Você está na página 1de 32

DIREITO

ADMINISTRATIVO II
Unidade III – Serviços
Públicos
Aula – 02
Prof. Márcio Souza
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
SERVIÇOS PÚBLICOS
Parcerias Público-Privadas:
A parceria público-privada (PPP) é uma modalidade
específica de concessão de serviços públicos, instituída
pela Lei 11.079/2004.
A referida lei estabelece normas gerais para licitação e
contratação de parceria público-privada no âmbito da
Administração Pública. Trata-se de uma lei de caráter
nacional, aplicável aos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, incluindo administração
direta e indireta19 (art. 1º).

2
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
A Lei das PPP não é, toda ela, norma geral, pois alguns de
seus dispositivos são aplicáveis apenas à União. Tais
dispositivos estão agrupados no capítulo VI da lei, sob o
título “disposições aplicáveis à União”, abrangendo os
artigos 14 a 22.

As parcerias público-privadas foram concebidas sob o


amparo de duas justificativas principais: a falta de recursos
financeiros do Estado para investimentos de grande vulto,
sobretudo em infraestrutura, e a eficiência da gestão do
setor privado.

3
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
Conceito de PPP (segundo a doutrina):

Parceria público-privada: contrato administrativo de


concessão firmado entre a Administração Pública e pessoa
do setor privado com o objetivo de implantação ou gestão de
serviços públicos, com eventual execução de obras ou
fornecimento de bens, mediante financiamento do contratado,
contraprestação pecuniária do Poder Público e
compartilhamento dos riscos e dos ganhos entre os
pactuantes. (Carvalho Filho).

4
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
A PPP tem como característica marcante a previsão de uma
contraprestação pecuniária do Poder Público ao parceiro
privado, a fim de remunera-lo pelo investimento feito. Aliás,
se o contrato não prevê essa contraprestação pecuniária do
poder concedente ao concessionário, não será PPP (ou
concessão especial, como chama a doutrina), e sim
concessão comum, regulada pela Lei 8.987/1995.

Nas concessões comuns, o particular delegatário é


remunerado apenas pelas tarifas pagas pelos usuários.

5
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
Na PPP, o ente federativo se torna parceiro da empresa
privada na prestação do serviço público, compartilhando os
riscos do empreendimento. É uma situação diversa do que
ocorre na concessão comum, na qual o particular presta o
serviço por sua conta e risco. O objetivo dessa repartição de
riscos na PPP é atrair empresas para serviços a princípio não
interessantes para a iniciativa privada, em vista do grande
vulto no investimento e da perspectiva de não conseguir
retorno apenas por meio das tarifas cobradas dos usuários.

6
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
Modalidades de PPP:

Por ser uma modalidade especial de concessão, as PPP são


firmadas mediante contrato administrativo. Com efeito, nos
termos do art. 9º da Lei 11.079/2004, “parceria público-
privada é o contrato administrativo de concessão, na
modalidade patrocinada ou administrativa”.

a) Modalidade Patrocinada:
A PPP na modalidade patrocinada é a concessão de
serviços públicos ou de obras públicas na qual o
concessionário será remunerado, conjuntamente, pela tarifa
paga pelos usuários e pela contraprestação pecuniária
do parceiro público ao privado.
7
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
As concessões patrocinadas em que mais de 70% da
remuneração do parceiro privado for paga pela Administração
Pública dependerão de autorização legislativa (art. 10, §3º).

b) Modalidade Administrativa:
Concessão de serviço público em que a remuneração é feita
totalmente pelo Poder Público, não havendo cobrança de
tarifas dos usuários. Conforme a Lei 11.079, nesse tipo de
concessão a Administração será usuária direta ou indireta,
ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e
instalação de bens. Deve ser usada para serviços não
cobrados dos usuários, tais como a administração de
hospitais, escolas públicas e presídios.

8
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
Síntese das Concessões:

Concessão
Remunerada apenas pelas
Comum (Lei
tarifas cobradas dos usuários.
8.987/95)
Concessão
de Serviços
Públicos
Concessão Patrocinada:
Concessão Tarifa + contraprestação
Especial ou PPP pecuniária do Poder Público
Lei 8.987/95)
Concessão Administrativa:
Sem tarifa (apenas
contraprestação pecuniária do
Poder Público)

9
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
Restrições (Lei 11.079/2004):

