O documento descreve o contexto histórico e as características gerais do Romantismo no Brasil, destacando suas três gerações. A primeira foi nacionalista e idealizou a natureza e os índios. A segunda foi mais nostálgica e escapista. A terceira abordou temas abolicionistas e republicanos.
O documento descreve o contexto histórico e as características gerais do Romantismo no Brasil, destacando suas três gerações. A primeira foi nacionalista e idealizou a natureza e os índios. A segunda foi mais nostálgica e escapista. A terceira abordou temas abolicionistas e republicanos.
O documento descreve o contexto histórico e as características gerais do Romantismo no Brasil, destacando suas três gerações. A primeira foi nacionalista e idealizou a natureza e os índios. A segunda foi mais nostálgica e escapista. A terceira abordou temas abolicionistas e republicanos.
Romantismo no Brasil Contexto histrico Proclamao da Independncia Independncia econmica, poltica e cultural do Brasil Necessidade de gerao da identidade nacional brasileira:
O que define uma nao?
Caractersticas gerais do movimento Subjetivismo: tratar dos assuntos de forma pessoal (realidade tratada parcialmente). Idealizao: ignora a realidade conflituosa cantando apenas as virtudes do ndio, da mulher, da natureza, da nova nao. Sentimentalismo Egocentrismo Medievalismo > Indianismo Caractersticas formais gerais Vocabulrio e sintaxe mais simples; Mtricas populares; Liberdade formal; Descrio minuciosa, comparao, metfora. As 3 geraes romnticas: uma sntese 1 gerao: Nacionalista Indianista Idealizao feminina
Como os seus dolos europeus, os nossos romnticos exibem
fundos de defesa e evaso que os leva a posies regressivas: [] retorno me natureza, refgio no passado, reinveno do bom selvagem, exotismo e as relaes do prprio eu (abandono solido, ao sonho, ao devaneio, s demasias da imaginao e dos sentidos) (BOSI, 1999, p. 92-93). As Exquias de Atal, Rodrigues Duarte 2 gerao: Ultrarromntica Nostlgica Escapista
O mergulho dos poetas da segunda gerao na prpria
subjetividade relaciona-se com um sentimento de insatisfao caracteristicamente romntico. O choque entre a dignidade individual e a mesquinhez da realidade burguesa [...] gera forte necessidade de evaso, uma nsia pelos espaos do sonho e do ideal (INFANTE, 2001, p. 265). A Melancolia, Marie Charpentier 3 gerao: Condoreirismo Temas abolicionistas e republicanos Amor ao alcance
A partir de 1860, principalmente, comea
a ganhar fora uma nova tendncia: a da poesia social e humanitria, preocupada com a divulgao e o debate de questes como o direito dos povos independncia, a abolio da escravido negra, a erradicao da misria, o papel da educao na melhoria da qualidade de vida do ser humano (INFANTE, 2001, p. 281). A Liberdade guiando o povo, Delacroix Exerccio:
Indique a que gerao pertence cada
um dos poemas e justifique sua deciso. Navio Negreiro 'Stamos em pleno mar... Doudo no espao Brinca o luar - dourada borboleta; E as vagas aps ele correm... cansam Como turba de infantes inquieta.
[...] Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho. Em sangue a se banhar. Tinir de ferros... estalar de aoite... Legies de homens negros como a noite, Horrendos a danar... [...] Existe um povo que a bandeira empresta P'ra cobrir tanta infmia e cobardia!... E deixa-a transformar-se nessa festa Em manto impuro de bacante fria!... Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira esta, Que impudente na gvea tripudia?
Silncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilho se lave no teu pranto!... Auriverde pendo de minha terra, Que a brisa do Brasil beija e balana, Estandarte que a luz do sol encerra E as promessas divinas da esperana...
Tu que, da liberdade aps a guerra,
Foste hasteado dos heris na lana Antes te houvessem roto na batalha, Que servires a um povo de mortalha!... Cano do exlio [...] Minha terra tem primores, Que tais no encontro eu c; Em cismar sozinho, noite Mais prazer eu encontro l; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabi. No permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para l; Sem que disfrute os primores Que no encontro por c; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabi. Cano do ndio Eu a vi, que se banhava... Era bela, Deuses, bela, Como a fonte cristalina, Como luz de meiga estrela.
