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Formulação do problema:
O que distingue as teorias científicas das não científicas ou pseudocientíficas? Qual o critério de
cientificidade que nos permite distinguir as teorias científicas (como as da astronomia e da química),
daquelas que não são científicas (como as da astrologia ou a alquimia)
Critério da
demarcação
verificabilidade
Critério da
falsificabilidade
O MÉTODO CIENTÍFICO
Conjunto de procedimentos usados pelos cientistas para obter um conhecimento tão certo e seguro
quanto possível na sua área de investigação.
Formulação do problema:
• Em que consiste o método científico?
• O que caracteriza o método científico?
Respostas ao problema:
• Indutivismo -> Positivismo Lógico
• Falsificacionismo -> Karl Popper
Em que consiste o método científico de acordo com o indutivismo?
INDUTIVISMO - Perspetiva epistemológica que salienta a importância da indução para a ciência, tanto
na descoberta como na justificação de teorias.
O indutivista defende que uma teoria científica se desenvolve nos seguintes momentos fundamentais.
1. A observação é o ponto de partida da investigação científica.
2. As teorias científicas são elaboradas mediante um processo de generalização indutiva.
3. Depois da teoria ter sido elaborada faz-se o seguinte:
• Tenta-se encontrar confirmações adicionais para a teoria.
• Usa-se a teoria na procura de generalizações indutivas mais vastas.
RESPOSTA INDUTIVISTA
1. A observação é o ponto de partida da investigação científica.
A observação precede a teoria. Antes de conceber qualquer teoria, o cientista observa o mundo e
regista uma grande quantidade de factos observacionais. A sua observação deve ser totalmente pura ou
isenta. Os cientistas começam por observar os factos de forma imparcial, rigorosa e isenta de
pressupostos teóricos (ou seja, não partem de problemas, expectativas, hipóteses ou teorias).
TOMEMOS COMO EXEMPLO A SEGUINTE HIPÓTESE - “TODA A ÁGUA SOB PRESSÃO NORMAL FERVE A 100 C”.
O cientista começa por aquecer diversos recipientes com porções diferentes de água e regista a
temperatura a que cada uma dessas porções de água entrou em ebulição.
• Usa-se a teoria na procura de generalizações indutivas mais vastas. Ou seja, pode apoiar-se nos
resultados alcançados, nas leis já descobertas, para fazer novas generalizações, esperando assim
descobrir leis mais abrangentes e profundas.
EXEMPLO:
O CIENTISTA, TAMBÉM POR INDUÇÃO, DESCOBRE QUE A ÁGUA FERVE A TEMPERATURAS DIFERENTES QUANDO ESTÁ SOB OUTRAS
PRESSÕES.
1.
Descoberta INDUÇÃO 2. hipótese
observação
3.
...Justificação INDUÇÃO 4. lei
experimentação
O critério de cientificidade:
Critério da verificabilidade – a confirmação de teorias
De acordo com a conceção indutivista da ciência, o melhor critério para distinguir teorias científicas de
teorias não científicas é o critério da verificabilidade.
O CRITÉRIO DA VERIFICABILIDADE pode ser assim enunciado: uma teoria é científica se é composta por
proposições empiricamente verificáveis, isto é, proposições cujo valor de verdade possa ser
estabelecido, provado ou verificado, através da observação.
É empiricamente verificável qualquer proposição para a qual possamos indicar condições empíricas para
determinar o seu valor de verdade, na prática ou em princípio, ainda que possa suceder que, por
limitações tecnológicas, não a consigamos verificar.
EXEMPLOS DE PROPOSIÇÕES EMPIRICAMENTE OBSERVÁVEIS
1. CERTAS ALGAS SÃO VERDES.
2. JÚPITER TEM SATÉLITES.
3. HÁ ALGAS NOUTROS PLANETAS.
• A PRIMEIRA AFIRMAÇÃO PODE SER VERIFICADA ATRAVÉS DA OBSERVAÇÃO QUOTIDIANA.
