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INVESTIMENTOS

FINANCEIROS
Ø Demonstrar que os investimentos
financeiros constantes no balanço
representam activos efectivamente existentes
e pertencentes à empresa;
Ø Verificar que todos os investimentos
financeiros e respectivos resultados de que a
empresa é titular estão evidenciados no
balanço;
Ø Certificar que os investimentos financeiros
estão adequadamente valorizados, com
referência à data de fecho de contas, e as
variações de valor ocorridas durante o ano
estão devidamente reflectidas nas
demonstrações financeiras.
Problemas e riscos
Ø Expectativas irrealistas quanto ao valor, rendibilidade e liquidez
dos investimentos efectuados;

Ø Dependência de flutuações conjunturais de valor, susceptíveis


de justificar a criação de provisões o ajustamentos de valor;

Ø Eventuais dificuldades das entidades emissoras, nos casos de


títulos, que possam condicionar o pagamento da
remuneração devida ou mesmo do seu reembolso;

Ø Existência de erros contabilísticos nas demonstrações


financeiras das empresas participadas, afectando a correcta
valorização da participação.
ØPossibilidade de ocorrência de operações menos transparentes e
contrárias à lógica de mercado, entre empresas inseridas no mesmo
grupo;

ØInsuficiência de provisões para ajustar o valor de aquisição ao valor


de cotação de títulos cotados e/ou para cobrir riscos de cobrança
relativos a empréstimos a empresas do grupo;

ØNão reconhecimento dos resultados ocorridos nas empresas


associadas e controladas;

ØExistência de participações em empresas situadas em países de


elevado risco ou com condicionantes à movimentação de divisas;

ØDificuldades de avaliação do valor de participações minoritárias em


empresas não cotadas.
Procedimentos-tipo:

 Na elaboração de um mapa de investimentos deve constar:


Ø descrição dos movimentos, taxa de juro e data de vencimento;


Ø
Ø quantidade de títulos, valor nominal e valor de custo no início do
exercício;
Ø
Ø vendas e baixas, incluindo data, quantidade de títulos, valor
nominal e ganho ou perda realizado;
Ø
Ø quantidade de títulos e valor nominal, no fim do período e o valor
de custo e de mercado (ou equivalência patrimonial, se
aplicável);

Ørespectivas provisões no início e no fim do período;

Øproveitos (dividendos, juros, etc.) para cada investimento


provisionado no início e no fim do período, proveitos
vencidos e recebidos durante o período;

ØComparar os saldos finais das contas com os do período


anterior e investigar quaisquer variações inesperadas (ou a
ausência de variações esperadas);

ØSolicitar confirmação directa às entidades encarregues do


depósito de investimentos significativos;
ØPara investimentos em empresas contabilizados pelo método da
Ø
equivalência patrimonial, determinar a adequação do valor
Ø
contabilístico, utilizando como referência as mais recentes
demonstrações financeiras da empresa participada;
Ø
ØPara os imóveis detidos como investimentos financeiros, efectuar os
procedimentos aplicáveis aos definidos para as imobilizações
corpóreas, ao nível do custo, aumentos, abates, amortizações e
reavaliações;
Ø
ØVerificar se o valor contabilístico dos investimentos financeiros à data
de fecho de contas corresponde ao valor de mercado à mesma data
(com base no valor de cotação para títulos cotados ou no método da
equivalência patrimonial para participações em empresas associadas
e/ou controladas);

ØAferir da adequada contabilização e inclusão na matéria colectável de


dividendos recebidos e de mais/menos valias apuradas.
I A S
Ê N C
I S T
E X
D E
E
Objectivos
R A de auditoria:
Á

Ø Atestar que os valores constantes no


balanço representam stocks
efectivamente existentes e que são
propriedade da empresa;
Ø Certificar que as existências constantes
no balanço estão valorizadas e
apresentadas de acordo com os
princípios contabilísticos geralmente
aceites;
Ø Comprovar a adequação da provisão para
depreciação de existências face à
perda de valor potencial ocorrida nos
Riscos e problemas
potenciais
Ø Características do negócio, dos stocks e do sistema de
contabilização (custo padrão, custo real, LIFO,
FIFO, custo médio ponderado, etc.);
Ø
Ø Determinação do valor líquido de realização e critério
de imputação de gastos gerais de fabrico;
Ø
Ø Número de itens e de classes de existências com
características significativamente diferentes;
Ø
Ø Sistema de movimentação de existências adoptado
(inventário permanente ou inventário intermitente);
Ø Regularidade das contagens físicas de
existências;
Ø
Ø Multiplicidade de existências em poder de
terceiros não identificadas como tal e
consideradas em poder da empresa;
Ø
Ø Controlo inadequado sobre produtos que não
se encontram em condições, obsoletos ou
com índices de rotação muito baixos.


Procedimentos-tipo
Ø Proceder a inventariação física dos produtos que
compõem o saldo final do período em análise e
confrontar com os registos documentais de
suporte;
Ø Seleccionar uma amostragem de produtos em
stock e verificar:
v forma de valorização;
vtipo de custos imputados;
vfiabilidade da documentação;
vexpectativa de realização dos produtos;
veventuais vendas de produtos durante a
auditoria;

ØObter indícios de existências que não tenham sido movimentadas nos
últimos tempos;
Ø
ØSolicitar esclarecimento junto do responsável do armazém quanto à
última venda daqueles stocks que foi efectuada;
Ø
ØVerificar a situação das produções em curso, nomeadamente a forma
de valorização, a confirmação do status (em curso ou acabado) e a
natureza dos encargos que lhes são imputados;
Ø
ØTestar os procedimentos de custeio das produções;
Ø
ØIdentificar produções sem potencial de venda,
Ø
Ø
ØAvaliar a necessidade de constituição de provisão para depreciação de
existências
Trabalho elaborado por:

Anabela
Vital
Sandra
Silva
Formadora: Margarida Lobo
UFCD 33

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