jovem. → A partir do momento em que o sujeito, saído da infância, se depara com o real do sexo, a puberdade é o próprio encontro mal sucedido, traumático, com esse real. O real do sexo é por definição algo que escapa a uma simbolização possível, deixando o sujeito – em linguagem do senso comum – “sem palavras”. (Alberti, 1996, p. 28). Lugar na filiação
Laço social
Secção dos sexos
→ Ao colocar-se em um dos lados da sexuação, o adolescente depara-se com o implicado na relação sexual, o fato de que o gozo ao qual tem direito é o gozo fálico. Promessa de Édipo → “Esse gozo ao qual você renuncia, você terá direito e acesso a um gozo de mesmo peso quando você crescer. → É na adolescência que ocorre a revelação da armadilha dessa promessa, na qual o Outro passa a ser visto como castrado. → O jovem fica cara a cara com o engano da promessa que o fez silenciar na latência. A promessa de que na hora certa lhe seriam entregues os atibutos necessários para lidar com o gozo. Castração → Não é apenas da própria castração, mas da percepção de que o pai, do qual se esperava a entrega, surge como impotente ou castrado. → Desconfiar dos pais. (Dificuldade de transferências). → Mudança quanto a referência do Saber vindo do Outro, para uma posição de saber sustentada em seu próprio nome.