INSTRUÇÕES DE PROGRAMAÇÃO

COMANDO FANUC

-1-
FORMULAS TÉCNICAS
VELOCIDADE DE CORTE – Vc (m/min.)

¶.d.n ¶ = 3.1416 Vc . 1000

Vc= d = diâmetro n=
1000 n = rotação ¶.d

FORÇA DE CORTE – Fc (N) Ks = força especifica de corte (N/mm²)

a = avanço (mm/rotação)
Fc= Ks . a . p p = profundidade de corte (mm)

POTÊNCIA DE CORTE – Pc (KW) MOMENTO DE CORTE – Mc (Nxm)

Fc . Vc Fc . d
Pc= Mc=
60000 2000

-2-
EXEMPLO DE CÁLCULO
MATERIAL “SAE 1045” Vc= 315 m/min.
PROF. CORTE = 4 mm AVANÇO = 0.4 mm/rot.
Ø=100 mm Ks = 210 kgf/mm² (x10)= N

315x1000
n= => n = 1002.6 Utilizar rpm=1000
3.1416x100

Fc= 2100x0.4x4 => Fc= 3360 N

3360x315
Pc = => Pc= 17.64 Kw
60000

3360x100
Mc = = Mc= 168 Nxm
2000

-3-
CURVA DE POTÊNCIA

-4-
CURVA DE TORQUE

-5-
PONTO ZERO MÁQUINA

X0 Z0

-6-
FACE DA ÁRVORE
X

X0,Z0

-7-
MONTAGEM

PLACA E CASTANHAS

-8-
FIXAÇÃO

PEÇA

-9-
MONTAGEM DA PLACA E PEÇA

-10-
CAMPO DE TRABALHO - MC

-11-
CAMPO DE TRABALHO - GU

-12-
DESLOCAMENTO DE ORIGEM

G10 L2 P1 X0 Z(DPZ)
Distância ponto zero máquina ao zero peça
Deslocamento no “X” = zero
Sistema de coordenada G54 (1)
Tela de trabalho “TRAB”
Carregamento automático via programa

-13-
FACE DA TORRE

-14-
PAINEL DO COMANDO

-15-
DESLOCAMENTO DE ORIGEM

-16-
DESLOCAMENTO DE ORIGEM

-17-
DESLOCAMENTO DE ORIGEM

ALTERAR “Z”

-18-
PRESET DE FERRAMENTAS

-19-
PRESET DE FERRAMENTAS

-20-
PRESET EIXO “X”

-21-
PRESET EIXO “X”

-22-
PRESET EIXO “Z”

-23-
PRESET EIXO “Z”

-24-
DADOS DA FERRAMENTA

-25-
DESGASTE DO INSERTO
• CORREÇÃO DO DESGASTE DO INSERTO (DESGAS)

• Na usinagem de peças, muitas vezes é necessário fazer pequenas correções de

medidas, referente a desvios ocasionados pelo desgaste ou troca do inserto.
• Após detectado o valor da variação da medida, seguir a seqüência:
• • Pressionar a tecla OFS/SET no teclado, CORRET no soft key e DESGAS
também no soft key.
• • Posicionar no número do corretor e no eixo que deseja alterar (X ou Z).
• • Digitar o valor da medida verificando a direção do eixo com sinal positivo ou
negativo e pressionar no soft key + ENTER.
• A variação máxima possível de correção na posição DESGAS é de  0,999,
lembrando sempre que após trocar o inserto, voltar o valor alterado para “zero
ou valores correspondentes as tolerâncias do inserto”, positivo para externo e
negativo para interno.
• OBS.: Toda e qualquer variação que houver na execução da 1ª peça, deverá ser
corrigido na opção “GEOM”; pois, trata-se de variações do PRESET da
ferramenta e não desgaste do inserto

-26-
DESGASTE DA FERRAMENTA

-27-
DESGASTE DA FERRAMENTA

-28-
SISTEMA DE COORDENADAS

SISTEMA DE
COORDENADAS

COORDENADAS COORDENADAS

ABSOLUTAS INCREMENTAIS

-29-
COORDENADAS ABSOLUTAS

COORDENADAS
MOVIMENTO ABSOLUTAS
PARTIDA META EIXO
DE PARA X Z
A B X30 Z0
B C X50 Z-10
C D X80 Z-10
D E X80 Z-30

-30-
COORDENADAS INCREMENTAIS

COORDENADAS
MOVIMENTO INCREMENTAIS
PARTIDA META EIXO
DE PARA X Z
A B U30 W0
B C U20 W-10
C D U30 W0
D E U0 W-20

-31-
CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA
%
O _ _ _ _(comentário) G92 = LIMITE DE ROTAÇÃO
G0 G53 X360 Z380 T0
G10 L2 P1 X0 Z(DPZ)
G92 S3500 T1 a 14 0 1 a 64
N1 T101 G96 S250 M4 FACE DA TORRE CORRETOR
G0 X ___ Z___ M8
.
.
. G96 Vc CONSTANTE S=> (Vc= 250 m/min.)

. G97 RPM FIXA S=> (RPM = 250)

.
G0 G53 X360 Z380 T0
M30
%

-32-
VELOCIDADES DE AVANÇO

G94 AVANÇO EM (mm/min.)

G95 AVANÇO EM (mm/rotação)

-33-
FUNÇÕES PREPARATÓRIA – G0 e G1

-34-
INTERPOLAÇÃO LINEAR

-35-
INTERPOLAÇÃO LINEAR
O 0036
G0 G53 X360 Z380 T0
G10 L2 P1 X0 Z (DPZ)
N1 T101 G97 S1000 M03 (FURAR)
G0 X0 Z2 M8
G1 Z-83 F0,2
G0 Z2
G0 G53 X360 Z380 T0
G92 S3000
N2 T202 G96 S250 M4 (TORNEAR)
G0 X30 Z2 M8
G1 Z-10 F0,3
X50 Z-20
Z-40
X80 Z-50
X84
G0 G53 X360 Z380 T0
M30

-36-
INTERPOLAÇÃO LINEAR

-37-
INTERPOLAÇÃO LINEAR

O 0037
G0 G53 X360 Z380 T0
G10 L2 P1 X0 Z (DPZ)
G92 S3000
N1 T101 G96 S250 M4 (TORNEAR)
G0 X8 Z2 M8
G1 Z0 F0,3
X48
X50 Z-1 F0,15
Z-15 F0,25
X70 Z-30
Z-50
X98
X102 Z-52
G0 G53 X360 Z380
M30

-38-
FUNÇÕES PREPARATÓRIA - G2 e G3

-39-
INTERPOLAÇÃO CIRCULAR
Função: G2e G3

A função G2 ou G3 requer:

Xi (Ui) = posição inicial do arco I = coordenada do centro do arco (com sinal + ou -)

(I = Eixo auxiliar paralelo à X)
Zi (Wi) = posição inicial do arco K = coordenada do centro do arco (com sinal + ou -)
(K = Eixo auxiliar paralelo à Z)
Xf (Uf) = posição final do arco R = valor do raio

Zf (Wf) = posição final do arco (F) = valor do avanço

QUANDO SE USA “I” e “K’, NÃO SE USA “R”

-40-
INTERPOLAÇÃO CIRCULAR
Regra para determinar I e K

1) A origem do sistemas de coordenadas, para cálculo de “I” e

“K”, é deslocada temporáriamente para o início do arco,
passando pela ponta teórica da ferramenta.

