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TINTAS E VERNIZES
Prof.ª: Patrícia Martins, especialista
INTRODUÇÃO
Estamos constantemente cercados por cores que alegram todos os ambientes. Estas
cores geralmente são dadas através das tintas, mas o que é uma tinta e qual a sua finalidade? A
história do uso das cores e da pintura se confunde com a própria história da humanidade.
A pintura é uma das últimas etapas de uma obra, mas deve ser pensada desde o início do
projeto, pois, ao definirmos o tipo de pintura devemos levar em consideração as condições do ambiente
em relação ao clima da região, o tipo de ocupação entre outros aspectos relevantes. Caso o ambiente
seja externo, também teremos que considerar as agressões atmosféricas.
TERMINOLOGIAS
Abrasão: desgaste provocado pelo atrito. Em tintas, resistência à abrasão significa a
propriedade de o acabamento manter sua estrutura e aspecto originais, quando submetida a
esfregamento ou atrito.
Absorção: ato ou efeito de reter em si.
Acabamento: etapa final do sistema de pintura, ao qual se atribuem os efeitos decorativos, tais
como a cor desejada, grau de brilho, textura e outras propriedades. É também responsável
pela resistência às intempéries, ataques químicos e danos mecânicos.
Adesão / aderência: ato de estar intimamente ligado, inerente tanto ao sistema tinta / substrato,
como ao sistema de pintura em que diversas demãos de diferentes tintas devem estar
completamente ligadas.
Aditivos: compostos que adicionados às tintas conferem a elas características ou propriedades
específicas, tais como anti-sedimentação, secagem, plastificação etc.
APOSTILA 01 – TINTAS E VERNIZES
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Agentes de cura / catalisador: substância adicionada à outra, resultando uma reação química
irreversível, concedendo ao produto final características especiais, tais como a resistência a
agentes químicos, dureza etc.
Anticorrosivo: característica do produto de proteger contra a corrosão os substratos de ferro ou
ligas ferrosas.
Calcinação: depósito pulverulento, de coloração esbranquiçada, formado na superfície do filme,
causado pela degradação do veículo.
Cargas / pigmento estendedor: materiais inorgânicos, naturais ou sintéticos, de baixa
opacidade, sem propriedades colorísticas, e que conferem às tintas certas propriedades, tais
como de enchimento, textura, controle de brilho, dureza, resistência à abrasão e outras.
Cobertura: propriedade da tinta de encobrir o substrato no qual foi aplicado.
Cor: impressão produzida no órgão visual por raios da luz branca decomposta. Fisicamente, é
a propriedade de os corpos absorverem e refletirem a luz em determinados comprimentos de
onda, normalmente atribuídos aos pigmentos, cuja resultante são as cores dentro do espectro
visível.
Corante: substância natural ou sintética solúvel no veículo utilizado para dar cor, e que não
concede cobertura.
Corrosão: fenômeno resultante da exposição do substrato aos agentes atmosféricos, tais
como: umidade, radiação ultravioleta, temperatura, agentes químicos e biológicos etc.
Craqueamento: defeito na película seca, sob a forma de fendas ou fissuras, com ou sem
exposição do substrato.
Degradação: processo de alteração das características originais, como a de deteriorar.
Demão: cada uma das camadas de produto aplicada sobre o substrato.
Desempenho (performance): conjunto de características que demonstram o grau de qualidade
de um produto ou sistema.
Diluente: líquido volátil compatível com o produto, cuja finalidade é ajustar a viscosidade ou a
consistência de fornecimento e uso, podendo também ser utilizado para limpeza do
equipamento de aplicação.
Durabilidade: capacidade de um produto manter suas propriedades ao longo do tempo, sob
condições normais de uso.
Eflorescência: depósito de coloração esbranquiçada de sais minerais, proveniente do
substrato, que aparece na superfície dos acabamentos.
Empolamento: formação de bolhas na superfície do acabamento, provenientes de líquidos ou
gases.
Emulsão: sistema de dois líquidos imiscíveis, um dos quais está disperso no outro na forma de
pequenas gotas.
Filme: película de produto aplicado e seco.
Fissura: defeito estrutural da película caracterizado pela descontinuidade alongada.
Flexibilidade: capacidade de um filme ou película ser maleável, elástico.
Fundo: primeira(s) demão(s) de uma tinta sobre o substrato, que funciona como uma ponte
entre o substrato e a tinta de acabamento. A tinta de fundo tanto pode ser chamada de primer
como de selador.
Fungicida: substância química que inibe o desenvolvimento de fungos (microorganismos que
mancham as superfícies das tintas e causam a degradação da película).
Intemperismo: conjunto de processos provocados por agentes atmosféricos e biológicos cuja
ação gera a destruição física e a degradação química dos materiais.
Látex: (tinta à base de): produto à base de emulsão aquosa de polímeros sintéticos.
Lavabilidade: capacidade da película de um produto de resistir à lavagem.
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Não voláteis: todos os materiais na composição do produto que não evaporam. Também
conhecidos como sólidos de uma tinta.
Óleos secativos: óleos que possuem a propriedade de formar um filme, quando expostos ao ar.
Pigmentos: substâncias sólidas, insolúveis, orgânicas ou inorgânicas, que dão ao filme seco as
propriedades de cor, cobertura e resistência aos agentes químicos e à corrosão.
Plastificantes: substâncias que, quando adicionadas a um produto, conferem a ele
propriedades de formar filmes mais flexíveis.