• A SEGUNDA FOI VERIFICADA POR GALILEU ATRAVÉS DAS SUAS OBSERVAÇÕES COM O TELESCÓPIO.
• O VALOR DE VERDADE DA TERCEIRA PROPOSIÇÃO AINDA NÃO FOI ESTABELECIDO PELA OBSERVAÇÃO, MAS ESTA NÃO DEIXA DE
SER VERIFICÁVEL, POIS UM DIA UMA SONDA PODE REVELAR A EXISTÊNCIA DE ALGAS NOUTROS PLANETAS.
A verificação das hipóteses científicas coloca um problema
Objeção ao critério da verificabilidade (objeção das leis da natureza)
1. As leis da natureza exprimem-se em proposições universais, como “ Todo o cobre dilata quando
é aquecido”. Proposições universais não são empiricamente verificáveis.
2. Não se pode realizar todas as observações necessárias para se verificar uma lei da natureza.
Por ex., no caso da lei da dilatação fazer isso implicaria observar como se comporta todo o cobre
do universo quando é aquecido. (Por muito cobre que tenhamos observado não podemos excluir
a possibilidade de haver um ou mais que não dilate sob a ação do calor).
CONSEQUÊNCIA
Assim, o critério da verificabilidade implica que as leis da natureza não são científicas. O que é um
absurdo, já que um dos grandes objetivos da ciência é a descoberta das leis da natureza.
Para contornar este problema, alguns filósofos consideram que apesar de ser impossível a verificação
das hipóteses (enunciados universais), esta pode ser considerada verdadeira e tomada como lei
científica se for possível a sua confirmação a partir de um número significativo de casos observados
(confirmação forte).
Mas, os falsificacionistas, como Karl Popper, rejeitam quer a verificação, quer a confirmação para
distinguir a ciência da não ciência.
OBJEÇÕES AO INDUTIVISMO
Não existe observação pura, imparcial, neutra
O indutivista diz que a investigação científica assenta na observação pura (isto é na observação que é
conduzida sem influência de quaisquer teorias.)
• Contudo a observação pura é impossível. Os cientistas são influenciados de diversas formas por
teorias (têm certas expectativas teóricas, aceitam certos pressupostos teóricos, confiam em
certas teorias). O cientista é um ser contextualizado; os seus valores, ideologias, desejos
condicionam o modo como observam os fenómenos.
• A observação científica envolve o recurso a muitos instrumentos, como termómetros,
telescópios e microscópios. Estes instrumentos são um fruto da própria investigação científica e,
portanto, quem os utiliza está a confiar nas teorias que os tornaram possíveis.
• A observação é seletiva. Os cientistas escolhem os aspetos específicos sobre os quais se
concentram e essa seleção implica já as expetativas do cientista.
A este propósito Karl Popper (1963) escreve o seguinte:
Há vinte e cinco anos tentei trazer esta questão a um grupo de estudantes de Física, em Viena,
iniciando uma conferência com as seguintes instruções: peguem no lápis e no papel; observem
cuidadosamente e anotem o que observarem! Eles perguntaram, como é óbvio, o que é que eu
queria que eles observassem. Manifestamente a instrução “Observem!” é absurda. (...) A
observação é sempre seletiva. Requer um objeto determinado, uma tarefa definida, um
interesse, um ponto de vista, um problema.
As teorias científicas referem objetos que não são observáveis. Em ciência, nem sempre se
parte da observação.
O indutivista diz que as teorias científicas são generalizações formadas a partir da observação de casos
particulares.
• Contudo, muitas teorias científicas referem objetos como neutrinos e eletrões, genes e
moléculas de ADN.
• Esses objetos não são observáveis (ou, pelo menos, não eram observáveis na altura em que
foram concebidas as teorias que os referem).
• Por isso, essas teorias não podem ter sido desenvolvidas mediante simples generalizações
indutivas baseadas na observação.