2) Projetando-se o ponto do centro do arco perpendicular aos

planos “X” e “Z”, encontraremos os valores de “I” e “K”.

3) Partindo-se do início do arco em direção a cada eixo (X e Z),

na direção do centro, determina-se o sinal ( + ou -) de “I” e “K”.

-41-
INTERPOLAÇÃO CIRCULAR

-42-
INTERPOLAÇÃO CIRCULAR

O 1000
G0 G53 X360 Z380 T0
G10 L2 P1 X0 Z (DPZ)
G92 S2500
N1 T101 G96 S250 M4
G0 X30 Z2 M8
G1 Z–20 F0,3
G2 X50 Z–30 I10 K0 ou (R10)
G1 X62
G0 G53 X360 Z380 T0
M30

OBS.: Após o comando G2 ou G3, o próximo movimento

deverá ser programado com G1.

-43-
INTERPOLAÇÃO CIRCULAR

Determinar os valores de I, K e G02 ou G03

X+ X+

2 3

=R =0
Z+
=0 =-R
Z+

-44-
INTERPOLAÇÃO CIRCULAR
Determinar as cotas com I e K ( + ou - ) e G02 ou G03
X+ X+
G3 G3
K+ Z+
I-

I+
Z+
K+

X+ X+
G2 G2
K-
Z+
I-

I+

Z+ K-
-45-
INTERPOLAÇÃO CIRCULAR

-46-
INTERPOLAÇÃO CIRCULAR

O 0042
G0 G53 X360 Z380 T0
G10 L2 P1 X0 Z (DPZ)
G92 S3000
N1 T101 G96 S250 M4 (TORNEAR)
G0 X-1 Z1 M8
G1 X0 Z0 F0,5
X16 F0,25
G3 X20 Z-2 R2 (I0 K-2)
G1 Z-27 F0,25
G2 X26 Z-30 R3 (I3 K0)
G1 X70 F0,25
G3 X80 Z-35 R5 (I0 K-5)
G1 Z-70
X102
G0 G53 X360 Z380 T0
M30

-47-
INTERPOLAÇÃO CIRCULAR

-48-
INTERPOLAÇÃO CIRCULAR
O 0043
G0 G53 X360 Z380 T0
G10 L2 P1 X0 Z (DPZ)
N1 T101 G97 S1250 M3 (FURAR)
G0 X0 Z2 M8
G1 Z-10 F0,12
G0 Z2
G0 G53 X360 Z380 T0
G92 S3000
N2 T202 G96 S250 M4 (TORNEAR)
G0 X4 Z2
G1 Z0 F0.5
X26 F0,25
X30 Z-2
Z-10
G2 X30 Z-27.434 I18 K-8.717 2 2 2
20 = 18 + K
G1 X32 Z-29 F0,2
G0 G53 X360 Z380 T0
20
18
M30 K = 8.717

K
2xK=17.434

-49-
NOCÕES DE TRIGONOMETRIA
a= hipotenusa c= cateto menor
b= cateto maior α e β = ângulos

PITÁGORAS
DEFINE: A HIPOTENUSA AO QUADRADO É IGUAL A SOMA a 2 = b2 + c 2
DOS QUADRADOS DOS CATETOS

CAT.OPOSTO c CAT. ADJACENTE b CAT.OPOSTO c

SENα= = COSα= = TANGα= =
HIPOTENUSA a HIPOTENUSA a CAT. ADJACENTE b

-50-
CÁLCULO DE “I” e “K”
a α
1.15

3.5

a =3.684
12.5
a/2=1.842

tang α=3.5/1.15
α= 71.8109543º θ
β
β
1.842
θ =180-(α + β)
α
cos β =1.842/12.5
θ = 26.66301125º β=81.52603445º

I
12.5
SEN θ=K / 12.5 => K= -5.609 θ

COSθ=I / 12.5 => I=11.170

-51-
INSERCÃO AUTOM. CHF e RAIOS

Especifica o movimento do ponto

a para o ponto b com um
comando absoluto ou incremental
na figura da direita.
G1 Z(W)b C i
X(U) ±

Especifica o movimento do ponto

a para o ponto b com um
comando absoluto ou incremental
na figura da direita.
G1 X(U)b C k
Z(W) ±

-52-
INSERCÃO AUTOM. CHF e RAIOS

Especifica o movimento do ponto a

para o ponto b com um comando
absoluto ou incremental na figura
da direita.
G1 Z(W)b R r
X(U) ±

Especifica o movimento do ponto a

para o ponto b com um comando
absoluto ou incremental na figura
da direita.
G1 X(U)b R r
Z(W) ±

-53-
INSERCÃO AUTOM. CHF e RAIOS
.
.
N1 G1 Z–260 R6 F__
N2 X860 C3
N3 Z–530
.
.

-54-
CORREÇÃO DO RAIO DO INSERTO

-55-
EFEITOS DO RAIO DE CORTE

-56-
EFEITOS DO RAIO DE CORTE
A correção de trajetória do raio de corte é ativada com as funções G41 e G42 e
cancelada com G40. A correção de trajetória é usada principalmente no
torneamento de acabamento. Nas peças com formatos complexos, o pré-
acabamento já pode ser realizado com correção da trajetória da ferramenta.

-57-
EFEITOS DO RAIO DE CORTE

-58-
EFEITOS DO RAIO DE CORTE
Usinagem interna

Usinagem externa

-59-
EFEITOS DO RAIO DE CORTE
A programação ocorre com as funções de trajetória

Endereço Significado

G41 Correção de trajetória do raio de corte à esquerda.

G42 Correção de trajetória do raio de corte à direita.

G40 Cancela compensação do raio de corte.

