Você está na página 1de 36

AULA 04

ESTUDOS TOPOGRÁFICOS
SILVANA.RODRIGUES@ESTACIO.BR
AULA 04
PLANIMETRIA

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 2
Prof.ª Silvana Rodrigues
GONIOLOGIA

• A GONIOLOGIA ESTUDA OS PROCESSOS E


INSTRUMENTOS NECESSÁRIOS PARA AVALIAR UM
ÂNGULO.
• PODE SER DIVIDA EM:
 Goniografia: estuda os processos de representação
gráfica dos ângulos.
 Goniometria: estuda os processos e instrumentos
necessários para a medição dos ângulos em campo.

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 3
Prof.ª Silvana Rodrigues
Interno
Ângulos
horários (AH)
Externo
Ângulos
goniométricos
Direita (d)

Ângulos Deflexão (D)


horizontais Esquerda (e)
ÂNGULOS NA
TOPOGRAFIA

Azimute(Az)
Ângulos
Ângulos na azimutais
topografia Rumo ®
Inclinação (𝛼𝛼)

Ângulos
Zenital (Z)
verticais

Nadiral (N)

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 4
Prof.ª Silvana Rodrigues
ÂNGULOS NA TOPOGRAFIA

ÂNGULOS HORIZONTAIS
• É DEFINIDO COMO O ÂNGULO
FORMADO PELO AFASTAMENTO
DE DOIS PLANOS VERTICAIS,
CONSIDERANDO UM EIXO.
• OS ÂNGULOS HORIZONTAIS, DE
ACORDO COM A DIREÇÃO OU O
ALINHAMENTO DE ORIGEM,
PODEM SER AZIMUTAIS OU
GONIOMÉTRICOS.
Ângulo horizontal.
Fonte: Tuler, 2014. Fig. 2.28, p. 64.

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 5
Prof.ª Silvana Rodrigues
ÂNGULOS NA TOPOGRAFIA

• ÂNGULOS HORIZONTAIS
 Os ângulos horizontais azimutais têm como origem a
direção norte-sul, sendo denominados azimutes e rumos.

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 6
Prof.ª Silvana Rodrigues
ÂNGULOS NA TOPOGRAFIA

ÂNGULOS HORIZONTAIS AZIMUTAIS


• AZIMUTE

Medição de azimutes.
Fonte: Tuler, 2014. Fig. 2.29, p. 65.
 É o ângulo horizontal
formado entre a direção
norte-sul (meridiano que
passa pelos pontos) e um
alinhamento, tendo como
origem o sentido do norte e
variável entre 0° e 360°.

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 7
Prof.ª Silvana Rodrigues
ÂNGULOS NA TOPOGRAFIA

ÂNGULOS HORIZONTAIS AZIMUTAIS


• AZIMUTE

Azimute de vante e de ré.


Fonte: Tuler, 2014. Fig. 2.30, p. 65.
 O azimute recíproco de um
alinhamento A→B (vante) é o
azimute deste alinhamento
em sentido contrário (contra-
azimute), isto é, o azimute de
B→A (ré), os quais diferem
de 180°.

Se 𝐴𝐴𝑍𝑍𝐵𝐵𝐵𝐵 − 𝐴𝐴𝑍𝑍𝐴𝐴𝐴𝐴 = 180°


⇒ 𝑨𝑨𝒁𝒁𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝑨𝑨𝒁𝒁𝑨𝑨𝑨𝑨 + 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏°

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 8
Prof.ª Silvana Rodrigues
ÂNGULOS NA TOPOGRAFIA

ÂNGULOS HORIZONTAIS AZIMUTAIS


• RUMOS

Azimute de vante e de ré.


Fonte: Tuler, 2014. Fig. 2.31, p. 66.
 É o menor ângulo formado
entre a direção norte-sul e
um alinhamento, tendo como
origem a direção norte ou
sul, ou seja, com grandeza
variável entre 0° e 90°.
 Essa modalidade de ângulo é
muito aplicada na área de
mineração.