[...] Passara a vida inteira a
contemplar-te, Virgem, loira Virgem to formosa, Sem que dos meus irmos ouvisse o canto, Sem que o som do Bor que incita guerra
Virgem, Virgem dos Cristos
O adeus de Tereza
A vez primeira que eu fitei
Teresa, Como as plantas que arrasta a correnteza, A valsa nos levou nos giros seus E amamos juntos E depois na sala "Adeus" eu disse-lhe a tremer co'a fala Meus oito anos
Como so belos os dias
Do despontar da existncia! - Respira a alma inocncia Como perfumes a flor; O mar - lago sereno, O cu - um manto azulado, O mundo - um sonho dourado, A vida - um hino d'amor! [...] Naqueles tempos ditosos Ia colher as pitangas, Trepava a tirar as mangas, Brincava beira do mar; Rezava s Ave-Marias, Achava o cu sempre lindo, Adormecia sorrindo Soneto
J da morte o palor me cobre o rosto, O ncleo temtico do soneto
Nos lbios meus o alento desfalece, citado tpico da segunda Surda agonia o corao fenece, gerao romntica, porm E devora meu ser mortal desgosto! configura um lirismo que o Do leito embalde no macio encosto projeta para alm desse Tento o sono reter! j esmorece momento especfico. O O corpo exausto que o repouso esquece fundamento desse lirismo Eis o estado em que a mgoa me tem posto! A) a angstia alimentada pela constatao da irreversibilidade da O adeus, o teu adeus, minha saudade, morte. Fazem que insano do viver me prive B) a melancolia que frustra a E tenha os olhos meus na escuridade. possibilidade de reao diante da perda. D-me a esperana com que o ser mantive! C) o descontrole das emoes Volve ao amante os olhos por piedade, provocado pela autopiedade. Olhos por quem viveu quem j no vive! D) o desejo de morrer como alvio para a desiluso amorosa. E) o gosto pela escurido como Atividade Flores Olhei at ficar cansado De ver os meus olhos no espelho Chorei por ter despedaado As flores que esto no canteiro Os punhos e os pulsos cortados E o resto do meu corpo inteiro H flores cobrindo o telhado E embaixo do meu travesseiro H flores por todos os lados H flores em tudo que eu vejo A dor vai curar essas lstimas O soro tem gosto de lgrimas As flores tm cheiro de morte A dor vai fechar esses cortes Flores (2x) As flores de plstico no morrem Reflexo Sobre que tema trata a msica? Que elementos lexicais apontam para isso? O poder dessa msica est nas imagens que ela suscita. Quais lhe chamam ateno? O que simbolizam as flores? Essa msica identifica-se com que caractersticas do romantismo brasileiro? Por qu? Aquarela do Brasil Brasil, meu Brasil Brasileiro, Meu mulato inzoneiro, Vou cantar-te nos meus versos: O Brasil, samba que d Bamboleio, que faz gingar; O Brasil do meu amor, Terra de Nosso Senhor. Brasil! Pra mim! Pra mim! Brasil! Ah, abre a cortina do passado; Tira a me preta do cerrado; Brasil, terra boa e gostosa Da moreninha sestrosa De olhar indiscreto. O Brasil, samba que d Bamboleio, que faz gingar; O Brasil do meu amor, Terra de Nosso Senhor. Brasil! Pra mim! Pra mim! Brasil! Esse coqueiro que d coco, Onde eu amarro a minha rede Reflexo Quais trechos celebram o povo brasileiro? Quais celebram sua natureza? Que etnias esto representadas na cano? O trecho abre a cortina do passado comporta uma figura de linguagem. Expliquem-na. Essa msica identifica-se com que caractersticas do romantismo brasileiro? Por qu? ndios Legio Urbana
Quem me dera ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem Conseguiu me convencer que era prova de amizade Quem me dera ao menos uma vez Se algum levasse embora at o Explicar o que ningum que eu no tinha consegue entender Quem me dera ao menos uma vez Que o que aconteceu ainda est por vir Esquecer que acreditei que era por E o futuro no mais como brincadeira era antigamente Quem me dera ao menos uma vez Provar que quem tem mais do que precisa ter Mas nos deram espelhos Quase sempre se convence que E vimos um mundo no tem o bastante doente Fala demais por no ter nada a Quem me dera ao dizer menos uma vez Quem me dera ao menos uma vez Entender como um s Deus ao mesmo tempo Que o mais simples fosse visto como o mais importante trs E esse mesmo Deus foi morto por vocs Sua maldade, ento, Eu quis o perigo e at sangrei sozinho, entenda Assim pude trazer voc de Quem me dera ao menos uma vez volta pra mim Acreditar por um instante em tudo que existe Quando descobri que E acreditar que o mundo sempre s voc perfeito Que me entende do incio ao E que todas as pessoas so felizes fim Quem me dera ao menos uma vez E s voc que tem a Fazer com que o mundo saiba que Cura pro meu vcio de insistir seu nome Est em tudo e mesmo assim Nessa saudade que eu sinto Ningum lhe diz ao menos De tudo que eu ainda no vi obrigado Quem me dera ao menos uma vez Como a mais bela tribo Dos mais belos ndios No ser atacado por ser inocente E s voc que tem a Eu quis o perigo e at sangrei sozinho, entenda Cura pro meu vcio de Assim pude trazer voc de volta pra insistir mim Nessa saudade que eu sinto Quando descobri que sempre s voc De tudo que eu ainda no vi Que me entende do incio ao fim
Nos deram espelhos e vimos
um mundo doente Tentei chorar e no consegui Reflexo uma msica alegre? Que elementos lingustico-gramaticais apontam para isso? Sobre que tema trata a msica? Que elementos lexicais apontam para isso? Essa msica identifica-se com que caractersticas do romantismo brasileiro? Por qu? Para casa: Busque uma cano, crnica, conto ou poema que resgate algum sentimento ou tema similar queles tratados durante o perodo romntico. Traga para apresentar turma e discutir porque voc o escolheu. Quando pertinente, busque e aponte em seu texto: Figuras de linguagem Elementos coesivos (lexicais e gramaticais) Efeitos de sentido da pontuao