 Quanto ao valor: a PPP não pode ser inferior a R$


10.000.000,00 (dez milhões de reais). Lei nº 13.529, de 2017)
 Quanto ao tempo: a PPP deve ter periodicidade mínima
de 5 anos e máxima de 35 anos, incluindo eventual
prorrogação.
 Quanto à matéria: não é cabível PPP que tenha como
objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o
fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução
de obra pública.
 Quanto à área de atuação: a PPP não pode ser utilizada
para delegação das atividades de poder de polícia,
regulação, jurisdicional e de outras atividades exclusivas
do Estado, pois são serviços indelegáveis.
10
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
Tipos de contraprestação:

Conforme o art. 6º da Lei 11.079, a contraprestação da


Administração Pública nos contratos de parceria público-
privada poderá ser feita por:
 Ordem bancária;
 Cessão de créditos não tributários;
 Outorga de direitos em face da Administração Pública;
 Outorga de direitos sobre bens públicos dominicais;
 Outros meios admitidos em lei.
Conforme se vê, a contraprestação pecuniária do Poder
Público não é feita apenas mediante dinheiro (ordem
bancária), podendo também envolver cessão ou outorga de
outros direitos que possuam valor monetário.
11
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
A lei admite a possibilidade de pagamento ao parceiro
privado de remuneração variável vinculada ao seu
desempenho, conforme metas e padrões de qualidade e
disponibilidade definidos no contrato.

A contraprestação da Administração Pública será


obrigatoriamente precedida da disponibilização do serviço
objeto do contrato de parceria público-privada (art. 7º). Em
outras palavras, o poder concedente só poderá repassar a
contraprestação ao parceiro privado quando os serviços
objetos do contrato já estiverem disponíveis para uso, ou
seja, a contraprestação não pode ser antecipada.

12
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
É facultado à Administração Pública, nos termos do contrato,
efetuar o pagamento da contraprestação pela
disponibilização parcial do serviço, relativa à parcela já
fruível (disponível), mesmo que todo o objeto ainda não
tenha sido concluído (art. 7º, §1º).

Por exemplo: numa PPP para construção de uma linha de


metrô, o poder concedente pode pagar a contraprestação
pelos trechos já concluídos da linha, desde que o metrô já
esteja em operação nesses trechos e possa ser utilizado
pelos usuários de forma independente da parcela ainda em
construção.

13
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02

O contrato também poderá prever o aporte de recursos em


favor do parceiro privado para a realização de obras e
aquisição de bens reversíveis, os quais devem estar
indicados e caracterizados no edital de licitação. Esse aporte
de recursos deverá ser autorizado em lei específica, se o
contrato tiver sido celebrado até 8 de agosto de 2012; para
contratos firmados após essa data, a lei exige apenas
autorização no edital de licitação (art. 6º, §2º).

14
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
O aporte de recursos do Poder Público para a realização de
obras e aquisição de bens reversíveis não é propriamente
uma “contraprestação da Administração Pública”, dessas que
caracterizam a PPP. Tanto não é que a lei permite que o
aporte seja realizado durante a fase dos investimentos a
cargo do parceiro privado, ou seja, antes da efetiva
disponibilização dos serviços. Quando o aporte de recursos
for realizado ainda na fase de investimento, a lei exige
apenas que ele guarde “proporcionalidade com as etapas
efetivamente executadas” (art. 7º, §2º).

15
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
O aporte de recursos do Poder Público para a realização de
obras e aquisição de bens reversíveis não é propriamente
uma “contraprestação da Administração Pública”, dessas que
caracterizam a PPP. Tanto não é que a lei permite que o
aporte seja realizado durante a fase dos investimentos a
cargo do parceiro privado, ou seja, antes da efetiva
disponibilização dos serviços. Quando o aporte de recursos
for realizado ainda na fase de investimento, a lei exige
apenas que ele guarde “proporcionalidade com as etapas
efetivamente executadas” (art. 7º, §2º).

16
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
Obviamente, por ocasião da extinção do contrato, o parceiro
privado não receberá indenização pelas parcelas de
investimentos vinculados a bens reversíveis ainda não
amortizadas ou depreciadas, quando tais investimentos
tiverem sido realizados com valores provenientes do
aporte de recursos do Poder Público (art. 6º, §5º).

Ao final do contrato, a lei autoriza, ainda, a exclusão do valor


desse aporte da base de cálculo para determinados fins
tributários (IR, CSLL, PIS, COFINS), reduzindo a oneração
do concessionário (art. 6º, §3º).

