mais
evangelizar, prestar socorro e desenvolvimento, ou realizar
qualquer outra forma de ministério, se não houver mapeamento
espiritual prévio.
O mapeamento espiritual não é uma finalidade em si mesmo
e nem é um requisito indispensável para o ministério do evangelho.
Mas deve ser visto apenas como outra ferramenta que nos ajuda
em nossa tarefa da evangelização mundial. Exemplos de
irrompimentos dramáticos abundam em lugares de trevas, como o
Nepal, a Algéria ou a Mongólia, sem a ajuda do mapeamento
espiritual. Entretanto, naquelas circunstâncias em que o
mapeamento espiritual é possível, e quando ele é feito sob a unção
do Espírito Santo, o potencial está presente para que haja avanços
sem precedentes do Reino de Deus.
Meu apelo é que quando você estiver lendo este livro, não
desvie a atenção do enfoque central. O nosso propósito final é a
glória de Deus por intermédio de Jesus Cristo, que é o Rei dos reis
e o Senhor dos senhores. A nossa tarefa consiste em contribuir
para que a glória do Senhor espalhe-se por toda nação, tribo,
língua e povo na face da terra.
Notas
Parte I:
OS PRINCÍPIOS
DEFINIÇÕES E PRESSUPOSTOS
Em 1990, cunhei uma nova expressão para essa nova
maneira de ver as coisas — "mapeamento espiritual" — que agora é
o tema central deste volume. Conforme sugeri, isso envolve
"superpor a nossa compreensão acerca das forças e eventos, no
domínio espiritual, sobre lugares e circunstâncias deste mundo
material".1
O pressuposto-chave quanto a isso é que aqueles que põem
em prática o mapeamento espiritual já possuem uma fina
compreensão sobre o domínio espiritual. Dada a quantidade de
tempo que muitos crentes passam falando, cantando e lendo sobre
essa dimensão sobre a qual a realidade estaria arraigada, parece
que esse deveria ser um pressuposto razoável. Infelizmente, não é
isso que acontece. E isso constitui para nós uma profunda
surpresa.
Poder-se-ia pensar que os caminhos da dimensão espiritual
são tão familiares para o crente médio como o mar é familiar para
os marinheiros; que a maioria dos crentes deveria conhecer, na
teoria e na prática, aquilo de que Paulo estava falando no sexto
capítulo da epístola aos Efésios, quando ele escreveu sobre uma
batalha que está sendo desfechada contra as hostes espirituais da
iniqüidade, nos lugares celestiais.
O problema parece ser que muitos crentes — sobretudo em
nosso atarefado hemisfério Ocidental — não têm dedicado o tempo
necessário para aprenderem a linguagem, os princípios e os
protocolos da dimensão espiritual. Alguns crentes preferem ignorar
tudo, exceto as suas características macrocósmicas (o céu, o
inferno, Deus e o diabo), ao passo que outros tendem por projetar
características extraídas de sua própria imaginação. Ambas essas
tendências constituem erros sérios. Enquanto que a primeira delas
ignora o que está ali, a segunda fica ofuscada por aquilo que não
está ali. Em ambos os casos, as obras do diabo permanecem
disfarçadas, e o reino das trevas vai florescendo.
O mapeamento espiritual é um meio através do qual podemos
ver o que está abaixo da superfície do mundo material; mas não é
um meio mágico. Trata-se de um meio subjetivo, porquanto é uma
habilidade nascida de uma correta relação com Deus e do amor ao
mundo que ele criou. E trata-se também de um meio objetivo, pois
pode ser confirmado (ou desacreditado) por meio da história, da
observação sociológica e da Palavra de Deus.
Por igual modo, o mapeamento espiritual não se confina
exclusivamente às obras das trevas. Alguns crentes que praticam a
guerra espiritual têm dado a essa disciplina uma definição mais
estrita — que a limita ao descobrimento das fortalezas demoníacas
— embora isso envolva algum perigo. Mais especificamente, ela
pode encorajar uma preocupação com a localização e as atividades
do inimigo, ao mesmo tempo que se ignora que Deus também
opera na dimensão espiritual. Quando superpomos a nossa
compreensão acerca das forças e eventos que ocorrem no domínio
espiritual, para lugares e circunstâncias deste mundo material,
devemos lembrar que essas forças e esses eventos não são todos
negros. O mapeamento espiritual simplesmente situa as obras do
inimigo dentro do contexto maior da dimensão espiritual.