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 9
Prof.ª Silvana Rodrigues
ÂNGULOS NA TOPOGRAFIA

ÂNGULOS HORIZONTAIS AZIMUTAIS


• CONVERSÃO DE RUMO PARA

Conversão de azimutes em rumos.


Fonte: Acervo do autor.
AZIMUTE
 Algumas vezes, avalia-se em
campo o valor do azimute, e
esse deve ser transformado
em rumo para cálculos
posteriores.
 Logo, como os rumos e os
azimutes são referidos a uma
mesma direção, eles podem
ser convertidos entre si

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 10
Prof.ª Silvana Rodrigues
ÂNGULOS NA TOPOGRAFIA

• ÂNGULOS GONIOMÉTRICOS
 Os ângulos horizontais goniométricos são medidos com
relação a um alinhamento qualquer, sendo denominados
ângulos entre alinhamentos (interno ou externo) e
deflexões.

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 11
Prof.ª Silvana Rodrigues
ÂNGULOS NA TOPOGRAFIA
ÂNGULOS HORIZONTAIS
GONIOMÉTRICOS

• ÂNGULOS HORÁRIOS

Medição de ângulos horários internos e externos.


Fonte: Tuler, 2014. Fig. 2.33, p. 67.
INTERNOS E EXTERNOS
 É o ângulo formado entre
dois alinhamentos, contado
no sentido horário e variável
de 0° a 360°, internamente ou
externamente ao polígono.

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 12
Prof.ª Silvana Rodrigues
ÂNGULOS NA TOPOGRAFIA
ÂNGULOS HORIZONTAIS
GONIOMÉTRICOS
• ÂNGULOS HORÁRIOS INTERNOS E
EXTERNOS

Medição de ângulos horários internos e externos.


Fonte: Tuler, 2014. Fig. 2.33, p. 67.
 É o formato de ângulo mais adotado nas
poligonações.
 O método das direções consiste na
medição do ângulo horizontal (e vertical)
nas duas posições do limbo (PD – Posição
Direta e PI – Posição Inversa). O
conjunto de uma medição, nas posições
PD e PI, é denominado leituras
conjugadas. Na prática de campo, a partir
de uma direção de origem (visada a um
ponto de ré) para uma direção de destino
(visada a um ponto de vante), no qual se
procura avaliar esse ângulo, faz-se o giro
da luneta na posição direta de ré para
vante e de volta na posição inversa. O
valor do ângulo medido será a média das
posições PD e PI.

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 13
Prof.ª Silvana Rodrigues
EXEMPLO
• A ABNT (1994)
ESTABELECE A CLASSE Considerar:
IV P PARA UM 𝛼𝛼1 = 𝑃𝑃𝐷𝐷𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 − 𝑃𝑃𝐷𝐷𝑟𝑟𝑟
LEVANTAMENTO 𝛼𝛼2 = 𝑃𝑃𝐼𝐼𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 − 𝑃𝑃𝐼𝐼𝑟𝑟𝑟
TOPOGRÁFICO. 𝛼𝛼1 + 𝛼𝛼2
• LOGO, NESTA MEDIÇÃO 𝛼𝛼𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 =
2
ANGULAR, SOLICITA-SE
O USO DO MÉTODO
DAS DIREÇÕES.
• A PARTIR DA
CADERNETA DE CAMPO
A SEGUIR, CALCULE O
ÂNGULO HORIZONTAL
HORÁRIO FINAL LIDO.

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 14
Prof.ª Silvana Rodrigues
ÂNGULOS NA TOPOGRAFIA
ÂNGULOS HORIZONTAIS
GONIOMÉTRICOS

• ÂNGULOS DE DEFLEXÃO
 É o ângulo formado entre o
prolongamento do
alinhamento anterior e o
alinhamento em estudo,
contado para a direita ou
para a esquerda e com sua
grandeza limitada entre 0° e
180°
 Essa modalidade de ângulo é
muito aplicada na área de
estradas.
Medição dos ângulos de deflexão.
Fonte: Tuler, 2014. Fig. 2.34, p. 69.