Observações:
As funções G40, G41 e G42 podem ser indicadas junto a comandos de trajetória
ou num bloco separado.
A seleção só pode ocorrer com a ativação de G0 (avanço rápido) ou G1
(movimentação de avanço linear), observando a distância mínima de
posicionamento d = 2,5 x r (r = raio da pastilha).
Dentro de um programa pode-se mudar de G41 para G42 ou vice-versa.
Cancelar a compensação do raio de corte mediante G40 antes do retorno de
afastamento.

-60-
EFEITOS DO RAIO DE CORTE
G41 A aresta da ferramenta encontra-se em posição de corte, vista da
esquerda, a partir do contorno de peça a ser produzido.

-61-
EFEITOS DO RAIO DE CORTE
G42 A aresta da ferramenta encontra-se em posição de corte, vista da
direita, a partir do contorno da peça a ser produzida

-62-
EFEITOS DO RAIO DE CORTE

Exemplo de trajetória de raio de corte G41 e G42

-63-
EFEITOS DO RAIO DE CORTE

-64-
EFEITOS DO RAIO DE CORTE
O 0056
G0 G53 X360 Z380 T0
G10 L2 P1 X0 Z (DPZ)
G92 S3000
N1 T101 G96 S250 M4
G0 X-2 Z2 M8
G1 G42 X0 Z0 F0,15
G3 X16 Z-4 R10
G1 Z-15 R3
X30 R3
Z-20
X35 Z-40 F0,3
Z-60 R3
X50 C2
Z-70
G2 X50 Z-80 R8
G1 X54 Z-82
G0 G40 X60
G53 X360 Z380 T0
M30
-65-
EFEITOS DO RAIO DE CORTE

-66-
EFEITOS DO RAIO DE CORTE

O 0057
G0 G53 X360 Z380 T0
G10 L2 P1 X0 Z (DPZ)
G92 S3000
N1 T101 G96 S250 M4
G0 X165 Z2 M8
G1 G41 X160 Z0 F0,5
X120 R5 F0,2
Z-30
X90 Z-65
Z-80
G3 X50 Z-90 R25
G1 Z-122
G1 G40 X48 F0,5
G0 Z10
G53 X360 Z380 T0
M30

-67-
DIMENSÕES DIRETA DO DESENHO

-68-
PROGRAMAS COM DIMENSÕES DO DESENHO

.
.

X2_(Z2_), A_; G0 X10 Z2 M8

G1 Z-15 F0,35
X50 A120
.
.

-69-
PROGRAMAS COM DIMENSÕES DO DESENHO

.
.
A1_; G0 X10 Z2 M8
X3_Z3_, A2;
GI Z-15 F0,35
A150
X50 Z-34 A120
.
-70-
PROGRAMAS COM DIMENSÕES DO DESENHO

.
.
X2_Z2_, R1_;
G0 X10 Z2 M8
X3_Z3_;
ou GI Z-15 F0,35
A1_,R1_;
A150 R10
X3_Z3_, A2_;
X50 Z-34 A120
.
-71-
PROGRAMAS COM DIMENSÕES DO DESENHO

.
.
X2_Z2_, C1_;
X3_Z3_; G0 X10 Z2 M8
ou GI Z-15 F0,35
A1_,C1_;
X3_Z3_, A2_; A150 C1,2
X50 Z-34 A120
.
-72-
PROGRAMAS COM DIMENSÕES DO DESENHO

X2_Z2_, R1_; G0 X10 Z2 M8

X3_Z3_, R2_; GI Z-15 F0,35
X4_Z4_;
Ou A150 R10
A1_,R1_; X50 Z-34 A120 R12
X3_Z3_, A2_, R2_;
X4_Z4_; X60 Z-45.6
.
-73-
DIMENSÕES DIRETA DO DESENHO

.
.
N001 G0 X-2 Z2;
N002 G1 G42 X0 Z0 F0,5
N003 X60 C1 F0,2;
N004 Z-30 R6;
N005 X100;
N006 A170 R20;
N007 X300 Z-180 A112 R15;
N008 Z-230;
N009 G0 G40 X304;
.
.

-74-
DIMENSÕES DIRETA DO DESENHO

-75-
DIMENSÕES DIRETA DO DESENHO
O 0060
G0 G53 X360 Z380 T0
G10 L2 P1 X0 Z260
G92 S3000
N1 T101 G96 S250 M4
G0 X-2 Z2 M8
G1 G42 X0 Z0 F0,5
X15 C1 F0,2
Z-10 R2
X35 A135 R2
Z-40 R3
A160 R15
X75 Z-70 A120 R4
A165 R2,5
X105 Z-100 A100 C1
Z-104
G0 G40 X108
G53 X360 Z380 T0
M30

-76-
DIMENSÕES DIRETA DO DESENHO

-77-
DIMENSÕES DIRETA DO DESENHO

O 0061
G0 G53 X360 Z380 T0
G10 L2 P1 X0 Z250
G92 S3000
N1 T101 G96 S300 M4
G0 X-2 Z2 M8
G1 G42 X0 Z0 F0,5
X10 C1 F0,2
Z-15 R2
X30 A110 R1,5
Z-50
X40 R2
A165 R2,5
X100 Z-90 A102 C1
Z-95
G0 G40 X105
G53 X360 Z380 T0
M30

-78-
SUB-PROGRAMAS

-79-
SUB-PROGRAMAS
Se um programa contém uma mesma seqüência ou padrão freqüentemente
repetido, a seqüência ou padrão pode ser armazenado como um sub-programa na
memória para simplificar o programa.
Um sub-programa pode ser chamado em modo automático MEM ou um sub-
programa chamado pode também chamar um outro sub-programa.
Quando o programa principal chama um sub-programa, ele é considerado como o
primeiro nível de chamada de sub-programa.
Deste modo, chamadas de sub-programa pode ser encadeadas até três níveis
como mostra abaixo:

Um único comando de chamada pode chamar um sub-programa repetitivamente. Um comando de

chamada pode chamar um sub-programa até 999 vezes. Ex: M98 P999
Nº do
sub-programa

-80-
SUB-PROGRAMAS

-81-
SUB - PROGRAMA
O 0065( PROGRAMA PRINCIPAL) O 9001
G0 G53 X360 Z380 T0 ( SUB-PROGRAMA)
G10 L2 P1 X0 Z260 G1 X25 F0,1 (centro)
G92 S3000 G4 X0,5
N1 T101 G96 S100 M4 G0 X34
G0 X34 Z-43,065 M8
M98 P9001 W-1,935 (esquerdo)
G0 Z-83,065 G1 X25
G4 X0,5
M98 P9001
G0 X34
G0 G53 X360 Z380 T0
M30
W3,87 (direita)
G1 X25
G4 X0,5
G0 X34
M99

