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WORKSHOP

MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BE

BE - AVEP(Agrupamento Vertical de Escolas de Paredes)

Público – alvo (JI,EB1,E.B.2/3, Representantes dos E.E., Parceiros


externos)

Recursos :
q Sala com mesas para TG;
q Um exemplar do Documento de Auto-avaliação das BE por participante;
q PPT

Duração : 1 dia

Maria José Santos Nov/ 09


Programa:
1. Apresentação de alguns parágrafos do Manifesto da Unesco sobre a
Missão/função da BE;
2. Momento de reflexão conjunta sobre o paradigma de escola e de
Biblioteca para responder às necessidades actuais;
3. Apresentação do Modelo de Auto-Avaliação da BE, a partir dos
seguintes
pressupostos:

Ø Um conceito de Biblioteca em estreita articulação com o


desenvolvimento do currículo não faz sentido um modelo de
avaliação centrado em aspectos de gestão e prestação de
serviços, como tem sido o existente até aqui.
Ø A existência de um modelo ajustado a esta nova visão do trabalho
da BE, é uma necessidade para o seu efectivo desempenho;
Ø A aplicação deste modelo constitui uma mais valia na
interiorização por parte de toda a comunidade da dimensão do
trabalho da e com a BE, permitindo a procura conjunta de
soluções a aplicar para melhorar os aspectos a optimizar.

4. Debate alargado sobre o modelo.


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1. Tr a b a lh o d e g r u p o:

ØCP, Coor d . d e D e p a r t a m e n t os, Coor d . D e D T, Coor d . D e Pr oje ct os - D om ínio A

ØD e p a r t a m e nt o d e Líng u a s; ACN D ; Pr of s d o En sino Esp e cia l, JI, EB1 – D om ín io B

ØPa r ce ir os e xt e r n os, E.E. , e le m e n t os d a D ir e cçã o; Re sp on sá ve is d os Clu b e s,

Coor d . PTE, Psicólog os, An im a d or e s Cult u r a is; – D om ín io C

ØPr of e ssor e s Bib liot e cá r ios; Assist e n t e s Op e r a ciona is – D om ín io D

1.1. Le v a n t a m e n t o d e a sp e ct os f a cilit a d or e s e d e con st r a ng im e n t os à

aplicação do modelo no Agrupamento;

2.Apresentação ao grande grupo das conclusões parciais , seguida de apresentação de sugestões

/soluções para ultrapassar os constrangimentos;

3.Definição de Objectivos e Prioridades de acordo com o contexto em que se insere a BE;

4.Apresentação de acções/sugestões de actividades/orientações para a implementação do modelo no

Agrupamento, em articulação com a BE;

5.Agendamento de reuniões de articulação.

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OBJECTIVOS da SESSÃO:
q Reflectir sobre o conceito de BE e a sua missão na
sociedade e sistema educativo actuais;
q Reconhecer a pertinência da existência de um modelo
de Avaliação para as BE;
q Debater o modelo de auto-avaliação: a sua estrutura e
conceitos subjacentes;
q Analisar os possíveis constrangimentos e aspectos
facilitadores da implementação do modelo à realidade
do Agrupamento;
q Reconhecer o modelo como um instrumento pedagógico
e de melhoria do sucesso;
q Planificar acções de implementação do Modelo.

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A Biblioteca Escolar proporciona informação e
ideias fundamentais para sermos bem sucedidos
na sociedade actual, baseada na informação e no
conhecimento.
A biblioteca Escolar desenvolve nos estudantes
competências para a aprendizagem ao longo da
vida e desenvolve a imaginação permitindo-lhes
tornarem-se cidadãos responsáveis.

Manifesta da IFLA/Unesco

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A Bib liot e ca Escola r d e se m p e n h a u m p a p e l cr u cia l r e la t iva m e n t e a :

1.Curriculo escolar;
2.Métodos de ensino aprendizagem na escola;
3.Satisfação de critérios nacionais e locais;
4.Necessidades de aprendizagem e desenvolvimento pessoal dos alunos;
5.Necessidades do pessoal docente;
6.Níveis crescentes de sucesso.

Os elementos que contribuem para Bibliotecas Escolares efectivas


e de sucesso são:

1.Financiamento e orçamento;
2.Condições Físicas;
3.Recursos;
4.Organização;
5.Pessoal;
6.Utilização da BE;
7.Promoção

Manifesto da IFLA - UNESCO


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A Auto-Avaliação da BE permite:

q Contribuir para a afirmação e reconhecimento do seu papel;

q Determinar o grau de consecução da sua missão e objectivos;

q Aferir a qualidade e eficácia dos serviços e a satisfação dos

utilizadores;

q Identificar pontos fortes e pontos fracos a melhorar;

q Ajustar continuamente as práticas com vista à melhoria dos

resultados;

q Conhecer o desempenho para se poder perspectivar o futuro.

