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w 


  
w  


emanam do
 


Ô ¬ 

emanam
 

,,
passam por cada ponto do objeto e intersectam o 


,, formando a projeção.



w  
(ou  ):
Ô wrojeção


(ou ): centro de
projeção é um ponto do espaço, a ser especificado. O
objeto é deformado de forma inversamente
proporcional à distância ao centro de projeção.
Ô wrojeção 
 (ou   ):

(ou ): centro de projeção
no infinito (ponto ideal). Deve-
Deve-se especificar um
vetor, que é a direção da projeção. wode ser usada
para tomada de algumas medidas.
w  
Ô • projeção em perspectiva não preserva retas
paralelas, com algumas exceções: retas
paralelas contidas num plano paralelo ao plano
de projeção. Ângulos são preservados também
nesta situação.
Ô • projeção paralela preserva retas paralelas;
ângulos são preservados apenas em plano
paralelos ao plano de projeção.
w     
Ô ½etas paralelas que não são paralelas ao plano
de projeção convergem para um  

 
..
½etas paralelas se intersectam em pontos
ideais. •ssim, pontos de fuga podem ser vistos
como a transformação de pontos ideais em
pontos afins. • projeção propriamente dita,
vista no espaço euclidiano mergulhado, se
obtém com a normalização dos pontos afins.
Existem infinitos pontos de fuga, um para cada
possível direção de retas paralelas.
w     
Ô Ôe o feixe de retas paralelas é paralelo ao
algum dos três eixos principais, o ponto de
fuga é dito  .
. wodem existir, portanto,
apenas três pontos de fuga axiais. Os pontos de
fuga axiais aparecem no plano de projeção
quando este corta um ou mais eixos principais.
w     
w     
w     
w   
Ô Existem dois tipos de projeções paralelas:
Ô À  
Ô À 
Ô Ga projeção paralela ortográfica, as projetantes
são normais ao plano de projeção, o que não
acontece com a projeção paralela oblíquaM
oblíquaM
w   
Ô Os tipos mais comuns de projeções
ortográficas são: vista frontal, lateral e
superior. Ôão importantes para desenhos de
engenharia para representar partes de
máquinas e prédios, pois as distâncias e os
ângulos podem ser medidos a partir delas.
w   
w   
Ô Outro tipo de projeção ortográfica é a chamada
, que ocorre quando o plano de
  ,
projeção não é ortogonal a algum eixo
principal do sistema. ½etas paralelas são
projetadas em retas paralelas, mas os ângulos
não são preservados. •s medidas podem ser
tomadas ao longo de cada eixo principal, em
geral com um fator de escala distinto.
w   
Ô 0m tipo especial de projeção ortográfica
axonométrica é a projeção   . . Trata-
Trata-se
de um caso especial em que o plano de
projeção forma o mesmo ângulo com os três
eixos principais. •s projeções dos três vetores
unitários canônicos formam ângulos de 120o
entre si. Isto permite que as medições feitas na
projeção em cada eixo utilize a mesma escala.
w   
w   
Ô Outros tipos de projeções axonométricas:
dimétricas (ex: 100,100,160) e trimétricas.

: as projetantes não são


Ô wrojeções À :
paralelas à normal ao plano de projeção. O
plano de projeção é normal a algum eixo
principal. Isto significa que projeções de faces
paralelas a este plano preservam ângulos e
distâncias.
w   
w   
Ô wrojeções oblíquas permitem visões das faces
superiores, frontais e laterais, e ainda
permitem que medidas de distância possam ser
tomadas em faces não paralelas ao plano de
projeção, mas não ângulos. Geralmente as
medidas de distância para estas faces têm um
fator de escala associado.
w   
Ô Os dois tipos de projeções oblíquas mais
utilizados são: 
 e  

(  
).

