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Universidade Federal de Uberlândia


Faculdade de Engenharia Mecânica
Engenharia Mecatrônica
Sistemas de Controle Hidráulico e Pneumático

Prof. João Cícero

Apresentação de Dispositivos
Industriais/Veiculares e Aplicações

Arthur Falcade Gozzo 90898


Guilherme Forlani Silva 91339
Gustavo Rezende Silva 90901
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Objetivos
• Este trabalho tem como objetivos apresentar
alguns exemplos de sistemas hidráulicos e
pneumáticos;
• O mesmo foi dividido em duas partes a
primeira abordando dispositivos veiculares e a
segunda dispositivos industriais.
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Dispositivos Veiculares
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Suspensão automotiva

Suspensão automotiva é
basicamente um conjunto massa-
mola-amortecedor que tem o
objetivo de amortecer os
impactos sofridos e garantir a
aderência do carro à pista. O tipo
de suspensão varia de acordo
com a necessidade de uso. Sistema massa-mola-
amortecedor.

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Suspensão automotiva

Chassi do carro e
amortecedores.

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Suspensão automotiva
A suspensão clássica é formada por:

• Mola axial; • Mola em árvore;

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Suspensão automotiva
A suspensão clássica é formada por:

• Barra de torção; • Suspensão.

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Suspensão Pneumática

Suspensão pneumática possui


balões de ar ligados a um sistema
pneumático. A pressão é ajustada
automaticamente por uma válvula
niveladora que mantém o veículo a
uma altura constante do solo, o
veículo carregado ou não. A carga
estática ou dinâmica é
automaticamente distribuída entre Suspensão pneumática.
os eixos e os jogos de pneus.

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Suspensão Pneumática

VANTAGENS

• Maior conforto e dirigibilidade,


já que as irregularidades da pista
não são transmitidas à carga e aos
passageiros;

• A altura constante evita a redução


de contato dos pneus com o solo e
também evita a desregulagem do Suspensão pneumática.
farol;

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Suspensão Pneumática

VANTAGENS

• Ausência de pontos de
lubrificação;

• Distribuição igualitária das


cargas sobre a suspensão e pneus;

• Possibilidade de nivelamento do
Suspensão pneumática. assoalho da carreta com a
plataforma de embarque;

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Suspensão Pneumática

VANTAGENS

• Baixo custo de manutenção;

• Pequena produção de ruído;

• Redução dos danos à rodovia;

• Valorização do preço de venda


Sistema de suspensão a ar. do veículo.

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Suspensão Pneumática

DESVANTAGENS

• Limitação do curso da
transmissão;

• Custo do equipamento;

• Sensação de enjoo devido ao


Veículo com suspensão a ar.
efeito ondulatório da suspensão.

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Suspensão Pneumática

APLICAÇÕES

• É utilizada como item de conforto nos ônibus;

• Em caminhões, é usada para proteção da carga, aumento da


vida útil do veículo e diminuição do tempo de manutenção;

• Já nos veículos de passeio, molas de aço do eixo traseiro são


associadas atuando como compensadores de inclinação causada
por carga.

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Suspensão Pneumática

Ônibus com suspensão a ar.

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Lowrider

Lowrider.

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Lowrider

Lowrider são carros com


suspensão modificada e andam
junto ao chão. Utilizam suspensão
hidráulica movidas por baterias nos
porta-molas e o dono do carro
controla a suspensão com um
conjunto de chaves no painel.
Lowride
r.

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Funcionamento de um Comando
Hidráulico
• O funcionamento do comando hidráulico baseia-se no fato de que, quando se
comprime um fluido (óleo, na maioria da vezes), a sua pressão estende-se a todos
os lugares onde ele se encontra. Quando se baixa o pistão pequeno, o óleo fica sob
pressão e, como a pressão, se propaga por todo o óleo, ele chega até o pistão
grande e o empurra para cima. O pistão pequeno precisa descer bastante, para que
uma boa quantidade de óleo seja empurrada para o cilindro grande. Em
conseqüência, o pistão grande será empurrado para cima. Porém ele se desloca
pouca coisa, porque o volume de óleo que foi empurrado do cilindro pequeno para
o grande ficará distribuído ao longo de um pistão bem maior e, portanto, a sua
ação de deslocamento será pequena. Entretanto, há uma grande vantagem no fato
de a pressão distribuir-se ao longo de um pistão maior. A sua ação para cima se fará
sobre todo o pistão. O resultado é uma força para cima bem maior do que a força
para baixo, aplicada no pistão pequeno.
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Freios Hidráulicos
• Os freios funcionam através de um sistema de mangueiras flexíveis e
pequenos tubos de metal, por onde circula o fluido. É esse líquido, com
alta resistência ao calor, que transmite a pressão exercida no pedal até a
roda, gerando atrito necessário para pará-las. As rodas dianteiras exigem
pressão maior para serem imobilizadas.
• Ali, o atrito se dá entre as pastilhas de freio e os discos que se
movimentam junto com as rodas. Nas traseiras, a fricção é entre as lonas
de freios e os tambores. Modernamente, a aplicação do freio faz-se por
um sistema hidráulico. Quando se pisa no pedal do freio, este comprime o
fluido hidráulico (óleo) e este fluido, por sua vez, empurra as sapatas
contra o tambor.
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Freios Pneumáticos
• São utilizados em veículos pesados, como caminhões e
ônibus, esse sistema utilizado é diferente dos automóveis de
passeio, pois precisa de uma eficiência muito maior de
atuação, afinal carregam muito mais peso, seja de carga ou de
passageiros.
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Freios Pneumáticos
• A distribuição do ar comprimido é feita separadamente, uma via é
destinada para os freios traseiros, outra para os freios dianteiros,
uma outra para o de estacionamento e uma saída para acessórios,
que incluem freio motor e buzina;
• Isso impede que o sistema fique completamente sem assistência
quando uma das vias apresenta avarias. Se vazar ar de uma das
saídas, as outras serão bloqueadas evitando perda de pressão em
todo o circuito de freio;
• A válvula de proteção de quatro vias, para aumentar a segurança,
prioriza o carregamento dos circuitos de freio de serviço dianteiro e
traseiro e acessórios e por último o freio de estacionamento,
evitando a saída do veículo sem ar comprimido nestes circuitos.
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Principais problemas em freios