17
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
Garantias:
A Lei 11.079/2004 prevê três tipos de garantias para as
parcerias público-privadas:
 Garantia de execução do contrato, prestada pelo parceiro
privado ao parceiro público;
 Garantia de cumprimento das obrigações pecuniárias
assumidas pelo parceiro público perante o parceiro
privado;
 Contragarantia prestada pelo parceiro público à entidade
financiadora do projeto.

O primeiro tipo de garantia é comum nas várias modalidades de contrato


administrativo, abrangendo caução em dinheiro ou em títulos da dívida
pública, seguro-garantia e fiança bancária, conforme previsto no art. 56
da Lei 8.666/1993.
18
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02

Nas duas modalidades de PPP (patrocinada e administrativa)


o contrato deverá prever a prestação, pelo parceiro privado,
de garantias de execução suficientes e compatíveis com os
ônus e riscos envolvidos, limitadas a até 10% do valor do
contrato, observando-se que, no caso de contratos que
envolvam a entrega de bens pela Administração, dos quais
o contratado ficará depositário, ao valor da garantia deverá
ser acrescido o valor desses bens; ainda, no caso de
concessão patrocinada que envolva a execução de obra
pública, as garantias exigidas para essa parte específica do
contrato são limitadas ao valor da obra (art. 5º, VIII).

19
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
O segundo tipo de garantia é aquela prestada pelo parceiro
público em benefício do parceiro privado. Essa garantia é
importante porque, conforme salientado, a contraprestação
do Poder Público somente será paga quando o serviço objeto
do contrato estiver disponibilizado. Assim, para que o
parceiro privado tenha interesse no negócio, é importante
que Poder Público apresente garantias de que irá cumprir a
sua parte no contrato.

Nos termos do art. 8º da Lei 11.079, as obrigações


pecuniárias contraídas pela Administração Pública em
contrato de parceria público-privada poderão ser garantidas
mediante:

20
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
 Vinculação de receitas, observado o disposto no inciso IV
do art. 167 da Constituição Federal, que veda a vinculação de
receitas de impostos;
 Instituição ou utilização de fundos especiais previstos em
lei; para a União, a lei prevê a instituição do Fundo
Garantidor de Parcerias Público-Privadas (FGP) (art. 16);
 Contratação de seguro-garantia com as companhias
seguradoras que não sejam controladas pelo Poder
Público;
 Garantia prestada por organismos internacionais ou
instituições financeiras que não sejam controladas pelo
Poder Público;
 Garantias prestadas por fundo garantidor ou empresa
estatal criada para essa finalidade;
 Outros mecanismos admitidos em lei.
21
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
O Poder Público não é obrigado a prestar garantias da sua
contraprestação ao parceiro privado; porém, se prestar, as
garantias deverão estar especificadas no edital da licitação
(art. 11, § único).

O terceiro tipo de garantia é a prestada pelo Poder Público ao


financiador. Com efeito, pelo vulto dos contratos de PPP,
como regra geral o parceiro privado depende de
financiamento obtido junto a terceiros para executar os
investimentos necessários para disponibilizar o serviço à
população. Assim, a título de garantia aos financiadores, o
art. 5º, §2º da Lei 11.079 prevê que os contratos de PPP
poderão prever:

22
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
 Transferência, para os financiadores, do controle da
sociedade de propósito específico constituída pelo parceiro
privado;
 Possibilidade de emissão de empenho em nome dos
financiadores do projeto em relação às obrigações
pecuniárias da Administração Pública;
 Legitimidade dos financiadores do projeto para receber
indenizações por extinção antecipada do contrato, bem
como pagamentos efetuados pelos fundos e empresas
estatais garantidores de parcerias público-privadas.

23
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
A Lei 11.079 prevê a possibilidade de a União conceder
garantia ou realizar transferência voluntária aos Estados,
DF e Municípios com vistas à contratação de PPP’s (art. 28).

A condição é que a soma das despesas continuadas


decorrentes das parcerias já contratadas por tais entes não
ultrapasse, no ano anterior, o percentual de 5% da receita
corrente líquida do exercício, ou que as despesas anuais dos
contratos vigentes nos 10 anos subsequentes não excedam
5% da mesma receita, projetada para os respectivos
exercícios.

24
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
O Fundo Garantidor de PPP’s (FGP):

A Lei 11.079, no âmbito das regras especificamente


aplicáveis à União, prevê a criação do denominado Fundo
Garantidor de Parcerias Público-Privadas (FGP), com a
finalidade de prestar garantia de pagamento de obrigações
pecuniárias assumidas pelos parceiros públicos em virtude
dos contratos de PPP.