Polimerização: processo em que duas ou mais moléculas de uma ou mais substâncias se
ligam para formar uma estrutura múltipla das unidades iniciais.
Polímero: produto resultante da polimerização.
Resinas: substâncias que conferem propriedades específicas à película de um produto, tais
como impermeabilidade, resistência a agentes químicos e ao intemperismo, brilho, dureza,
aderência flexibilidade etc. Cada resina tem uma ou mais propriedades específicas, e é a sua
natureza que vai definir a base da tinta.
Resinas naturais: substâncias orgânicas, sólidas, originadas da secreção de certas plantas,
insetos ou fósseis, de propriedades inflamáveis, solúveis em solventes orgânicos apropriados,
que, quando evaporados, formam filmes.
Resinas sintéticas: substâncias conforme acima descrito, porém obtidas por polimerização.
Secantes: compostos organometálicos que aceleram a secagem de óleos secativos.
Solventes: líquidos voláteis que permitem dissolver a resina, possibilitando a obtenção do
veículo.
Solução: mistura homogênea e límpida de duas ou mais substâncias.
Substrato: toda ou qualquer superfície à qual é aplicado o sistema de pintura.
Tintas: produtos compostos de veículo, pigmentos, aditivos e solventes, que quando aplicados
sobre um substrato se convertem em película sólida, dada à evaporação do solvente e/ou
reação química, com a finalidade decorativa, de proteção e outras.
Tintas à base de dispersão: tintas contendo como veículo uma dispersão aquosa estável de
resinas sintéticas, polimerizadas por emulsão, que também são conhecidas como tintas
plásticas ou látex.
Tintas à base de emulsão: tintas cujo veículo (óleo, verniz ou resina sintética) é emulsionado
em água, por agitação.
Thinner: mistura de solventes e diluentes cuja função básica é igual à do diluente.
Veículo: fração líquida da tinta, constituída basicamente por resina e solvente, cuja finalidade é
se converter em película sólida (filme). A natureza da resina do veículo é que vai definir a base
do produto (à base de...).
Verniz: veículo sem pigmentos, que, quando seco, forma um filme transparente.
Voláteis: todos os materiais da composição do produto que evaporam.
CONCEITUAÇÃO E FUNÇÃO
Tomando-se uma definição geral, tinta é uma mistura homogênea de solventes, aditivos,
resinas e pigmentos que tem por finalidade revestir uma superfície de modo a protegê-la contra a ação
de intempéries de todos os gêneros, bem como funcionar como elemento de decoração.
Outra definição mais completa é a de que tinta é uma mistura estável entre pigmentos e
cargas dispersos numa resina líquida que, ao ser estendida numa fina película, forma um filme
aderente ao substrato com a finalidade de cobrir, proteger e embelezar.
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Neste contexto, entende-se como tinta uma composição química líquida pigmentada ou
não que, ao ser aplicada em um substrato, se converte em filme sólido por mecanismos característicos
de cada tipo de tinta.
Sendo assim, suas funções consistem em: criar uma película protetora de superfícies,
sinalizar, distribuir iluminação e ornamentar ambientes, isto é, as tintas possuem quatro funções
básicas: higiene, iluminação, proteção e segurança. O Esquema 1 representa sintetiza as funções de
uma tinta.
A tinta é uma preparação, geralmente na forma líquida, cuja finalidade é a de revestir uma
dada superfície ou substrato para conferir beleza e proteção. Quando essa tinta não contém pigmentos,
ela é chamada de verniz. Por ter pigmentos a tinta cobre o substrato, enquanto o verniz deixa
transparente.
Em sua essência, a tinta é composta por veículos, pigmentos, solventes e aditivos. Assim,
os veículos ou aglutinadores constituem as resinas para tintas a base de solventes e as emulsões para
tintas a base de água. Servem para unir as partículas de pigmento. Os pigmentos podem ser ativos ou
inertes. Os ativos conferem cor e cobertura e os inertes conferem enchimento, facilidade de lixamento,
entre outras propriedades.
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Os aditivos melhoram ou aperfeiçoam uma série de características das tintas, sejam elas
à base de água ou solvente. Um deles, os espessantes, trabalham a viscosidade na tinta e a espessura
que o filme da tinta vai ter, depois de seca. Conforme ilustra a Figura 2.
TINTA
ADITIVOS
SOLVENTES
ATIVOS
PIGMENTOS INERTES
RESINAS
VEÍCULOS EMULSÕES
a) Resina – é a parte não-volátil da tinta, que serve para aglomerar as partículas de pigmentos. A
resina também denomina o tipo de tinta ou revestimento empregado. É ela responsável pela
formação da película protetora na qual se converte a tinta depois de seca. Outra função é a de
proporcionar brilho, aderência, elasticidade e resistência. Assim, por exemplo, temos as tintas
acrílicas, alquídicas, epoxídicas, etc. Antigamente as resinas eram a base de compostos naturais,
vegetais ou animais. Hoje em dia são obtidas através da indústria química ou petroquímica por meio
de reações complexas, originando polímeros que conferem às tintas propriedades de resistência e
durabilidade muito superior às antigas.
b) Pigmento – material sólido finamente dividido, insolúvel no meio. Utilizado para conferir cor,
opacidade, certas características de resistência e outros efeitos. São divididos em pigmentos
coloridos (conferem cor), não-coloridos e anti-corrosivos (conferem proteção aos metais).
c) Aditivo – ingrediente que, adicionado às tintas, proporciona características especiais às mesmas ou
melhorias nas suas propriedades. Utilizado para auxiliar nas diversas fases da fabricação e conferir
características necessárias à aplicação. Existe uma variedade enorme de aditivos usados na
indústria de tintas e vernizes, como secantes, anti-sedimentantes, niveladores, antipele,
antiespumante, etc.
d) Solventes – líquido volátil, geralmente de baixo ponto de ebulição, utilizado nas tintas e correlatos
para dissolver a resina. São classificados em: solventes aditivos ou verdadeiros, latentes e inativos.