FORTALEZAS TERRITORIAIS
Aninhado perto do âmago da filosofia do mapeamento
espiritual está o conceito das fortalezas territoriais. Não se trata de
alguma idéia nova; muitos escritores já tinham explorado esse
tema. A novidade está na crescente porcentagem do Corpo místico
de Cristo que reconhece a necessidade de atacar essas fortalezas.
O problema é que a expressão "fortalezas territoriais" tem
sido explorada ultimamente de maneira tão frouxa que precisamos
defini-la. Seu uso tem-se tornado tão elástico que aqueles que se
estão aproximando do assunto dificilmente podem decidir no que
devem crer.
Em meio à confusão, alguns autores evangélicos têm sugerido
que qualquer noção de guerra espiritual que envolva a idéia de
territorialidade espiritual é extrabíblica. Outros têm lançado um
véu de dúvidas sobre a validade da própria guerra espiritual.
Embora essas vozes estejam claramente na minoria, é evidente que
precisamos definir esses conceitos com maior exatidão.
Aqueles que não estão aceitando a idéia de territorialidade
espiritual através do argumento que se trata de uma noção
extrabíblica deveriam lembrar que há um oceano de diferença
entre aquilo que é "extrabíblico" e aquilo que é "antibíblico".
Extrabíblico é uma luz amarelada que encoraja a passagem de um
veículo com uma certa cautela; antibíblico é uma luz vermelha que
requer que o motorista faça alto, em nome da lei e do bom senso.
Até o momento, não ouvi ainda alguém afirmar que a
territorialidade espiritual é antibíblica. E a simples razão para isso
é que isso não é verdade.
Peter Wagner e outros têm salientado, em escritos anteriores,
que a Bíblia toca no assunto da territorialidade espiritual em
ambos os Testamentos. 2 A instância mais constantemente citada é
a do príncipe da Pérsia, no décimo capítulo do livro de Daniel.
Temos ali um caso bem-definido de um ser espiritual maligno que
governava uma área com fronteiras explicitamente determinadas.
Até mesmo aqueles que não são eruditos devem considerar como
significativo que essa criatura não foi referida como príncipe da
China ou príncipe do Egito. Quando essa passagem é estudada
conjuntamente com versículos como os de Ezequiel 28.12-19 e
Deuteronômio 32.8 (na Septuaginta, "de acordo com o número dos
anjos de Deus"); e Efésios 6.12 (por exemplo, kosmokrátoras,
"governantes mundiais"), então o caso em favor da territorialidade
espiritual torna-se ainda mais compelidor.
Conforme atestam aqueles que fizeram uma visita mais do
que casual a lugares como a Índia, as reservas dos ameríndios
navajos, os Camarões, o Haiti, o Japão, o Marrocos, o Peru, o
Nepal, a Nova Guiné e a China, são consideradas coisas
corriqueiras as hierarquias elaboradas de divindades e espíritos.
Esses seres incorpóreos são concebidos como espíritos que
controlam lares, aldeias, cidades, vales, províncias e nações,
exercendo um poder extraordinário sobre o comportamento das
populações locais. O fato de que o próprio Deus reconheceu o
poder vicário de divindades regionais manifestou-se em sua
urgente chamada de Abraão, e, mais tarde, na chamada da nação
hebréia, dentre os panteões animados dos babilônios e dos
cananeus.
A GERAÇÃO DO LIMIAR
Conforme os exércitos do Senhor Jesus Cristo vão começando
a completar a tarefa da evangelização do mundo, na chamada
Janela 10/40, é curioso que o centro geográfico dessa região seja o
local do antigo jardim do Éden, isto é na região do moderno Iraque
(ver Gn 2.8-14). Será possível que o plano de Deus para a sua
Igreja é completar a Grande Comissão no mesmíssimo solo onde o
mandamento original foi entregue à primeira família da terra? (Ver
Gn 1.27, 28.)
Qualquer que seja a resposta a essa indagação, é claro que os
guerreiros evangélicos, que ousarem marchar para essa linha final
de combate, terão de enfrentar uma formidável oposição, da parte
de um adversário implacável e invisível. Se a missão para liberar
prisioneiros fascinados tiver de obter sucesso, será mister obter
um acurado conhecimento a respeito das questões internas do
inimigo e de seus centros de controle, bem como o equivalente
espiritual dos óculos de visão noturna, usados pelas forças
armadas.
É impossível desdobrar três anos de dados colhidos e
injetados em um mapeamento espiritual em um único capítulo.
