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O Seminário – Livro 1 – Os Escritos Técnicos de Freud. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor,
1979
O Seminário – Livro 2 - O Eu na Teoria de Freud e na Técnica da Psicanálise. Rio de Janeiro,
Jorge Zahar Editor, 1985.
O Seminário – Livro 3 - As Psicoses, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Edit. 1985.
O Seminário – Livro 4 - A Relação de Objeto. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1995.
O Seminário – Livro 5 - As formações do inconsciente, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Edit. 1999
O Seminário – Livro 7 - A ética da psicanálise, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Edit. 1991.
O Seminário – Livro 8 - A transferência, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Edit. 1992.
O Seminário - Livro 10 - A Angústia ,Rio de Janeiro, Jorge Zahar Edit., 2005
O Seminário – Livro 11 - Os Quatro Conceitos Fundamentais da Psicanálise, São Paulo, Jorge
Zahar Editor, 1979.
O Seminário - Livro 16 - De um Outro ao outro, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Edit., 2008.
O Seminário – Livro 17 - O Avesso da Psicanálise, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1992.
O Seminário - Livro 18 - De um discurso que não fosse semblante, Jorge Zahar Edit., 2009.
O Seminário – Livro 20 - Mais, Ainda. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editores, 1982.
O Seminário - Livro 23 - O sinthoma. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editores, 2007
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Teoria Lacaniana
A LEI DO HOMEM É A LEI DA LINGUAGEM
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Teoria Lacaniana
Freud afirmou inúmeras vezes que ainda não há,
no ser humano quando nasce, uma unidade
comparável ao “eu”. O que há é um certo caos
resultante de um corpo ainda fragmentado e
descontínuo. É o momento dual mãe-bebê. O
bebê não fala, mas é falado. Para Freud, essa
unidade (EU) só pode ser apreendida a partir de
um esquema mental. Lacan, por sua vez,
afirmou que esse esquema mental é antecipado
para o bebê por um Outro antes mesmo de sua
capacidade motora se expressar.
Quem primeiro ocupa esse lugar de Outro, para
a criança, é aquele que exerce a função
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materna.
Teoria Lacaniana
Segundo Lacan, animais
não têm inconsciente não
pelo fato de serem
irracionais e muito menos
porque estão privados de
afetos e emoções...
Para Lacan, há
inconsciente desde que
falamos com os outros 11
Teoria Lacaniana
A sexualidade humana não tem por objetivo natural um
único e estanque propósito de reprodução da espécie.
Tampouco se exerce de uma maneira padrão. Não há
portanto uma maneira única de satisfazer o desejo
(sempre sexual), o que confere ao humano a sina de estar
sempre insatisfeito frente a este.
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Teoria Lacaniana
No início da vida do bebê há esse tempo em que ele tem
suas necessidades todas satisfeitas pela mãe (Outro), e que
seria o retorno a essa experiência de satisfação que o
indivíduo buscaria pelo resto de sua vida, sem jamais
encontrar.
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Teoria Lacaniana
O Imaginário aponta à ilusão de autonomia da
consciência. Na teoria freudiana corresponde ao plano
do narcisismo, compreendendo a etapa intermediária
entre o auto-erotismo e as relações objetais. É o
momento da cristalização da imagem do corpo. EGO.
O Simbólico tem na linguagem, sua expressão mais
concreta, regendo o sujeito do inconsciente. Ela é a
causa do efeito da cultura, onde a lei da palavra
interdita o incesto e nos torna diferentes dos
animais. SUPEREGO
O Real é a base pulsional do Isso (ou Id), em cima da qual
se organiza o aparelho psíquico. ID 15
SIGNIFICADO E SIGNIFICANTE
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SIGNIFICADO E SIGNIFICANTE
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SIGNIFICADO E SIGNIFICANTE
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Foi nos anos 1909 a 1911 que foi melhor elaborada
a doutrina freudiana da psicose. Freud entendia
a psicose como uma dissociação da consciência
(à qual denominara clivagem do eu). A Psicose
seria um distúrbio entre o EU e o mundo
externo.
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Nesse primeiro tempo (6 aos 18 meses) da relação
mãe-bebê acontece uma dupla ilusão, ou seja, a
ilusão narcísica de completude. A mãe se sente
completa com a presença do bebê e este também
se sente completo, mas como uma extensão da
mãe.
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Ele vai construir uma realidade delirante, alternativa
justamente por não conseguir enfrentar a
realidade como é: a que exige sua subjetividade, o
seu fazer. Algo a que ele nunca foi acostumado.
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SEGUNDO TEMPO: PERVERSÃO
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Retomado por Freud em 1896 o termo
perversão foi definitivamente adotado
como conceito pela psicanálise, que assim
conservou a idéia de desvio sexual em
relação a uma norma. Nessa nova
acepção, o conceito se inscreve,
juntamente com a psicose e a neurose,
numa estrutura tripartite.
