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CICLO DE PERFURAÇÃO E DESMONTE

O Pilão em pirâmide, também conhecido como


pilão alemão, caracteriza-se por três ou 4 furos
centrais convergentes a um ponto.

Usa-se principalmente em poços ou chaminés,


pois sua dupla simetria pode nestes casos ser
plenamente aproveitada.
No pilão em V não mais são necessários os
furos descarregados de diâmetro grande,
pois o “alívio”da rocha, dado o angulo do
furo em relação à face livre, faz-se não mais
em direção a um furo descarregado, mas
em direção à própria face livre.

O pilão em V ou em cunha apresenta


resultados muito bons em rochas duras
e uniformes.
O pilão Norueguês consta de uma combinação
do pilão em V com o pilão em leque.

Apresenta-se simétrico em relação ao eixo


vertical do túnel e tem sido utilizado com
sucesso em rochas com fissuramento
horizontal.
O pilão Coromant consiste da
perfuração de dois furos secantes
de igual diâmetro, que constituem
a face livre em forma de “8”.
O pilão “queimado” é assim chamado
porque consta de uma série de furos,
dos quais um ou mais não são
carregados.

Todos os furos são perfurados


paralelamente e com o mesmo
diâmetro.

A detonação da carga se faz por


fogos sucessivos, servindo os furos
não carregados como pontos de
concentração de tensões.
Cálculo do 1 Quadrado

• A distância “a” (centro a centro) entre os


furos de carga do 1°quadrado e o furo
alargado deve ser no máximo igual a 1,5.
• No caso de vários furos alargados, essa
distância será igual a:

a  1,5d n
PLANO DE FOGO UTILIZADO NA MINA VELHA
SEQUÊNCIA DE TEMPO UTILIZADA NA MINA
VELHA / NOVA LIMA - MG
PLANO DE FOGO TESTADO PELA MINA VELHA
PERFURAÇÃO DOS FUROS ALARGADORES EM
FUNÇÃO DA FOLIAÇÃO / MINA VELHA
PLANO FOGO UTILIZADO NA LAMIL
PARÁ DE MINAS - MG
DETALHE DA PERFURAÇÃO UTILIZADA NA
MINA VELHA / NOVA LIMA - MG
CARREGAMENTO PNEUMÁTICO DO ANFO
MINA VELHA / NOVA LIMA - MG
DETALHE DO PROGRAMA DA JKRMRC
DETALHE DA LIGAÇÃO DO PROGRAMA DA JKMRC
DISTRIBUIÇÃO DA ENERGIA NO PLANO DE FOGO
PERFURAÇÃO DE FUROS LONGOS NO REALCE
PERFURAÇÃO DE FUROS LONGOS A
PARTIR DE GALERIAS
NO MÉTODO DE FUROS LONGOS CADA CÂMARA SE
DIVIDE EM TRÊS SETORES

• Corte inferior, que cumpre as missões de ser a zona


receptora do mineral fragmentado e criar a face livre no
fundo dos furos.

• Setor de furos largos, onde os furos são perfurados com


grande diâmetro e representa entre 85 a 90% da tonelagem
da câmara.

• Corte lateral (slot), que serve como a primeira face livre


vertical para o desmonte tanto do corte inferior como o da
zona dos furos largos.
ESQUEMAS DE PERFURAÇÃO NO MÉTODO DOS
FUROS LONGOS

• O corte lateral se constrói a partir de uma chaminé ou poço com


dimensões com oscilam entre 1,8 e 3,5 m.

• A partir da chaminé se cria um corte inferior com furos verticais em


leque, geralmente de 65 mm, em um malha de 1,5 x 2 m no fundo dos
furos.

• Em seguida, com a perfuratriz de produção abrem-se furos de grande


diâmetro (165 mm) em uma malha triangular.

1 2 7 9 11 13 15 17 19 21 23

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3

          
5 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
CÁLCULO DO AFASTAMENTO MÁXIMO (A)

D  c x PRP
A max 
33 c x f x (E / A )
Onde:
Amax = afastamento máximo (m)

D = diâmetro do furo (mm);


C = constante da rocha. Se toma geralmente:
c = 0,3 + 0,75 rochas médias
c = 0,4 + 0,75 rochas duras
f + fator de fixação. Furos verticais
f=1
Furos inclinados
3:1 f=0,9
Furos inclinados
2:1 f = 0,85
A/B = relação entre espaçamento e afastamento

c = densidade da carga (kg/dm3)

PRP = Potência relativa em peso do explosivo


AFASTAME NTO PRÁTICO (A)

A = Amax - 2D - 0,02L

Sendo L o comprimento do furo.

O espaçamento (E) se determina com a expressão:

E = 1,25A
EXPLOSIVOS UTILIZADOS NOS FUROS LONGOS

• Os explosivos mais utilizados são: ANFO


para rochas duras e médias e ALANFO
para rochas muito duras.

• Em caso de existir presença de água nos


furos utiliza-se emulsão de baixa densidade.
DIMENSÕES DO ESPAÇADOR PARA REDUZIR A
VIBRAÇÃO DO MACIÇO ROCHOSO

• ANFO : 12 a 15 D (onde D é o diâmetro do


furo).
• Emulsão: 16 a 18D

• As cargas por retardo oscilam entre os 100 e


os 200 kg de explosivos.
SUBNÍVEIS COM FUROS EM LEQUE

• A perfuração se realiza desde as galerias de


preparação dos subníveis em forma de leque
com furos ascendentes, descendentes ou em
ambos os sentidos, cujos comprimentos se
adaptam ao contorno da mineralização.
PERFURAÇÃO EM LEQUE
CÁLCULO DOS ESQUEMAS DE PERFURAÇÃO
PARA A FURAÇÃO EM LEQUE

0,40
CE  CEO  00,3 L 
AV

Onde :

CE = consumo específico da carga de fundo que é 1/5 do


comprimento da carga, expressa em kg/m3.

CEo = consumo específico da rocha, calcula pela tabela 1.

L = comprimento dos furos (m).

AV = largura do desmonte (m)


CÁLCULO DOS ESQUEMAS DE PERFURAÇÃO
PARA A FURAÇÃO EM LEQUE

ql (kg / m)
E X A 
CE (kg / m3 )

E
 1,3 a 2
A

Sendo:

E = espaçamento (m);

A = afastamento (m).
Tabela 1: Consumo específico em função
do tipo de rocha.

Tipo de rocha Consumo específico (kg/m3)

- Fissurada e dura 0,60


- Com juntas 0,55
- Fraturada 0,50
- Relativamente homogênea 0,45
- Homogênea e dura 0,40
- Branda e homogênea 0,35

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