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 15
Prof.ª Silvana Rodrigues
ÂNGULOS NA TOPOGRAFIA
AZIMUTES CALCULADOS
• EM UM LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO, GERALMENTE
DETERMINA-SE O AZIMUTE INICIAL NO PRIMEIRO
ALINHAMENTO DA POLIGONAL COM O OBJETIVO DE
ORIENTAR O LEVANTAMENTO.
• A SEGUIR, SÃO UTILIZADOS OUTROS MÉTODOS PARA
MEDIÇÃO DOS PRÓXIMOS ÂNGULOS EM CAMPO,
PODENDO UTILIZAR O RUMO, O ÂNGULO HORÁRIO
(INTERNO OU EXTERNO) OU A DEFLEXÃO.
• DESSA FORMA, ÀS VEZES, É NECESSÁRIO CALCULAR
OS DEMAIS AZIMUTES DE CADA ALINHAMENTO.

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 16
Prof.ª Silvana Rodrigues
EXEMPLO

• CALCULE O
AZIMUTE B→C
A PARTIR DO
RUMO DADO
B→C.
 Dados:
𝐴𝐴𝑧𝑧𝐴𝐴−𝐵𝐵 = 100°20′ 25“
𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑜𝑜𝐵𝐵−𝐶𝐶 = 50°30′ 30"𝑆𝑆𝑆𝑆

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 17
Prof.ª Silvana Rodrigues
EXEMPLO

• CALCULE O
AZIMUTE A
PARTIR DA
DEFLEXÃO.
 Dados:
𝐴𝐴𝑧𝑧𝐴𝐴−𝐵𝐵 = 110°15′ 18“
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐵𝐵−𝐶𝐶 = 113°12′ 34"𝐷𝐷

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 18
Prof.ª Silvana Rodrigues
EXEMPLO

• CALCULE O
AZIMUTE A
PARTIR DO
ÂNGULO
HORÁRIO DADO.
 Dados:
𝐴𝐴𝑧𝑧𝐴𝐴−𝐵𝐵 = 110°09′ 15“
𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐵𝐵−𝐶𝐶 = 320°18′ 35"

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 19
Prof.ª Silvana Rodrigues
ÂNGULOS NA TOPOGRAFIA

ÂNGULO VERTICAL
• O ÂNGULO VERTICAL É DEFINIDO COMO
O ÂNGULO FORMADO PELO
AFASTAMENTO DE DOIS PLANOS
HORIZONTAIS, CONSIDERANDO UM EIXO.
• DE ACORDO COM A ORIGEM PARA
MEDIÇÃO DO ÂNGULO, ELE PODE SER DE
INCLINAÇÃO OU ZENITAL.
• A TRANSFORMAÇÃO ENTRE TAIS
GRANDEZAS, ÀS VEZES, É NECESSÁRIA.
 Obs.: Na medição em campo, caso siga-se
a orientação da ABNT (1994), também é
solicitada a execução do método das
direções, ou seja, visadas na Posição
Direta (PD) e Posição Inversa (PI) da
luneta, conforme apresentado no Exemplo
do slide 14.

Ângulos de inclinação e zenital.


Fonte: Tuler, 2014. Fig. 2.38, p. 71.

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 20
Prof.ª Silvana Rodrigues
ÂNGULOS NA TOPOGRAFIA

ÂNGULO VERTICAL
• ÂNGULO DE INCLINAÇÃO
 Fornece ângulo vertical entre a linha do
horizonte e o alinhamento do ponto
considerado.
• ÂNGULO ZENITAL
 Fornece ângulo vertical entre a linha do
zênite (linha que acompanha a vertical do
ponto neste local), com origem no sentido
contrário ao centro de massa da terra e o
alinhamento do ponto considerado.
• EMBORA AS ESTAÇÕES TOTAIS
PERMITAM A CONFIGURAÇÃO DA FORMA
DE MEDIÇÃO E A VISUALIZAÇÃO DO
ÂNGULO VERTICAL, O FORMATO MAIS
COMUM É O DO ÂNGULO ZENITAL.

Ângulos de inclinação e zenital.


Fonte: Tuler, 2014. Fig. 2.38, p. 71.

