Seminário Quantica

Teoria Quântica Seção 3.
Momento Angular Orbital
Alex Costa
Geovana D. Webler
Samuel T. Souza
Professora Solange Bessa

Física I Conservação do Momento Angular
Momento Angular Orbital UA 7
Indice de Tópicos:
Momento Angular Orbital como Gerador de Rotações
Harmônicos Esféricos
Harmônicos Esféricos como Matrizes de Rotação
Teoria Quântica Profª Solange Tópicos

Bessa
Indice de Tópicos:

Bessa
Indice de Tópicos:

Bessa
Até aqui o momento angular J foi definido como

sendo o gerador de rotações infinitesimais

Bessa Pág. 5 de 13
Quando o momento angular de spin é

nulo ou pode ser desprezado. O
momento angular J para uma partícula
é então o mesmo que o momento
angular orbital L, definido como:

Bessa Pág. de 13
Primeiro, note que o momento angular L satisfaz as

relações de comutação
(3.6.2)
O que pode ser demonstrado usando:

Bessa Pág. de 13
[Lx, Ly] = [(ypz – zpy), (zpx – xpz)]

[Lx, Ly] = [ypz, zpx] + [ypz, xpz] + [zpx, zpy] + [zpy, xpz]

Bessa Pág. 8 de 13


Bessa Pág. 9 de 13


Bessa Pág. 10 de 13





Substituindo as relações de comutação obtidas, temos:
(3.6.3)

Agora considere o operador
(3.6.4)
atuando sobre um autoket arbitrário da posição |x′,y′,z′

para examinarmos se ele pode ser interpretado como o
operador de rotações infinitesimais em torno do eixo z
por um ângulo .
Como o momento linear é um gerador de translações visto

em (1.6.32), Logo encontra-se:


(3.6.5)
Isto corresponde a uma rotação infinitesimal de um

ângulo em torno do eixo z


Função de Onda
Suponha agora que a função de onda para um estado

arbitrário seja dada por
Após uma rotação por um ângulo em torno do eixo

z, a função de onda do estado transformado será
(3.6.6)


Coordenadas Esféricas
Mudando a base para coordenadas esféricas, isto é:

(3.6.7)
o estado transformado torna-se, de acordo com (3.6.6)
(3.6.8)


Rotação em torno do eixo X
Como 〈r, , | é um autoket arbitrário da posição,

podemos identificar
(3.6.9)
Vamos agora considerar uma rotação em torno do eixo x

por um ângulo x. Em analogia com (3.6.6) podemos
escrever
(3.6.10)


Rotação em torno do eixo X
Expressando x′, y′ e z′ em coordenadas esféricas, podemos

mostrar que
(3.6.11)
De maneira similar,
(3.6.12)

Então, usando as relações
e as definições de
encontramos:

Finalmente, usando
(3.6.14)
juntamente com

encontramos
(3.6.15)
exceto pelo fator 1/r2, esta é a expressão para a parte

angular do operador Laplaciano em coordenadas
esféricas.


Relação entre L2 e a parte angular de 2
Uma outra maneira de se obter esta relação é trabalhar

diretamente com o operador energia cinética.
Vamos primeiro considerar uma importante identidade de
operadores:
(3.6.16)
onde


Demonstração: O operador L2 pode ser escrito na forma
Então


Então


Então


Então


Logo encontra-se


(3.6.17)


Tomando-se os elementos de matriz de cada termo de L2,

encontramos
(3.6.18)


Tomando-se os elementos de matriz de cada termo de L2,

encontramos
(3.6.18)






Então como obtém-se


Então como obtém-se


Em termos da energia cinética , temos
(3.6.21)
Parte radial do Parte Angular

Laplaciano
Em concordância com (3.6.15)

Partícula num potencial com simetria esférica
Vamos considerar uma partícula sem spin sujeita a um

potencial com simetria esférica. Sabe-se que a equação
de onda em coordenadas esféricas admite separação de
variáveis e as autofunções da energia pode ser escrita
como
(3.6.22)

Partícula num potencial com simetria esférica
Um Hamiltoniano esfericamente simétrico comuta com Lz

e L2 e seus autoestados são também autoestados de L2 e
Lz. Como Lk satisfazem as relações de comutação do
momento angular, as equações de autovalores para L2 e
Lz serão:

Dependência Angular
Como a dependência angular é comum para todos os

problemas com simetria esférica, podemos isolá-la e
considerar
(3.6.23)
onde definimos um autoket da direção |n̂ . Deste ponto

de vista, Ylm( , ) é a amplitude de probabilidade para o
estado caracterizado por l e ser encontrado na direção n̂
especificada por e .
Assim, partindo da equação de autovalores para Lz,

(3.6.24)
multiplicando pela esquerda pelo bra de |n̂ , encontra-se

(3.6.25)

Por outro lado, de

Encontra-se
De (3.6.15),

de onde, segue-se
que é a equação diferencial parcial satisfeita por Ylm.

Ortogonalidade
A relação de ortogonalidade,
fornece
ou

Cálculo de Ylm
(3.6.33)

Cálculo de Ylm
Lembrando que a dependência em é dada por eim = eil

, e fazendo
encontra-se

Cálculo de Ylm
Ou seja (3.6.34)

Cálculo de Ylm
onde o fator 2 foi englobado na constante c1. Logo
A constante cl é determinada pela condição de

normalização (3.6.30), obtendo-se
(3.6.35)

Cálculo do demais Ylm

Cálculo do demais Ylm

(3.6.39)

Neste contexto, vamos construir o autoket |n̂ a partir de |

ẑ , aplicando operadores de rotação apropriado D( ), tal
que
Isto pode ser obtido, usando-se a mesma técnica para a

construção do autospinor de . n̂ na Seç. 3.2

(1) Rotação em torno de y

(2) Rotação em torno do eixo z


uma vez que D só conecta estados com o mesmo valor

de l ou j . Ou seja

Por definição
então
e portanto
é um numero



Bessa Pág. de 13
(3.6.53)

Bessa Pág. de 13
OBRIGADO PELA ATENçãO!!!

Bessa Pág. de 13

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Agora considere o operador

atuando sobre um autoket arbitrário da posição |x′,y′,z′

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Como o momento linear é um gerador de translações visto

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Isto corresponde a uma rotação infinitesimal de um

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Suponha agora que a função de onda para um estado

Após uma rotação por um ângulo em torno do eixo

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Mudando a base para coordenadas esféricas, isto é:

o estado transformado torna-se, de acordo com (3.6.6)

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Vamos agora considerar uma rotação em torno do eixo x

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