Minha mulher, a solido Minha mulher, a solido, Consegue que eu no seja triste. Ah, que bom o corao Ter este bem que no existe! Recolho a no ouvir ningum, No sofro o insulto de um carinho E falo alto sem que haja algum: Nascem-me os versos do caminho. Senhor, se h bem que o cu conceda Submisso opresso do Fado, D-me eu ser s - veste de seda-, E fala s - leque animado. 27 de agosto de 1930