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AS POSSIBILIDADES

PEDAGÓGICAS DAS
FERRAMENTAS WEB 2.0 EM
AMBIENTES COLABORATIVOS

Lara Pires Weissböck


Tiago Muzzolon
OBJETIVO
Este estudo dedica-se à
contextualização histórica,
ao estudo das ferramentas e ao
levantamento de possibilidades
pedagógicas da Web 2.0 .
CONCEITO
O termo Web 2.0, criado em 2004 pela empresa
O'Reilly Media, é a segunda geração de serviços online
e caracteriza-se, principalmente, por potencializar
as formas de compartilhamento, organização e
publicação de informações ampliando os espaços
interativos entre os participantes dos processos,
referindo-se a um conjunto de processos de
comunicação mediados pelo computador.
CARACTERÍSTICAS
DA WEB 2.0
• Interfaces ricas e fáceis de usar;
• Sucesso da ferramenta depende do número de
utilizadores, pois os mesmos podem ajudar a tornar
o sistema melhor;
• Gratuidade na maioria dos sistemas disponibilizados;
• Maior facilidade de armazenamento de dados e
criação de páginas online;
• Vários utilizadores podem aceder a mesma página e
editar as informações;
• As informações mudam quase que instantaneamente;
• Os sites/softwares estão associados a outros
aplicativos tornando-os mais ricos e produtivos e
trabalhando na forma de plataforma (união de
vários aplicativos);
• Os sistemas param de ter versões e passam a ser
atualizados e corrigidos a todo instante, trazendo
grandes benefícios para os utilizadores;
• Os softwares da web 2.0 geralmente criam
comunidades de pessoas interessadas em um
determinado assunto;
A Web 2.0 é uma grande evolução no
que diz respeito à facilidade de acesso
e
troca de informações e conhecimentos.
Utiliza-se da rede global de forma
colaborativa onde o conhecimento é
compartilhado
de forma descentralizada de
autoridade, com liberdade para utilizar
e reeditar os conteúdos dispostos na
rede.
trabalho aberto e coletivo online

regulação das relações

“Trata-se de um processo emergente que


mantém sua existência através de interações
entre os envolvidos”. (PRIMO, 2007, p. 21)
POSSIBILIDADES
PEDAGÓGICAS
Para Valente e Matar (1997 p. 87)

“(...)o fantástico em toda essa história é o imenso


contraste entre, de um lado, a excitação e o frenesi dos jovens
em participar de tudo isso, e, de outro lado, a apatia e o
desinteresse que os professores enxergam nesses mesmos
jovens em sala de aula.
Muitos vêem os alunos como fracos, sem base e sem capacidade
para aprender. Mas, na verdade, eles
sabem aprender e fazem isso sozinhos muito bem e
rapidamente. Quem precisa se preocupar em ensinar um jovem a
usar o MSN? Quem já mandou seu filho fazer um curso para
utilizar o Orkut? Eles aprendem sozinhos e mais rapidamente que
os adultos a jogar um novo videogame. Os jovens
não precisam de uma visão de conjunto prévia para se aventurar
no aprendizado, de um “mapa”.”
* O professor deve assumir a responsabilidade de
explorar a área tecnopedagógica para construir o
material pedagógico para os alunos e não
simplesmente lança-lo sem orientação.

* Para isso deve mudar seus paradigmas


educacionais

* A sala de aula deve deixar de ser um lugar de práticas


estáticas para tornar-se um ambiente colaborativo de
aprendizagem, em que o aluno é muito mais do que um
receptor de conhecimentos e sim um produtor ativo do
mesmo.
FERRAMENTAS
•Tradutores;
•Comunicadores
instantâneos;
•Blogs;
•Monitoramento de banners
na web;
•Armazenar, classificar,
pesquisar e compartilhar
fotografias ou outros
documentos gráficos ;
•Gerenciador de
downloads.
No futuro os pais escolherão nome, sobrenome e um user name
para seus filhos, como sugere esta imagem no site Social
Signal:

Genial. Em tempos de Web 2.0 o melhor é reservar alguns


nomes de usuário para seus descendentes…
j.ajamil.blog.br/marcadores/web-20
A Web 2.0 “não é um produto,
não é uma tecnologia, e
apesar de estar na crista da
onda, também não é um novo
avanço revolucionário. É antes
um termo abrangente e
apelativo para uma evolução
em curso no modo como as
pesoas usam a web”.
É o que se considera na
publicação “
Publisher’s How-To Guide to Web 2.0
“, que a IFRA, uma associação
internacional voltada para a
produção e o negócio de
jornais, acaba de editar.

mediascopio.wordpress.com/2007/12/18/552/
Educação precisa de mais web
2.0, diz MIT
"O consultor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT),
Seele Brown, defendeu o uso intensivo de ferramentas 2.0 na educação.
Ao ministrar palestra no MIT durante o fim de semana, Brown defendeu
que universidades e escolas em todo o mundo invistam em projetos de
web 2.0 e incentivem seus alunos a participar de wikis, blogs e
comunidades que produzem conteúdo para a internet. Brown, que já foi
cientista do MIT, diz que projetos pedagógicos baseados nesta
tecnologia permitem que os usuários criem a cultura de produzir
conteúdos e de debatê-los entre os membros de uma rede social. O
consultor afirma que é um desafio para a maior parte dos professores
sair do papel de "emissor único de conhecimento" e ver o aluno não só
como "receptor", mas também como construtor da informação. Brown
diz ainda que a análise de conteúdos publicados em blogs e wikis
permite ao professor perceber com maior clareza quais as deficiências
de seus alunos e onde reforçar as aulas".

Esta reportagem, de Felipe Zmoginski, do Plantão INFO, publicada no


UOL-Tecnologia, deve chamar a atenção, especialmente do Governo
brasileiro, quanto à necessidade de esforços no sentido de priorizar
essa implementação para alavancar os projetos que está inseminando e
gerindo - todos muito bem-vindos.”
br-linux.org/linux/educacao-precisa-de-mais-w...

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