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O Processo de Avaliação
implica:

q Aferição da qualidade e eficiência da BE e não do

desempenho individual do Professor Bibliotecário ou da

Equipa;

q Envolvimento de toda a comunidade escolar;

q Procura da melhoria através da acção colectiva.

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Estrutura do Modelo : Domínios e
subdomínios
Organização de 4 dom ínios que sint et izam a área de acção da BE:

A.Apoio ao Desenvolvim ent o Curricular;


A.1. Art iculação curricular da BE com as est rut uras pedagógicas e
os docent es;
A.2. Desenvolvim ent o da Lit eracia de Inform ação;

B. Leit ura e Lit eracias;

C. Project os, Parcerias e Act ividades Livres e de Abert ura à Com unidade
C.1. Apoio a Act ividades Livres, ext racurriculares e de
enriquecim ent o curricular
C.2. Project os e Parcerias
D. Gestão da Biblioteca Escolar
D.1. Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e
Serviços prestados pela BE.
D.2. Condições humanas e Materiais para a prestação de serviços
D.3. Gestão da Colecção

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ESTRUTURA D O
M OD ELO:
Cada domínio será avaliado com base numa reflexão feita a partir de:
q
qIndicadores (zonas de intervenção de cada domínio)
q
qFa ct o r e s cr ít ico s d e su ce sso ( e x e m p lo s d e sit u a çõ e s,
o co r r ê n cia s, a cçõ e s )
qRe co lh a d e e v id ê n cia s ( in f o r m a çõ e s o b t id a s e m
d o cu m e n t o s o u r e g ist o s d iv e r so s: d o cu m e n t o s p r é -
e x ist e n t e s, a ct a s, r e la t ó r io s, m a t e r ia is p r o d u z id o s p e la BE
o u e m co la b o r a çã o , e st a t íst ica s, t r a b a lh o s d e a lu n o s,
q u e st io n á r io s, f ich a s d e o b se r v a çã o , list a s d e v e r if ica çã o ,
e n t r e v ist a s…)
qAcçõ e s d e m e lh o r ia ( su g e st õ e s d e a cçõ e s a im p le m e n t a r )

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ETAPAS D O
PROCESSO:
qSe le cçã o d o d o m ín io a a v a lia r e su a f u n d a m e n t a çã o
qCa le n d a r iz a çã o d o p r o ce sso
qEsco lh a d a a m o st r a (20% de professores; 10% de alunos, etc)
qDefinição dos instrumentos de recolha
qProdução e adaptação dos instrumentos
qRecolha de evidências
qInterpretação das evidências recolhidas
qIdentificação do perfil de desempenho da BE
qElaboração do relatório de auto-avaliação
qApresentação e discussão do relatório em reunião do CP
qIntegração de uma síntese do relatório no documento de avaliação da
escola
qElaboração do Plano de Acção, com base nos pontos fracos e fortes
identificados, definindo acções de melhoria

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IM PACTO N A BE:

qReflexão contínua sobre o desempenho da BE.


q
qAferição das modificações positivas que o seu funcionamento tem
nas atitudes, valores e conhecimento dos utilizadores
q
qP la n e a m e n t o d o ca m in h o a se g u ir, v a lo r iz a n d o o s p o n t o s
f o r t e s e im p le m e n t a n d o a cçõ e s p a r a a e f icá cia d o s
se r v iço s.
q
qPromoção de uma gestão de mudança, procurando a adaptação e
flexibilização da BE de acordo com a missão, metas e objectivos da
Escola e da BE.

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O CONCEITO DE EVIDÊNCIA
Evidências: elementos concretos que permitem traçar o retrato da BE. São de natureza
diversa. A sua recolha e organização é um processo que deverá ser integrado nas práticas
quotidianas da BE.
É a evidência que serve para provar o impacto que a Biblioteca tem nas aprendizagens dos
alunos e para medir o valor da Biblioteca escolar.

qRegist os de reuniões/cont act os qQuestionários


qPlanificações qEntrevistas
qRegist os de project os qMateriais
de apoio produzidos
qRegist os sobre a preparação, qGrelhas de observação
desenrolar e avaliação de act ividades qEstatísticas de utilização
qPlano Anual de Act ividades
qTrabalhos escolares dos alunos
qRegim ent o da Bibliot eca
qProject o Curricular de escola qAnálise diacrónica da avaliação dos
qPlanos Curriculares de t urm a alunos
qHorário da BE qAcordos de parcerias
qCaixa de sugest ões qCatálogos informatizados
q…

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CONCLUSÃO:
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares é:

q Uma estratégia de desenvolvimento que tem como objectivo facultar


um instrumento pedagógico que permita avaliar o trabalho da
biblioteca escolar e o impacto desse trabalho no funcionamento da
escola e nas aprendizagens dos alunos;
O que verdadeiramente interessa e justifica a acção e a existência da
biblioteca escolar não são os processos, as acções e intenções que
colocamos no seu funcionamento ou os processos implicados, mas sim o
resultado, o valor que elas acrescentam nas atitudes ,valores,
conhecimentos e nas competências dos utilizadores.
In Texto da Sessão

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