Não obstante, é minha esperança de que essa informação pelo
menos deixará os leitores em estado de alerta, a saber, os leitores
que estão contemplando iminentes missões de salvamento,
alicerçados sobre o fato de que novos instrumentos se estão
tornando disponíveis para guiá-los através do emaranhado e dos
volteios desse labirinto das horas do crepúsculo.
Notas
1. OTIS, JR., George. The Last of the Giants. Tarrytown, Nova Iorque,
Chosen Books, 1991. p. 85.
2. Ver, por exemplo, o livro de C. Peter Wagner, Warfare Prayer.
Ventura, CA, Regal Books, 1992. p. 87-103.
3. Informações adicionais a estas, e outros produtos intercessórios
de apoio, podem ser adquiridos através do Sentinel Group, P O.
Box 6334, Lynwood, WA 98036.
4. Testemunhos específicos têm sido recolhidos no Japão, em
Marrocos, na Indonésia, no Haiti, na Índia, no Butão, no Egito, na
Turquia, no Nepal, no Afeganistão, no Irã, nas ilhas Fiji, nas
reservas dos índios norte-americanos e em outros lugares.
2. O VISÍVEL E O INVISÍVEL
A Lava do Havaí
O Grande Canhão
A Torre de Babel
O Dom Remidor
Limites da Autoridade
DEMONIZAÇÃO NACIONAL
Tenho procurado salientar que ignorar a realidade dos
poderes invisíveis, por detrás dos aspectos visíveis da vida diária,
podem ter efeitos sérios e mesmo devastadores, tanto para o
indivíduo quanto para a sociedade. Duas nações, ainda
recentemente, tomaram insensatas providências oficiais, no nível
governamental mais alto, convidando os principados demoníacos
para virem controlar a sua terra: o Haiti e o Japão.
O Haiti
O Japão
CONCLUSÃO
Onde devemos traçar a linha divisória? O mapeamento
espiritual é uma tentativa para oferecer diretrizes. Ajuda-nos a
saber quando começamos a glorificar a criatura, em lugar do
Criador. Revela os poderes invisíveis, tanto bons quanto maus, por
detrás das realidades visíveis da vida diária. Provê aos homens
novos instrumentos para nos engajarmos e vencermos o inimigo,
assim abrindo o caminho para a propagação do Reino de Deus, a
fim de que sua glória se manifeste entre as nações.
Perguntas para refletir
Notas
A Inundação Retrocede
FORTALEZAS
"Fortaleza" parece ser um vocábulo de sentido bastante
ambíguo, em muito da linguagem de hoje. Precisamos ter certeza
quanto ao seu significado. Uma fortaleza espiritual é um lugar
fortificado que Satanás construiu a fim de exaltar a si mesmo, em
oposição ao conhecimento e aos planos de Deus.
Um dado importante, que não podemos afastar da mente, é
que Satanás tenta ocultar que realmente existem essas fortalezas
espirituais. Ele as disfarça astuciosamente, sob a capa de alguma
"cultura". Conforme Peter Wagner salientou no capítulo anterior,
está havendo um ressurgimento da adoração de divindades antigas
nas culturas espalhadas por todo o globo terrestre. Essa é uma
estratégia do inimigo a fim de reempossar os principados
demoníacos sobre as nações de nossos dias. Particularmente em
nossa época, é essencial que aprendamos a avaliar a nossa cultura
à luz da Palavra de Deus. Somente sob o escrutínio da lâmpada da
revelação dada por Deus seremos capazes de libertar as cidades e
as nações do mundo dos poderes das trevas, a fim de prepararmos
os povos para a colheita espiritual. Não estou querendo dizer que
teremos de expelir cada força demoníaca isolada da terra, para
sempre. Nem mesmo Jesus fez isso. Não obstante, as nossas
orações libertarão muitas regiões da influência desses poderes, por
algum tempo, enquanto estivermos ocupados na colheita de almas.
Atualmente, para os missionários treinados na antropologia,
tornou-se comum eles estudarem a cultura dos povos aos quais
são enviados a ministrar. Esses princípios têm sido claramente
enunciados por especialistas no campo ao discursarem sobre
grupos étnicos ainda não alcançados pelo evangelho. Um dos
melhores desses compêndios é o de John Robb, intitulado The
Power of People Group Thinking. 7 Nos anos que se passaram,
muitos equívocos foram cometidos por missionários bem
intencionados, que não compreendiam as culturas dos povos entre
os quais labutavam. Não queremos lançar qualquer culpa sobre
esses primeiros missionários, mas também não desejamos repetir
os erros que cometeram.
