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DIREITO CONSTITUCIONAL - TJPE

STF

CNJ

STJ TST TSE STM

TJ TRF TRT TRE TM

Juízes de Juízes Juízes do Juízes Juízes


Direito Federais Trabalho Eleitorais Militares
FUNÇÕES DO PODER JUDICIÁRIO

FUNÇÕES TÍPICAS - função jurisdicional, ou


seja, a função de julgar;

FUNÇÕES ATÍPICAS - função administrativa

- função legislativa.
 Conselho Nacional de Justiça – o CNJ foi criado também
pela Ec n° 45/04 como órgão do Poder Judiciário, contudo,
não possui competências jurisdicionais. Funções principais:

 fiscalização da gestão administrativa e financeira dos


tribunais;

 controle da atuação dos juízes, podendo propor punição.


 Garantias do Poder Judiciário

 Garantias do Poder Judiciário – as garantias conferidas aos


membros do Poder Judiciário têm o condão conferir à
instituição a necessária independência para o exercício da
jurisdição, resguardando-a das pressões do Legislativo e do
Executivo.

 Subdivisões das garantias – as garantias do Poder Judiciário


podem ser: institucionais e dos membros.
 Garantias institucionais – dizem respeito à instituição como
um todo, ou seja, garantem a independência do Poder
Judiciário no relacionamento com os demais poderes. São
elas:

 Autonomia funcional, administrativa e financeira ao Poder


Judiciário (CF, art. 99) – os Tribunais têm autogoverno e devem
elaborar suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados
conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes
orçamentárias;
 Modo de escolha dos dirigentes dos tribunais – compete aos
Tribunais a eleição de seus órgãos diretivos. A eleição dos dirigentes
dos Tribunais é função governativa, devendo, portanto, ser realizada
pelos membros do próprio Tribunal, sem ingerência do Poder
Executivo e Legislativo.

 Garantias dos membros – os membros do Poder Judiciário


possuem dois tipos de garantias:
 garantias de liberdade
 garantias de imparcialidade.
 ORGANIZAÇÃO DA CARREIRA

 Ingresso na magistratura – o ingresso na carreira da magistratura, cujo


cargo inicial será o de juiz substituto, dar-se-á mediante a realização de
concurso de provas e títulos, com a participação da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB) em todas as fases.

 Três anos de prática jurídica - exige-se do bacharel em direito, no


mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas
nomeações, a ordem de classificação (considera-se prática jurídica as
atividades privativas de bacharel em direito, os cargos, empregos ou
funções que exija a utilização preponderante do conhecimento jurídico,
incluindo a função de magistério superior, e as pós-graduações na área
jurídica reconhecidas pelo MEC e já finalizadas, de acordo com o CNJ).
 Promoção de entrância para entrância – a promoção dos magistrados
de carreira, de entrância para entrância, será feita alternadamente, por
antiguidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

 é obrigatória a promoção do juiz que figure por 03 vezes consecutivas ou 05


alternadas em lista de merecimento;

 a promoção por merecimento pressupõe 02 anos de exercício na respectiva


entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade
desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

 aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos


de produtividade e presteza no exercício da jurisdição e pela freqüência e
aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento;
 na apuração de antigüidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais
antigo pelo voto fundamentado de 2/3 de seus membros, conforme
procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até
fixar-se a indicação;

 não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder
além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido
despacho ou decisão.

 Promoção ao segundo grau – o acesso aos tribunais de segundo grau


far-se-á por antiguidade e merecimento, alternadamente, apurados na
última ou única instância.
 Aposentadoria dos magistrados – a aposentadoria dos
magistrados e a pensa de seus dependentes observarão as
regras do regime especial de previdência dos servidores
públicos civis, previsto no art. 40 da Constituição Federal.

 Residência do juiz – o juiz titular residirá na respectiva


comarca, salvo autorização do tribunal.
 Decisões administrativas – as decisões administrativas
serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares
tomadas por voto da maioria absoluta de seus membros.