Dentre as tintas imobiliárias disponíveis no mercado podem-se encontrar as seguintes tipologias: látex
PVA, acrílicas, esmaltes sintéticos, vernizes e texturas. Conforme mostra o Esquema 3.
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TIPOS DE TINTAS
Linha Imobiliária:
É a linha cujos produtos são indicados para uso em edificações residenciais e comerciais.
TINTAS IMOBILIÁRIAS
As tintas PVA látex são compostas por resinas à base de dispersão aquosa de polímeros
vinílicos, pigmentos isentos de metais pesados, cargas minerais inertes, glicóis e tensoativos etoxilados
e carboxilados. Sua aplicação deve ser feita com rolo de lã, trincha ou pistola esta tinta apresenta
probabilidade de apresentar um ligeiro manchamento quando exposta água (sereno ou chuvas leves),
ocorrendo geralmente no período de cura do filme da tinta, isto é, nas duas primeiras semanas. Para a
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solução deste problema, os fabricantes recomendam que a superfície seja toda lavada com água em
abundância tão logo tenha ocorrido o manchamento.
As tintas acrílicas são compostas por resina 100% acrílica elastomérica em dispersão
aquosa, aditivos heterocíclicos, pigmentos isentos de metais pesados, cargas minerais inertes, álcoois,
tensoativos etoxilados e carboxilados. A aplicação é feita com rolo de lã ou trincha.
Os esmaltes sintéticos são compostos por resina alquídica à base de óleo vegetal semi-
secativo, pigmentos orgânicos e inorgânicos, cargas minerais inertes (nos metais acetinados e foscos),
hidrocarbonetos alifáticos, secantes organo-metálicos e não contém benzeno.
O Quadro 3 identifica os tipos de acabamentos com suas principais características.
As diferenças de brilho entre um produto e outro são, em primeiro lugar, uma opção para o
tipo de acabamento que o consumidor deseja. O acabamento oferecido pelas tintas semi-brilho,
apresentam maior quantidade de resina. As acetinadas mostram um brilho mais reduzido. Seus preços
são menores ou idênticos ao da semi-brilho. As foscas são geralmente mais baratas e não têm brilho
algum, algo que não reduz e nem modifica sua qualidade. As tintas com acabamento semi-brilho são
usadas tanto em superfícies externas, como internamente.
Em relação às tintas acetinadas, estas são mais resistentes e laváveis, apresentando
certa facilidade na remoção de sujeiras. Elas são feitas com o mesmo tipo de resina, mas são
acrescidos agentes fosqueantes, ingredientes que diminuem o brilho, sem afetar a qualidade. Quando
a tinta é fosca, problemas de polimento podem ser percebidos. O fato surge com o atrito dos móveis ou
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objetos contra a parede. O Quadro 4 indica as tintas conforme seu índice de Pigmento, Volume e
Concentração – PVC.
Linha Industrial:
A linha industrial caracteriza-se por ter uma alta tecnologia de formulação, rigoroso
controle de qualidade das matérias-primas, pelo processo de fabricação e por resistir à agressividade
do meio. Acrescenta-se ainda que, esta linha difere-se da linha imobiliária ou de construção civil pela
adição de resina fenólica que garante um aumento da resistência destes produtos. As tintas da linha
industrial estão subdivididas conforme Esquema 5.
a) Alquídicas
Baixa resistência à umidade elevada, imersão em água, meios alcalinos, solventes fortes e
produtos químicos;
Baixo custo inicial;
Apropriadas para ambientes rurais sem poluição, ambientes industriais de baixa agressividade,
construção civil em madeira e aço (interiores das edificações) e para estruturas e
equipamentos abrigados, bem como em locais secos.
Não é aconselhado o uso destas tintas sobre concreto, alvenaria ou aço revestido com
zinco, pois as superfícies cimentadas/alvenarias formam sabões de cálcio quando em contato com a
umidade. Já nas superfícies zincadas formam-se sabões de zinco. Em ambos os casos estas reações
resultam no destacamento da película em pouco tempo.
b) Acrílicas
Baixo odor;
Não emitem vapores inflamáveis;
Não são combustíveis;
Tornam mais fácil a limpeza dos equipamentos de pintura;
c) Epoxídicas
Epóxi curadas com poliamidas – são resistentes a umidade, imersão em água doce ou
salgada. Possuem alta flexibilidade e aderência em aço carbono ou concreto. São adequadas
para ambientes internos de reservatórios de água potável até 55ºC.
Epóxi curadas com poliaminas – são resistentes à imersão em soluções ou vapores químicos.
Recomenda-se sua utilização para pintura interna de tanques, tubulações, equipamentos e
estruturas sujeitas a imersões, derrames ou respingos de produtos químicos ou solventes.
Epóxi modificadas – fqbricadas a partir de alta tecnologia, são muito próximas às poliamidas,
pois são formuladas com pigmentos lamelares, inibidores de corrosão e aditivos tensoativos
Epóxi curadas com isocianato – são utilizadas como primer de aderência sobre superfície de
aço galvanizado, alumínio, aço inoxidável ou outros metais não ferrosos e sobre poliéster
reforçado com fibra de vidro (fiberglass).