-82-
SUB - PROGRAMA

-83-
SUB - PROGRAMA
O 0065( PROGRAMA PRINCIPAL)
G0 G53 X360 Z380 T0 O 9002
G10 L2 P1 X0 Z260 ( SUB-PROGRAMA)
G92 S3000 G0 W-15
G1 X45 F0,2
N1 T101 G96 S100 M4
G4 X1
G0 X54 Z-10 M8 G0 X54
M98 P10 9002 M99
G0 G53 X360 Z380 T0
M30

-84-
USINAGEM DE ROSCAS
Função G33
É um ciclo manual (passo a passo) para as operação de roscar

Rosca paralela Rosca cônico

Rosca múltipla Rosca interna com machos

Tab. Pag.77
-85-
USINAGEM DE ROSCAS

-86-
USINAGEM DE ROSCAS

-87-
USINAGEM DE ROSCAS
O 0076
G0 G53 X360 Z380
G10 L2 P1 X0 Z260
T101 G97 S900 M3
G0 X29,025 Z4,5 M8
G33 Z-37 F1,5
G0 X34
Z4,5
X28,05
G33 Z-37
G0 X34
Z4,5
G0 G53 X360 Z380 T0
N2 T202 G97 S150 M3 Entrada - 1,5 x 900 /300 = 4,5
G0 X0 Z5 M8 h = passo X 0.65 = 0,975
G33 Z-23 F1 1º passo 29,025
M4 Z5 2º passo 28,05
G0 G53 X360 Z380 T0
M30

-88-
CICLOS SEMI-AUTOMÁTICOS

-89-
Ciclos Semi-automáticos

G77 G77

G78 G79

-90-
Ciclos Semi-automáticos – G77

.
.
G0 X104 Z2 M8
G77 X 96 Z–30 F 0.35
X 92
X 88
X 84
X 80
G0 G53 X360 Z380 T0
M30

-91-
Ciclos Semi-automáticos – G77

.
.
G0 X104 Z2 M8
G77 X 98 Z–30 R–5.333 F0.35
X 94
X 90
X 86
X 82
X 80
G0 G53 X360 Z380 T0
M30

-92-
Ciclos Semi-automáticos – G79

.
.
G0 X104 Z 2 M8
G79 X 80 Z -2 F 0.35
Z -4
Z -6
Z -8
Z -10
G0 G53 X 360 Z 380 T0
M30

-93-
Ciclos Semi-automáticos – G79

.
.
G0 X104 Z 5 M8
G79 X 80 Z -2 R – 3.215 F 0.35
Z -4
Z -6
Z -8
Z -10
G0 G53 X360 Z380 T0
M30

-94-
Ciclos Semi-automáticos – G78

.
N5 T505 G97 S900 M3
G0 X 44 Z 6 M8
G78 X 39.50 Z-28 F 2
X 39.02
X 38.66
X 38.34
X 38.06
X 37.82
X 37.60
X 37.50
X 37.40
G0 G53 X 360 Z 380 T0
M30

-95-
Ciclos Semi-automáticos – G78

.
N5 T505 G97 S900 M3
G0 X 44 Z6 M8
G78 X39.50 Z-28 R-5 F 2
X39.02
X38.66
X38.34
X38.06
X37.82
X37.60
X37.50
X37.40
G0 G53 X 360 Z 380 T0
M30

-96-
CICLOS AUTOMÁTICOS

-97-
CICLOS AUTOMÁTICOS – G76

.
.
.
N1 T101 G97 S900 M3
G0 X44 Z6 M8
G76 P011060 Q00 R0.02
G76 X37.4 Z-28 P1300 Q426 F2
G0 G53 X360 Z380 T0
M30

-98-
CICLOS AUTOMÁTICOS – G76

.
.
.
N1 T101 G97 S900 M3
G0 X44 Z6 M8
G76 P011060 Q00 R0,02
G76 X37.4 Z-28 R-5 P1300 Q426 F2
G0 G53 X360 Z380 T0
M30

-99-
CICLOS AUTOMÁTICOS – G76

-100-
CICLOS AUTOMÁTICOS – G76
O 0091
G0 G53 X360 Z380 T0
G10 L2 P1 X0 Z260
Entrada = 2x1500/300 =10
N1 T101 G97 S1500 M3
r = 0 , pois tem canal para
G0 X24 Z10 M8
saída da ferramenta
G76 P01 00 60 Q00 R0,02
h = 2 x 0,65 = 1,3 mm
G76 X17,40 Z-43,5 P1300 Q426 F2
Q = 1,3-0,02 / √ 9 = 0,4266
G0 G53 X360 Z380 T0
M30

-101-
CICLOS AUTOMÁTICOS – G71
EXTERNO
Tipo I .
.
N1 T101 G96 S250 M4 (DESB. EXTERNO)
G0 X84 Z0 M8
G1 X-2 F0.2
G0 X80 Z2
G71 U2.5 R1
G71 P100 Q200 U1 W0.05 F0.35
N100 G0 X16 Z2
G1 Z0 F0.5
X20 Z-2 F0.15
Z-20 R5
X50
Z-30
N200 X80 Z-45
G0 G53 X360 Z380 T0
N3 T303 G96 S280 M4 (ACAB. EXTERNO)
G0 X84 Z2 M8
G42
G70 P100 Q200
G70 = CICLO DE ACABAMENTO G40
G0 G53 X360 Z380 T0
M30
-102-
CICLOS AUTOMÁTICOS – G71
INTERNO .
.
N1 T101 G96 S200 M4 (DESB. INTERNO)
G0 X124 Z0 M8
G1 X38 F0.2
G0 X38 Z2
G71 U2 R1
G71 P100 Q200 U-1 W0.05 F0.35
N100 G0 X104 Z2
G1 Z0 F0.5
X100 Z-2 F0.15
Z-20 R5
X70
Z-30
N200 X40 Z-45
G0 G53 X360 Z380 T0
N3 T303 G96 S220 M4 (ACAB. INTERNO)
G0 X38 Z2 M8
G41
G70 P100 Q200
G40
G53 X360 Z380 T0
M30

-103-
CICLOS AUTOMÁTICOS – G71

-104-
CICLO DESBASTE – G71
O 0095
G0 G53 X385 Z445
G10 L2 P1 X0 Z260
G92 S3000
N1 T101 G96 S250 M4 (DESBASTE)
G0 X104 Z0 M8
G1 X-1 F0,25
G0 X100 Z2
G71 U2 R1
G71 P70 Q90 U1 W0,05 F0,35
N70 G0 X41 Z2
G1 Z0 F0,3
X45 Z-2 F0,15
N2 T202 G96 S280 M4 (ACABAMENTO)
Z-15 R3
G0 X104 Z2 M8
X60
G42
X80 Z-40
G70 P70 Q90
Z-55 R4
G40
X100 C2
G0 G53 X380 Z445
N90 Z-65
M30
G0 G53 X385 Z445

-105-
CICLOS AUTOMÁTICOS – G71
G71 Tipo II

a) É necessário a programação das funções “X” e “Z” no primeiro bloco que

define o início do perfil, para os comando Séries 21i –TA e 21i – TB com este
opcional.

b) A correção do raio da ponta da ferramenta não é somado à tolerância de

acabamento ∆u e ∆w. No torneamento, considera-se que a correção do raio da
ponta da ferramenta é igual a zero.

c) É necessário especificar ∆w = 0, caso contrário a ponta da ferramenta poderá

fazer o corte em uma das paredes.

