ENGENHARIA CIVIL – PREPARATÓRIO CAGECE | Prof.

Anísio Meneses
Prof. Thibério Leitão

ASSUNTO: RESUMO – TEORIA – SEMANA 3 – AULAS 05A E 05B

TOPOGRAFIA - veja quais são as cotas das curvas adjacentes àquela

que foi solicitada (indicada em azul na figura abaixo)
O levantamento topográfico consiste no emprego de
um conjunto de métodos e equipamentos topográficos
com a finalidade de determinar as coordenadas
topográficas dos pontos, visando obter a
representação planimétrica e/ou altimétrica do
terreno.

O levantamento topográfico altimétrico (nivelamento)

consiste em determinar diferença de altitudes ou de
cotas entre os pontos, não interessando a
representação posicional entre eles.

O levantamento topográfico planimétrico consiste em

representar, no plano horizontal, os elementos do
terreno, sem considerar informações de relevo
(altitudes ou cotas).

O levantamento topográfico planialtimétrico consiste

no planimétrico acrescido da determinação
altimétrica do relevo do terreno, ou seja, se, além da
representação posicional, ele representar também
informações sobre o relevo do terreno.
- lembre da regra que só existem três possibilidades
Sobre esse assunto, devemos guardar bem alguns para duas curvas adjacentes: ou repete-se o valor; ou
conceitos relacionados com as curvas de nível: sobe-se uma equidistância; ou diminui-se uma
equidistância;
- uma curva de nível é uma isolinha, ou seja, uma linha
desenhada em planta representando uma sequência - com base nisso, você consegue construir três
de pontos com o mesmo valor altimétrico. É de praxe possibilidades para as cotas da curva X para cada curva
representá-las com valores inteiros de altimetria. adjacente;
Pode-se imaginá-las como o traçado das extremidades
das superfícies horizontais geradas pela interseção de 𝑨 → 𝑿: {𝑪𝑨 , 𝑪𝑨 + 𝑬, 𝑪𝑨 − 𝑬}
vários planos horizontais paralelos com a massa do
𝑩 → 𝑿: {𝑪𝑩 , 𝑪𝑩 + 𝑬, 𝑪𝑩 − 𝑬}
terreno.
- o valor da cota da cota será o resultado da interseção
- a distância horizontal entre as curvas de níveis
desses valores.
consecutivas é indicativa da taxa de declividade do
terreno. Neste caso, um maior espaçamento indica 𝑪𝑿 = {𝑪𝑨 , 𝑪𝑨 + 𝑬, 𝑪𝑨 − 𝑬} ∩ {𝑪𝑩 , 𝑪𝑩 + 𝑬, 𝑪𝑩 − 𝑬}
menor declividade e vice-versa;
Atenção, pois as questões normalmente trazem
- duas curvas de nível não devem ser cruzar; algumas informações adicionais que podem ajudar a
excluir uma determinada opção.
Quando a questão solicitar ao candidato que
identifique a cota da curva de nível, uma boa estratégia
é:

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Para determinar a cota de uma curva de nível, um bom

caminho é analisar as curvas adjacentes e determinar
com base na interseção das possibilidades.

Veja esta questão, esta questão, esta questão e esta

questão para revisar este assunto.

Em questões que solicitem a análise da declividade,

lembre-se que quanto maior a distância entre duas
isolinhas, menor será a declividade neste trecho.

Δ𝐻
𝑖=
𝐿
Veja que a distância se encontra no denominador,
portanto, ao aumentarmos a distância, mantendo a
diferença de cotas, a declividade diminui.

É essencial o candidato saber distinguir a diferença

entre azimute e rumo, uma vez que isto é item Com base no exposto, as relações abaixo podem ser
frequente em provas. estabelecidas considerando a direção do alinhamento
a ser medido em função do quadrante em que se
Azimute é um ângulo horizontal no sentido horário encontra.
obtido entre a vertical no sentido do Norte
(alinhamento de referência) e a direção do Quadrante Indicação Azimute Relação
alinhamento a ser medido. A amplitude do azimute I NE 0° a 90° Rumo =
varia de 0º a 360º e deve ser indicado sempre com um Azimute
valor positivo. II SE 0° a 180° Rumo =
180° –
Azimute
III SW 0° a 270° Rumo =
Azimute –
180°
IV NW 0° a 360° Rumo =
360°–
Azimute

O rumo é um ângulo horizontal agudo, indicado no
sentido horário ou anti-horário, compreendido entre
a direção de um alinhamento de referência (Norte ou
Sul) e a direção do alinhamento a ser medido. A
amplitude do rumo varia de 0º a 90º e deve ser
indicado sempre com um valor positivo. Ele é referido
tanto às direções NE e NW como às direções SE e SW.
Não há necessidade de memorizar a tabela, é bastante
fácil fazer essa conversão, basta praticar com algumas
questões que não há erro. Esta diferenciação deve ser
levada para o dia da prova, sendo um dos principais
tipos de questões sobre o assunto de topografia.
Por fim, vale destacar o conceito de deflexão (α), que
é o ângulo gerado pelo prolongamento do
alinhamento anterior com o alinhamento posterior
em um caminhamento, podendo ser:

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- deflexão à direita quando o giro é feito no sentido

horário, assumindo valor positivo;
Veja esta questão para revisar este assunto.
- a deflexão à esquerda quando o giro é feito no
sentido anti-horário, assumindo valor negativo.

O resumo desta semana se encerra por aqui, não se

esqueça de realizar anotações enquanto estuda e de
refazer as questões com a finalidade de revisar os
principais pontos.

Qualquer dúvida, entrem em contato através do nosso

canal do Youtube.
Com base nisso, podemos estabelecer a seguinte
relação entre o azimute e deflexão:

𝐴𝑧(𝑋𝑖 ) = 𝐴𝑧(𝑋𝑖−1 ) + 𝜃𝐷

Ou seja, o azimute do alinhamento seguinte é igual o

azimute do alinhamento anterior mais o valor da
deflexão.

Veja esta questão e esta questão para revisar este

assunto.

Por vezes as questões que solicitam o cálculo de

volume em obras de terraplenagem estão incluídas no
assunto de topográfica. Deste tema, vale ressaltar a
equação do cálculo do volume através da equação
trapezoidal ou método de Bezout, que consiste em
multiplicar o comprimento do trecho entre duas
seções consecutivas por suas áreas médias.

̅̅̅
𝐴1 + ̅̅̅
𝐴2
𝑉=( )⋅𝑑
2

Em que ̅̅̅
𝐴1 é a área média da primeira seção (corte ou
aterro), ̅̅̅
𝐴2 é a área média da segunda seção (corte ou
aterro), 𝑑 é a distância entre as seções e 𝑉 é o volume
entre as seções (corte ou aterro).

Se as duas seções forem de corte, o cálculo fornecerá

o volume de corte total entre as duas seções. Se as
duas seções forem de aterro, fornecerá o volume total
de aterro entre as duas seções. Por outro lado, em
casos em que temos seções mistas, os volumes de
corte e aterro devem ser calculados separadamente
(aplicando-se a fórmula para cada um).

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