Epóxi hidrossolúveis – são também chamadas de tintas WB (water base or water borne).
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d) Poliuretânicas
e) Alta temperatura
São tintas a base de silicone ou de silicatos que resistem a temperaturas elevadas de até
540ºC por que ao curarem se transformam em um filme inorgânico. Tais tintas são apresentadas
somente em alumínio e seu uso é recomendado em pinturas de chaminés, exterior de caldeiras, fornos
reatores, colunas de destilarias, escapamentos, dutos aquecidos, trocadores de calor, dentre outras
superfícies que apresentam temperaturas elevadas. Acrescenta-se que, o uso de silicone como
componente desta tinta acarreta na necessidade de um pré-cura entre 130º e 230ºC e o primer
utilizado deverá ser de etil silicato de zinco.
7 – Filtragem 6 – Tintagem
5 – Teste de cor e qualidade
8 – Embalagem
9 – Transporte 10 – Comercialização
PINTURA ELETROSTÁTICA
SISTEMA DE PINTURA
Para que se tenha um perfeito resultado na aplicação das tintas nas superfícies, é
preciso considerar que a pintura é um sistema que envolve várias etapas a serem seguidas de
forma criteriosa, pois delas depende a qualidade do resultado final.
À primeira vista, uma parede interna, fachada ou ainda superfícies de madeira
aparentam formar a base ideal para receber a pintura. Entretanto, aplicação de revestimentos
sobre superfícies de reboco, concreto ou madeira não é um processo tão simplificado que se
inicia e termina com a simples aplicação da tinta de acabamento na superfície.
Assim, os materiais de construção empregados na preparação e no acabamento
das paredes são quimicamente agressivos, podendo, consequentemente, atacar e destruir as
tintas aplicadas sobre elas. Desta forma, as madeiras podem apresentar-se não totalmente
secas, podendo conter grande quantidade de água ou resina vegetal característica típica de
algumas madeiras. Já os materiais de alvenaria podem conter considerável quantidade de água,
apresetnar porosidade excessiva ou irregularmente carbonatada, estando sujeitos à degradação
progressiva que terminará por reduzir ou destruir a firmeza destas paredes, e com elas o sistema
de revestimento empregado.
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Assim, tendo-se a noção de que a função de uma tinta vai além do simples
embelezamento da superfície, tem-se que, a película deve atender também à função de
proteção, higiene, iluminação e segurança. Neste contexto, além da tinta propriamente dita são
utilizados produtos complementares que atuam em conjunto com a tinta e formam o sistema de
pintura.
Tais complementos podem ser citados: fundos preparadores, massas e seladores.
Os fundos e seladores, também chamados de primer são aqueles que têm a finalidade de
preparar a superfície corrigindo defeitos e uniformizando a absorção da superfície, proporcionam
durabilidade à pintura e economia de tinta de acabamento. As massas têm a finalidade de
regularizar defeitos ou imperfeições apresentados pela superfície. O acabamento é a parte
visível da pintura e confere à ela qualidade, desempenho e beleza.
O Esquema 5 esquematiza o sistema de Pintura
SISTEMA DE PINTURA
acabamento. O concreto deve estar seco, limpo, isento de pó, sujeira, óleo e
agentes desmoldantes.
Trata-se de uma superfície altamente alcalina, sendo indicado a aplicação de
um fundo resistente à alcalinidade para selar a superfície. Este procedimento
Cimento Amianto não é necessário se forem utilizados produtos acrílicos que apresentem
resistência à alcalinidade.
O piso deve apresentar-se limpo e seco, isento de impregnações (óleo, graxa,
cera, etc). Pisos de concreto liso (cimento queimado) devem ser submetidos a
um tratamento prévio com solução de ácido muriático e água (1:1), que terá a
finalidade de abrir porosidade na superfície. Após o tratamento, o piso deve ser
bem enxaguado, seco e só então pintado. O tratamento com ácido muriático é
ineficaz sobre pisos de ladrilhos vitrificados. Pisos excessivamente
impregnados com substâncias gordurosas (graxas, óleos, cera, etc) deverão
Pisos ser lavados mais de uma vez , caso seja necessário. A pintura só poderá ser
realizada em caso de remoção total da impregnação, de outra forma, a
aderência estará prejudicada.
Deve estar limpa e seca. As madeiras verdes ou com excesso de umidade não
oferecem boa base para aplicação de revestimentos. Deverá estar
devidamente aparelhada e isenta de óleos, graxas, sujeiras ou outros agentes
Madeira contaminantes. Madeiras resinosas ou áreas que contém nós devem ser
previamente seladas.
Tão ou mais importante do que escolher o tipo de tinta a ser utilizado é a maneira
como aplicá-lo. É necessário que o profissional tome certos cuidados para que possa obter o
melhor resultado através do produto e técnica escolhidos na pintura.
As superfícies rebocadas (a receberem pintura) deverão ser examinadas e
corrigidas de todos e quaisquer defeitos de revestimento, antes do início dos serviços de pintura.