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Foi sempre em referência a um processo de
negatividade e numa relação dialética com a
neurose que Freud definiu a perversão. Freud fez da
neurose o negativo da perversão. Negativo porque a
neurose segue a norma, e o pervertido não a segue.
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Se o pai não for bem apresentado, esse bebê vai
rejeitar o pai, vai rejeitar a castração e preferirá
viver essa sexualidade infantil da primeira fase.
O perverso é um sujeito, ele é desejante, mas quer seguir
as suas pulsões, ele não aceita a castração, o limite. Se a
psicose é a reconstrução de uma realidade alucinatória, a
perversão aparece como uma renegação ou um
desmentido da castração, com uma fixação na sexualidade
infantil (ID).
O perverso não entrega o prazer que vivia com a
mãe para o pai (lei). Ele se recusa a abrir mão do
seu prazer
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O perverso é averso a lei (pere + aversion). Ele não
funciona numa estrutura onde se tenha um pai
instituído (igreja, família, exército). Ele quer
seguir o seu desejo e não medirá esforços para
obter o que deseja. O perverso é frio e ao mesmo
tempo sedutor. Está com as pessoas tão somente
pelo interesse. Não tem afeto.
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E sabemos que a castração tem uma função
estruturante, no sentido de que funda o
sujeito psíquico enquanto tal, permitindo
o acesso ao simbólico (superego, lei) que
é o campo da neurose que veremos a
seguir.
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TERCEIRO TEMPO: NEUROSE
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O neurótico passa pelo segundo tempo do ego, ou seja, recebe
a castração, a lei, mas as suas pulsões – aceitas pelo
perverso – continuam. O neurótico sofre justamente por
isso. O conflito do neurótico está em todo o tempo recalcar
as perturbações das suas exigências pulsionais. Na
neurose há um conflito entre o eu e o isso e a coabitação
de uma atitude que contraria a exigência pulsional.
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Manifestações clínicas: ritos, ruminação mental
permanente, na qual intervém dúvidas e escrúpulos
que inibem o pensamento e a ação.
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PSICÓTICO
É um objeto, não deseja, rompe com a realidade, cria uma realidade
própria, regido pelo ID que em Lacan é o REAL. Fase ORAL.
PERVERSO
É um sujeito, deseja, não rompe com a realidade, mas
rejeita a castração, a lei, regido pelo ID e pelo EGO que em
Lacan é o REAL e o IMAGINÁRIO. Fase ANAL.
NEURÓTICO
É um sujeito, deseja, não rompe com a realidade, aceita a
castração, a lei, por isso entra em conflito (pulsão x lei),
esforça-se a ser regido pelo SUPEREGO que em Lacan é o
SIMBÓLICO. FASE FÁLICA. 40
ALGUMAS FRASES DE LACAN
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A clínica lacaniana visa que o analisando se aproprie do
saber inconsciente que se insinua em sua fala.
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Sintoma e Sinthoma – O sintoma é o que o
paciente leva ao consultório. É o fruto de não
conseguir manter juntos o Real, Simbólico e
Imaginário. O sintoma é o modo externo de lidar
com a falta.
O sinthoma é justamente o oposto. É o que permite
reparar a cadeia borromeana. Manter o Simbólico,
Imaginário e Real juntos, apesar da falta. Esse h não
possui som. É justamente isso, essa falta não possuir
aquele som que nos atrapalha tanto.
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1ª Clínica de Lacan: retorno a Freud. Nessa clínica o
analisando aprendia a se conhecer e fazia análise para
conhecer-se melhor e agir com mais segurança. LACAN
FREUDIANO
2ª Clínica de Lacan: além de Freud. As relações sociais
deixaram de ser verticais e começaram a se horizontalizar.
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Na primeira clínica: mais saber, mais ação justificada no
Outro. É a clínica do ÉDIPO.
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A FORMAÇÃO DO ANALISTA
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CONCLUSÃO
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Contatos
psicobaracho@outlook.comw
ww.psicobaracho.com
(43) 99994-8568
Dr. Ricardo Baracho dos Anjos, Ph.D
Psicanalista SPP/PR-0136
Psicólogo CRP 08/12643
Coach – Personal & Professional Coaching - Sociedade Brasileira de Coaching
(SBC)
Pós-graduação em Administração e Marketing – ESAB (Escola Superior Aberta
do Brasil)
Pós-graduação em Teoria Psicanalítica pela Faculdade São Braz
MBA Executivo em Gestão Empresarial – FGV (Fundação Getúlio Vargas)
Doutor PhD em Psicologia pela Flórida Christian University – EUA
Curso de Clínica Psiquiátrica pela Manole/Medicina USP
Curso “Enfim, a Psicanálise no Divã” pelo IPLA (Instituto da Psicanálise
Lacaniana)
Curso Fundamental de Psicanálise pelo IPLA (Instituto da Psicanálise
Lacaniana)
Analista didata e docente da Sociedade Psicanalítica do Paraná (SPP)
Autor do livro: Terapia Psicanalítica Empreendedora – A reconstrução do crer,
no ser para o fazer. Editora Midiograf, 2013