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 21
Prof.ª Silvana Rodrigues
ORIENTAÇÕES PARA
TRABALHOS TOPOGRÁFICOS

• A ADOÇÃO DE ESCALA (GERALMENTE DE REDUÇÃO),


ASSOCIADA A UM MODELO DE PROJEÇÃO – NO CASO, O
CAMPO TOPOGRÁFICO.
• A IDENTIFICAÇÃO DA POSIÇÃO (COORDENADAS) DE UM
DOS PONTOS, REFERENCIADA AO MODELO ADOTADO, PARA
QUE SE EVITE A TRANSLAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO.
• A ORIENTAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO, GERALMENTE
MATERIALIZANDO O MERIDIANO E/OU DETERMINADO O
ÂNGULO QUE ESSE MERIDIANO FORMA COM UMA DIREÇÃO
PERFEITAMENTE DEFINIDA NO CAMPO (AZIMUTE DA
MIRA), PARA QUE SE EVITE A ROTAÇÃO DA
REPRESENTAÇÃO.

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 22
Prof.ª Silvana Rodrigues
ORIENTAÇÕES PARA
TRABALHOS TOPOGRÁFICOS

• MERIDIANO MAGNÉTICO
 Considerando que a Terra tem propriedades de um grande
“magneto”, as extremidades da agulha de uma bússola são
atraídas por duas forças atuando em dois pontos
diametralmente opostos, que são os polos magnéticos da
Terra, os quais não coincidem com os polos geográficos.
 A linha que une os polos magnéticos é denominada
meridiano magnética.
 O goniômetro utilizado para materializar a linha norte-sul
magnética é a bússola, e o azimute obtido é denominado
azimute magnético.

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 23
Prof.ª Silvana Rodrigues
ORIENTAÇÕES PARA
TRABALHOS TOPOGRÁFICOS
• MERIDIANO VERDADEIRO, ASTRONÔMICO OU GEOGRÁFICO
 Este meridiano é definido pelos polos norte-sul verdadeiros, astronômicos
ou geográficos e considera a figura do geoide.
 Sua determinação pode ser executada com as seguintes técnicas:
 Em função da distância zenital absoluta de um astro (Sol ou estrela) e
cálculos da astronomia de campo.
 Utilizando um giroscópio, equipamento fundamentado no princípio
inercial, permitindo a obtenção do norte verdadeiro.
 Determinando o azimute magnético e conhecendo a declinação
magnética.
 Determinando o azimute de quadrícula e conhecendo a convergência
meridiana (simplificação, adotando azimute verdadeiro igual ao
geodésico).
 A partir de dois pontos de coordenadas astronômicas conhecidas.
 O azimute obtido é denominado azimute verdadeiro ou azimute
astronômico.

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 24
Prof.ª Silvana Rodrigues
ORIENTAÇÕES PARA
TRABALHOS TOPOGRÁFICOS

• MERIDIANO GEODÉSICO OU ELIPSÓIDICO


 O meridiano geodésico é definido pelos polos norte-sul
geodésicos ou elipsóidicos, considerando a figura do
elipsoide.
 Sua determinação pode ser executada com as seguintes
técnicas:
Determinando o azimute astronômico e associando esse ao
geodésico (simplificação).
A partir das medições das coordenadas geodésicas de dois
pontos; por exemplo, pelo rastreio por satélites GPS (cálculo
indireto da Geodésia).
Conhecendo a posição do meridiano de quadrícula e a
convergência meridiana.
 O azimute obtido é denominado azimute geodésico.
Estácio - Estudos Topográficos
23/09/2021 25
Prof.ª Silvana Rodrigues
ORIENTAÇÕES PARA
TRABALHOS TOPOGRÁFICOS

• MERIDIANO DE QUADRÍCULA OU PLANO


 É definido pelos polos considerando a projeção cartográfica
adotada.
 Considerando a projeção UTM, sua determinação pode ser
executada com as seguintes técnicas:
 Por meio do meridiano de quadrícula de uma carta UTM (p. ex.,
paralelo ao meridiano central do fuso UTM).
 A partir das medições das coordenadas UTM de dois pontos; por
exemplo, pelo rastreio por satélites GPS (cálculo indireto da
Geodésia).
 Conhecendo a posição do meridiano verdadeiro e a convergência
meridiana (simplificação).
 O azimute obtido é denominado azimute de quadrícula ou azimute
plano.