• Portanto, não é aparentemente verdadeiro que, em ciência, se parta sempre da observação do
que se pretende explicar, ao contrário do que os indutivistas defendem.
Crítica à Indução
Para a perspetiva indutivista, as teorias científicas são elaboradas mediante um processo de
generalização indutiva.
• Mas, do facto de as premissas poderem ser verdadeiras não decorre, necessariamente, que a
conclusão também o seja.
POR EX: POR MUITOS E MUITOS METAIS QUE DILATEM AO SEREM AQUECIDOS, NADA GARANTE QUE NÃO HAJA UM QUE AO SER
AQUECIDO SE CONTRAIA.
• O raciocínio indutivo apenas nos permite construir verdades prováveis. O facto de uma
hipótese ter sido confirmada por todas as experiências realizadas até ao momento não permite
concluir que, essa hipótese é, necessariamente verdadeira.
• Para David Hume o raciocínio que usamos para justificar a nossa confiança na indução é
falacioso, é circular: justificamos a confiança na indução com base no princípio da uniformidade
da natureza, ele próprio obtido por raciocínio indutivo.
RESPOSTA FALSIFICACIONISTA
Em que consiste o método científico de acordo com o falsificacionismo?
Karl Popper, ao defender uma resposta falsificacionista, sustenta que uma teoria científica se
desenvolve nos seguintes momentos fundamentais:
1. Formulação de um problema.
2. Apresentação da teoria como hipótese ou conjetura.
3. Tentativas de refutação da teoria através de testes experimentais.
Este método é conhecido como o método das conjeturas e refutações.
1.Formulação de um problema
• Uma teoria científica parte sempre de um problema. Um problema é algo que precisa de uma
explicação. Se não houver problema, a investigação nem sequer arranca.
• Ao formular o problema o cientista é influenciado por suposições e teorias que ele já aceita ou
que são aceites na sua época e que geram expectativas. O problema surge, regra geral, de
conflitos diante de expetativas e teorias existentes.
• A observação nem é o ponto de partida da ciência nem é pura – não existe uma observação
imparcial dos factos.
EXEMPLO: PROBLEMA
UM MÉDICO DO PASSADO QUER SABER COMO EVITAR QUE OS MARINHEIROS MORRAM DE ESCORBUTO NAS SUAS LONGAS VIAGENS. O
PONTO DE PARTIDA DA SUA INVESTIGAÇÃO É O PROBLEMA “QUAL É A CAUSA DO ESCORBUTO?”
1º DEDUZEM-SE PREVISÕES EMPÍRICAS DA CONJETURA : “SE A TRIPULAÇÃO DE UM NAVIO COMER LARANJAS COM FREQUÊNCIA,
EXISTIRÃO MUITO MENOS CASOS DE ESCORBUTO DO QUE O NORMAL”
2º CRIAM-SE CONDIÇÕES PARA OBSERVAR SE AS PREVISÕES OCORREM (EXPERIMENTAÇÃO) – INCLUEM-SE LARANJAS NA DIETA DOS
MARINHEIROS DE UMA CERTA EMBARCAÇÃO.
Apenas neste momento a observação desempenha um papel crucial. Contrariamente ao que supõem
os defensores do indutivismo a observação surge depois da hipótese, e a sua finalidade é encontrar
contraexemplos, e não suportá-la.
Analogamente, a finalidade da experimentação é tentar mostrar que não ocorre aquilo que a hipótese
prevê, visando a sua falsificação, e não a sua verificação.
O critério de cientificidade:
O Critério da Falsificabilidade
Foi proposto pelo filósofo da ciência Karl Popper, que foi um dos críticos do positivismo lógico.
Esforçou-se, assim, por resolver o problema da demarcação tentando encontrar um critério de
cientificidade satisfatório.
Podemos formular assim a sua proposta:
• Se não pudermos conceber uma observação para refutar uma dada teoria, então não é
falsificável – e, portanto, não é científica.
