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Danga escolar: uma possibilidade na Educagao Fisica Chames Maria Stativiere Garba dna Fr Resumo: O presente artigo rerata relaxes a respeito da danca, sua atuagao na sociedade, sua compreensio as- sociada a0 processo educacional. Destaca informacoes, Drimordiais que devem ser abordadas e discitdas com 0 Protessor do Educacao Fisica, volladas para 0 processo ‘de compreenso corporal através da danca, como possibi- lidade de estabelecer makiplas relagGes com outras areas. Ressalta ob anfrentamontos, bom como 2s bareiras 2 serem ulrapassadas, para que a danca 2s- teja cada vez mais inserida no ambiente escolar. Essas scussbes referendam 0 compromisso que se deve te, ‘como ecueador, na busca de uma prética pedagogica vol- fda para a formagao de cidadaos erties, aulonomos & consciontes de seus atos, para uma transfoimagio soca PPalavras-chave: Danca. Educapio Fisica. Ensino, Evolugao cealtura 1 INTRODUGAO: DANGANO CENARIOHISTORICO Ao se analisar a vida de qualquer civilizagao, desde as mais remotas até a dos dias atuais, verificam-se entre as expressdes culturais atividades como jogos, desportos e danga, Para manifestar suas emogoes e exterioriza-las, o homem recorreu ao movimento, a0 gzesto que, de acordo com Pahlbusch (1990), &a danga, em sua forma ‘mais elementar. A danga e a sociedade esto sempre imbricadas. [Nao ha como falar da danga sem percorrera grandeza de sua trajetoria ao longo dos anos, nem deixar de falar do homem, da sua corporeidade e necessidades, B importante resgatar as dimensies desse saber, ja que a danga é parte integral desse proceso, devido a inseparabilidade na relagio desta com a histéria humana. Dsutoranaa do sur de Engennaria# Gast do Conhasimento pala Unveadade Facer de Sara Caan UFSO). Meare om Engonharia de Predueaora aeado Emcrerdedoramo pa UFSO. Leena em duszao sca pa UDESC. Coorenadorade Protos eaicavos. Felun o pote de Dana Esta Reda om Danga, de Seca Manipal do Eaucagao do aianopots. mal garbaepns0.904r Onntacora © Docent do Curso de Pés-Graduncéo em Engenharia # Gastfo do Contcimento na UFSC. Ema aansoni@grall som 156 Bnacior Chames Maria Statviert Garba, etal Era por meio da expressividade que © homem primitivo demonstrava sta relagdo consigo proprio, com 0 outro e com a natureza. Essa foi sa forma de manifestagtio social e que servi ara auxilid-lo a afirmar-se como membro da sua sociedade. Observa-se isso nas afirmagies de Oliveira (2001, p.14), quando menciona que ‘Uma das atividadesFisicus mais signiicaivas para ‘obomem antigo fot adanga, Uslizada como forma do exibir suas qualdades isicas ede expressaros seus sentimentos, ra praticada por todos os povos, desde o paleolitca® superior (60.000 aC) ‘A danga tinha caracteristicas iidicas e ritualisticas, nas quais ‘ovorriam manifestagdes de alegria pela cagae pesca ou dramatizagies pelos nascimentos e funerais. Percebe-se que os acontecimentos importantes e significativos, na sociedade antiga, ocorriam com uma, ‘constante participagdo corporal. Nanni confirma isso quando cita que {As dangas, em todas a8 6pocas da histria efou espago aeoerifico, para todos as poves € repre sentacio de suas maniestagdes, de seus “estados de espiito” permeios de enogbes, de expressioe comnicagio do sere de sus earacterstiea cult rais, (NANNI, 2008, p.7) ‘O conhecimento de si mesmo e da danga, portanto, passa pela necessidade de conhecer sta propria histéria e as manifestagdes culturais de seu povo. Nesse sentido, a danga sempre visou acontecimentos importantes da prépria vida, da satide, da religio, «da morte, da fertilidade, do vigor fisicoe sexual, também permeando ‘08 caminhos terapéuticos, aristicos e educacionais, estabelecendo assim, uma diversidade interessante para essa manifestagao. Dessa forma, a danga se insere no universo cultural, expressando significados, simbolizando a