Atualmente, os missionários evangélicos podem saber como
as culturas são analisadas, mas também não entendem a
necessidade de identificar os poderes espirituais por detrás da
formação das culturas. Talvez uma das fortalezas que faríamos
bem em perscrutar seja a idolatria da cultura propriamente dita.
Nem tudo que faz parte da cultura de um povo é necessariamente
piedoso! Estamos enviando missionários a nações onde as
fortalezas demoníacas estão profundamente entrincheiradas, e, no
entanto, nós lhes fornecemos pouca ou nenhuma intercessão
estratégica, no tocante à nação ou às suas famílias. Muitos desses
missionários não dispõem de qualquer instrumento que lhes
permita reconhecer uma fortaleza espiritual, e, muito menos, como
devem enfrentá-la estrategicamente.
Fortalezas espirituais específicas precisam ser destruídas a
fim de ser liberada a colheita em nossas cidades e nações. Em
primeiro lugar, é mister perceber que existem fortalezas espirituais
nos níveis pessoal e coletivo. Estamos muito mais familiarizados
com o nível pessoal do que com o nível coletivo. O nível coletivo foi
aquele combatido por Daniel e Neemias, quando oraram pela
nação de Israel.
A guerra espiritual não é alguma grande "jornada de poder".
Antes, é uma exibição dos atributos e caminhos de Deus,
diante de um mundo perdido e moribundo, que olha para
ver se realmente nós somos os vencedores, não sujeitos
aos poderes malignos desta era.
I. Fortalezas Pessoais
2. Fortalezas Mentais
7. Sedes Satânicas
8. Fortalezas do Sectarismo
● Orgulho doutrinário
● Temor da rejeição
● Idolatria quanto à denominação ou movimento
● Temor de perder os membros
● Exaustão devido a outras demandas ministeriais.
9. Fortalezas da Iniqüidade
Notas
A ORAÇÃO E A GEOGRAFIA
A oração tem uma dimensão geográfica, pelo que muitos
intercessores experientes interessam-se por mapas. As paredes de
minha sala de orações estão recobertas de mapas. Em uma das
paredes há um mapa do mundo; em outra, há um gigantesco mapa
da cidade de Estocolmo. Tenho sido encorajado por alguns de
meus amigos, que também dispõem de mapas nas paredes de seus
gabinetes de oração. Por muitas vezes, fico de pé defronte do mapa
do mundo, quando estou orando.
Quando eu era jovem, Watchman Nee abriu os meus olhos
para a dimensão geográfica da oração, através de seu livro, O
Ministério de Oração da Igreja. 1
Ao ensinar-nos a orar, "venha o teu reino", o Senhor estava
dizendo que há um Reino de Deus no céu, mas não neste
mundo, pelo que devemos orar para que Deus amplie as
fronteiras do Reino dos céus para que atinja esta terra. Na
Bíblia, o Reino de Deus aparece em termos geográficos,
como também em termos históricos. A história é uma
questão de tempo, ao passo que a geografia é uma questão
de espaço. De acordo com as Escrituras, o fator geográfico
do Reino de Deus ultrapassa de seu fator histórico. Disse o
Senhor Jesus: "Mas, se eu expulso os demônios pelo
Espírito de Deus, é conseguintemente chegado a vós o reino
de Deus" (Mt 12.28). Vemos aí um problema histórico? Não,
mas vê-se nisso uma questão geográfica. Onde quer que o
Filho de Deus expulse demônios pelo Espírito de Deus, aí
está o Reino de Deus. Portanto, durante este período de
tempo, o Reino de Deus é mais geográfico do que histórico.
Se o nosso conceito do Reino for somente histórico, teremos
percebido apenas um de seus lados, e não o Reino em sua
inteireza.
Notas
Parte II:
A PRÁTICA
UM SONHO REVELADOR
Uma irmã de nome Mirella, que freqüenta a nossa igreja,
chegou até mim e me disse: "Pastor, tive ontem um sonho que me
causou uma profunda impressão, embora eu não tenha entendido
o seu significado. Esta manhã, quando eu estava orando e
perguntando a Deus qual a interpretação do sonho, ele me disse:
'Este sonho não foi para ti. Vai e conta o sonho ao pastor, visto que
o sonho foi para ele'".