• Teoria falsificável ≠ Teoria falsificada.
Popper não defende que uma teoria tem de estar falsificada (refutada pela observação);
Mas sim tem de ser falsificável, ou seja, tem de ser possível mostrar que é falsa (refutá-la pela
observação.)
Teoria falsificada: É uma teoria que se provou ser falsa. Foi sujeita a testes e não resistiu.
Teoria falsificável: É uma teoria que tem a propriedade de poder ser sujeita a testes e de ser falsa ou
não.
EXEMPLOS DE AFIRMAÇÕES NÃO FALSIFICÁVEIS E FALSIFICÁVEIS:
1. AMANHÃ VAI CHOVER OU NÃO VAI CHOVER.
A AFIRMAÇÃO É UMA SIMPLES VERDADE LÓGICA. É NECESSARIAMENTE VERDADEIRA, INDEPENDENTEMENTE DO QUE ACONTEÇA NO DIA
SEGUINTE. NÃO PODE SER VERDADEIRAMENTE POSTA À PROVA PELA EXPERIÊNCIA.
Popper propôs a falsificabilidade como critério de demarcação, porque este critério não exclui as
afirmações que captam as leis da natureza, dado que uma afirmação estritamente universal é
falsificável.
Graus de falsificabilidade
1. Amanhã ou vai chover ou não vai chover.
2. Amanhã vai chover.
3. Amanhã vai chover à tarde.
4. Amanhã vai chover entre as 3 e as 5 da tarde.
• A afirmação 1 não é falsificável.
• Todas as restantes são falsificáveis, mas cada uma delas é mais falsificável do que a anterior,
pois envolve mais riscos de se vir a revelar falsa, dado que contém mais informação ou
conteúdo empírico sobre o mundo.
• Quanto mais conteúdo empírico ela tem, maior é o seu grau de falsificabilidade.
As teorias mais informativas ou com mais conteúdo empírico, são as que correm maiores riscos
de serem refutadas pela observação – são falsificáveis em grau elevado.
Para Popper, não basta que uma teoria seja falsificável para ser uma teoria interessante. É
necessário que o seja em grau elevado, contendo o maior conteúdo empírico possível.
Por que é que a astrologia não é uma ciência?
Segundo Popper não é por ter falhado nas previsões que o astrólogo não merece ser considerado
cientista.
A razão é esta: as hipóteses astrológicas não são formuladas com clareza e precisão (são tão vagas,
pobres em conteúdo empírico, que permitem encontrar posteriormente alguns acontecimentos que,
eventualmente, ‘encaixem’ na previsão feita) e não indicam quais as circunstâncias em que se pode
provar que são falsas; como não se conhecem os factos capazes de as refutar, não é possível testá-las;
como não são suscetíveis de testes, as hipóteses da astrologia não são científicas.
POR EXEMPLO, SE UM ASTRÓLOGO PREVIR, PARA O PRÓXIMO ANO, QUE VÃO ACONTECER DESGRAÇAS NUM PAÍS EUROPEU, QUASE DE
CERTEZA QUE ACERTA. MAS SE ELE DISSESSE EXATAMENTE QUE DESGRAÇA SERIA E QUAL O PAÍS ONDE ELA SE IRIA VERIFICAR, ENTÃO
SERIA FACÍLIMO SABER SE A PREVISÃO ERA OU NÃO VERDADEIRA.
Resumindo, as teorias que não são falsificáveis nada dizem sobre o mundo que observamos e, portanto,
não são científicas, pois uma teoria científica tem de nos dar alguma informação empírica. E as boas
teorias científicas, além de serem falsificáveis, são-no num grau elevado, pois isso significa que são
ricas em conteúdo empírico, que contêm informação vasta e rigorosa sobre o mundo da experiência.
Respostas ao problema:
• A perspetiva de Popper - a ciência progride por aproximação à verdade.