existéneia humana, Robinson (1978), para expressaras virias aplicagtes ea génese «da danga no mundo contemporiineo, elaborou um diagrama indicado "Epoca am que o homem procurava pr amaros kava pla cobrvivénca (SBORQUA = GALLARDD, 008 914 Mevimente, Poo Alege, ¥13, 8 02 p155-171, maolagosto de 2007 Dana escolar: um ponsibildade ma Edacago Fisica 157 por ela de drvore da danca, exposto na Figura 1, demonstrando sua. classificagao. Alguns autores, como Strazzacappa (2001) ¢ Sborquia « Gallardo (2006), também se apropriaram desse conhecimento em suas pesquisas, evidenciando a importancia desse estudo. Strazzacappa (2001) reconhece que o desenho dessa drvore ‘mostra, de forma clara, as varias ramificagdes que fazem parte do universo da danga, no qual adquitem diversas fungées a partir de trés motivagdes principais, a saber: a expressdo, a recreacio e 0 espetéculo, No tronco, observa-se que todas estao interligadas & sto geradas pela magia que acontece por meio das relagdes do ser hhumano com a sociedade (ROBINSON, 1978), © mesmo autor argumenta que a expresso € a motivagao essencial da danga, representada na drvore pelo tronco primordial Nesse tronco, situam-se 0 teatro, a danga contemporiinea, a educacao €0 lazer, cujo contorno se faz com uma bifurcagao para a recreacao € outra para 0 espeticulo, em que estilo as dangas populares. CConforme Robinson (1978) fez essa seeao haja vista, essas ma- nifestagdes poderem representar a expresso de uma comunidad, Movimento, Porto Alegre, v.13, n. 02, p1S8-171, maltaposto de 2007 158 Boater Chames Maria Statviert Garba, etal ‘ou ainda, serem realizadas como forma de espeticulos. Existem também, as manifestagdes populares, que nao perderam seu carter ‘original, chamadas por Robinson de dangas primitivas, dentre elas recreacio @ a expressio. No tronco da recreagdo, encontram-se as dangas de salio, a gindstica ritmica e 0 jazz, todas praticadas sem objetivo profissio- nalizamte. Strazzacappa (2001), em uma tentativa de atvalizar a drvore, acrescentou outras dangas, dentre as quais: as dangas populares brasileiras (como o forts, o samba, oaxé), a valsa, 0 tango, 0 bolero ‘que também estao incluidas como dangas de salo: as dangas con- sideradas regionais e provenientes de paises especificos, como a danga do ventre, a flamenca, 0 sapateado, a danga de rua, Essas, segundo Strazzacappa (2001), introduzem-se na expressao e rami- ficam-se, tanto para a area da recreagdo, de forma amadora, como, para o campo profissional do espetéculo. Com essa classificagdo, fica clara a insergao da danga tanto ‘no campo profissional, como no educative, no amadore também no das manifestagdes culturais. Essa atuacdo esté mais bem visualizada nna Figura 2. Expresso 0 spec Figura 2: Organograma da ciassiicagdo da dana Fonte: Adaplago de Robinson (1978) @ Sttazzacappa (2001) Mevimente, Poo Alege, ¥13, 8 02 p155-171, maolagosto de 2007 Dana escolar: um ponsibildade ma Edacago Fisica 159 que se pode inferir, entretanto, dessas concepydes € que © ‘mais importante no & 0 campo de trabalho a ser escolhido por meio de um ou outro estilo, mas de que forma se pode trabalhar com os elementos considerados importantes para o desenvolvimento do ser humano. Dessa forma, a questiio base que aqui se coloca € a relevancia desse trabalho para despertar no homem —que de ndmade asedentério, oprimido pelo tempo e espaco, pelas situagses cotiianas — 0 interesse pela danga como espago democritico, rompendo com a idéia de que é privilégio de alguns (GARIBA, 2002); e que & necesséria uma técnica especifica, para executé-la. Cabe frisar que {sso implica um repensar de conceitos que se distanciam da danga apenas como arte tradicional? Entende-se que o fundamental é ser capaz de compreender a danga como uma linguagem que, para além de permear 0 processo de producdo do conhecimento e a insercio da praxis social, prioriza