Desnecessário é dizer que ela chamou a minha atenção, mas
ela nem imaginava ser aquela a maneira pela qual Deus queria
alterar a maneira como nossa igreja ora. E isso teria implicações a
longo prazo, tanto para a nossa igreja quanto para o nosso país.
O sonho foi o seguinte: Mirella viu três cidades dos Estados
Unidos, que ela chamou por seus nomes, e que ela identificou sem
a menor hesitação. E então ela viu que uma corda unia as três
cidades — uma corda invisível e transparente, mas que ela podia
ver. Formou-se um triângulo, quando a corda ligou as três cidades,
e três mãos apareceram, cada qual segurando um dos lados do
triângulo. Ela disse que a parte mais estranha do sonho foram as
mãos. Eram mãos ásperas, quase rústicas. Pareceram-lhe como as
mãos de um homem vigoroso. Isso era tudo quanto eu precisava
saber.
Quem É o Valente?
PLANO PILOTO
A. Visão
Evangelização da nação
B. Objetivos Específicos
C. Modo de Proceder
Fatores Históricos
1. O Nome ou os Nomes
2. Natureza do Território
Fatores Físicos
Fatores Espirituais
CONCLUSÃO
A territorialidade dos espíritos é um fato, pelo menos no que
concerne a nós, membros de nossa igreja. Temos estudado o
assunto conforme ele é exposto na Bíblia. Temos feito o nosso
trabalho de casa nesse campo. Compreendemos que o exército
maligno das dimensões espirituais requer adoração e serviço da
parte de seus seguidores, conferindo o seu poder maligno em
proporção à obediência prestada pelos ímpios.
Quando um território é ocupado por pessoas que preferiram
oferecer a sua adoração aos demônios, essa região fica
contaminada, os espíritos territoriais obtêm o direito de
permanecer ali, e os habitante do lugar são mantidos cativos às
forças das trevas. Isso posto, é mister identificar o inimigo e entrar
na batalha espiritual, até obtermos a vitória e redimirmos aquele
território. O mapeamento espiritual é um dos meios que nos
permitem identificar o inimigo. É a nossa espionagem espiritual.
Não temos tempo a perder! É chegado o tempo de o Corpo de
Cristo levantar-se, dotado do poder do Espírito Santo, para
desafiar os poderes do inferno, destruindo todos os seus esquemas
e devolvendo a terra ao Senhor Deus, que no-la deu como nossa
herança.
OS DEUSES SOLITÁRIOS
Muitos anos mais tarde, Peter e Dóris Wagner vieram
visitar-nos, juntamente com os nossos antigos amigos, Cindy e
Mike Jacobs.
Até então, eu tinha guardado aquele mapa bastante roto, pois
para mim era um objeto confidencial. Eu havia adicionado ali
vários outros pontos de poder, incluindo a gigantesca, opulenta e
bem fortificada Igreja de Cientologia Media Center, que também
servia de retiro, e que L. Ron Hubbard havia construído. Eu nunca
havia falado muito sobre o meu mapa, porque poucas pessoas da
comunidade evangélica tinham conversado sobre tais coisas, e eu
não queria dar a impressão de que estava à beira de tornar-me um
lunático. Mas Cindy encorajou-me a mostrar o mapa para Peter e
Dóris, o que fiz com certa hesitação. Exibir tal coisa a um professor
de seminário parecia um tanto intimidador.
Fiquei tremendamente encorajado quando recebi total
aprovação da parte deles. Peter disse que, em seus contatos
através da Spiritual Warfare Network, ele tinha podido confirmar
que preparar esses mapas espirituais era uma das mais poderosas
novas que o Espírito Santo parecia estar dando às igrejas, pelo
mundo inteiro, nestes nossos dias. Então ele confessou que era
leitor ávido das novelas de fronteira de Loius L'Amour, e perguntou
se eu já tinha lido o livro The Lonesome Gods (Os Deuses Solitários
— Bantam Books). E ajuntou que o palco da novela ficava
localizado na região de San Jacinto, e que abordava as antigas
lendas indígenas. Na semana seguinte, comprei um volume da
novela e me pus a lê-la. Fiquei impressionado diante das claras
descrições sobre Taquitz, o espírito que dominava sobre a cadeia
montanhosa de San Jacinto.
O leitor pode imaginar minha admiração quando pesquisei
mais profundamente e descobri que a imensa rocha que ficava bem
por detrás da cabana onde tínhamos orado até partir-se a coluna
vertebral do urso, não era outra coisa senão aquilo que se
chamava Pico Taquitz!