O art. 16 da lei autoriza a União, seus fundos especiais, suas


autarquias, suas fundações públicas e suas empresas
estatais dependentes a participar do FGP, na qualidade de
cotistas, no limite global de R$ 6 bilhões.

25
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
A integralização das cotas do Fundo por parte da União e
entidades federais poderá ser realizada em dinheiro, títulos
da dívida pública, bens imóveis, bens móveis, ou outros
direitos com valor patrimonial.

De acordo com o §1º do art. 16, o FGP tem a natureza


privada e patrimônio próprio, logo, separado do patrimônio
dos cotistas. O Fundo responde com seus bens e direitos
pelas obrigações que venha a contrair (art. 16, §§1º e 5º).

O fundo é constituído com recursos oriundos apenas de


instituições federais. Entretanto, com a redação atual da Lei
11.079/2004, o FGP tem por finalidade prestar garantia de
pagamento de obrigações pecuniárias assumidas pelos
parceiros públicos não apenas nas PPP federais, mas
também nas estaduais, distritais ou municipais. 26
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
O FGP será criado, administrado, gerido e representado
judicial e extrajudicialmente por instituição financeira
controlada, direta ou indiretamente, pela União (art. 17).
Atualmente, o Fundo é gerido pelo Banco do Brasil.

As modalidades de garantia que podem ser prestadas pelo


FGP estão previstas no §1º do art. 18 da Lei 11.079/2004:
 Fiança, sem benefício de ordem para o fiador;
 Penhor de bens móveis ou de direitos integrantes do
patrimônio do FGP, sem transferência da posse da coisa
empenhada antes da execução da garantia;
 Hipoteca de bens imóveis do patrimônio do FGP;
 Alienação fiduciária, permanecendo a posse direta dos
bens com o FGP ou com agente fiduciário por ele
contratado antes da execução da garantia;
27
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
 Outros contratos que produzam efeito de garantia, desde
que não transfiram a titularidade ou posse direta dos bens
ao parceiro privado antes da execução da garantia;
 Garantia, real ou pessoal, vinculada a um patrimônio de
afetação constituído em decorrência da separação de bens
e direitos pertencentes ao FGP.

28
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
Licitação Prévia à PPP:

A contratação de parceria público-privada será precedida de


licitação na modalidade de concorrência (art. 10).

De forma geral, a licitação prévia à PPP segue as normas


aplicáveis às concorrências em geral.

Assim, as concorrências para celebração de contrato de PPP


devem ser fundamentadas em estudo técnico que demonstre
a conveniência da contratação; o edital deve ser submetido à
consulta pública, devendo conter a minuta do contrato, o qual
poderá prever; é possível a exigência de garantia da
proposta, mecanismos privados para solução de disputas,
inclusive arbitragem, dentre outros itens.
29
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
A Lei 11.079/2004 estabelece algumas peculiaridades para
as concorrências da PPP, dentre elas: como condição para
abertura da licitação, é necessário que o objeto da PPP
esteja previsto no plano plurianual, que se obtenha licença
ambiental e que haja demonstração de que serão atendidas
as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Outra peculiaridade importante reside nos critérios de


julgamento das propostas, que podem ser (art. 12, II):
 Menor valor da tarifa do serviço público a ser prestado;
 Melhor proposta em razão da combinação do critério de
menor valor da tarifa do serviço público a ser prestado
com o de melhor técnica;
 Menor valor da contraprestação a ser paga pela
Administração Pública;
30
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
 Melhor proposta em razão da combinação do critério de
menor valor da contraprestação a ser paga pela
Administração Pública com o de melhor técnica, de
acordo com os pesos estabelecidos no edital.

Os dois primeiros critérios também são aplicáveis às concessões comuns;


já os dois últimos são próprios das PPP.

A Lei 11.074 institui, ainda, algumas especialidades procedimentais nas


concorrências de PPP, que as aproximam da modalidade pregão.
Nesse sentido, o edital pode admitir propostas escritas, seguidas de
lances em viva voz (sem limitação da quantidade de lances), podendo
restringir a fase de lances aos licitantes cuja proposta escrita for no
máximo 20% maior que o valor da melhor proposta (no pregão, esse
limite é de 10%).

31
Unidade III Serviços Públicos – Aula 02
Além disso, é possível que o edital estabeleça a inversão da
ordem das fases de habilitação e julgamento, ou seja, a
habilitação pode ocorrer após o julgamento, como ocorre
no pregão.

Por fim, registre-se que as disposições da Lei 8.666/1993


aplicam-se subsidiariamente às licitações das PPP (art. 12,
caput).

32

Você também pode gostar