no 56 esse processo de construgao, mas também os resultados dele advindos, remetendo-os a momentos preciosos, capazes de despertar a conscigncia critica de quem os vivencia. ‘Nessa tessitura, a danga enquadra-se como linguagem que deve ser ensinadla, aprendida e vivenciada, na medida em que favorece o desenvolvimento de vertentes cognitivas, ticase estéticas e contribu qualitativamente para as questdes da socializacio e expresso. Alividades corporais advindas da expressividade, comunicagao, alegria, liberdade sto elementos relevantes na vida do ser humano. Essa compreensao insere a danga no conceito de movimento ¢, como tal, pode estar cada vez mais inserida em vérios contextos sociais, partindo-se do principio que € indispensivel para oindividuo entender 0 qué e por que fazer 0 movimento expressive que, antes de tudo, deve ser consciemte. * No isto, 0 senso de are taconal elere-se as danas incorporadas na socdads gotlamprana te cone mods ou bao pra 0 0 Se Sncr como po exam © Movimento, Porto Alegre, v.13, n. 02, p1S8-171, maltaposto de 2007 160 Bnacior Chames Maria Statviert Garba, etal Ao fazer alusio a0 movimento consciente, Oliveira aponta que: important quo as pessoas se mavimentem tendo ‘sonseignca de todos os gestos,Precisam estar pen sano e sentindoo que reatizam. Enscessrio que tenhama“sensagodesimesmos proporionada plo nosso sentido cinesseo [1 normalmente desprezadi, Caso contri estaremos (sc) dante «da “deseducago sea”. (OLIVEIRA, 2001.96) Em assim sendo, essa consciéncia situa 0 homem como um. ser no mundo, delineando sua interago como sujeito de sua praxis, a0 desvelar a sua realidade hist6rica, por meio de sua corporeidade (NANNI, 1998). Assim, situar-se como sujeito significa construir uma integrago constante com 0 contexto sécio-hist6rico, no qual std inserido, em uma visto de corpo participante € nao corpo biol6gico, ou seja,o ser humano deixa de ter um corpo para ser um corpo. Buscar uma prética pedagégica mais coerente por meio da danca consiste em possibilitar ao individuo expressar-se criativamente, sem exclusdes, tornando essa linguagem corporal transformadora e nao reprodutora. Nesse contexto, diversos autores ‘como Barreto (2004), Saraiva et al. (2005), Sborquia e Gallardo (2006), entre outros, tém a visto de que & a partir do processo criativo, desenvolvido pela danga na escola, que 0 individuo ‘emancipa-se. Partindo do mesmo pressuposto, Strazzacappa ¢ Morandi (2006) ressaltam que quando a danga estiver inserida em muitas escolas, infiltrada por todas as portas e janelas, talvez se consiga perceber os reflexos e as implicagdes das relagGes estabelecidas centre ela, a educagao e a sociedade. Diante das afirmagoes feitas, a danga, entao, pode ser uma ferramenta preciosa para o indivfduo lidar com suas necessidades, desejos, expectativas e também servir como instrumento para seu. desenvolvimento individual & social. Nessa perspectiva, pode-se ‘Es sanitoaororecnta av 0 corpo no radu 2 mero oo ce mas 6. condi ‘ exar no mondo, para aaconaree ® conse nas ralagoet sco-hatorens (SuRDL, 2000 Mevimente, Poo Alege, ¥13, 8 02 p155-171, maolagosto de 2007 Dana escolar: um ponsibildade ma Edacago Fisica lol considerar a danga como uma fonte de percepedo, entendendo-se que a elaboragao do conhecimento passa pelo corpo, Assim sendo, © ensino da danga na escola deve estar vinculado a aspectos motores, sociais, cognitivos, afetivos, culturais, artsticos, pois como ativida- de pedagdgica tem a fungdo de superar uma cultura corporal voltada para execuigio de movimentos ja preestabelecidos, produzidos pela humanidade. 2 OENSINO DA DANCAESCOLAR, No desenvolvimento hist6rico, a educagao escolar tem privile- giado valores intelectuais em relagao a valores corporais. Nessa esfera de entendimento, Silva € Damiani (2005) abordam que a trajet6ria da sociedade foi construida numa perspectiva inadequada em relagao a valorizagao da Cultura Corporal, Trazendo essas con- sideragdes para o escopo deste artigo, verifica-se que, no ambiente escolar hd uma diseriminagao em relagao as disciplinas artisticas.