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ISM0667 -ADMINISTRAÇÃO

Aula 02: Administração no Brasil e no Mundo –


A Trajetória da Administração no
Mundo - Evolução

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A Trajetória da Administração

• Na antiguidade sempre esteve presente.


• Conforme provam os papiros egípcios (1300 a.C.).
• Primeiros pensamentos administrativos surgiram do império romano,
da igreja católica, dos exércitos.
• Na idade média pela hierarquia dos nobres, relações de trabalhos,
ampliação dos mercados, avanços tecnológicos, e pelos primeiros
passos de terceirizações.
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A Trajetória da Administração

• Na idade moderna foi influenciada pelas agitações sociais mundiais:


revoluções, vários níveis de poder, proletariado, e principalmente pela
Revolução Industrial.
• Significativa para o avanço científico da administração.
• Uma vez que, com seu advento, surgem ações efetivas para favorecer
o processo produtivo nas fábricas.
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Influência da Revolução Industrial

 Teve seu início na Inglaterra, quando, em 1776, James Watt criou um


mecanismo que permitiria a máquinas, trens e navios potencializarem
seus recursos, por meio do vapor produzido, o qual movimentava as
engrenagens e então, poderia ser aplicada nas mais diversas
finalidades.
 Muito rapidamente sua máquina começou a ser empregada para o
bombeamento de água de minas e para o acionamento de máquinas
em moinhos de farinha, fiações e tecelagens e na fabricação de papel.
Revolução Industrial

Primeira Fase : 1780 a 1860


 Começou na Inglaterra na metade do século XVIII.
 O pioneirismo inglês pode ser explicado pela existência no
país de minas de carvão mineral (fonte de energia) e o
minério de ferro (matéria prima).
 O capitalismo industrial teve grande impulso.
 Foi uma fase de transição do sistema de produção
artesanal para o industrial.
Revolução Industrial

 Invenção e uso de novos sistemas de


transporte como, por exemplo, ferroviário
(locomotivas a vapor) e navios a vapor.
Estas Invenções eram para suprir as
necessidades de transporte de mercadorias
em larga escala.
Revolução Industrial
Revolução Industrial

Segunda Fase: 1860 a 1914


 Espalhou-se pela Europa a partir de 1860, chegou aos
Estados Unidos e Japão.
 Criação e uso de novas tecnologias como por
exemplo, veículos automotores e aviões (carros,
ônibus...)
Revolução Industrial

Segunda Fase:
 Houve também, um significativo aperfeiçoamento
nas tecnologias usadas nas máquinas industriais
que se tornaram mais eficientes.
 Avanços na área de telecomunicações, como por
exemplo o telefone e o rádio.
Revolução Industrial

Segunda Fase:
 Sistemas de produção mais eficientes, resultando em
maior produtividade com redução de custos como, por
exemplo, o Fordismo.
 Uso do Petróleo e energia elétrica (fontes de energia)
principais e o aço (matéria prima).
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Teoria Científica - Taylor

• Grande parte das corporações mundiais, que


conhecemos hoje, foi impulsionada ou
transformada pela Revolução Industrial.

• Na virada do século XIX, Taylor desenvolveu


estudos a respeito de técnicas de racionalização
do trabalho do operário.

• A característica mais marcante do estudo de


Taylor é a busca de uma organização científica do
trabalho, enfatizando tempos e métodos, e por
isso é visto como o precursor da Teoria da
Administração Científica.
AULA 02: ADMINISTRAÇÃO
Princípios da administração
Frederick Taylor

• Taylor nasceu nos Estados Unidos, é considerado o


pai da Administração em suas bases científicas.
Iniciou sua carreira como operário e, depois, como
engenheiro, chegando a ocupar cargos em altos
postos nas empresas norte-americanas.

• Como tinha larga experiência, na própria linha de


produção, foi um dos primeiros a destacar a
necessidade de racionalizar o tempo e a divisão do
trabalho industrial para aumentar a eficiência nas
fábricas.

AULA 02: ADMINISTRAÇÃO


Teoria da Administração Científica
“Taylorismo”
- A preocupação contínua de Taylor era em acabar com os
desperdícios e perdas das indústrias, dessa forma favorecendo
a produção ( produtividade) por meio da aplicação de novos
métodos e técnicas;

- O objetivo estava no aumento da eficiência da indústria por


meio da racionalização do trabalho ( Organização Racional do
Taylor Trabalho – ORT).
- Foco nas tarefas.
ADMINISTRAÇÃO
ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

TÉCNICAS DA
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

1. Estudos de tempos e movimentos;


2. Padronização de ferramentas e instrumentos;
3. Padronização de movimentos;
4. Sistema de pagamento de acordo com o desempenho.

AULA 2: ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO
ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

OBJETIVOS DO ESTUDO DE
 Eliminação do desperdício de esforço humano e TEMPOS E MOVIMENTOS
de movimentos inúteis;
 Adaptação dos operários à tarefa;
 Facilidade no treinamento dos operários, melhoria
da eficiência do rendimento da produção pela
especialização das atividades;
 Distribuição uniforme do trabalho para que não
haja períodos de falta ou de excesso de trabalho;
 Definição de métodos e estabelecimento de
normas para a execução do trabalho;
 Estabelecer uma base uniforme para salários
equitativos e prêmios de produção.