).
Ga cavaleira as projetantes formam um ângulo
de 45o com o plano de projeção. Isto resulta no
fato de que segmentos de reta ortogonais ao
plano de projeção possuirão o mesmo
comprimento que sua projeção.
w   
w   
Ô Ga projeção paralela oblíqua gabinete as
projetantes formam um ângulo de
arctg(2)=63,4o com o plano de projeção. •
idéia deste ângulo é projetar segmentos de reta
perpendiculares ao plano de projeção de forma
a reduzirem seu tamanho à metade. ½eúne as
vantagens da cavaleira, mas um pouco mais
realista. Deve haver um fator de escala =1/2
para medidas sobre retas perpendiculares ao
plano de projeção.
w   
w   
Ô 0ma forma de especificar a projeção oblíqua:
w w  
 
Ô O 

   é a forma de especificar
o volume de vista (paralelepípedo de vista ou
pirâmide de vista) com o objetivo tanto de
propiciar a projeção 2D adequada bem como
do corte e enquadramento adequados. Gesta
exposição daremos uma olhada nas abordagens
e terminologias do sistema w IGÔ (•GÔI-
(•GÔI-88).
 
Ô wlano de projeção = 
  
Ô wonto que fixa o plano = VR
VR((V
R




 )
  )
Ô Gormal ao plano = V (V

 ))
Ô O plano de vista pode ser colocado de forma
arbitrária com respeito ao sistema mundial.
Ô O sistema de    é definido através de três
vetores: ,  e .
 
eixo n     w eixo
eixo eixo v
   !w" 
        M eixo u 
Meixo
   "  
  
       M
 
 
Ô 
## 
 §etângulo
§etângulo de vista
vista
 $     
% & M  '
 
     (    
)w*CW
)w* CW+M+M
 
 
Ô R!
R



 
Ô À! 


 
Ô O parâmetro de câmera que define a projeção é o w½w
e uma indicação do tipo de projeção: se o tipo
pretendido é em perspectiva, então w½w é centro de
projeção. Ôenão, DOw é o vetor de direção dada por
CW e w½w.
Ô O w½w é dado em coordenadas de vista, não
mundiais. Vantagem: pode-
pode-se mover V0w ou VwG
sem se recalcular o w½w; se a projeção é cavaleira,
por exemplo, não há necessidade de se recalcular
w½w/DOw para se manter a inclinação.
 
Ô O 

  limita
 limita a parte do mundo que deve
ser enquadrado e projetado no plano de vista. wara a
projeção em perspectiva o volume de vista é uma
pirâmide semi-
semi-infinita com vértice no w½w e arestas
passando pelas extremidades do retângulo de vista.
Ô wontos atrás de w½w não são mostrados.
Ô Ga realidade, deveria ser um volume cônico, mas a
pirâmide é mais tratável matematicamente.
 
 
Ô wara a projeção paralela o volume de vista é um
paralelepípedo com lados paralelos à direção de
projeçãoM
projeção Ortográfica:
MOrtográfica:
 
Ô "%,

 
Ô Volumes:
 
 
 
Ô wreparando para corte e projeção:
Ô wrojeção paralela(utilizando matrizes 4X4):
Ô 1.Transladar V½w p/ a origem.
Ô 2.½otacionar V½C de tal forma a que o eixo 
coincida com " o eixo  coincida com  e o eixo 
coincida com o #.
Ô 3. Cisalhar de tal forma que a direção de projeção
fique paralela ao eixo ".
Ô 4. Transladar e escalar o volume no volume
normalizado.

 

 
 
Ô wrojeção em perspectiva:
Ô 1.Transladar V½w p/ a origem.
Ô 2.½otacionar V½C de tal forma a que o eixo 
coincida com " o eixo  coincida com  e o eixo 
coincida com o #.
Ô 3. Transladar de forma a COw coincidir com origem.
Ô 4. Cisalhar de tal forma que a linha central do volume
se transforme no eixo ".
Ô 5. Escalar o volume de vista no volume piramidal reto
normalizado.

 

 
 
 
Ô Corte 3D: determinação das partes da cena que estão
dentro do volume de vista. Existem algoritmos de
corte 2D, para arestas, que podem ser generalizados
para faces contra paredes de um paralelepípedo
retangular. 0m algoritmo eficiente é o de ‘

‘
$$
% 
 & a cada vértice atribui-
atribui-se uma palavra de 4
bits, onde cada bit carrega informação do vértice
pertencer a algum semi-
semi-plano determinado por cada
reta que suporta as arestas do retângulo de vista.
 

