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Aula 08 - Transformações de fase
2
Sumário
3
Por que estudar este
assunto é importante?
Tratamentos
As transformações
térmicos podem
de fase geralmente
conferir aos metais
resultam em
propriedades de
mudanças micro
interesse da
estruturais.
engenharia.
4
Questões Importantes
5
Conceitos Importantes
7
Conceitos Importantes
8
Conceitos Importantes
Tipos de nucleação:
9
Conceitos Importantes
10
Nucleação, crescimento e
energia livre
r* = raio crítico
g= tensão superficial
G = energia livre / unidade de volume GT = GS + GV (energia livre total)
r* = raio crítico
2gTm g = Energia de superfície livre
r*
Hf T Tm = Temperatura de fusão
Hf = Calor latente de solidificação
T = Tm - T = superresfriamento
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Cinética das Reações no Estado Sólido
Transformação completa
tempo
Equação de Avrami => y = 1- exp (-kt n) T fixa
Fração 0.5 Taxa máxima atingida
transformada
Tanto sa taxas como a área de superfície
aumentam e núcleos crescem
t0.5
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Cinética das Reações no Estado Sólido
r = Ae -Q/RT
Processo termicamente
ativado
Temperatura Taxa
A = constante independente de T
Q = energia de ativação da reação
R = constante universal dos gases = 8,31 J/mol-K
T = temperatura absoluta (K)
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Transformações multifásicas
17
Transformações multifásicas
Super-resfriamento Superaquecimento
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Diagramas de Transformações
Isotérmicas
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Diagramas de Transformações
Isotérmicas
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Diagramas de Transformações
Isotérmicas
Uma maneira mais conveniente de representar a dependência de uma reação com o tempo e a temperatura
é o diagrama de transformação isotérmica:
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Diagramas de Transformações
Isotérmicas
Temperatura constante ao longo de toda a transformação
Porcentagem de austenita
transformada em perlita
Temperatura da Final da
transformação 675 °C transformação
Início da
transformação
Tempo (s)
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Diagramas de Transformações
Isotérmicas “Reais”
Tempo (s)
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Diagramas de Transformações
Isotérmicas “Reais”
A perlita se torna mais fina com a redução da temperatura de transformação.
• Para temperaturas entre 300 e 540 °C ocorre a formação de agulhas de ferrita separadas por partículas alongadas de
cementita. Esta estrutura é conhecida por bainita superior.
• Para temperaturas entre 200 e 300 °C ocorre a formação de placas finas de ferrita e partículas de cementita. Esta
estrutura é conhecida por bainita inferior.
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Diagramas de Transformações
Isotérmicas
• Transformações perlíticas e
bainíticas são concorrentes. Perlita
Taxa máxima
• A taxa da transformação Bainita
A = austenita
P = perlita
B = bainita
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Cementita Globulizada
Se uma liga perlítica ou bainítica for aquecida e mantida por um tempo suficientemente
longo a uma temperatura abaixo da temperatura eutetóide (ex. 700 °C, 18 a 24 horas),
tem-se a formação da Cementita Globulizada.
Cementita
Ferrita
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Transformação martensítica
27
Transformação martensítica
28
Transformação martensítica
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Transformação por
resfriamento contínuo
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Transformação por
resfriamento contínuo
Resfriamento moderadamente rápido e resfriamento lento
Início da
transformação Resfriamento lento
(recozimento total)
Temperatura (°C)
Resfriamento
moderadamente rápido
(normalização)
M (início)
Microestrutura
Com a continuidade do resfriamento a
austenita não convertida em perlita se
Indica uma
transforma em martensita ao cruzar a linha transformação durante o Perlita Perlita
resfriamento
M (início) fina grosseira
Tempo (s) 31
Transformação por resfriamento
contínuo: taxa crítica de resfriamento.
Martensita
Martensita + Perlita
Perlita
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Tempo (s)
Transformação por resfriamento contínuo:
taxa crítica de resfriamento para ligas.
A presença de outros
elementos diminuem a taxa de
resfriamento crítica.
33
Comportamento mecânico das ligas Fe-C
%p Fe3C
Limite de escoamento
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Composição (%p C)
Comportamento mecânico das ligas Fe-C
%p Fe3C
Ductibilidade (%)
que a ferrita!
Redução
de área
Alongamento
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Composição (%p C)
Comportamento mecânico das ligas Fe-C
Composição (%p C)
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Comportamento mecânico das ligas Fe-C
Cementita globulizada
Menor área de contorno de grãos por
unidade de volume = menor dureza e maior
ductibilidade
Perlita
Cementita
globulizada
Composição (%p C) 37
Comportamento mecânico das ligas Fe-C
Bainita Perlita
Martensita
A liga de aço mais dura,
mais resistente e
mais frágil! Martensita
Perlita fina
Como a austenita é mais densa que a martensita,
ocorre aumento de volume durante a têmpera
podendo causar trincas.
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Composição (%p C)
Comportamento mecânico das ligas Fe-C
Martensita Revenida
• Após a têmpera, a martensita é tão frágil que não pode ser usada na maioria das aplicações.
• Pode-se melhorar a ductibilidade e a tenacidade da martensita com um tratamento térmico,
o revenido.
• Revenido = aquecimento a temperaturas abaixo da temperatura eutetóide durante algum
tempo seguido por resfriamento lento até a temperatura ambiente.
• O revenido permite, através de processos de difusão, a formação da martensita revenida:
Martensita
Martensita revenida
Tratamento
(TCC, monofásica) térmico (a + Fe3C)
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Comportamento mecânico das ligas Fe-C
Martensita Revenida
Austenita Martensita
Ferrita Cementita
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Comportamento mecânico das ligas Fe-C
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Comportamento mecânico das ligas Fe-C
Ou Seja:
44
Comportamento mecânico das ligas Fe-C
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