 Vedação de férias coletivas – a atividade jurisdicional será


ininterrupta, sendo vedada às férias coletivas nos juízos e
tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que
não houver expediente forense normal, juízes em plantão
permanente.
 Número de juízes na unidade jurisdicional – o número de
juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva
demanda judicial e à respectiva população.

 Atos ordinatórios – os servidores receberão delegação para


a prática de atos de administração e atos de mero
expediente sem caráter decisório.
 GARANTIAS DE LIBERDADE

 Vitaliciedade – o juiz somente poderá perder o seu cargo por decisão


judicial transitada em julgado;

 Forma de aquisição da vitaliciedade – a vitaliciedade


apenas pode ser adquirida após o chamado estágio
probatório, ou seja, após dois anos de efetivo exercício da
carreira, mediante aprovação no concurso de provas e
títulos.
 Vitaliciedade para os membros do Tribunais Superiores e
os Juízes do quinto constitucional (MP e advogados) - os
magistrados dos Tribunais superiores e os advogados ou
membros do Ministério Público que ingressam nos Tribunais
estaduais e federais adquirem a vitaliciedade imediatamente
no momento da posse.
 REGRA DO QUINTO CONSTITUCIONAL

 Aplicabilidade - TJ / TRF / TRT / TST

 Regra - 1/5 dos membros é formado por advogados e membros do


Ministério Público.

 TJ / TRF
 Membros do MP com 10 anos de carreira.
 advogados com mais de 10 anos de carreira e notável saber jurídico;

 TRT / TST
 Membros do MP com 10 anos de carreira;
 Advogados com 10 anos de carreira.
 Inamovibilidade – uma vez titular do respectivo cargo, o juiz
somente poderá ser removido ou promovido por iniciativa
própria, nunca ex officio de qualquer outra autoridade, salvo
em uma única exceção constitucional por motivo de
interesse público e por voto da maioria absoluta do
respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça,
assegurada a ampla defesa.

 Irredutibilidade de subsídios – o salário, vencimentos ou o


subsidio dos magistrados não podem ser reduzidos como
forma de pressão, garantindo-lhe assim o livre exercício de
suas atribuições (garantia de irredutibilidade nominal e não
real).
 Garantias de imparcialidade – aos juízes é vedado:
 exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo
uma de magistério;
 receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em
processos;
 dedicar-se a atividade político-partidária;
 receber a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de
pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as
exceções previstas em lei;
 exercer advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de
decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou
exoneração (quarentena).
 CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

 Conselho Nacional de Justiça – o CNJ, criado pela EC n° 45/04 como


órgão do Poder Judiciário, com sede na Capital Federal, tem como
atribuições:

 a fiscalização da gestão administrativa e financeira dos tribunais;

 controle da atuação dos juízes, zelando pelo cumprimento de seus


deveres funcionais.
 CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ)
NÚMERO MEMBROS
DE
MEMBROS
15 com I - o Presidente do STF
II um Ministro do STJ, indicado pelo respectivo tribunal;
mandato III um Ministro do TST, indicado pelo respectivo tribunal;
de 2 anos, IV um desembargador de TJ, indicado pelo STF;
admitida 1 V um juiz estadual, indicado pelo STF;
recondução VI um juiz de TRF, indicado pelo STJ;
VII um juiz federal, indicado pelo STJ;
VIII um juiz de TRT, indicado pelo TST;
IX um juiz do trabalho, indicado pelo TST;
X um membro do MPU, indicado pelo Procurador-Geral da República;
XI um membro do MPE, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os
nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual;
dois advogados, indicados pelo CF-OAB;
dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara
e outro pelo Senado.
 Presidente do CNJ - o CNJ será presidido pelo Presidente do STF e, nas
suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do STF (art. 103-B,
§ 1º).