AULA 2: ADMINISTRAÇÃO
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

PARA TAYLOR AS FÁBRICAS APRESENTAVAM


TRÊS PROBLEMAS BÁSICOS:

 Vadiagem sistemática por parte dos operários.

 Os gerentes não conheciam os fluxos de


operações das atividades que eram
desenvolvidas nem o tempo gasto e
necessário para a sua execução.

 Métodos e técnicas de trabalho não


uniformes.

AULA 2: ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA


ADMINISTRAÇÃO
ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
Para sanar esses três males, TAYLOR
idealizou a Scientific Management:

 Para a Vadiagem sistemática (Propôs Incentivos


salariais e prêmios de produção).

 Para combater a ignorância da chefia (Propôs a


Supervisão Funcional – Especialização e
Treinamento)

 Métodos e técnicas de trabalho não uniformes (


Propôs a padronização de máquinas e
equipamentos, ferramentas e instrumentos de
trabalho, matérias primas e componentes a fim de
reduzir a variabilidade)

AULA 2: ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA


Fordismo

Empresário empreendedor americano que revolucionou a


indústria de transportes. Construiu o primeiro automóvel
capaz de desenvolver velocidade considerável. A sua produção
de carros tinha preços acessíveis para grande parcela da
população.

Foi Ford o criador da linha de montagem móvel para a produção


em massa. Eram linhas de montagens que trabalhavam em série,
de forma que o produto em fabricação se deslocava por diferentes
estágios (estações de montagem).
Seguidores de Taylor

• Henry Ford
– Popularizou o automóvel.
– Constriu o carro dos seus sonhos:
aproximadamente U$ 800 – pouco
cuidado e baixo custo:

Modelo T - Preto
Henry Ford

• A linha de montagem já era utilizada desde o início da


Revolução Industrial em fábricas de bicicletas, armas,
peças etc.
• Era responsabilidade do trabalhador apanhar as peças
no estoque e trazê-las ao seu posto. Ele executava uma
parte importante do carro (colocar rodas, molas,
motor).
• Produção em massa: fabricação de produtos não
diferenciados em grande quantidade.
Princípios Básicos de Ford

a) Economicidade – visava fazer com que as empresas


reduzissem ao mínimo o nível de estoque. Reduzir ao
mínimo o estoque da matéria-prima em
transformação, de tal forma que uma determinada
quantidade de automóveis (a maior possível) já
estivesse sendo vendida no mercado antes do
pagamento das matérias-primas consumidas e dos
salários dos empregados.
Princípios Básicos de Ford

b) Intensificação – objetivava minimizar o tempo de


duração da produção, por meio de da utilização de
meios adequados, para sua colocação rápida no
mercado.
c) Produtividade – consiste em aumentar a quantidade
de produção por trabalhador na unidade de tempo
mediante a especialização e a linha de montagem.
Aspectos que suportam o sistema Ford

a) O processo produtivo deve ser planejado,


ordenado e contínuo;
b) O trabalhador deve receber o trabalho que
deve ser feito;
c) Os fluxos de operações devem ser avaliados de
forma contínua para evitar desperdícios e
incrementar os níveis de eficiência.
Henry Ford
• Em 1914, foram instalados os
métodos de produção em
massa com linhas de montagem
de movimento contínuo.
• Cada carro era montado em 93
minutos. Antes o trabalho era
artesanal . Em 1908, o tempo
médio do ciclo de montagem
era de 514 minutos.
Princípios da produção em massa

• Peças e componentes padronizados com


controle de qualidade para assegurar a
uniformidade das peças e simplificação do
produto
• Especialização do trabalhador: cada pessoa tem
uma tarefa fixa dentro de uma etapa do processo
de produção. A divisão do trabalho implica a
especialização do trabalhador.
Henry Ford

• Entrega das peças em cada posto;


• O operário ficaria responsável por uma única tarefa;
• A velocidade maior da produção diminuía os custos
dos estoques de peças à espera da montagem.
• Quanto mais carros eram fabricados, mais baratos
eles ficavam.
Henry Ford

• Adotou o dia de trabalho de 8 horas;


• Duplicou o valor do salário para 5 dólares por dia.
• Tendo em vista o perfil do consumidor final, o
manual do proprietário do Ford Modelo T já vem
com formato de perguntas e respostas e como
resolver 140 prováveis problemas com uma única
ferramenta.
HENRY FORD NO BRASIL

• Em 1927, Ford esteve no Brasil e adquiriu uma área


de 10 mil km2 no Pará, próximo ao rio Tapajós onde
fundou a Fordlândia.
• Pretendia extrair borracha para fabricação de pneus.
• Depois de muitos conflitos entre a gestão e os nativos,
Ford abandona a área e adquire outra cerca de 80km da
anterior. Funda Belterra em 1934.

• Seu empreendimento terminou em 1946, depois que a


borracha sintética inventada na Alemanha em 1929 subs-
tituiu definitivamente a borracha das seringueiras.
FORDLÂNDIA
Fordismo

• Seu modelo de produção em série mudou a forma de


se produzir e vender produtos.
• A produção em massa permitiu que os produtos
chegassem a um número cada vez maior de pessoas.

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