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A educagao publica e sua relacdo com o setor privado Implicagées para a democracia educacional THERESA ADRIAO™ Vera Marta Vina PeRoNt RESUMO: 0 texto trata das implicagdes para a educacio das parcerias entre o puiblico e o privado, nas quais a “pro- priedade” da educacao permanece estatal, mas em muitos casos, 0 setor privado define sua gestéo e 0 conteido do processo educativo, com graves consequéncias para a au- tonomia do trabalho docente e a democratizacao da edu- cagio. Palaoras-chave: Relagao puiblico-privado, Educacéo em par- ceria. Sistemas de ensino. Para iniciar modificagdes em sua pauta de debates ¢ redefinindo, na pratica, questdes ppactuadas pelos educadores no periodo correspondente a década de 1980. Conteridos atribuidos a descentralizacdo, autonomia da escola e a participacao, que foram, naquele periodo, as bases do debate sobre a gestdo democratica da educacao, hoje pouco tem de democraticos, quando se prestam, em verdade, a ocultar a desres- ponsabilizagéo governamental diante do quadro educacional brasileiro. Estas alteragGes ndo ocorrem apenas no campo da educacao, visto que sio obser- vadas nas politicas sociais de uma maneira geral ¢ resultam das estratégias adotadas pelos setores hegeménicos como resposia a crise do capitalismo. Buscando melhor perceber esse movimento este texto objetiva refletir sobre as relagdes entre o poder Publico e o setor privado para a gestdo e a oferta da educagao basica, resultantes de distintos formatos de “parcerias piiblico-privadas’, termo aqui entendido como em A politica educacional brasileira vem, ao longo dos tiltimos anos, sofrendo + Dautora em Educasio, Professora da Universidade Estadual Paulista Flio de Mesquita Filho (Unesp), * Doutara em Educacio,Proessora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Revita Rtas da Esl Bala, 9m 4p 107-16 an un. 2008, Dp em itp ore org b> 107 Bezerra (2008), ao sintetizar as coniribuigdes de Luis Eduardo Patrone Regules (2006) e Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2008) [.] a reunigo de esforgos entre o Poder Publico e o setor privado para a con- crotizacio de objetivos de intersse publica, a parte de iniciativas lepislativas (termo de parceria), bem como da sua aceitacao pela doutrina no ambito do Direito Piblico. Cabe ainda, nesta perspectva, a designacto de todas as for mas de sociedade que, apesar de nao formarem uma nova pessoa juridica, se organizam entre os setores publica e privado, para a consecucto dos intozes ses puiblicos. (BEZERRA, 2008, p. 63-64) Nesse sentido, a expressdo parceria puibico-privada adotada neste trabalho im- plica também na capacidade de intervengao que o setor privado passa a dispor junto 4 administracao piblica, por meio da assungao total ou parcial de responsabilidades até entdo atribuidas ao poder publico em sua totalidade. (BEZERRA, 2008) Crise do Estado, sua reforma e as estratégias para campo educacional Para analisar a atual configuracao do piiblico/privado na educacao brasileira, partimos da tese de que o capitalismo vive a agudizagao de sua crise estrutural (AN- TUNES, 1999; CHESNAIS, 1996; HARVEY, 1989, 2005; MESZAROS, 2002) e, por isso, as contradigées que Ihes sdo inerentes esto mais acirradas. Se no pés-guerra as es- tratégias adotadas para ampliar o félego do capital expressaram-se, principalmente, na combinagao fordismo/keynesianismo para os paises centrais e fordismo/estado desenvolvimentista para os paises periféricos, neste periodo as principais estratégias articulam, em todo ou em parte, prescrigdes neoliberais' ou da Terceira Via? num con- texto de reestruturacdo produtiva e globalizacao econémica. E bom que se diga que tais tentativas apresentam, em nosso entender, um prazo de validade relativamente curto, pois ignoram a natureza estrutural e estruturante das crises no capitalismo. (HARVEY, 1989, 2005), como indica a atual conjuntura internacional. Identificar a origem da crise com uma crise fiscal e do padrao de intervengao do Estado, como diagnosticado pelo neoliberalismo e pela Terceira Via, ignora sua insergio no movimento maior de crise do capital e traz, para efeito do que nos pro- poms discutir neste texto, duas principais consequéncias: a) o Estado deveria buscar como parametro de qualidade o mercado e b) as instituigdes puiblicas, aqui entendi- das como estatais, nao deveriam mais ser as principais responsaveis pela execugio das politicas piiblicas (PERONI, 2003; PERONI; ADRIAO, 2005). Essas consequéncias redefinem o papel do Estado ea relagio com a esfera privada, uma vez que 0: 108 Revista Ratton vl Bra 9. 