1001 1000 1010


ü A  A

0001 0000 0010


ü A  A

ü   
0101 0100 0110

ü   

Gote que o bit 1 é o sinal de # $ # ; o bit 2 é o sinal de #$ # '


o bit 3 é o sinal de  $  e o bit 4 é o sinal de $   (
 
Ô O algoritmo testa o código para saber se pode
rejeitar ou aceitar trivialmente o segmento.
Ôenão, ele escolhe uma aresta (o código
indica) e encontra a interseção com o
segmento. Então ele rejeita a parte exterior do
segmento ao substituir o vértice exterior pelo
ponto de interseção. O código também
diferencia o lado exterior do lado interior. O
algoritmo então calcula o código do novo
vértice e vai para a próxima iteração.
 
Ô Outros algoritmos, como o de ‘#
‘#))*
+ e o de
)*+# utilizam retas paramétricas e o produto
¬ )
escalar para determinação de visibilidade de cada
segmento. Eles são algoritmos mais modernos e
geralmente mais eficientes que o de Cohen-
Cohen-
Ôutherland. Todos estes algoritmos se estendem para
o paralelepípedo retangular. Go caso o paralelepípedo
é normalizado:
[-1,1] 
[[-1,1] [0,1]
[0,1]
 
Ô O código passa a ter 6 bits :
Ô waralela:

ü A   ü    ü 


 

ü A   ü    ü  

 
Ô werspectiva:

ü A 
ü  
ü 


ü A 
ü  
ü  


 
Ô azendo o corte em 
 ,


 ,
::
, já que os algoritmos para
Ô ½azões:
 , ,
paralelepípedo retangular são mais eficientes;
também são implementados (pelo menos a
parte central) em hardware; o corte pode não
ser feito corretamente para operações
homogêneas não usuais, como o que pode
ocorrer com nurbs.
 
Ô • transformação do volume piramidal no
paralelepípedo pode é projetiva, ou seja, pode
ser representada no bloco de perspectiva da
matriz 4x4, seguida de uma normalização para
pontos afins. wara simplificar o entendimento,
utilizaremos o modelo 3D do livro de •. Watt
/M. Watt.
 
 
Ô wara transformar este tronco de pirâmide no
paralelepípedo canônico, deve-
deve-se aplicar uma
transformação de coordenadas de vista para
coordenadas de


,, que apresenta uma divisão de  e
# por ". • transformação visa a facilitar as operações
de corte, interpolação linear e ordenação de
profundidade (z-
(z-buffer) para visibilidade. Gewman
and Ôproul µ73 mostraram que a coordenada " deve
ser transformada através de uma expressão do tipo:
" !-.*/"

 
Ô Esta transformação de z leva retas em retas e
planos em planos. Ela também preservará a
orientação da profundidade, desde que *<0.
orçando com que a transformação leve os
vértices extremos da pirâmide nos vértices do
paralelepípedo retangular [-
[-1,1] 
[[-1,1] 
[0,1], encontramos o valor de - e *. • seguir
mostramos como ficam as transformações de
vista para tela (3D-
(3D->3D):
 


 ƒ 
"

# ƒ 
"


1
"

" ƒ

 
Ô wara a transformação ser incorporada na matriz
4x4, devemos separar a parte linear da não
linear, utilizando as coordenadas homogêneas,
em dois passos:
0"!((1"
)/[
!
0#!#
0"! )/[(1))] $ 1 /(1
1/( 1))
!"
/
E aí segue-
segue-se o passo da divisão de perspectiva:
!/0#!#/0"!"/(
Esta é uma normalização de ponto afim.
 
Ô • matriz da parte linear da transformação então fica assim:

1 0 0 0 
 U
0 1 0 0 U

ƒ 0 0
  U
 ( ) U
  U
0 0 0 U
 

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