Todas as superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas, isentas de poeira, gorduras e outras
impurezas. As superfícies poderão receber pintura somente quando estiverem completamente
secas. A principal causa da curta durabilidade da película de tinta é a má qualidade da primeira
demão, fundo (primer), ou a negligência em providenciar boa base para a tinta. Nas paredes com
reboco, aplicar as seguintes demãos:
emprego de solventes adequados, enquanto a tinta estiver fresca. Nas esquadrias de ferro, após
a limpeza da peça, serão aplicadas as seguintes demãos:
Sistemas Acrílicos:
Sistemas Vinílicos:
Sistemas Alquídicos:
Vernizes:
A tinta látex tem sua composição à base de polímeros de PVA (acetato de polivinila)
emulsionados em água, pigmentada, de secagem ao ar. Seguem dados:
Cores: as mais diversas. É possível também adquirir a tinta na cor branca e misturá-la
com corantes diversos, também fornecidos (em bisnagas) pelo fabricante.
Ferramentas: rolo de lã de carneiro, trincha e pincel. Os acessórios e ferramentas,
imediatamente após o uso, deverão ser limpos com solvente recomendado pelo
fabricante.
Utilização básica: superfícies de quaisquer inclinações, internas ou externas, onde se
que resistência aos raios solares, às intempéries e que estejam sujeitas à limpeza
freqüente. Poderá ser aplicada sobre reboco de tempo de cura recente, pois sua
microporosidade permite a exsudação por osmose, de eventual umidade das paredes
(respiração da película), sem empolamento nem afetação do acabamento. Não se
poderá utilizar diretamente sobre superfícies metálicas.
Base para aplicação: terá de ser lixada e seca. Livre de gordura, fungos, restos de
pintura velha e solta, pó ou outro corpo estranho. Em superfícies muito absorventes ou
pulverulentas, como tijolos de barro, reboco muito poroso, mole e arenoso, aplicar uma
ou duas demãos de selador. Em seguida, será aplicada tinta PVA com rolo, pincel ou
trincha, diluída em 20% de água. A primeira demão servirá como seladora em
superfícies pouco porosas. Duas ou três demãos serão suficientes. Espaçar as
aplicações de 3h a 6 h, no mínimo. A segunda demão será aplicada pura.As tintas serão
rigorosamente agitadas dentro das latas e periodicamente revolvidas antes de usadas,
evitando a sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos. Quando for
indicado revestimento com massa corrida, o trabalho será executado conforme as
seguintes indicações:
001 Branco Neve 002 Branco Gelo 844 Palha 018 Pérola 820 Areia
818 Marfim 506 Amarelo Vanilla 503 Cromo Suave 354 Flamingo 813 Pêssego
666 Concreto 814 Camurça 802 Cerâmica 373 Vermelho Telha 669 Azul Luna
Pintura a Esmalte:
Esmalte sobre superfície de madeira – Limpeza preliminar pelo lixamento a seco com
lixa nº 1 e remoção do pó da lixa. Em seguida, uma demão de aparelhamento, aplicada
com trincha, de acabamento fosco. Após, uma demão de massa corrida, aplicada com
espátula ou desempenadeira metálica, bem calcada em todas as fendas, depressões e
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001 Branco 002 Branco Gelo 016 Platina 014 Cinza Médio 019 Cinza Escuro
164 Azul Del Rey 172 Azul França 168 Anil Intenso 163 Azul Mar 165 Celeste
848 Marrom Conhaque 822 Colorado 828 Tabaco 802 Marrom 814 Camurça
817 Creme 818 Marfim 820 Areia 351 Laranja 518 Amarelo Caterpillar
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500 Amarelo 008 Preto 374 Vermelho Goya 360 Rubi 350 Vermelho
017 Alumínio 815 Pêssego Suave 354 Flamingo 819 Strato 674 Verde Colonial
651 Verde Folha 652 Verde Nilo 001 Branco 002 Branco Gelo 016 Platina
814 Camurça 820 Areia 818 Marfim 802 Marrom Barroco 164 Azul Del Rey
674 Verde Colonial 001 Branco 008 Preto 696 Verde Escolar
Pintura a Óleo:
Limpeza a seco
Emassamento necessário à correção das superfícies
Duas demãos de tinta de acabamento
No caso de a pintura aplicada pelo serralheiro se apresentar danificada, tomar as
seguintes medidas: limpeza da superfície por meios químicos ou mecânicos; aplicação
de uma demão de água e cal; aplicação de uma ou duas demãos de tinta anticorrosiva.
Tintas para caiação são muito econômicas. Seu componente principal é a cal
extinta, produzida a partir de rochas calcárias e dolomíticas, que apresentam baixo teor de
óxidos de ferro e de alumínio, o que determina o índice de alvura na pintura. As tintas coloridas
poderão ser obtidas por incorporação de pigmentos ou corantes resistentes ou estáveis em
relação à cal. A máxima quantidade de pigmentos não poderá ir além de 10%.
Para aumentar a aderência e a durabilidade da película, é recomendável aplicar,
como fundo, cola de caseína, de peixe, de carpinteiro ou outras. A caiação exige duas demãos,
aplicadas com broxa ou, excepcionalmente, com pincel, porém nunca com rolo, especialmente
em tetos, sendo a primeira dada com cerca da metade da quantidade de cal extinta da demão
final, com adição de fixador (óleo de linhaça ou de cozinha).
Para tetos, é útil a adição de gesso. As tintas à base de cal extinta e gesso já se
encontram preparadas no comércio. Exigem somente a adição de duas partes de água e uma
parte do pó, ou na proporção indicada pelo fabricante, e um certo tempo de repouso antes de
serem aplicadas. O consumo é de cerca de 0,6 L/m2, para duas demãos. A pulverulência da
caiação é baixa, garantindo uma camada de cobertura homogênea, lisa e firme. O poder de
cobertura é elevado.