107-16 an un 2008 Dpoivel en 109 fatal logo puiblica, que passa a ser de direito privado (como exemplos, citamos os ca- sos das organizacées sociais, fundagdes, conselhos escolares que se transformam em Unidades Executoras etc.);b) ou por meio da instituigdo de parcerias entre o Estado e instituigGes privadas sem fins lucrativos, genericamente identificadas como integran- tes do Terceiro Setor para a execugdo das politicas sociais, Com o quase mercado, a propriedade permanece estatal, mas a légica de merca- do ¢ que orienta sua gestao, principalmente por acreditar que o mercado é mais efi- ienie e produtivo que o Estado, aspecto da teoria neoliberal partithado pela Terceira Via. Neste caso, como afirma Dale (1994, p. 112) ‘0 que esta envolvido nao é tanto uma deslocacao direta do publico para o pri- vado, mas um conjunto muito mais complexo de mudangas nas mecanismos insttucionais através dos quaisséo regulados o que continuam a ser essencial- mente sistemas educativos estatais As parcerias publico-privado vigentes na educagao basica materializam tan- to a proposta do piblico nao estatal, quanto a do quase-mercado, pois o sistema publico acaba assumindo a légica de gestao proposta pelo setor privado ao instituir 0s principios da chamada administracdo gerencial ou nova gestao publica Embora nao seja possivel afirmar que haja um tinico modelo proposto para a reforma do Estado e que haja diferenca entre os paises nos quais as mudangas foram implementadas (JUNQUILHO, 2002), hd segundo o autor, ideias chaves que se apre- sentam constantes: » A ideia do gasto publico como custo improdutivo ao contrario de investimento coletivo e social; » A identificacao dos servidores publicos como hostis & sociedade, detentores de privilégios e defensores de interesses particulars; » A critica a interferéncia negativa do Estado nos mercados e a eleigio da supre- macia destes iltimos como mecanismos mais apropriados de distribuigdo de bens ¢ servigos a sociedade; » A definicao do Estado com o papel principal de promotor/ empreendedor, ao invés de provedor de bens e servicos sociais; » A importagao de priticas gerenciais comuns ao setor privado da economia, incluindo nas agendas piblicas temas como: eficiéncia, eficacia, produtividade, ava- liagao e controle de resultados, satisfacao do consumidor, delegacao e gestdo partici- pativa, prevencio e controle de gastos; » A énfase na importancia do poder e na mudanga de papel dos chamados admi- nistradores piblicos para gerentes ou gestores piiblicos profissionalizados, no senti- do de que passa a ser desejado um perfil voltado a nocdo de orientador/integrador e empreendedor, distinto do papel de supervisor ou administrador; 110 Revista Ratton vl Bra 9. 107-16 an un 2008 Dpoivel en sett governamentais que se apoiam na esfera privada, subvencionando-a, ao invés de reverter os recursos piblicos para a melhoria © ou consolidagto do apara to govemamental necessério & mantutergdo e a0 desenvolvimento do ensino. (ADRIAO; BORGHI; GARCIA; 2008, p. 4) Essa condigao ¢ ainda mais estimulada pela légica avaliativa e de responsabili- zacao (accountability) que vem sendo introduzida por distintas politicas educacionais atualmente em vigor, pelas quais, em que pese & necesséria cobranga pela efetivagao de uma educacio de qualidade para todos e cada um, imputa ao segmento mais fragilizado e menos aparelhado da esfera governamental a superagao dos tdo denun- ciados problemas educacionais no Brasil. Acesserespeito so pertinentesas observagdes de Carlos. Jamil Cury (2002, p. 196): A tiger, as poltcas de descentralizacto,sobretudo ce acompanhadas do atual modo vigente do pacto federativo, significam