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 26
Prof.ª Silvana Rodrigues
RELAÇÕES ANGULARES ENTRE
OS MERIDIANOS

• OS AZIMUTES SÃO DEFINIDOS EM FUNÇÃO DO


MERIDIANO NO QUAL SE DEU A ORIGEM.
• EXISTEM ALGUMAS RELAÇÕES ENTRE ESSES
MERIDIANOS, COMO:
 Declinação magnética
 Convergência meridiana

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 27
Prof.ª Silvana Rodrigues
RELAÇÕES ANGULARES ENTRE
OS MERIDIANOS

DECLINAÇÃO MAGNÉTICA
• A DECLINAÇÃO MAGNÉTICA É O
ÂNGULO FORMADO ENTRE O MERIDIANO
MAGNÉTICO E O MERIDIANO
VERDADEIRO (OU GEOGRÁFICO).
• COM RELAÇÃO À POSIÇÃO DOS
MERIDIANOS, A DECLINAÇÃO
MAGNÉTICA
• PODE SER:
 Ocidental: meridiano magnético à
esquerda do meridiano verdadeiro.
 Oriental: meridiano magnético à direita
do meridiano verdadeiro.
 Nula: coincidência entre os dois
meridianos.
• ATUALMENTE, NO BRASIL, A Declinação magnética.
DECLINAÇÃO É OCIDENTAL. Fonte: Tuler, 2014. Fig. 2.39, p. 74.

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 28
Prof.ª Silvana Rodrigues
RELAÇÕES ANGULARES ENTRE
OS MERIDIANOS

• O VALOR DA DECLINAÇÃO MAGNÉTICA É


VARIÁVEL, PODENDO OCORRER TANTO NO ESPAÇO
(VARIAÇÕES GEOGRÁFICAS) QUANTO NO TEMPO
(VARIAÇÕES DIURNAS, MENSAIS, ANUAIS E
SECULARES), ALÉM DE ACIDENTAL.
• OS PROCESSOS DE DETERMINAÇÃO DA
DECLINAÇÃO MAGNÉTICA PODEM SER POR
MÉTODOS DA ASTRONOMIA DE CAMPO POR
MAGNETÔMETROS E PELOS MAPAS ISOGÔNICOS E
ISOPÓRICOS.

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 29
Prof.ª Silvana Rodrigues
RELAÇÕES ANGULARES ENTRE
OS MERIDIANOS
• CONSIDERANDO OS MAPAS
• 𝐷𝐷𝐷𝐷 = 𝐶𝐶𝑖𝑖𝑖𝑖 + � 𝐴𝐴 + 𝐹𝐹𝑎𝑎 ⋅
ISOGÔNICOS E ISOPÓRICOS, HÁ:
 Linhas isogônicas: linhas que 𝐶𝐶𝑖𝑖𝑖𝑖 �
têm o mesmo valor de
declinação magnética. • ONDE:
 Linhas isopóricas: linhas que  𝐷𝐷𝐷𝐷 é a declinação
têm o mesmo valor de variação magnética
anual desta declinação.
 𝐶𝐶𝑖𝑖𝑖𝑖 é a curva isogônica (valor
• O CÁLCULO DA DECLINAÇÃO angular interpolado)
MAGNÉTICA, POR MEIO DA
CARTA ISOGÔNICA/ISOPÓRICA,  𝐶𝐶𝑖𝑖𝑖𝑖 é a curva isopórica (valor
PODE SER DADO PELA angular interpolado)
EXPRESSÃO AO LADO:  𝐴𝐴 é a diferença entre o ano de
construção da carta e o ano
da observação
 𝐹𝐹𝑎𝑎 é a fração do ano.

