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,
_
,
_
,
_
) (
) ( 1
b f
a f
b
a f
b
a
f
,
_
,
_
Assim, basta construir a funo para os inteiros positivos. Mais ainda, basta
defini-la para os primos. Devemos ter . 1 ) 1 ( )) ( ( p p f p f f Pensando um
pouco, sendo ,... , ,
3 2 1
p p p todos os primos, podemos tomar
'
mpar se 1
par se
) (
1
1
n p
n p
p f
n
n
n
e verificar que a condio inicial satisfeita.
EXERCCIO 1
(IMO) Determine o menor valor possvel de f(1998), onde f uma funo do
conjunto N dos inteiros positivos nele mesmo, tal que, para todo : , N n m
. )) ( ( )) ( (
2 2
n f m m f n f
Para funes de domnio real, podemos utilizar desigualdades para obter
igualdades. Por exemplo, considere o seguinte problema.
Determine todas as funes R R
2
: f tais que
a a a f ) ; (
para todo R a e
) , ( ) , ( d c f b a f d c b a < + < +
para quaisquer a, b, c, d R .
Observe, em primeiro lugar, que, para , 0 >
,
_
+
+
+
+
,
_
+
2
,
2
) , (
2
,
2
b a b a
f b a f
b a b a
f
(*)
2
) , (
2
+
+
+
b a
b a f
b a
Logo razovel que . 2 ) ( ) , ( b a b a f + Suponha que existam
0
a e
0
b tais que
. 2 ) ( ) , (
0 0 0 0
b a b a f + Se , 2 ) ( ) , (
0 0 0 0
b a b a f + > ento 0 , 2 ) ( ) , (
0 0 0 0
> + + p p b a b a f .
Mas 2 2 ) ( ) , (
0 0 0 0
p b a b a f + + por (*), ou seja,
, 0 2 2 ) ( 2 ) (
0 0 0 0
+ + + + p p b a p b a absurdo.
Analogamente 2 ) ( ) , (
0 0 0 0
b a b a f + < impossvel. Logo 2 ) ( ) , ( b a b a f +
para todo . , R b a
Podemos utilizar um raciocnio semelhante em diversos problemas que envolvem
funes crescentes. s vezes, necessrio obter a desigualdade a partir das
condies do problema, muitas vezes, utilizamos relaes como ( ) ( ) ( )
2 2
x f x f
para concluir que
0 ) ( 0 x f x
(basta substituir x no lugar de x na relao
anterior).
Observe o exerccio a seguir.
Seja f uma funo de R em R tal que f(1) = 1, f (a + b) = f(a) +f(b) para todo a, b
e 1 ) 1 ( ) ( x f x f para todo . 0 x Prove que
x x f ) (
para todo nmero real.
fcil ver que
n n f ) (
para todo n inteiro positivo e de
0 ) 0 ( ) 0 ( ) 0 ( ) 0 ( + f f f f
e
, 1 ) 1 ( ) 1 ( ) 1 ( ) 0 ( + f f f f
que
x x f ) (
para todo . Z x Para verificar este resultado para , Q x basta
utilizar ). ( 1 ) 1 ( x f x f Observamos ainda que f injetora: temos
). ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( y f x f y x f x f y x f y f +
Como , 0 ) ( 1 ) 1 ( ) ( x f x f x f ento
0 0 ) ( x x f
e
. 0 0 ) ( 0 ) ( ) ( ) ( ) ( y x y x y x f y f x f y f x f
Para estender o resultado para R, precisamos obter uma desigualdade (na
verdade, s desta forma que poderemos distinguir o conjunto dos racionais do
conjunto dos reais. No jargo matemtico, dizemos que R um corpo ordenado
completo). Utilizando a observao que precede o exerccio, vamos tentar calcular
). (
2
x f
Se 0 ) ( ,
2 2
a a f a a (pois f injetora), logo
,
_
+
,
_
a a
f
a a
f
a a f a f a f 1
1 1 1
) (
1
) ( ) (
1
2 2 2
, )) ( ( ) (
) 1 (
1
) (
1
1
1 1
2 2
a f a f
a f a f a
f
a
f
+
,
_
+
,
_