A aderência da caiação é boa quando aplicada sobre argamassa, concreto ou
blocos de concreto. A facilidade de aplicação é elevada, variando com a viscosidade da
suspensão da cal e com as características da superfície a ser caiada (lisa ou rugosa, seca ou
úmida). A seqüência mais recomendável dos serviços de caiação é a seguinte:
Limpeza e lixamento das paredes e tetos com vassoura, escova ou lixa de calafate;
Vedação de fendas ou falhas, eventualmente verificadas no revestimento, com
argamassa no traço 1:1:6 de cimento, cal e areia, em volume, quando as falhas
forem grandes, ou idêntica à do reboco, quando pequenas;
Umedecimento das superfícies a pintar, jogando sobre elas água limpa;
Aplicação, por meio de broxa, como primeira demão, da cola, evitando
escorrimento;
Aplicação, com intervalos de 48 h, de segunda e terceira demãos cruzadas de
caiação, adicionada do óleo, em direções perpendiculares.
1000 Branco 1002 Branco Gelo 1003 Azul Celeste 1008 Creme
Fonte: HIDRACOR, 2004. Fonte: HIDRACOR, 2004. Fonte: HIDRACOR, 2004. Fonte: HIDRACOR, 2004.
025 Branco Imperial 002 Branco Gelo 844 Palha 018 Pérola 820 Areia
SB / F / A / SL SB / F / A / SL SB / F / A / SL SB / F / A / SL SB / F / A / SL
818 Marfim 506 Amarelo Vanilla 503 Cromo 801 Ocre Colonial 813 Pêssego
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SB / F SB / F SB / F SB / F SB / F / A / SL
354 Flamingo 814 Camurça 666 Concreto 370 Terracota Suave 373 Vermelho Telha
SB / F SB / F / A / SL SB / F SB / F SB
185 Azul Bruma 669 Azul Luna 376 Vermelho Profundo 664 Verde Lemonade 654 Verde Kiwi
SB / F SB / F SB / F SB / F SB / F
001 Branco Neve 002 Branco Gelo 844 Palha 018 Pérola 820 Areia
818 Marfim 506 Amarelo Vanilla 503 Cromo Suave 354 Flamingo 813 Pêssego
666 Concreto 814 Camurça 802 Cerâmica 356 Vermelho Cardinal 008 Preto
Os elementos de madeira, para receber verniz, deverão sofrer lixamento preliminar com lixa nº
80 e em seguida com lixa nº 120.
É preciso aplicar então uma farta demão de imunizante pentaclorofenol, deixando
secar e endurecer as resinas durante 24 h. Após esse período, remover o excesso de
pentaclorofenol, passando um pano seco sobre a madeira e aplicando uma demão de verniz
selador fosco, que terá de secar pelo período determinado pelo fabricante.
Devem-se tapar os furos de prego e outras imperfeições na superfície da madeira
com massa de pintor, aplicada com espátula e proceder ao lixamento com lixa nº 120, seguido
de limpeza com pano seco. O acabamento será dado em duas demãos, a primeira com corante
para igualar a cor, se for o caso, e com retoques onde necessários, antes da última demão.
vapor de água ou onde se deseja dureza e resistência a agentes químicos. A relativamente fraca
solubilidade desse material requer solvente forte para diluir e limpar ferramentas, limitando assim
o seu uso mais específico, além do que sua durabilidade em exterior não e muito boa.
Suas propriedades também fazem com que sejam úteis como revestimentos de
tanques e piscinas, uma vez que a água protegerá o revestimento dos raios ultravioletas e
prolongará sua vida útil. Borracha clorada perde resistência em contato com solventes
aromáticos como benzol, tolineno, xilmo, etc.
Pode-se variar o número de demãos de tinta para alcançar a espessura desejada,
de acordo com a finalidade específica, desde que se observe o tempo de 48 horas entre as
demãos, para não alterar a polimerização da demão anterior. A cura da película completar-se-á
em 6 dias após a aplicação da última demão.
Têm-se como principais fabricantes: Tintas Coral, Suvinil, Ypiranga, Renner,
Sherwin Williams, Hidracor, Ibratin, entre outros.
APOSTILA 01 – TINTAS E VERNIZES
Profª: Patrícia Martins, especialista
Espátula de aço
Remoção de tintas velhas e aplicação de massa
para pequenos retoques. São variados os tipos e
os tamanhos.
Desempenadeira de aço Aplicação de massa corrida e massa acrílica em h) Tirar o excesso de massa com uma
espátula, lavar com água e enxugar logo
grandes superfícies.
a seguir para evitar ferrugem.
Desempenadeira de
plástico Aplicação de massa corrida, massa acrílica e i) Tirar o excesso de massa com uma
textura. espátula e lavar com água.
Bandeja ou caçamba
Recipientes que dão apoio ao rolo de pintura,
j) Tirar o excesso e lavar com água.
facilitando sua molhagem e, assim, a aplicação do
produto.
Pistola
Aplicação de esmaltes, vernizes e tintas a óleo. A ***
mais utilizada é a de pressão.
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Profª: Patrícia Martins, especialista
EFEITOS DA PINTURA
TEXTURIZADO
Pedra Rústico
Fonte: TINTAS CORAL, 2009. Fonte: TINTAS CORAL, 2009.
EFEITOS ESPECIAIS CORAL DULUX
Escovado Espatulado
Fonte: TINTAS CORAL, 2009. Fonte: TINTAS CORAL, 2009.
