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O Monismo – Ernst Haeckel

Não há uma divisão real entre ciências da natureza e ciências do espírito, nem
tampouco entre reino animal e reino vegetal. Platão e afins sempre foram dualistas, pois
concebem Deus e o mundo, o espírito e a matéria, como coisas inteiramente separadas.
Afirma-se que, na verdade, ambas partem de uma mesma força primária, sendo que a
substância se conserva, como ensinam Lavoisier e o pessoal da conservação da energia.
Diz-se que a força e a matéria são inseparáveis, e que são manifestação de uma
coisa só, que é a substância. No contexto mais amplo, podemos afirmar que até os
animais unicelulares possuem uma ALMA CELULAR.
A ALMA É IMORTAL, mas em sentido científico. Isso porque o universo, em seu
conjunto, é imortal. A substância se conserva sempre. Já a imortalidade em sentido de
algo pessoal é insustentável. Espírito e matéria estão juntos. Mente e cérebro também.
Para Haeckel, Deus existe e está em todas as coisas, de forma panteísta, tal como
entende Giordano Bruno. Deus seria a soma infinita de todos esses átomos. Faz-se
elogio ao já conhecido Spinoza. De maneira bastante filosófica, afirma-se que o átomo
de carbono é o verdadeiro criador do mundo orgânico. Em geral, a ideia do
monismo é a de conceber a mônada como um princípio tanto em termos de unidade
mínima quanto em termos de movimento (evolução).

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