 Ministro-Corregedor do CNJ - o Ministro do STJ exercerá a função de


Ministro-Corregedor e ficará excluído da distribuição de processos no
Tribunal (art. 103-B, § 5º).

 Procurador-Geral da República e Presidente da OAB – o Procurador-


Geral da República e o Presidente da OAB, apesar de não serem
membros do CNJ, oficiarão junto a este órgão.
 Inexistência de funções jurisdicionais – o CNJ não possui poder
jurisdicional, ou seja, não pode julgar processos judiciais. O poder do CNJ
limita-se ao controle administrativo, financeiro e correicional da
magistratura (o controle correicional sobre os magistrados se dá
mediante processo administrativo).

 Impugnação das decisões do CNJ – as decisões do CNJ poderão ser


impugnadas pelo STF, órgão ao qual compete processar e julgar,
originariamente, eventuais ações contrárias à atuação do CNJ (art. 102, I,
r, da CF).
 Impossibilidade de controle do CNJ sobre o STF – segundo o
entendimento do próprio STF, a competência do CNJ é relativa apenas ao
controle da atividade administrativa, financeira e disciplinar dos órgãos e
juízes situados, hierarquicamente, abaixo do STF, haja vista a
preeminência deste, como órgão máximo do Poder Judiciário, sobre o
Conselho, cujos atos e decisões estão sujeitos a seu controle
jurisdicional.
 COMPOSIÇÕES

 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF)


NÚMERO DE REQUISITOS NOMEAÇÃO APROVAÇÃO
MEMBROS PELO SENADO
(M.A.)
11 - Brasileiro nato; Presidente da sim
- Entre 35 e 65 anos; República
- Gozo dos direitos
políticos;
- Notável saber
jurídico;
- Reputação ilibada.
 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF)

 COMPETÊNCIAS ORIGINÁRIAS – são aquelas em que o processo se


origina, ou seja, tem início no próprio Tribunal, sem passar por instâncias
inferiores de julgamento.

 COMPETÊNCIAS RECURSAIS – são aquelas em que o processo se inicia


em instâncias inferiores de julgamento e depois, mediante recurso,
chega ao Tribunal.
 RECURSO ORDINÁRIO – compete ao STF julgar, em recurso ordinário:

 a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o


mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais
Superiores, se denegatória a decisão;

 b) o crime político;
STF

CNJ

STJ TST TSE STM

TJ TRF TRT TRE TM

Juízes de Juízes Juízes do Juízes Juízes


Direito Federais Trabalho Eleitorais Militares
 COMPETÊNCIA RECURSAL DO STF MEDIANTE RECURSO
EXTRAORDINÁRIO

 Competência recursal do STF mediante recurso extraordinário -

 a) contrariar dispositivo desta Constituição;

 b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

 c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta


Constituição.

 d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. (Incluída pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ)
NÚMERO DE REQUISITOS NOMEAÇÃO APROVAÇÃO
MEMBROS PELO SENADO
(M.A.)
Mínimo 33 - Brasileiro nato ou Presidente da sim
naturalizado; República
- Entre 35 e 65 anos;
- Notável saber
jurídico;
- Reputação ilibada.

 1/3 – TRFs
 1/3 – TJs
 1/3 – Adv. e membros do MP
FORMA DE ESCOLHA DOS MEMBROS DO STJ
ÓRGÃOS DE STJ PRESIDENTE
CLASSE DA REPÚBLICA
1/3 – escolhido dentre os 03 01
desembargadores dos - (lista tríplice) (escolha de 01)
TRFs

1/3 – escolhido dentre os 03 01


desembargadores dos TJs - (lista tríplice) (escolha de 01)

1/3 – escolhido dentre


membros do Ministério 06 03 01
Público e Advogados (lista sêxtupla) (lista tríplice) (escolha de 01)
 PRINCÍPIOS COMPETÊNCIAS ORIGINÁRIAS DO STJ

 Competência originária do STJ por inovação da EC nº 45;2004 - i) a


homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às
cartas rogatórias; Essa competência foi retirada do STF e conferida ao
STJ pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004.