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Profª: Patrícia Martins, especialista
Manchado Esponjado
Fonte: TINTAS CORAL, 2009. Fonte: TINTAS CORAL, 2009.
Trapeado Pátina
Fonte: TINTAS CORAL, 2009. Fonte: TINTAS CORAL, 2009.
a) Calcinação/Saponificação
b) Eflorescência
d) Bolhas
e) Desagregamento
f) Fissuras
g) Oxidação
h) Descascamento
i) Mofo
Uma superfície com mofo apresenta-se com manchas de cor e odor característico.
O aparecimento do mesmo é causado por ambientes excessivamente úmidos e/ou quentes, com
pouca circulação de ar ou pouco iluminado, favorecendo o desenvolvimento dos
microorganismos, que se alimentam nestas superfícies. Em condições normais, as tintas devem
apresentar boa resistência a esses microorganismos. Soluciona-se este problema lavando-se a
superfície com uma solução de água sanitária diluída 1:1 em água potável.
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Profª: Patrícia Martins, especialista
j) Escorrimento
k) Mau Alastramento
m) Enrugamento
n) Trincas de estrutura
ORÇAMENTO DE PINTURA
Exemplo A:
Solução A:
FLATS MOBILIÁRIOS Bege, rosa e pêssego, complementados com acessórios verdes e azuis (entusiasmo aos moradores)
Tons quentes de rosa, pêssego e damasco (cores atrativas, que passam segurança às crianças, reduzindo a
JARDINS DE INFÂNCIA apreensão); vermelho e laranja (benéfico às crianças tímidas, estimula a criatividade);
ESCOLAS Amarelo (estimula o intelecto); violeta (artes, musicalidade); verde e rosa (estimulam decisões);
Amarelo e azul (juntos, estimulam os estudos); laranja ou violeta (escola de artes); cadeiras azuis; amarelo claro
FACULDADES (idéias filosóficas); laranja (comunicação);
Recepção azul (acalma); tons claros de vermelho e laranja (relaxam pacientes internados); azul turquesa (acalma o
HOSPITAIS sistema nervoso); várias cores (área pediátrica); azul e laranja (unidades psiquiátricas); chão verde, teto azul (cores
da natureza p/ pacientes terminais);
Turquesa e pêssego com branco e branco gelo; azul e rosa claro com branco gelo; verde e pêssego, ou rosa, com
CONSULTÓRIOS branco ou branco gelo – estas combinações transmitem que ali há um profissional tranqüilo e que se importa com os
pacientes; recepção rosa (acalma os pacientes);
FÁBRICAS Azul (calmante); paredes pêssego; tons claros; azul no teto; piso verde (repousa os pés);
BANCOS Azul (confiança em depositar o dinheiro e diminui a violência no local);
Usar sempre 3 cores complementares. Tons pêssego e dourado no hall (tornam o ambiente atraente); tons claros de
HOTÉIS rosa, damasco e verde são recomendados (elevam o estado de espírito dos hóspedes).
Rosa e verde-maçã (cordialidade e eficiência no trabalho); laranja e verde (entusiasmam o trabalho); turquesa
ESCRITÓRIOS (acalma a mente);
AEROPORTOS Verde com rosa claro ou damasco; rosa claro e violeta (ambas combinações vibrantes e vistosas).
O uso do amarelo dourado com outras cores dá intensidade e sofisticação aos ambientes; criam estado de ânimo
TEATROS E RESTAURANTES puro quando usados com vermelho (amor), laranja (alegria), turquesa (maravilhamento), azul imperial (esplendor),
magenta (magia) e violeta (inspiração);
CELAS DE PRISÕES Cor-de-rosa (relaxa indivíduos hostis e agressivos);
Tons claros e de magenta (criam uma atmosfera calorosa e atraente); utilizar luzes azuis no teto (equilibra o estímulo
BARES das músicas);
APOSTILA 01 – TINTAS E VERNIZES
Profª: Patrícia Martins, especialista
Locais e utilização:
Usado para indicar – CUIDADO! – em canalizações, deve-se usar esta cor como identificar
líquidos liquefeitos.
Listras (verticais e inclinadas) e quadrados pretos serão usados sobre o amarelo quando
houver necessidade de melhorar a visibilidade da sinalização.
Locais e utilização:
Locais e utilização:
Utilizado para indicar – CUIDADO! – tendo, contudo, seu emprego limitado a avisos contra uso
e movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço.
Locais e utilização:
Azul
Barreiras e bandeirolas de advertência a serem localizadas nos pontos de comando, de
partida ou fontes de energia dos equipamentos;
Canalizações de ar comprimido;
Prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em manutenção;
Avisos colocados no ponto de arranque o fontes de potência;
Locais e utilização:
Canalizações de água;
Caixas contendo equipamentos de socorro de urgência;
Caixas contendo máscaras contra gases;
Verde Chuveiros de segurança
Macas
Fontes lavadoras de olhos
Quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, etc;
Portas de entrada de salas de curativos de urgência;
Localização de EPI; caixas contendo EPI;
Emblemas de segurança;
Mangueiras de oxigênio
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Locais e utilização:
Púrpura
Portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais
radioativos ou materiais contaminados pela radioatividade;
Locais onde se tenham sido enterrados materiais e equipamentos contaminados;
Recipientes de materiais radioativos ou refugos de materiais e equipamentos
contaminados;
Sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações eletromagnéticas
penetrantes e partículas nucleares.
Usado para indicar canalizações que contenham álcalis. As refinarias de petróleo poderão
Lilás utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes.
