FOSCHAUER, Johann. Imagem do Novo Mundo (detalhe). Xilogravura
aquarelada a maã o, 22 cm x 33,3cm. In: Mundus Novus, Augsburgo, 1505. “Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas”
“Parece-me gente de tal inocência que, se homem os
entendesse e eles a nós, seriam logo cristãos”
“Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro,
nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra e si é de muito bons ares, assim frios e temperados como os de entre Douro e Minho, porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá. Águas são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que querendo-a aproveitar, dar- se-á nela tudo, por bem das águas que tem. Porém o melhor fruto, que nela se pode fazer, me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar” Valorização romântica MEIRELLES, Victor. Primeira missa no Brasil, 1860. Óleo sobre tela, 268 cm x 356 cm. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. Qual eé a fruta? “Uma planta se dá também nesta Província, que foi da ilha de São Tomé, com a fruita da qual se ajudam muitas pessoas a sustentar na terra. Esta planta é mui tenra e não muito alta, não tem ramos senão umas folhas que serão seis ou sete palmas de comprido. A fruita dela se chama ___?___. Parecem-se na feição com pepinos e criam-se em cachos. (...) Esta fruita é mui saborosa, e das boas, que há na terra: tem uma pele como de figo (ainda que mais dura) a qual lhe lançam fora quando a querem comer: mas faz dano à saúde e causa freve a quem se desmanda nela”. (Cap. V)
História da Província de Santa Cruz a que Vulgarmente
Chamamos Brasil (1576), de Pero de Magalhães Gândavo “A fruita dela se chama... Não há coisa segura. Tudo quanto se vê se vai passando. A vida não tem dura. O bem se vai gastando. Toda criatura passa voando. .......................... Contente assim, minh’alma, do doce amor de Deus toda ferida, o mundo deixa em calma, buscando outra vida, na qual deseja ser absorvida.
“Em Deus, meu Criador” - José de Anchieta
Praia de Iperoig - De Beata Virgine Dei Matre Maria (1563) CALIXTO, Benedito. O poema de Anchieta. 1900. Óleo sobre tela, 48 cm x 69 cm. Coleção Reginaldo Bertholino.