A História da Cidade
Notas
O MANDATO DA IGREJA
A Igreja cristã recebeu o mandato de pregar o evangelho pelo
mundo inteiro, a fim de expandir o reino de Deus e a sua justiça. A
guerra espiritual e o mapeamento espiritual são, tão-somente,
atividades que ajudam no cumprimento desse mandato. Essas
duas atividades ajudam-nos a descobrir e destruir as estratégias e
astúcias de Satanás, que ele tem usado para manter as multidões
sob o seu domínio, surdas para com a gloriosa mensagem de Jesus
Cristo.
Por mais exato que seja o mapeamento espiritual, porém, é
minha opinião que, sem um enfoque explícito sobre o evangelismo,
tal mapeamento terá pouca serventia. Por semelhante modo, o
evangelismo que não leva a sério o nosso conflito com os poderes
demoníacos, por meio da guerra espiritual, pode tornar-se um
esforço insano que rende poucos resultados.
Deus proporcionou autoridade à sua Igreja e aos seus líderes
para que tomem posse de circunvizinhanças, cidades, nações e até
continentes inteiros para Jesus Cristo. A eficácia da igreja, na
conquista dos incrédulos para Cristo e no aprimoramento moral da
sociedade, depende, em grande parte, de sua disposição para
entrar nessa batalha. A unidade espiritual entre as igrejas e a
dedicação à oração intercessória são condições importantes para a
vitória.
A Batalha na Praça
2. Fortalecer o perímetro
Os Fundadores de La Plata
As Quatro Mulheres
CONCLUSÃO
Ainda dispomos de muitos meses em nosso esforço
evangelístico em favor da cidade de La Plata. Acreditamos que os
resultados ainda serão maiores do que em Resistência. Enquanto
concluo este capítulo, estamos em meio a uma cruzada
evangelizadora pela cidade inteira, em companhia de Carlos
Annacondia, um dos mais poderosos evangelistas de Deus. Mui
significativamente, a cruzada está sendo efetuada no
quartel-general do exército, exatamente ao pé da cruz invertida
(naquilo que seria o topo da cruz posta na sua posição correta).
Regozijo-me diante daquilo que está acontecendo e diante daquilo
que continuará acontecendo, bem como devido ao privilégio de
estarmos fazendo uma pequena contribuição para a ampliação do
Reino de Deus, mediante o mapeamento espiritual.
Perguntas para refletir
Notas
1. DAWSON, John. Taking Our Cities for God [Reconquiste Sua Cidade
Para Deus - Ed. Betânia]. Lake Mary, FL, Creation House, 1989. p.
85.
2. WAGNER, C. Peter. Oração de Guerra. Editora Bompastor.
Parte III:
APLICAÇÃO
8. MAPEANDO E DISCERNINDO SEATTLE,
WASHINGTON
15. Qual tem sido a experiência daqueles que têm migrado para a
cidade?
Os Índios
Os Afro-Americanos
Os Chineses
Segunda Seção
DISCERNINDO SEATTLE
Por Bev Klopp
ORAÇÕES REMIDORAS
Na qualidade de líderes e intercessores, temos sido orientados
pelo Senhor para tentar traduzir o tipo de pesquisa histórica que
Mark McGregor tem feito no campo das orações remidoras, da
guerra espiritual eficiente, e da evangelização restauradora, capaz
de derrubar fortalezas. E temos sido encorajados quanto a tudo
isso por termos visto alguns resultados positivos, sob a forma de
despertamento da Igreja e de salvação de almas. Temos clamado a
Deus, escudados no trecho de 2 Crônicas 7.4-16, unidos em
oração e arrependimento. A semelhança de Elias, cremos que
temos visto a pequena nuvem da presença de Deus, preparando-se
para liberar um grande derramamento do Espírito Santo em uma
escala nunca antes vista na nossa região.
Na posição de maior cidade do estado de Washington, Seattle
de muitas maneiras é uma moderna fronteira paga da
independência, onde se evidenciam todas as perversões possíveis
da adoração à deidade e do amor do Pai. O mestre dos ludíbrios
tem mantido, há muito tempo, tanto Seattle quanto a região do
noroeste das costas do Oceano Pacífico oprimidos pelas trevas
espirituais. Mas atualmente o inimigo estremece, desmascarado
diante daqueles que possuem coração puro, que estão dispostos a
obedecer a Deus, corajosa e sacrificialmente. Acredito que, nesta
hora, o Senhor desceu e colocou o seu pé sobre o estado
norte-americano de Washington, pronto a demonstrar o seu poder
mediante gloriosos atos de compaixão.