* que sao realizadas de forma mais lidica, A eritica aponta nelas auséncia de seriedade, conferindo-Ihes um caréter supérfluo, Na contramdo dessa eritica, hd que se considerar que é im- possivel negligenciar uma educagdo que considere 0 corpo como ‘um instrumento de valor, j que 0 individuo age no mundo, por meio do seu corpo. #0 corpo que serve como vefculo de expressio, comunicagao, apreensdo e compreensio de uma realidade. As manifestagOes artisticas figuram como propulsoras dese veiculo e refletem em recurso auxiliar na formagio do individuo, uma vez que tratam o corpo na sua totalidade. A visio tradicional da cultura corporal, entretanto, vem se ‘modificando. Alguns estudiosos da drea elucidam que, atualmente, existe uma melhor compreensio dos valores formativos e criativos da danga, que levam a uma ampliagto das agdes corporais. E importante, assim, que a pritica da danga com objetivos colocam que: “Estas cininas iar condos come ea, mises, danga at crica,quevalorzam acta de movinero, nquam una das forma de apiendzager Movimento, Porto Alegre, v.13, n. 02, p1S8-171, maltaposto de 2007 162 Baacior Chames Maria Statviert Garba, etal [--] adanga ¢ um conteddo fundamental ser trs haihado na escola: com ela, pode-s leva os alu nos aconhecerem a si préprios efeom 0s outros: a explorarem o mundo daemogdo e daimaginacio. criarem;aexplorarem novos sntidos, movimeatos livres]. Verifica-se assim, as infinitaspossibili- dades de trabatho do/para o aluno com si ‘corporeidade por meio dessa atvidade. (PE RA eral, 2001, p61) Desse modo, autores como Marques (2003), Sborquia e Gallar- «do (2006) e Strazzacappa e Morandi (2006) deserevem a importancia do processo de escolarizagao da dana. Ressaltam que, por meio de um trabalho consciente de danga, a escola tera condigoes de formar individuos com conhecimento de suas possibilidades corpo- ral-expressivas, Partilhando da mesma idéia, Vargas (2003) argu- menta que a danga na escola situa-se como temética da Cultura Corporal, como linguagem expressiva. A danga é importante para a formagao humana, na medida em ‘que possibilita experiéncias dos(as) alunos(as), bem como proporcio- nna novos olhares para o mundo, envolvendo a sensibilizacao & cconscientizagio de valores, atitudes e agdes cotidianas na sociedade Assim, fomentar a educagio, por meio da danga escolar, no se resume em buscar sua execucdo em festas sazonais, tampouco oferecer a idéia de que dangar se faz dangando, numa visio de danga apenas como passatempo, muito menos centralizada na espetactlarizacdo € no aprimoramento técnico (SBORQUIA ¢ GALLARDO, 2006). Para esses autores, 0 estudo e a compreen- so da danga corporal vio muito além do ato de dancar. Uma proposta de danga escolar, em consoniincia com os au- tores jd referidos, resume-se em buscar uma forma de danga livre do academicismo, mostrando que ndo se restringe apenas ao apren- dizado de técnicas e estilos, como ballet classico, jazz, moderno centre outros, ela vai bem além de uma simples classificagao, Por outro lado, nio se trata de negar essas artes tradicionais, implica uma perspectiva de arte nao s6 para ser contemplada € admirada & distancia, mas para ser aprendida, compreendida, Mevimente, Poo Alege, ¥13, 8 02 p155-171, maolagosto de 2007 Dana escolar: um ponsibildade ma Edacago Fisica 163 experimentada e explorada, numa tentativa de levar 0 individuo a vivenciar 0 corpo em todas suas dimensoes, Remete a danga como atividade capaz de ampliar o rol de conhecimentos de um individuo, pela relagdo consigo mesmo, com os outros ¢ © mundo, no desenvolvimento das suas potencialidades humanas. Enfim, permitindo uma maior acessibilidade da populagdo