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QoS em redes 802.

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Paulo Cezar de Oliveira


UTFPR
Rede Sem Fio

No que diz repeito ao alcance do


sinal, a rede wireless tem as
mesmas limitações de uma rede
por cabos, sua área de cobertura,
sem o emprego de um repetidor, é
de aproximadamente cem metro
tanto em ambiente fechado quanto
Rede Sem Fio - QoS
O cálculo de desempenho pode ser verificado ao
observar alguns indicadores:
- Throughput;
- Jitter;
- Sinal/Ruído;
-taxa média de ruído (BER - Bit Error Rate);
- prioridade e confiabilidade.
Diante dos resultados é possível estabelecer
critérios de melhoria para a transmissão de dados
na rede sem fio.
Rede Sem Fio - QoS

A avaliação de tais informações e as soluções


tomadas a partir desses dados dizem respeito
ao que se conhece como QoS, sigla em inglês
para Quality of Service se referindo ao
desempenho do canal de transmissão quando
transporta um serviço.
Modelo para o QoS

- Existem n estações e apenas um Ponto de


Acesso (AP).

- Esse modelo considera que cada estação


transmite para o AP respeitando algumas
restrições de QoS preestabelecidas.
- Considera-se também que o tempo é em time
slot.
- O AP envia uma mensagem de broadcast para
Restrições de QoS
1 - Um conjunto de estações que estão sob as restrições é dito serem preenchidas
por uma política de escalonamento específica T se a média de tempo da taxa de
entrega de cada estação n seja menor que qn com probabildade 1.

2 - Um conjunto de estações é dito viável caso atenda, pelo menos, algumas das
políticas de escalonamento.

3 - Uma política de escalonamento é dita como viável se atender todo o conjunto


de estações.
Parâmetros

Codec de G.711, (compressão de áudio )


Taxa de bit de 64 kbit/s;

Payload de voz de 160 bytes a cada 20 ms;

50 pacotes por segundo.

802.11b taxa de transmissão de 11 MB/s


Demais parâmetros
Deadline Miss Ratio (DMR)
A comparação dos resultados obtidos foram
feitas com o padrão 802.11 DCF.
A evolução do desempenho dos

mecanismos foi definida através da função


DMR Deadline Miss Ratio.
dn = taxa de entrega da estação n em um

dado momento.
DMR da estação n.
Simulação – Tráfego Simples
 Um tráfego de uplink e um de downlink.
Grupo A e B com 12 estações em cada

grupo.
As estações do grupo A tem prioridade na

transmissão e requer 99% da taxa de


transmissão, enquanto o grupo B requer uma
taxa de 80%.
O nível de confiabilidade do canal para uma

estação em ambos os grupos é definida como


sendo (60+n)%.
Simulação Tráfego Simples

Os dados mostram que as políticas


propostas tem melhor resultado quanto a
qualidade do enlace se não houver um
número muito alto de estações.
Simulação Tráfego Duplo

Mesmos padrões do Tráfego Simples, porém


com 6 estações para o grupo A e 5 estações
para o grupo B.
Simulação Tráfego Duplo
Cada estação gera somente um pacote por
período.
O servidor, precisa gerar um pacote para

cada estação por período.


Servidor fica mais tempo sobrecarregado.
Simulação Tráfego Duplo
O algoritmo não encontrou uma solução
satisfatória para essa questão.
Porém duas das políticas resultaram em um
DMR com baixa degradação do link em um
curto espaço de tempo.
Simulação Tráfego Duplo
A definição aleatória da política de escalonamento se
apresentou melhor do que o DCF em todas as
simulações, isso mostra que um overhead do DCF,
incluindo o tempo dispendido e o desequilíbrio tanto
do uplink quanto do downlink podem degradar o
desempenho do sistema.
Uma vez que o PCF tenha que coexistir com o DCF,

é preferível usar o PCF para o tráfego com restrições


de QoS, enquanto em outras situações possa ser
utilizado o DCF.
Referência
I-Hong Hou, Vivek Borkar, P.R. Kumar
A Theory of QoS for Wireless
IEEE Infocom – 2009.

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