O estado de Washington é conhecido como o estado
norte-americano que conta com o menor número de igrejas, em
proporção à sua população, além de ser um dos três maiores
centros do mundo do movimento da Nova Era. Há menos de um
ano, Washington foi um foco da atenção nacional, por terem sido
tomadas duas importantes decisões por voto do legislativo
estadual, uma delas fortalecendo os direitos de aborto, e a outra
permitindo a eutanásia. E assim, muitos cidadãos viram o nosso
estado como uma força liderante quanto a ambas essas questões
tão duvidosas. Outrossim, Seattle é considerada por muitos como
uma das cidades mais liberais da América do Norte. Também é
conhecida como a cidade com o maior contingente de
homossexuais de toda a costa ocidental dos Estados Unidos da
América.
Conforme indicou Mark McGregor, a vida dos primeiros
habitantes, os ameríndios, bem como os fundadores brancos de
Seattle refletem laços ímpios que, com freqüência, podem ser
explicados por suas raízes pagãs e por suas alianças pecaminosas
com o inimigo. Para exemplificar, os índios norte-americanos são
herdeiros da cultura mongol, pois eles chegaram da Sibéria e do
Extremo Oriente, trazendo com eles as suas práticas
entrincheiradas no xamanismo e na adoração de deusas.
No passado, muitas das tribos indígenas do noroeste
norte-americano aliaram-se aos poderes espirituais das trevas
mediante o contato com os espíritos dos ancestrais. Eles
realizavam ritos pessoais para induzir os espíritos guias a
ajudá-los a conquistar riquezas e escravos, bem como para terem
êxito na guerra, na caça, na pesca e na cura de doenças diversas.
Muitas daquelas pessoas preciosas foram afundadas mais ainda
em suas raízes xamanistas através das dificuldades da vida, dos
saques impostos por outras tribos e pela exploração e desilusão
que surgiram em resultado do tratamento que lhes foi dispensado
pelos primeiros colonos europeus. Isso ficou refletido no célebre
discurso do chefe Seattle: "O Deus de vocês ama o povo de vocês...
Ele se esqueceu de seus filhos de pele vermelha, se é que
realmente são seus filhos".
Conforme salientou Mark McGregor, o famoso discurso do
chefe Seattle expressou esse desespero de que o Deus dos brancos
parecia não amar os índios. De que outra maneira ele poderia
haver interpretado a ganância, a avidez pelo sangue, os abusos e a
injustiça de muitos dos primeiros colonizadores de Seattle? Mas o
chefe Seattle também prosseguiu para dizer que os "mortos
invisíveis" de sua tribo permaneceriam. Por ocasião daquela
mesma fala, disse ele: "Nossa religião consiste nas tradições de
nossos antepassados — os sonhos de nossos homens velhos,
conferidos... pelo Grande Espírito. A noite... quando descer o
silêncio sobre as ruas das cidades de vocês... elas ficarão
apinhadas com as nossas hostes, que estarão voltando".
Os homens da raça branca não pecaram somente contra os
indígenas nativos. McGregor salientou que abusos similares
ficaram registrados no tocante aos asiáticos e aos africanos,
através da exploração de um trabalho barato, atos ilegais e outras
injustiças. Os pecados de reação e vingança, de uns contra os
outros, em vez da atitude de perdão e arrependimento, armaram
em Seattle o palco para o levantamento de outras fortalezas
espirituais da maldade.
DERRUBANDO FORTALEZAS
Abaixo oferecemos dois exemplos das muitas maneiras como
temos procurado produzir as mudanças necessárias, através da
oração e da reconciliação.
Oração
Arrependimento
Notas
PRIMEIRO PASSO:
RECOLHIMENTO DE INFORMAÇÕES
Seguindo as orientações dadas por contribuintes como
Haroldo Caballeros, vou dividir a fase de recolhimento de
informações em três partes: (1) Pesquisa histórica; (2) pesquisa
física; e (3) pesquisa espiritual. Se você quiser distribuir essas três
partes a três equipes distintas, conforme costuma fazer Caballeros,
isso depende somente de você. Mas se você dispuser de pessoal
suficiente, há algumas vantagens nessa regra.