a essa linguagem. No que diz.respeito aos contetidos que visem a uma educagaio dofe pelo movimento para compreensio da danga, Marques (2003, p. 31) ressalta que: [Jos conetdos especificos da dangasio:aspectos e estruturas do aprendizado do movimento (aspectos da corcologia, educacio somatica & ‘Wenica),disciplinas que contextuatizem a dang, antropologia, misiea, assim como sabores de natomia, iscloginecinesiologia) c possibilidades de vivenciaradangaemsi fepetio,improvisagao ‘ecomposigio corcogrifica). Percebe-se que 0 campo de abrangéncia desses comtetidos rico e diversificado, porém ndo deve ser entendido como “receita debolo”, em uma visio tradicional. Deve, sim, ressoar como auxitiar, acrescentando a0 processo de ensino-aprendizagem aspectos diretamente relacionados ao corpo, a danga, & pluralidade cultural, levando sua pritica a uma (re)leitura de mundo totalmente voltada para nossa realidade histérica e soci A partir desses pressupostos, Sborquia e Gallardo (2006, p.102) também refletem sobre os contetidos numa perspectiva de nao considerd-los estaticos ¢ acabados, “pois sao contetidos dinamicos, articulados, dialeticamente com a realidade hist6rica”, devendo ser conduzidos de forma que transmitam uma cultura jé existente e que 40 mesmo tempo contribuam para novos conhecimentos. Acima que de tudo, a escola deve estar sensfvel aos valores e vivencias conporais que 0 individuo traz consigo, permitindo dessa forma que contetidos trabalhados tornem-se mais significativos, Nesse sentido, Marques (2003) aborda que, para se fazer mificativas, seria interessante levarmos em consideracao Movimento, Porto Alegre, v.13, n. 02, p1S8-171, maltaposto de 2007 164 Bnacior Chames Maria Statviert Garba, etal ‘contexto dos alunos, respeitando suas préprias escolhas, opinides, ccriagdes e possibilidades, para a formagao de cidadaos com uma visio mais critica, autOnoma e participativa desta sociedade em que vivemos, 3.DANCANO CONTEXTO DAEDUCAGAO FISICA A importancia e 0 significado da Educagao Fisica implica reflexdes sobre seus paradigmas, pois o formato dinamico desta sociedade requer dessa drea a capacidade de abordar miltiplos ‘conhecimentos produzidos e usufruidos a respeito do corpo. Na fala de Pinheiro: [A Bdacago Fisica, desenvolvda de forma consi- emt, repeitaasierengas ou sa asiniv . Acosso om: 7 fev, 2004, RANGEL, Nita Barbosa Cavalcante. Danga educagao, edueseio fisica: po posta de eneino da danga 8 0 universo da edcagaa fisiea, Jundal: Fontoua, 2002. ROBINSON, Jaqueline. Le languange chobgraphique. Paris: Vigot, 1978, SARAIVA. Maria do Carmo ef al. Banga @ seus elomentes constiuintes: uma ‘experincia contemporanes. n: SILVA, Ana Marcia; DAMIAMI, lara Regina (or). Praticas corporais: Experncias da Educacao Fisica para a outta formagio humana, loanépolis: Nauemblu Cidncia& Ato, 2005. v3, p.115-198 SBORQUIA, Siva. Pi: GALLARDO, Jorge S. Pérez. A danga no contexto ds ‘edueagiofisiea jul: UNLLI, 2008. Mevimente, Poo Alege, ¥13, 8 02 p155-171, maolagosto de 2007 Dana escolar: um ponsibildade ma Edacago Fisica I SILVA, Ana Mércia; DAMIANI, lara Regina (org), Pritioas corpora: génese de lum movimento investgativo em Educagao Fisica. Nauemblu Cléneia & Arte, Flriandpolis: v1, p.17-23, 2008, 'STRAZZACAPPA, Marcia. Aeducagao 8a fapriea de corpos: a danga na escola Caderno Cedes: danca educagdo, S40 Paulo, v.21, 53, p.1-10, abl 2001 'STRAZZACAPPA, Marcia; MORANDI, Cara. Entre a atte @ a docénea: a for ‘mapao do atista da danca. So Paulo: Papius, 2006. SURDI, Bernadote M. M. Corporeidade @ aprendizagem: o olhar do pres: 0c ul UNLUL,2001 VARGAS, Lisete Arizaut. Adanga na escola. Revista Cinergis, Santa Cruz do Sul, v4, n., p.9-13, janfun, 2003, Recebido em: 03/04/2007 Aprovade em: 26/05/2007 Movimento, Porto Alegre, v.13, n. 02, p1S8-171, maltaposto de 2007

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