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 30
Prof.ª Silvana Rodrigues
EXEMPLO
• CALCULE A
DECLINAÇÃO
MAGNÉTICA PARA
SÃO LUÍS (MA)
EM 01 DE JULHO
DE 2012.
 Considere:
 𝐶𝐶𝑖𝑖𝑖𝑖 = −19°45′
 Carta de 1980
 𝐶𝐶𝑖𝑖𝑖𝑖 =
− 5,2′ /𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 31
Prof.ª Silvana Rodrigues
EXEMPLO
• CONSIDERE O
AZIMUTE
MAGNÉTICO A−
𝐵𝐵 = 40° 30’ EM
1980.
• QUAL SERÁ O VALOR
DESSE AZIMUTE
MAGNÉTICO A-B E O
VALOR DO AZIMUTE
VERDADEIRO EM
30/10/2012 EM BELO
HORIZONTE?

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 32
Prof.ª Silvana Rodrigues
CONVERGÊNCIA MERIDIANA
• A CONVERGÊNCIA MERIDIANA É O ÂNGULO (C) QUE,
EM DETERMINADO PONTO P, É FORMADO PELA
TANGENTE AO MERIDIANO DESSE; E, À PARALELA, AO
MERIDIANO CENTRAL. SIMPLIFICANDO, A
CONVERGÊNCIA MERIDIANA É O ÂNGULO FORMADO
ENTRE O NORTE VERDADEIRO E O NORTE DE
QUADRÍCULA.
• A CONVERGÊNCIA MERIDIANA É UTILIZADA PARA
TRANSFORMAR O AZIMUTE VERDADEIRO,
DETERMINANDO, POR EXEMPLO, POR VIA
ASTRONÔMICA, EM AZIMUTE PLANO (NORTE DE
QUADRÍCULA), E VICE-VERSA.

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 33
Prof.ª Silvana Rodrigues
CONVERGÊNCIA MERIDIANA
• O SENTIDO DA CONVERGÊNCIA
MERIDIANA PODE ESTAR NAS
SEGUINTES POSIÇÕES,
CONSIDERANDO O HEMISFÉRIO
TERRESTRE E A POSIÇÃO
RELATIVA AO MERIDIANO
CENTRAL:
 C com valor positivo:
 no hemisfério sul – lado oeste
do MC
 no hemisfério norte – lado leste
do MC
 C com valor negativo:
 no hemisfério sul – lado leste do
MC
 no hemisfério norte – lado oeste
do MC
Sinal da convergência meridiana.
Fonte: Tuler, 2014. Fig. 2.42, p. 79.

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 34
Prof.ª Silvana Rodrigues
CONVERGÊNCIA MERIDIANA
• ATUALMENTE, COM O USO DOS RECEPTORES POR
SATÉLITES GPS, HÁ A POSSIBILIDADE DE OBTER AS
COORDENADAS UTM (OU GEODÉSICAS) COM CERTA
FACILIDADE.
• DESSA FORMA, CALCULA-SE O AZIMUTE DE QUADRÍCULA
DE UMA BASE (DOIS PONTOS CONSIDERADOS) E, DE POSSE
DA CONVERGÊNCIA MERIDIANA, DETERMINA-SE A POSIÇÃO
DO NORTE VERDADEIRO.
• O AZIMUTE PLANO (OU DE QUADRÍCULA) ENTRE DOIS
PONTOS PODE SER DADO PELA SEGUINTE EXPRESSÃO:
𝐸𝐸𝐸𝐸 – 𝐸𝐸𝐸𝐸
• 𝐴𝐴𝐴𝐴𝑄𝑄𝐴𝐴→𝐵𝐵 = 𝑎𝑎𝑟𝑟𝑟𝑟𝑡𝑡𝑡𝑡
𝑁𝑁𝑁𝑁 – 𝑁𝑁𝑁𝑁

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 35
Prof.ª Silvana Rodrigues
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• TULER, MARCELO. SARAIVA, SÉRGIO.


FUNDAMENTOS DE TOPOGRAFIA. PORTO ALEGRE:
ED. BOOKMAN, 2014.

Estácio - Estudos Topográficos


23/09/2021 36
Prof.ª Silvana Rodrigues

Você também pode gostar