um repasse de responsabilidade ds escaldesnacionais para os subnacionais Se estes iltimos ado forem cape. zes de sustentar suas responsabilidades, o risco ¢ o de haver um deslocamento- do piblico paca o privado e ai reside o isco maior de uma competitividade e seletividade, de corte mercadoldgico, pouco natural aos fins da educagio Nao por acaso, ouve-se recorrentemente dos gestores governamentais como jus- tificativa para a adogao desse tipo parceria a busca por certa “qualidade da educa- sao”, ainda que esta seja imposta por avaliagdes externas e ditadas por uma légica mercantil. © conceito de qualidade também nos remete ao debate acerca da fungao social da escola (PERONI, 2008). Sabe-se que historicamente, a educacao sofreu in- Aluéncias do mercado e, particularmente neste periodo do capitalismo, a gestio e 0 contetido escolar sao profundamente marcados por uma nogao de qualidade, instru- mental ao mercado e adequada as demandas da reestruturacao produtiva, Ha ainda outra maneira pela qual o campo educacional tem se adequado aos ditames da Nova Gestao Publica, esta se refere ao financiamento ou subvencao por parte do poder piiblico a escolas e/ow instituigdes privadas com e sem fins lucrativos. A justificativa para tal fenémeno recorre a necesséria efetivasao do direito a educagao isica, razdo pela qual se generalizam programas de “compra” de vagas em escolas, privadas em substituigdo 4 ampliagao das vagas em escolas publicas Tal tendéncia, ainda que historicamente presente quando se trata do direito das crianeas as creches, tem se ampliado para a educacdo infantil de sorte que em alguns casos, a propria estatistica educacional é comprometida na medida em que o muni- cipio contabiliza como publica a vaga oferecida pela instituigdo privada strictu senso, mas por ele subvencionada. Esse movimento indica uma preocupante ampliagio do atendimento & demanda custeada por recursos puiblicos, mas em subsumida & am- pliagdo e & disponibilidade do setor privado. (ADRIAO, 2008; BORGHI; ADRIAO; ARELARO, 2009, DOMICIANO, 2009) 112 Revista Ratton vl Bra 9. 107-16 an un 2008 Dpoivel en 113 Referéncias ADRIAO, Theresa. Sistemas apostilados de ensino e municipios paulistas: o avan- 0 do setor privado sobre a politica educacional local. In: SIMPOSIO INTERNA- CIONAL: O ESTADO E AS POLETICAS EDUCACIONAIS NO TEMPO PRESENTE, 5,, 2008, Uberlandia. Anais... Uberlandia: UFU, 2008. GARCIA, Theresa; BORGHI, Raquel Fontes. A aquisicao de “Sistemas de Ensino” por municipios paulistas: privatizando a educagio piblica?. Rio Claro, 2009. Mimeo. 16 p. ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaios sobre a afirmacao e anega- 40 do trabalho. Sao Paulo: Boitempo, 1999. BEZERRA, Egle Pessoa. Parceria piblico-privada nos municipios de Brotas € Pirassununga: estratégias para a oferta do ensino? 2008. Dissertacdo (mestrado) ~ Instituto de Biociéncias, UNESP, Sdo Paulo. BRASIL. Ministério da Administracao e Reforma do Estado (MARE). Plano Diretor da Reforma do Aparelho de Estado. Brasilia, 1995. BORGHI, Raquel Fontes; ADRIAO, Theresa; ARELARO, Lisete. 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Em aberto, Brasilia, MEC/INEP, v. 17, n.71, p. 145-148, 2000, Revita Rats de Fv, Bata 8m &p 107-16 anu 2008, Dspotel em:

115 Public education and its relation to the private sector Implications for educational democracy ABSTRACT: This paper deals with the implications public private partnerships may have in public education. In those partnerships the ‘ownership’ of education remains withthe state, but in many cases the private sector defines its management and the contenis of the educational process, with severe con- sequences to the autonomy of teaching work and democratization of education. “Keywords, Public private relationship. Education in partnership. Teaching systems. Lenseignement public et ses rapports avec le secteur privé Des implications pour la démocratie en éducation RESUME: Ce texte porte sur les implications pour I'tucation des partenariats entre le secteur public et le secteur privé, Dans ce gente de partenariat, lenseignement

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