• A perspetiva de Kuhn - a ciência progride sem um fim definido.
A perspetiva de Popper
De acordo com Popper nunca podemos garantir que uma teoria científica é verdadeira.
Mas como podemos pensar que há progresso se não temos qualquer garantia de que as teorias atuais
são verdadeiras?
Resposta de Popper:
• Não precisamos de saber que as teorias são verdadeiras para haver progresso.
• Basta que as teorias atuais sejam melhores do que anteriores.
Uma teoria é melhor do que a anterior se resistir aos testes de falsificabilidade a que a anterior não
resistiu.
• As novas teorias, ao ocuparem o lugar das velhas, preservam alguns dos seus melhores aspetos,
ao mesmo tempo que desfazem os seus defeitos.
• Mas isto é só possível porque se procuram ativamente os erros.
Na perspetiva de Popper, a ciência avança por um processo racional de eliminação de erros, que
consiste na substituição de más teorias por teorias cada vez melhores.
• Inspiração em Darwin: tal como na luta contra as adversidades do ambiente só os indivíduos
mais resistentes e adaptados sobrevivem, o mesmo acontece com as teorias científicas.
• A evolução científica é caraterizada como um processo de contínua aproximação da verdade.
Embora a verdade última seja inalcançável.
A perspetiva de Kuhn
Thomas Kuhn defende que a ciência não tem de progredir em direção a um fim previamente
estabelecido, rejeitando a ideia de que a ciência progride em direção à verdade.
Para Kuhn, história da ciência é uma sucessão de paradigmas.
O que é um paradigma?
Um paradigma é uma estrutura teórica que oferece uma visão do mundo e uma forma específica de
fazer ciência numa dada área.
Um paradigma estabelece:
Pressupostos teóricos fundamentais.
Regras para aplicar a teoria à realidade.
Princípios metafísicos.
1 - Período de Pré-Ciência:
• Ausência de paradigma.
• Sem paradigma não há comunidade científica (pois é o paradigma que une todos os praticantes
de uma dada área nos mesmos objetivos, valores, regras, metodologias).
• Sem paradigma não há ciência: há apenas tentativas avulsas de explicar e de resolver problemas
acerca da natureza.
Com base na Tese da Incomensurabilidade pode-se argumentar que não há uma aproximação à
verdade nas mudanças de paradigma:
1. Os paradigmas são incomensuráveis.
2. Se os paradigmas são incomensuráveis, então não podemos saber se as teorias científicas
atuais estão mais próximas da verdade do que as suas antecessoras.
3. Logo, não podemos saber se as teorias científicas atuais estão mais próximas da verdade do
que as suas antecessoras.
Assim, durante a ciência normal, o desenvolvimento da ciência é cumulativo. Mas as revoluções
científicas, que resultam na mudança de paradigma, são episódios de desenvolvimento não
cumulativo.
Dicionário de Kuhn
Pré-ciência - o que se passa antes de haver paradigma.
Ciência normal - os longos período de ciência que decorrem ao abrigo de um paradigma.
Paradigma - Matriz teórica e prática que estrutura e organiza toda a atividade científica numa dada
área disciplinar.
Crise científica - acumulação de anomalias que o paradigma é incapaz de resolver satisfatoriamente.
Ciência extraordinária - período de grande discussão científica que surge na sequência de uma crise e
que termina com uma revolução científica.
Revolução científica - abandono e substituição de um velho paradigma por um novo paradigma.
Incomensurabilidade - impossibilidade de comparação de paradigmas, em virtude de não haver entre
eles pontos em comum.
Respostas ao problema:
• Popper sobre a objetividade: a ciência é objetiva.
• Kuhn sobre a objetividade: a ciência não é totalmente objetiva.
• Foi essa vantagem comparativa que levou Copérnico a abandonar a teoria geocêntrica.
De um modo geral, as teorias científicas atuais permitem fazer previsões mais rigorosas e exatas do
que as teorias do passado.