Adotado a critério da empresa para identificar qualquer fluido não identificável pelas demais
Marrom cores.
DICAS DE PINTURA
Que tipo de rolo devo usar?
Rolo de lã pêlo baixo (sintética ou de carneiro) - indicado para tintas PVA E ACRÍLICA.
Rolo de espuma - indicado para esmaltes, tinta óleo e vernizes.
Rolo de espuma rígida ou borracha - indicado para dar efeito em textura
Pintar um ambiente na ordem correta economizará tempo e dinheiro. Comece pelo teto
(1), paredes (2), portas (3), janelas (4) e finalmente, pinte o rodapé (5).
Para melhores resultados use sempre pincéis de boa qualidade. A qualidade do pincel tem
um efeito direto na qualidade do acabamento e na facilidade com a qual a tinta é controlada e aplicada.
Os pincéis também conhecido como trinchas podem ser encontrado de vários tamanhos e cores:
Cerdas escuras - indicados para aplicação de tintas a base de solvente como os esmaltes,
tintas óleo e vernizes
Cerdas grisalhas - indicado para aplicação de tintas à base de água como as tintas PVA E
ACRÍLICA.
O tamanho do pincel varia de acordo com a área a ser pintada.
DICAS COLORIDAS
A tinta permite inúmeras possibilidades de criação para inovar a decoração da sua casa.
Se você tiver alguma dúvida sobre o resultado, comece usando cores mais suaves com pequenos
detalhes em tons intensos. Com o tempo, você vai se surpreender, criando propostas cromáticas cada
vez mais ousadas e personalizadas.
Encurtando o Ambiente - para uma sala retangular muito comprida, por exemplo, pinte as
paredes menores com uma cor mais escura.
Alongando Ambiente Quadrado - aplique cor mais escura em duas paredes, uma de frente
para a outra.
Escondendo Objetos - pinte a parede no mesmo tom do objeto que você quer esconder.
Destacando Objetos - aplique uma cor intensa ou contrastante na parede de fundo.
Rebaixando o Teto - pinte o teto com uma cor mais escura do que a das paredes.
Elevando o Teto - pinte o teto com uma cor mais clara que a das paredes.
Alargando o Corredor - pinte as extremidades do corredor (paredes menores) e o teto com
uma cor mais escura do que a das paredes que acompanham o sentido do corredor.
APOSTILA 01 – TINTAS E VERNIZES
Profª: Patrícia Martins, especialista
Alongando a Parede - nesse caso, é fundamental que a parede seja bicolor, com a divisa
entre as duas cores à meia altura (nessa separação, pode-se inclusive aplicar um barrado).
Na parte de cima da parede, o tom deve ser mais claro do que a cor da parte de baixo.
Encurtando a Parede - exatamente a situação inversa do item acima. A parte de cima da
parede deve ser de um tom mais escuro que a cor da parte de baixo.
1. CORANTE LÍQUIDO
3. SOLVENTES
Thinner Acrílico: É recomendado para diluição de tintas à base de resinas acrílicas nas
aplicações automotivas.
Thinner 1000: Devido ao seu alto poder retardante, é indicado para aplicação em dias úmidos
(de até 90%), evitando a presença de névoa (branqueamento da pintura). Em virtude de sua
formulação ter um alto percentual de componentes nobres, permite um excelente acabamento
em pinturas à base de resinas nitrocelulose e sintéticas nos diversos usos.
Thinner 1010: Indicado para acabamentos finos em repinturas automotivas, pinturas
imobiliárias, industriais e moveleiras. Sua formulação balanceada é composta de solventes
nobres, apresentando alto poder de diluição nas tintas e complementos à base de resinas
nitrocelulose e sintéticas, propiciando um ótimo alastramento, secagem rápida, brilho superior
e boa resistência ao branqueamento.
Thinner 1020: Indicado para pinturas que exijam secagem rápida em tinta ã base de resinas
nitrocelulose e sintéticas, na repintura automotiva, pinturas imobiliárias, industriais e
moveleiras. Apresenta ótimo poder de diluição e alastramento.
Thinner 1030: Indicado para diluição de tintas sintéticas imobiliárias e industriais nas
aplicações a pistola. Devido à sua rápida evaporação, apresenta excelente desempenho em
limpeza de ferramentas e equipamentos.
AGUARRÁS: Solvente indicado para diluição de tintas sintéticas nas aplicações a rolo e pincel.
APOSTILA 01 – TINTAS E VERNIZES
Profª: Patrícia Martins, especialista
REFERÊNCIAS
AZEREDO, Hélio Alves. O Edifício e seu Acabamento. 6ª ed. Editora Edgar Blücher Ltda. São Paulo, 2000.
Bauer, Luiz Alfredo Falcão. Materiais de Construção. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos
Editora, 1994.
YAZIGI, Walid. A Técnica de Edificar. 3ª ed. São Paulo: Pini: SindusCon – SP, 2000.
LACY, Marie Louise. O poder das cores no equilíbrio dos ambientes. São Paulo: Editora
Pensamento, 2002.
MANUAIS DE LEGISLAÇÃO ATLAS. Segurança e medicina no trabalho. ed 38. São Paulo: Atlas,
1997.vol. 16.
PINTURA NA CONSTRUÇÃO CIVIL – TINTAS YPIRANGA. São Paulo: Akzo Nobel Ltda, 2003.
Sites Pesquisados:
www.tintascoral.com.br
www.suvinil.com.br
www.ypiranga.com.br
www.abrafati.com
www.iquine.com.br
www.hidracor.com.br