PESQUISA HISTÓRICA
I. A HISTÓRIA DA CIDADE
A. Fundação da Cidade
B. Cristianismo
PESQUISAS FÍSICAS
1. Localize diferentes mapas da cidade, especialmente os mais
antigos. Quais modificações tiveram lugar nas características
físicas da cidade?
2. Quem foram os planejadores que pensaram em fundar a cidade?
Algum deles era seguidor da maçonaria?
3. Haverá desenhos ou símbolos significativos embebidos no plano
original ou planta baixa da cidade?
4. Haverá alguma significação na arquitetura, na localização ou na
relação das posições dos edifícios centrais, sobretudo daqueles que
representam os poderes político, econômico, educacional ou
religioso da cidade? Os maçons lançaram qualquer das pedras
fundamentais da cidade?
5. Tem havido qualquer significação histórica no terreno particular
sobre o qual um ou mais desses edifícios foi localizado? Quais
eram os proprietários originais das terras onde está a cidade?
6. Qual é o pano-de-fundo dos parques e das praças da cidade?
Quem os comissionou e fundou? Qual significação poderiam ter os
seus nomes?
7. Qual é o pano-de-fundo e a possível significação das estátuas e
monumentos da cidade? Algum desses objetos reflete
características demoníacas, glorificando a criatura, em vez de
glorificar o Criador?
8. Quais outras obras de arte aparecem na cidade, especialmente
nos edifícios públicos, museus ou teatros? Procure especialmente
por obras de arte sensual ou demoníaca.
9. Haverá algum local arqueológico proeminente na cidade? Qual
significado poderia ter esse sítio?
10. Qual é a localização de centros altamente visíveis de pecado,
como clínicas de aborto, livrarias ou teatros pornográficos,
lupanares, jogatina, tavernas, atividades homossexuais, etc.?
11. Onde existem áreas que concentram atividades baseadas na
cobiça, na exploração, na pobreza, na discriminação, na violência,
nas enfermidades ou em acidentes freqüentes?
12. Onde se encontram locais de derramamento de sangue no
passado ou no presente, através de massacres, guerras ou
assassinatos?
13. A posição de árvores, colinas, pedras ou rios forma qualquer
padrão aparentemente significativo?
14. Certos marcos do território da cidade têm designações que
tendem por desonrar o nome de Deus?
15. Qual é o ponto geográfico mais alto da cidade, e o que está
construído ou localizado ali? Talvez se trate de uma declaração de
autoridade espiritual maligna.
16. Quais zonas, setores ou bairros de sua cidade parecem ter
características todas próprias? Procure discernir áreas da cidade
que parecem ter meios ambientes espirituais diferentes.
PESQUISA ESPIRITUAL
A. Não-Cristãos
B. Cristãos
C. Divulgadoras
SEGUNDO PASSO:
AGINDO COM BASE NAS INFORMAÇÕES
Uma das vantagens para quem conta com diversos
contribuintes, em um livro como este, é que isso prove diversas
abordagens diferentes à guerra espiritual em nível estratégico. Já
vimos Cindy Jacobs levar os pastores da cidade de Resistência ao
arrependimento. Vimos o amigo de Kjell Sjöberg infiltrar-se na
organização sueca de ocultismo, e igualmente observamos Haroldo
Caballeros encontrar o nome de um valente em certo jornal da
Guatemala. Vimos Bob Beckett fincar estacas de carvalho no chão,
nas estradas para Hemet. Por igual modo, vimos Víctor Lorenzo
unir-se com outros crentes para formarem uma cruz humana no
centro da praça central, em La Plata, na Argentina, e também já
acompanhamos Bev Klopp expressar arrependimento em edifícios
subterrâneos. Todos eles descobriram alguma vantagem nos
métodos de que se utilizaram, mas nenhum deles asseverou que os
outros deveriam fazer como eles costumam agir.
Por meio da oração, Deus mostrará aos líderes, cidade após
cidade, qual ação é a mais apropriada para a situação particular
de cada um. Entrementes, há algumas regras gerais para se
ministrar em uma cidade, usando a guerra espiritual em nível
estratégico. Aqueles que leram o primeiro livro desta série, Oração
de Guerra, ter-se-ão familiarizado com as regras acerca da
conquista de uma cidade, conforme expliquei aqui. Para benefício
daqueles que não leram aqueles livros, ou para benefício daqueles
que se olvidaram dos princípios básicos, simplesmente alistarei as
mesmas seis regras, sem qualquer outra explicação:
Regra 1: A Área
Regra 2: Os Pastores
Regra 6: Os Intercessores
FIM