 Exequatur – o exequatur é a autorização dada pelo STJ para que possam,


validamente, ser executadas no Brasil, na jurisdição do juiz competente,
as diligências ou atos processuais requisitados por autoridades judiciais
estrangeiras. Concedido o exequatur, a rogatória será submetida ao juiz
federal do estado em que deva ser cumprida. Uma vez executada pelo
juiz federal será devolvida ao STJ que a remeterá, pelos trâmites legais,
de volta ao país de origem.
 RECURSO ORDINÁRIO - Compete ao STJ Julgar, em recurso ordinário:

 a) Os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos


Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do
Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória.

 b) Os mandados de segurança decididos em única instância pelos


Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do
Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão.

 c) As causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo


internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa
residente ou domiciliada no País.
 COMPETÊNCIA RECURSAL MEDIANTE RECURSO ESPECIAL -
Compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar, em recurso especial, as
causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais
Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios,
quando a decisão recorrida (art. 105, III):

 a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;

 b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei


federal;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

 c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído


outro tribunal.
 TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS (TRFs)

NÚMERO DE REQUISITOS NOMEAÇÃO APROVAÇÃO


MEMBROS PELO SENADO
(M.A.)
- Mínimo 7 - Brasileiro nato ou Presidente da Não
membros naturalizado; República
- Entre 30 e 65 anos;

TRFs

1/5 – membros do MP/Adv. ambos com mais de 10 anos de carreira;

4/5 – Juízes federais com mais de 5 anos de carreira promovidos.


 JUSTIÇA FEDERAL

 Composição da Justiça Federal –

 Tribunais Regionais Federais (TRFs) (órgãos colegiados de


segundo grau)

 e pelos juízes federais (órgãos singulares de primeiro


grau).
 JUSTIÇA FEDERAL

 PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS - São todas as causas em


que a União, entidade autárquica ou empresa pública
federal forem interessadas na condição de autores, rés,
assistentes ou oponentes;

 EXCEÇÕES - exceto as de falência, as de acidentes de


trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à do Trabalho, e
todas as causas indicadas no art. 109 da CF.
 Foro nas causas da União –

 União como autora - as causas em que a União for autora serão


aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte.

 União como ré - já as causas intentadas contra a União poderão ser


aforadas na seção judiciária:
▪ em que for domiciliado o autor,
▪ naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à
demanda ou
▪ onde esteja situada a coisa,
▪ ou, ainda, no Distrito Federal (art. 109, §§ 1º e 2º).
 Julgamento de causas previdenciárias pela Justiça
Estadual quando a comarca não for sede de Vara Federal -
serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do
domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que
forem parte instituição de previdência social e segurado,
sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal,
e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que
outras causas sejam também processadas e julgadas pela
justiça estadual. Mas neste caso, eventual recurso será
sempre julgado pelo TRF na área de jurisdição do juiz de
primeiro grau (art. 109, §§ 3º e 4º).
 Deslocamento de competência da Justiça Estadual para a
Justiça Federal - nas hipóteses de grave violação de direitos
humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade
de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de
tratados internacionais de direitos humanos dos quais o
Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal
de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo,
incidente de deslocamento de competência da Justiça
Estadual para a Justiça Federal. (art. 109, § 5º, incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
 TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (TST)
NÚMERO DE REQUISITOS NOMEAÇÃO APROVAÇÃO
MEMBROS PELO SENADO
(M.A.)
27 - Brasileiro nato ou Presidente da sim
naturalizado; República
- Entre 35 e 65 anos;

 1/5 – membros do MPT com mais de 10 anos de carreira


e advogados com mais de 10 anos de carreira;

 4/5 – Juízes do trabalho de carreira, indicados pelo TST.


 TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO (TRTs)

NÚMERO DE REQUISITOS NOMEAÇÃO APROVAÇÃO


MEMBROS PELO SENADO
(M.A.)
- Mínimo 7 - Brasileiro nato ou Presidente da Não
membros naturalizado; República
- Entre 30 e 65 anos;

TRTs

1/5 - membros do MP/Adv. ambos com mais de 10 anos de carreira;

4/5 – Juízes do Trabalho promovidos por antiguidade ou merecimento.


 Justiça itinerante - os Tribunais Regionais do Trabalho
instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências
e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites
territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de
equipamentos públicos e comunitários.

 Funcionamento descentralizado - os Tribunais Regionais do


Trabalho poderão funcionar descentralizadamente,
constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno
acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do
processo.
 Atuação excepcional dos juízes estaduais nas
causas trabalhistas - a lei criará varas da Justiça do
Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas
por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito,
com recurso para o respectivo Tribunal Regional do
Trabalho.
 JUSTIÇA ELEITORAL

 Órgãos da Justiça Federal Eleitoral – são órgãos da Justiça Eleitoral:

▪ o Tribunal Superior Eleitoral;

▪ os Tribunais Regionais Eleitorais;

▪ os Juízes Eleitorais;

▪ as Juntas Eleitorais.
 ESCOLHA DOS MEMBROS DO TSE – mínimo 07 membros
escolhidos:

 mediante eleição, pelo voto secreto:

▪ a) 03 juízes, dentre os Ministros do STF;

▪ b) 02 juízes, dentre os Ministros do STJ;

 por nomeação do Presidente da República, 02 Juízes


dentre 06 advogados de notável saber jurídico e
idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal
Federal.
 Escolha do Presidente e Vice-Presidente do TSE – o TSE
escolherá o seu Presidente e Vice-Presidente dentre os
Ministros do STF;

 Escolha do Corregedor Eleitoral – o TSE escolherá o


Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do STJ;
 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL

 Tribunal Regional Eleitoral – haverá um TRE na


Capital de cada Estado e no Distrito Federal;
 COMPOSIÇÃO DOS TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS
– mínimo de 07 membros, os TREs compor-se-ão:
 mediante eleição por voto secreto:

 a) 02 juízes dentre os desembargadores do TJ;

 b) 02 juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo TJ;


 c) de 01 juiz do TRF com sede na Capital do Estado ou no Distrito
Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido em qualquer
caso, pelo TRF respectivo;

 por, nomeação, pelo Presidente da República, de 02 juízes dentre 06


advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo
TJ;
 Organização e competência – a organização e competência dos
tribunais, juízes de direito e das juntas eleitorais serão dispostos em Lei
Complementar;

 Tempo da convocação – os juízes eleitorais, salvo motivo justificado,


servirão por dois anos, no mínimo, e nunca mais do que dois biênios
consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo
mesmo processo, em número igual para cada categoria.

 Garantias – os membros dos tribunais, os juízes de direito e os


integrantes das juntas eleitorais, no exercício de suas funções, e no que
lhe for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão inamovíveis;
 JUSTIÇA ESTADUAL

 Organização da Justiça estadual - os Estados organizarão


sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta
Constituição.

 Competência da Justiça estadual e lei de organização


judiciária - A competência dos tribunais será definida na
Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária
de iniciativa do Tribunal de Justiça.
 Funcionamento descentralizado das Câmaras regionais -
O Tribunal de Justiça poderá funcionar
descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a
fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça
em todas as fases do processo (art. 125. § 6º, incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004).

 Justiça itinerante - o Tribunal de Justiça instalará a justiça


itinerante, com a realização de audiências e demais funções
da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da
respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos
e comunitários.
 Conflitos fundiários - para dirimir conflitos fundiários, o
Tribunal de Justiça proporá a criação de varas especializadas,
com competência exclusiva para questões agrárias.

 Presença do juiz no local do conflito - sempre que


necessário à eficiente prestação jurisdicional, o juiz far-se-á
presente no local do litígio.

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