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Estado: estrutura organizada, reconhecida por todos os membros e dotada de força coerciva, capaz de
garantir a vida em sociedade, ditando leis e regras que todos devem seguir, salvaguardando os interesses
de todos os membros da coletividade e defendendo os indivíduos uns dos outros.
Elementos do Estado:
Povo;
Território;
Soberania.
Funções do Estado:
Executiva (execução das leis, que deriva da necessidade de cumprir e fazer cumprir as leis);
Presidente da República;
Assembleia da República;
Governo;
Tribunais.
Política
Social
Económica
Setor Público
Segurança Social (instituições que têm como função fornecer prestações sociais)
Subsetor Fundos e Serviços Autónomos (Hospitais Públicos, Universidades, Teatros Nacionais, Regiões de
Turismo)
Setor Público Empresarial
A eficiência
Nem sempre o mecanismo de mercado funciona de forma eficiente, dando origem a ineficiências –
Falhas de mercado. A sua ocorrência relaciona-se com a existência de:
Concorrência imperfeita – no caso dos monopólios, os preços praticados são mais elevados em
comparação com mercados competitivos e as quantidades transacionadas podem ser inferiores.
Por isso, verifica-se uma afetação ineficiente dos recursos que exige a intervenção do Estado através de
leis antitrust que limitam o poder do monopólio ou evitam a sua formação.
Externalidade negativa: o caso da poluição ambiental que afeta a população, sem que esta tenha tido
qualquer grau de intervenção no processo produtivo
Estado incentiva a sua produção (e o seu consumo), através da atribuição de subsídios (assim internaliza
a externalidade positiva através do subsídio)
Bens públicos – bens dos quais várias pessoas podem usufruir sem que se possa impedir alguém de os
utilizar. Ex.: iluminação pública. Estes bens têm duas características:
Não rivalidade: o uso que alguém faz desse bem não diminui a quantidade disponível para outros
Os bens com estas características não são atrativos à iniciativa privada e por isso o Estado intervém de
modo a assegurar a sua oferta à população.
A equidade
A repartição desigual do rendimento origina um fosso entre os grupos de rendimento elevado e os grupo
de baixos rendimentos. Por isso o Estado intervém com vista à redistribuição de rendimentos e
promoção da equidade.
Ex.: aplicação de impostos diretos progressivos para conseguir receitas para os cidadãos mais
carenciados, através da atribuição de subsídios (como subsídio de desemprego, pensão de velhice…)
A estabilidade
As economias são frequentemente atingidas por situações de instabilidade, que se caracterizam por
fortes níveis de desemprego, aumento dos preços, diminuição da produção e falência de empresas.
O Estado intervém com o objetivo de prevenir tais situações e promover a estabilidade da economia,
intervindo como estabilizador macroeconómico, através de medidas de combate ao desemprego, criação
de emprego, combate à inflação e equilíbrio das contas externas.
Planeamento económico (indicativo para o setor privado e imperativo para o setor público)
Orçamento do Estado: documento escrito, apresentado sob a forma de lei, proposto pelo Governo à
Assembleia da República e no qual se preveem as receitas a cobrar e as despesas a efetuar no horizonte
temporal de um ano.
Receitas públicas
Receitas correntes – resultam de rendimentos criados no período de vigência do OE, prevendo-se que se
voltem a repetir noutros anos, como receitas dos impostos, taxas e multas.
Receitas de capital – receitas que não se repetem noutros anos, tais como as receitas de privatizações ou
da contração de empréstimos.
Despesas públicas
Despesas correntes – encargos permanentes do Estado no desempenho das suas funções num dado ano,
tais como as pensões de reforma e invalidez, o subsídio de desemprego e o pagamento de vencimentos
aos funcionários públicos.
Despesas de capital – encargos do Estado num dado ano, mas cujos efeitos se preveem que serão
prolongados em anos seguintes. São exemplos a construção de escolas ou hospitais públicos e a
aquisição de capital fixo.
Saldos orçamentais
Políticas económicas
Definir as finalidades;
Fixar os objetivos;
Avaliar os resultados.
Políticas conjunturais – políticas de curto prazo que se destinam a corrigir desequilíbrios económicos
como o desemprego, a inflação ou o défice das contas externas.
Enquadramento do crédito
Reservas obrigatórias
Política fiscal
Instrumentos:
Aplicação de impostos
Política orçamental
Instrumentos:
Políticas estruturais – políticas de médio ou longo prazo que procuram alterar o funcionamento da
economia, corrigir falhas de mercado e promover o crescimento económico.
Com a adesão de Portugal à União Económica e Monetária, a política monetária e cambial deixou de ser
definida ao nível nacional, tendo passado a ser determinada pelo Banco Central Europeu.