-106-
CICLOS AUTOMÁTICOS – G71
.
.
N1 T101 G96 S250 M4
G0 X64 Z0 M8
G1 X-2 F0.2
G0 X60 Z2
G71 U1.5 R1
G71 P10 Q20 U1 W0 F0.25
N10 G0 X58.3 Z2
G1 Z-10 F0.15
X32 Z-15
Z-25
X42 Z-31
Z-37
X25 Z-42
Z-49
N20 X58.3 Z-55
G0 G53 X360 Z380 T0
N3 T303 G96 S280 M4
G0 X58.3 Z2 M8
G42
G70 P10 Q20
G40
G0 G53 X360 Z380 T0
M30
-107-
CICLOS AUTOMÁTICOS – G72
EXTERNO .
.
N1 T101 G96 S250 M4
G0 X124 Z0 M8
G1 X-2 F0.2
G0 X120 Z2
G72 W2 R1
G72 P100 Q200 U1 W0.5 F0.25
N100 G0 X124 Z-32
G1 X120 F0.5
X116 Z-30 F0.15
X80 R5
Z-15
X60
N200 X30 Z0
G0 G53 X360 Z380 T0
N3 T303 G96 S280 M4
G0 X124 Z2 M8
G41
G70 P100 Q200
G40
G0 G53 X360 Z380 T0
M30
-108-
CICLOS AUTOMÁTICOS – G72
INTERNO
.
.
N1 T101 G96 S250 M4
G0 X144 Z0 M8
G1 X36 F0.2
G0 X36 Z2
G72 W2 R1
G72 P100 Q200 U-1 W0.5 F0.25
N100 G0 X36 Z-32
G1 X40 F0.5
X44 Z-30 F0.15
X80 R5
Z-15
X100
N200 X130 Z0
G0 G53 X360 Z380 T0
N3 T303 G96 S280 M4
G0 X36 Z2 M8
G42
G70 P100 Q200
G40
G0 G53 X360 Z380 T0
M30
-109-
CICLOS AUTOMÁTICOS – G73
EXTERNO .
.
N1 T101 G96 S200 M4
G0 X60 Z5 M8
G73 U1.75 W1.40 R2
G73 P100 Q200 U1 W0.2 F0.35
N100 G0 X13 Z2
G1 Z0 F0.5
X16 Z-1.5 F0.15
Z-10
X25 Z-20
X38 Z-25 R2
Z-35 R10
N200 X50.8 Z-45
G0 G53 X360 Z380 T0
N3 T303 G96 S220 M4
G0 X60 Z5 M8
Considerações: G42
Usinagem em 02 passes G70 P100 Q200
Sobremetal em “X” = 8mm G40
Sobremetal em “Z” = 3mm G0 G53 X360 Z380 T0
Acabamento em “X” = 1mm M30
Acabamento em “Z” = 0.2mm
-110-
CICLOS AUTOMÁTICOS – G73
INTERNO .
.
N1 T101 G96 S200 M4
G0 X 28 Z 5 M8
G73 U- 1,5 W 0.9 R 3
G73 P100 Q200 U -1 W 0.3 F 0.35
N100 G0 X120 Z2
G1 Z0 F0.5
X110 Z-6.5 R10 F0.15
X80 R2
X71 Z-13
X52 Z-17.5
X35
N200 X32 Z-19
G0 G53 X360 Z380 T0
N3 T303 G96 S220 M4
G0 X28 Z5 M8
G42
Considerações: G70 P100 Q200
Usinagem em 03 passes G40
Sobremetal em “X” = 10mm G0 G53 X360 Z380 T0
Sobremetal em “Z” = 3mm M30
Acabamento em “X” = 1mm
-111-
Acabamento em “Z” = 0.3mm
CICLOS AUTOMÁTICOS – G74
Ciclo de furação (pica-pau)

.
.
N1 T101 G97 S900 M3
G0 X0 Z5 M8
G74 R1
G74 Z-80 Q10000 F0.15
G0 G53 X360 Z380 T0
M30

-112-
CICLOS AUTOMÁTICOS – G74

Ciclo de canal frontal

.
.
N1 T101 G97 S900 M4
G0 X80 Z3 M8
G74 R1
G74 X40 Z-20 P4000 Q7000 F0.15
G0 G53 X360 Z380 T0
M30

-113-
CICLOS AUTOMÁTICOS – G75

Ciclo de canal radial

.
N1 T101 G97 S900 M4
G0 X84 Z-20 M8
G75 R1
G75 X45 Z-80 P7500 Q20000 F0.15
G0 G53 X360 Z380 T0
M30

-114-
CICLOS AUTOMÁTICOS – G75

.
.
N1 T101 G97 S900 M4
G0 X84 Z-2 M8
G75 X45 Z-40 P19500 Q2000 R1 F0.20
G0 G53 X360 Z380 T0
M30
-115-
CICLOS AUTOMÁTICOS – G83
Ciclo de Furação

Este ciclo permite executar furos com quebra de cavaco com ou sem retorno ao ponto
inicial depois de cada incremento de furação. Também podemos programar um tempo de
permanência no ponto final da furação, como vemos a seguir:

.
.
.
N70 G0 X0 Z5;
N80 G83 Z-80 Q10000 P1000 R5 F0.12;
N90 G80
.
.
(G80 cancela G83)

-116-
CICLOS AUTOMÁTICOS – G84
Rigid Tap (opcional) Com este ciclo podemos abrir roscas com suportes fixo

.
N100 T505 M5;
N110 G0 X0 Z4;
N120 M229 S120;
N130 G84 Z-23 F1.25;
N140 G80 Z10
N150 M230
.
M229 = Ativar rosca Rígida à direita .
M230 = Desativa rosca Rígida
M231 = Ativar rosca Rígida à esquerda
G80 = Cancela G84

-117-
FERRAMENTA ACIONADA

-118-
FERRAMENTA ACIONADA
Seleção de planos de usinagem
Em combinação com o eixo-C existem 3 planos principais de usinagem programáveis:

Plano X-Z (C) ferramenta em pos. Axial

Plano X-Z (C) ferramenta em pos. Tangencial
Plano Z-C (X) ferramenta em pos. Radial

-119-
FERRAMENTA ACIONADA
Plano de usinagem – ferramenta axial
O plano de usinagem X-Z é usado para usinar a “superfície frontal” da peça.
O comprimento da ferramenta X e Z, assim como o raio da fresa B, são introduzidos na
memória de correção de Ferramentas.
Na ferramenta mostrada, o comprimento da ferramenta X = 0

O raio da fresa B não é levado em consideração pelo comando.

