*A roupa nova do rei é justamente a possibilidade de mitigar a obrigatoriedade penal e a
cara de negócio jurídico processual do acordo de colaboração, pois, de resto, os
“retalhos” da roupa são bastante antigos. *Defende-se que, se o MP optar por não oferecer a denúncia em nome do acordo, não se pode aplicar o art. 28 do CPP. *Quando o STF disse que o acordo de colaboração premiada é negócio jurídico personalíssimo, basicamente acabou por afirmar que não é impugnável por terceiros. *O problema do “rei nu” é que, muito embora caiba à justiça delimitar qual o espaço de discricionariedade da colaboração, no Brasil, isso ocorre basicamente pelo juiz de primeiro grau, o que acarreta vários espaços de discricionariedade a depender do juízo, vilipendiando a legalidade.
Anotações sobre o requisito da voluntariedade e o papel do/a juiz/a em acordos de
colaboração premiada envolvendo investigados e réus presos provisoriamente