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Tipos e processos de

torneamento
Conceito
• O torneamento é a operação por intermédio da qual um sólido indefinido é
feito girar ao redor do eixo da máquina operatriz que executa o trabalho de
usinagem (o torno) ao mesmo tempo em que uma ferramenta de corte lhe
retira material perifericamente, de modo a transformá-lo numa peça bem
definida, tanto em relação à forma como às dimensões.
No torneamento, a matéria prima (tarugo) tem inicialmente a forma
cilíndrica. A forma final é cônica ou cilíndrica. Na operação de corte
a ferramenta executa movimento de translação, enquanto a peça gira
em torno de seu próprio eixo.
Evolução Histórica
• 1906: Torno.
• 1925: Torno Paralelo.
• 1960: Torno Automático.
• 1978: Torno CNC.
Evolução Histórica

• As ferramentas para torneamento


sofreram um processo evolutivo ao
longo do tempo. A demanda da
produção, cada vez mais acelerada
forçou a procura por ferramentas
mais duráveis e eficientes.
Dos cinzéis utilizados nas operações
manuais até as pastilhas cerâmicas
de alta resistência.
Tipos de torno

Torno É o tipo mais


generalizado e presta-se a
Mecânico um grande número de
Paralelo operações de usinagem.
Usado principalmente
Torno
para peças muito pesadas
Mecânico que não poderiam ser
Vertical fixadas em um torno
paralelo.
Usado principalmente para
Torno de
peças grandes e de pouca
Faces espessura.
PARÂMETROS
GEOMÉTRICOS

Principais movimentos:
1 – Rotação da peça – CORTE
2 – Translação da ferramenta – AVANÇO
3 – Transversal da ferramenta –
PROFUNDIDADE
OS PARÂMETROS
DE CORTE
Movimento de Corte – 1: é o movimento
entre a ferramenta e a peça, que, sem o
movimento de avanço gera apenas uma
remoção de cavaco durante um curso.
Movimento de Avanço – 2: é o movimento
entre a peça e a ferramenta, que, junto com o
movimento de corte, gera um levantamento
repetido ou contínuo de cavaco durante
vários cursos ou voltas.
Movimento Efetivo de Corte: é o resultado
dos movimentos de corte e avanço realizados
de maneira simultânea.
Movimento de Profundidade – 3: é o
movimento entre a peça e a ferramenta no
qual a espessura da camada de material a ser
retirada é determinada de antemão.
PRINCIPAIS
OPERAÇÕES
Torneamento externo
As operações de torneamento
externo usinam o diâmetro externo
da peça. Uma vez que o
torneamento externo é um dos
processos mais conhecidos e
utilizados, as exigências quanto ao
controle de cavacos, segurança do
processo e qualidade da peça são
altas. As áreas de aplicação básicas
para o torneamento externo são
torneamento longitudinal,
torneamento de perfil e
faceamento.
TORNEAMENTO
INTERNO
As operações de torneamento
interno usinam o diâmetro interno
da peça. Os longos balanços e o
escoamento de cavacos insuficiente
são dois desafios na usinagem de
torneamento interno. Os longos
balanços podem causar problemas
com deflexão e vibrações. As
vibrações e o escoamento de
cavacos insuficiente podem quebrar
a pastilha. As dificuldades no
escoamento de cavacos também
podem levar ao acabamento
superficial insatisfatório.
FACEAMENTO
A operação de facear externa
normalmente é feita antes de se
fazer qualquer outra ponderação na
peça, serve para preparar uma face
de referência, a fim de se poder
marcar um comprimento ou ainda,
para permitir furação sem o desvio
da broca.
SANGRAMENTO
É uma operação que consiste em
abrir canais ou ranhuras por meio
da ação de uma ferramenta especial
que penetra no material
perpendicularmente ao eixo de
simetria da peça , podendo chegar a
separar o material, caso em que se
obtém o corte . Quando a
ferramenta penetra paralelamente
ao eixo de simetria da peça , usina-
se um canal frontal , É aplicada
principalmente na confecção de
arruelas , polias e eixos roscados e
retificados.
ROSQUEAMENTO
Processo de usinagem cujo a função é
produzir roscas internas e externas. É um
dos processos mais complexos de
usinagem. Existem diversas classes de
ajuste e precisão. Pelo menos cinco
medidas que devem ajustar entre si.
RECARTILHAMENTO
Pelo emprego de uma ferramenta
chamada recartilha, obtém-se no torno
a superfície com serrilhado desejado.
Essa ferramenta executa na superfície da
peça uma série de estrias ou sulcos
paralelos ou cruzados. As recartilhas,
que dão nome ao conjunto da
ferramenta, são roletes de aço
temperado, extremamente duros e que
possuem uma série de dentes e estrias
que penetram, mediante grande
pressão, no material da peça. A
superfície estriada resultante recebe o
nome de recartilhado.
BIBLIOGRAFIA

https://www.cimm.com.br
https://www.youtube.com
https://www.ebah.com.br
https://www.trabalhosgratuitos.com
https://pt.slideshare.net
INTEGRANTES:
Anyellen Cau Correia;
Lucas Vieira;
Pablo Henrique ;
Ruan Fornel.

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