Deve ser programada a pista dos pontos centrais da fresa.
Exceto na opção “função transmit”.

-120-
 FERRAMENTA ACIONADA
Plano de usinagem – ferramenta tangencial
O plano de usinagem “X-Z” é usado para usinagens na “superfície do manto” de uma peça
com posicionamento tangencial da ferramenta.
Os comprimentos das ferramentas X e Z, assim como o raio da fresa são introduzidos na
memória de correção da ferramenta.
A altura da ferramenta não é considerada pelo comando, devendo ser ajustada ao fixar a
Ferramenta.

O raio da fresa B é ativado mediante a chamada da compensação do raio de corte, no sentido X e Z.

-121-
FERRAMENTA ACIONADA
Plano de usinagem – ferramenta radial
O plano de usinagem “Z-C” é usado para usinar a “superfície do manto” de uma peça com
ferramenta em posição radial.
Os comprimentos X e Z, assim como o raio da fresa B são introduzidos na memória de correção
de ferramentas.

O raio da fresa B é ativado no fresamento da pistas cilíndricas mediante a chamada da

compensação do raio de corte, no sentido Z e C.

-122-
FERRAMENTA ACIONADA
OPCIONAL
.
N20 T505 M5 ( ROSCAR M10X1.5) M11
M70 (ligar eixo “C”) G0 C180 M3
M33 (ligar ferramenta acionada) G4 X.5
G97 S150 M3 M10
G0 X50 Z5 M8 G1 G94 Z-20
G28 C0 (referenciar eixo “C“) Z5 M4
G4 X.5 M11
M10 (travar eixo “C“) G0 C270 M3
G1 G94 Z-20 F225(avanço - mm/min.) G4 X.5
Z5 M4 M10
M11 (destravar eixo “C“) G1 G94 Z-20
G0 C90 M3 Z5 M4
G4 X.5 M5
M10 M35 (desligar ferram. Acionada)
G1 G94 Z-20 M71 (desligar eixo “C“)
Z5 M4 G0 G95 Z50 (avanço – mm/rot.)
.

Obs.: Manter potenciômetro de seleção do avanço em 100%.

-123-
FERRAMENTA ACIONADA
OPCIONAL

N10 G53 X360 Z380 T0 N170 M10

N20 G10 L2 P1 X0 Z200 N180 G1 G94 X35 F80 (fresar alojamento)
N30 T909 M5 N190 G0 X45
N40 M70(ligar eixo ”C”) N200 M11
N50 M33 (ligar ferramenta acionada) N210 G0 C270
N60 G0 X35 Z3 M8 N220 G4 X0.5
N70 S3000 M3 N230 M10
N80 G28 C0 (referenciar eixo “C”) N240 G1 G94 X35 F80
N90 G4 X0.5 N250 G0 X100
N100 M10 (travar eixo ”C”) N260 M11
N110 G1 G94 Z-15 F100 (fresar rasgo chaveta) N270 M5
N120 G0 X42 N280 M35 (desligar ferram. acionada)
N130 Z-10 N290 M71 (desligar eixo “C”)
N140 M11 (destravar eixo ”C”) N300 G0 G53 X380 Z360 T0
N150 G0 C90 N310 M30
N160 G4 X.5
-124-
 FERRAMENTA ACIONADA
Função Transmit OPCIONAL

N010 G0 G53 X360 Z380 T0

N020 T505 M5 N150 X-40 C0 (5)
N030 M70 (ligar eixo “C”) N160 X-20 C-17.321 (6)
N040 G28 C0 (referenciar eixo “C”) N170 X20 (7)
N050 M33 (ligar ferramenta acionada) N180 X40 C0 (8)
N190 C5 (9)

N060 S2000 M3
N070 G0 X45 Z72 M8 N200 G1 G40 X70 Z30 F2000
N080 G12.1 (ativar função TRANSMIT) N210 G13.1 (desativar TRANSMIT.)
N090 G94 (avanço mm/min.) N220 M5
N100 G1 G42 X40 Z0 C-5 F2000 (1) N230 M35 (desligar ferram. acionada)
N110 Z-3 F100 N240 M71 (desligar eixo “C”)
N120 C0 (2) N250 G95 (avanço mm/rot.)
N130 X20 C17.321 (3) N260 G0 G53 X360 Z380 T0
N140 X-20(4) N270 M30
-125-
PROGRAMAÇÃO PARAMETRIZADAS

-126-
PROGRAMAÇÃO PARAMETRIZADAS
MACROS DE USUÁRIO
Apesar de os subprogramas serem úteis para a repetição da mesma operação, a função
de macro de usuário também permite o uso de variáveis, operações aritméticas e lógicas
condicionais para um desenvolvimento simples de programas gerais, como fresagem de
Bolsas e ciclos fixos definidos pelo usuário. Um programa de usinagem pode chamar uma
macro de usuário com um simples comando, exatamente como um subprograma.

Programa de usinagem Macro de usuário

O0001; O9010;
. #1=#10
. G0 X#1 Z2
#1=10 G1 Z-#2 F0.3
#2=50 G2 X#3 Z-#4 R#5
#3=30 G1 X#10
#4=60 .
#5=10 .
M98 P9010; .
. .
. .
. .
M30 M99

-127-
PROGRAMAÇÃO PARAMETRIZADAS
Um programa de usinagem comum especifica diretamente um código G e a distância percorrida
através de um valor numérico; já as macros de usuário permitem a especificação de valores
numéricos através de uma variável, carregada pelo programa de usinagem ou diretamente na
pasta de variáveis.
Ao especificar uma variável, introduza uma cerquilha (#) seguida por um número de variável.
Pode-se usar uma expressão para especificar um número de variável. Neste caso, a expressão
deve ser especificada entre colchetes.
P.ex.
#1=[#2+#3-12]

-128-
PROGRAMAÇÃO PARAMETRIZADAS
NÚMERO DA VARIÁVEL TIPO DE VARIÁVEL FUNÇÃO

# 1 - # 33 Variáveis locais As variáveis locais apenas podem ser usadas dentro do escopo de uma
macro para reter dados, como os dos resultados das operações. Quando
o equipamento é desligado, reset de programa ou fim do programa com
M30, as variáveis locais são apagadas. Deve-se ao confeccionar o
programa principal atribuir os valores das variáveis no inicio do mesmo
para possibilitar o carregamento toda vez que iniciar a execução deste
programa.

# 100 - # 149 Variáveis comuns As variáveis comuns podem ser compartilhada entre os diferentes
programas de macros. Como no caso anterior, quando o equipamento é
desligado, reset de programa ou fim do programa com M30, as variáveis
locais são apagadas.

# 500 - # 531 Variáveis comuns Diferentemente das anteriores as variáveis #500 a #531 retêm os dados
mesmo quando o equipamento é desligado. São utilizadas para
armazenar resultados efetuados pelos cálculos das expressões
aritméticas durante o encadeamento do programa. Só serão apagadas
por interferência de um operador ou pelo comando de uma expressão
aritmética.

# 1000 Variável do sistema As variáveis do sistema são usadas para ler e gravar uma variedade de
elementos de dados NC.

# 3000 Variável do sistema Quando um valor entre 0 e 200 é atribuído à variável #3000, o CNC pára
para alarme com a ativação de um alarme. Após uma expressão, é possível
descrever uma mensagem de alarme de até 26 caracteres. A tela
mostra o alarme 3000, juntamente com a mensagem definida no
programa.

-129-
PROGRAMAÇÃO PARAMETRIZADAS

EQ – IGUAL (=)
NE – DIFERENTE (≠)
GT – MAIOR QUE (>)
GE – MAIOR OU IGUAL(≥)
LT – MENOR QUE (<)
LE – MENOR OU IGUAL (≤)

#1 = 100
#2 = 50
#3 = 5
#4 = 30
#5 = 0.5
#10 =100 , 90, 80, 70 , 60 , 50
O0001 O9000
G0 G53 X360 Z380 T0 #10 = #1
G10 L2 P1 X0 Z200 N1 #10 = [#10 – [2 ж #3]]
T101 G96 S200 M4 IF [#10 LE #2] GOTO 2
G0 X104 Z2 M8 G0 X#10 Z2
# 1 = 100 G1 Z-#4 F#5
# 2 = 50 G0 X[#10 + 2] Z2
#3 = 5 GOTO 1
# 4 = 30 N2 G0 X#2 Z2
# 5 = 0.5 G1 Z-#4 F#5
M98 P9000 X#1
G0 G53 X360 Z380 T0 G0 X[#1 + 5] Z2
M30 M99 (J.Félix – 03/2000)

-130-
PROGRAMAÇÃO PARAMETRIZADAS
MACRO PARA CONTAR ARESTA DO INSERTO
O3030 (Prog. Contador) N1 T101 ... (DESB. EXTERNO)
G0 G53 X360 Z380 T0
G10 L2 P1 X0 Z215.643 . (Seqüência da usinagem)
G92 S3500
N100#500=100 (Nº. de peças por aresta) G0 G53 X360 Z380 T0
#501=#501+1 (Incremento)
IF[#501 LE #500] GOTO 105 N3 T308 ... (ACAB. EXTERNO)
#501=0
#3000=1(Trocar inserto – T01) . (Seqüência da usinagem
N105#502=112 (Nº. de peças por aresta)
#503=#503+1 (Incremento) G0 G53 X360 Z380 T0
IF[#503 LE #502] GOTO 110
#503=0 N4 T404 ... (DESB. INTERNO)
#3000=1(Trocar inserto – T03)
N110#504=111 (Nº. de peças por aresta) . (Seqüência da usinagem
#505=#505+1 (Incremento)
IF[#505 LE #504] GOTO 115 G0 G53 X360 Z380 T0
#505=0
#3000=1(Trocar inserto – T04) N6 T606 ...(ACAB. INTERNO)
N115#506=110 (Nº. de peças por aresta)
#507=#507+1 (Incremento) . (Seqüência da usinagem
IF[#507 LE #506] GOTO 1
#507=0 G0 G53 X360 Z380 T0
#3000=1(Trocar inserto – T06) M30 (J.Félix - 02/05/2002)
LE – MENOR OU IGUAL
-131-
PROGRAMAÇÃO PARAMETRIZADAS
MACRO COM 03 FERRAMENTAS “GÊMEA”
O9100 (PROGRAMA PRINCIPAL)
G0 G53 X360 Z380 T0
G10 L2 P1 X0 Z215.643
M98 P9101(CHAMA PROGRAMA
COM 1ª FERRAMENTA)
G0 G53 X360 Z380 T0
M00 (RETIRAR ÚLTIMA PEÇA)
(COLOCAR EM BLOCO A BLOCO)
T707 (POSICIONA FERRAMENTA)
G0 X100 Z300 (POSICIONAR PARA
TROCA DE INSERTO)
M00 (TROCAR INSERTO DA T7)
T505 (POSICIONA FERRAMENTA)
M00 (TROCAR INSERTO DA T5)
T303 (POSICIONA FERRAMENTA)
M00 (TROCAR INSERTO DA T3)
G0 G53 X360 Z380 T0
M30(J.Félix - 30/04/02)
LT – Menor que
EQ – Igual
O9101 (PROGRAMA COM 1ª
FERRAMENTA)
GOTO 10
N100 M00
N10 G0 G53 X360 Z380 T0
G10 L2 P1 X0 Z215.643
G92 S3500
. .
. (SEQUÊNCIA NORMAL DO PROGRAMA)
. ACABAMENTO)
N3 T303 (1ª FERRAMENTA DE
ACABAMENTO)
. (USINAGEM EM ACABAMENTO)
#500=50 (Nº. DE PEÇAS POR ARESTA)
#501=#501+1 (INCREMENTO)
IF[#501 LT #500] GOTO 100
IF[#501 EQ #500] GOTO 110
N110 #501 = 0
M98 P9102(CHAMA PROGRAMA COM 2ª
FERRAMENTA)
M99 (VOLTA PARA PROGRAMA 9100)
O9102 (PROGRAMA COM 2ª FERRAMENTA)
N200 M00
G0 G53 X360 Z380 T0
G10 L2 P1 X0 Z215.643
G92 S3500
.
. (SEQUÊNCIA NORMAL DO PROGRAMA)
N5 T505 (2ª FERRAMENTA DE
. (USINAGEM EM ACABAMENTO)
#506=50 (Nº. DE PEÇAS POR ARESTA)
#507=#507+1 (INCREMENTO)
IF[#507 LT #506] GOTO 200
IF[#507 EQ #506] GOTO 210
N210 #507 = 0
M98 P9103(CHAMA PROGRAMA COM 3ª
FERRAMENTA)
M99 (VOLTA PARA PROGRAMA 9101)

O9103 (PROGRAMA COM 3ª FERRAMENTA) . (USINAGEM EM ACABAMENTO)

N300 M00 #510=50 (Nº. DE PEÇAS POR ARESTA)
G0 G53 X360 Z380 T0 #511=#511+1 (INCREMENTO)
G10 L2 P1 X0 Z215.643 IF[#511 LT #510] GOTO 300
G92 S3500 IF[#511 EQ #510] GOTO310
. N310 #511 = 0
. (SEQUÊNCIA NORMAL DO PROGRAMA) M99 (VOLTA PARA PROGRAMA 9102)
.
N7 T707 (3ª FERRAMENTA DE (J.Félix - 30/04/02)
ACABAMENTO)

-132-
PROGRAMAÇÃO PARAMETRIZADAS

O33(Progr. Principal) O3333(Sub-Progr.G33)

G0 G53 X360 Z380 T0 X#1 Z10
G10 L2 P1 X0 Z(DPZ) G33 X#2 Z-72 F3.0
N1 T101 G97 S1000 M3 G0 X54
G0 X54 Z10 Z10
#1 = -0.998 (XInicial) #1=[#1-0.2]
#2= 52.449 (Xfinal) #2=[#2-0.2]
M98 P103333 M99(J.Félix – 02/10/2003)
G0 X 54
G0 G53 X360 Z380 T0
M30(J.Félix – 02/10/2003)

-133-
PROGRAMAÇÃO PARAMETRIZADAS
MACRO FURAÇÃO FERRAMENTA ACIONADA O9995(SUB-PROGR. 6X60º)
#1=0
N5 M19 B#1
O5050 (Prog. Principal) G1 G94 Z-12 F90
G0 G53 X360 Z380 T0 G0 Z3
G10 L2 P1 X0 Z(dpz) M12
G92 S3500 #1=[#1+60]
N1 T101 (DESB. EXTERNO) IF[#1 GT 300] GOTO 7777
GOTO 5
. (Seqüência da usinagem) N7777
M99
G0 G53 X360 Z380 T0

N11 T1111 M5 (FERRAM. ACIONADA –

BROCA Ø 15)
G0 X60 Z3 M8
M33
M4 S1600
M98P9995 (CHAMA SUB-PROGRAMA O9996(SUB-PROGR. 2X180º)
09995) #1=30
G0 Z100 M35 N5 M19 B#1
G1 G94 Z-5 F80
N13 T1313 M5 (FERRAM. ACIONADA – G0 Z3
BROCA Ø 10) Z-4
G0 X76 Z3 M8 G1 Z-12
M33 G0 Z3
M4S2500 M12
M98P9996 (CHAMA SUB-PROGRAMA #1=[#1+180]
09996) IF[#1 GT 210] GOTO 7777
G0 Z100 M35 GOTO 5
G0 G53 X360 Z380 T0 N7777
M30 (J.Félix - 02/10/2001) M99
-134-
PROGRAMAÇÃO PARAMETRIZADAS
MACRO PROGRAMA ROSCA 9 ENTRADAS – G33

-135-
PROGRAMAÇÃO PARAMETRIZADAS
MACRO PROGRAMA ROSCA 9 ENTRADAS – G33
O0001(ROSCA 9 ENT.- PROG.PRINCIPAL) O9191(SUB.PROG.ROSCA 9 ENT.)
G0 G53 X360 Z400 G0 X120 Z25
G10 L2 P1 X0 Z(dpz) #10=#1
N1 T101G97S200 M3 (Ferram. Ponta cabeça) #20=#2
G0 X120 Z25 #30=#3
#1= 120 (Ø FORA DA PEÇA) N5 G33 X#20 Z5 F#5 Q#4
#2= 75.6 (Ø INICIAL DA PEÇA) G33 Z-16 F#5
#3= 100 (Ø SAÍDA FINAL ROSCA) G33 X#30 Z-22 F#5
#4= 0 (ÂNGULO INICIAL = ZERO) G0 X#10
#5=35.343 (PASSO x Nº. ENTRADAS) Z25
M98 P9191 #10=[#10 - 0.22]
G0 G53 X360 Z400 #20=[#20 - 0.22]
M30 (J. Félix 01/09/2006) #30=[#30 - 0.22]
IF [#20 LE [#2 – 5.30]] GOTO 10
PASSO ROSCA = 3.927 mm GOTO 5
N10
ALTURA FILETE = 2.650 mm #10=#1
#20=#2
LE => MENOR ou IGUAL GT => MAIOR #30=#3
#4 = #4 + 40000
• FERRAMENTA ESPECIAL IF [#4 GT 320000] GOTO 20
GOTO 5
N20 M99(J. FÉLIX – 01/09/06)

-136-
PROGRAMAÇÃO PARAMETRIZADAS

-137-
PROGRAMAÇÃO PARAMETRIZADAS
ROSCA 6 ENTRADAS PASSO VARIÁVEL (CANAL LUBRIF) – G33

O9099(SUB.PROGR.) O9098(SUB.PROGR.)
G0 X100 Z1 M185 G0 X100 Z1 M185
N5 G33 X32.420 Z-15 Q#1 F6 N5 G33 X32.435 Z-15 Q#2 F6
.
G33 X32.420 Z-42.5 F33 G33 X32.435 Z-42.5 F33
T909 G97 S175 M3
G33 X32.569 Z-43.5 F6 G33 X32.593 Z-43.5 F6
G0 X100 Z1 M8
G33 X32.569 Z-55 F6 G33 X32.593 Z-55 F6
#1=0
G33 X60 Z-59 F6 G33 X60 Z-59 F6
M98P9099
G0 X100 Z1 G0 X100 Z1
#2=60000
#1=[#1+120000] #2=[#2+120000]
M98P9098
IF[#1GT240000]GOTO10 IF[#2GT300000]GOTO10
G0 G53 X350 Z400 T0
M186 M186
M30
GOTO5 GOTO5
N10 N10
M99 M99(J.Félix - 02/03/06)

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INDEX TORNOS AUTOMÁTICOS

“ O impossível é apenas algo

que ainda não tentamos “
Ayrton Senna

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