pneumáticos
CAUSA EFEITO
Compressor carbonizado Compressor não carrega o ar necessário para o
sistema de freio funcionar corretamente.

Vazamento no sistema Baixa pressão no sistema de freio

Falta da troca do filtro de ar Entupimento das válvulas

Regulagem das catracas de freio Retardamento da frenagem

Drenagem da água do reservatório de ar Deficiência no funcionamento das válvulas e


perda da lubrificação
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Direção Hidráulica
• Em veículos equipados com direção hidráulica, o motorista comanda a
parte mecânica do conjunto com facilidade, pois o maior trabalho é feito
hidraulicamente. O sistema é constituído pelo mecanismo de direção,
bomba hidráulica, reservatório de óleo e tubulações de alta e baixa
pressão.
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Direção Hidráulica
• A ação hidráulica ocorre com auxílio do fluido, que está sob alta pressão,
de um lado ou do outro da cremalheira.A bomba hidráulica é acionada
quando o motor entra em funcionamento, utilizando o fluido do
reservatório e enviando a pressão necessária para o mecanismo da
direção;
• A ação hidráulica ocorre com auxílio do fluido, que está sob alta pressão,
de um lado ou do outro da cremalheira.A bomba hidráulica é acionada
quando o motor entra em funcionamento, utilizando o fluido do
reservatório e enviando a pressão necessária para o mecanismo da
direção.
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Turbos
• Os Turbos aproveitam energia que seria desperdiçada em forma de calor,
usando os gases do escape para rodar uma turbina, que por sua vez
accionam um compressor, que comprime o ar da admissão. O ar da
admissão, comprimido, gera mais potência, porque permite uma maior
queima de combustível por tempo de explosão do motor, e porque ajuda
a limpar o motor (a nova carga de ar, comprimida, "explode para fora" os
gases remanescentes).
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Turbos
• O rendimento de uma turbina de turbo depende da quantidade de
gás passando através dela, e a diferença de pressão através dela.
Pode-se melhorar o diferencial de pressão da turbina instalando
um escape com maior capacidade de fluxo.
• O compressor da admissão trabalha melhor se for dimensionado
especificamente para o fluxo e pressão de um determinado motor.
• Os Intercoolers reduzem a temperatura do ar de entrada depois
que o compressor o comprimiu e aqueceu. Só funciona se o ar
puder passar através dele, entrando e saindo por algum lugar.
• A válvula Wastegate limita a pressão agindo como um limitador
para o turbo.
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Amortecedores
• O amortecedor funciona por princípios hidráulicos. Tanto o tubo
de pressão quanto o tubo reservatório estão com óleo restando
uma pequena parte sem óleo que é preenchida com ar ou com
gás nitrogênio quando o amortecedor é pressurizado.
• O que gera o amortecimento é a dificuldade de passagem do
óleo através dos furos do pistão, onde se encontram válvulas
responsáveis por controlar o movimento e pela própria válvula
da base que controla a passagem de óleo do tubo de pressão
para o tubo reservatório.
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Amortecedores
• Movimentos de extensão: quando o
amortecedor é distendido, o óleo da câmara de
tração é forçado para baixo através dos furos
existentes no pistão após a abertura das válvulas
de controle de tração e passa para a câmara de
compressão. Ao mesmo tempo a haste sendo
retirada para fora do tubo, cria um espaço que
deve ser preenchido pelo óleo existente na
câmara reservatória. Esse óleo é admitido
através da válvula de admissão para dentro do
tubo de pressão.
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Airbags
• O sistema do airbag detona um propelente sólido, que queima
extremamente rápido para criar um grande volume de gás que infla a
bolsa. Essa bolsa então explode de dentro de seu compartimento a
aproximadamente 320 km/h. Um segundo mais tarde, o gás dissipa-se
rapidamente através de minúsculos furos na bolsa, que logo esvazia para
que o passageiro consiga se mover.
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Airbags
O airbag possui três componentes que o auxiliam em sua tarefa:

1. A bolsa, que é feita de um tecido fino de náilon, o qual é dobrada dentro do


volante ou painel ou, em carros mais modernos, no interior do encosto do banco e
da porta.
2. O sensor, que é o dispositivo que envia o comando para inflar a bolsa. Ela infla
quando ocorre uma força de colisão equivalente a uma batida contra um muro de
tijolos a uma velocidade entre 15 e 25 km/h (10 a 15 milhas por hora). Um
interruptor mecânico é acionado quando há um deslocamento de massa que fecha
um contato elétrico, informando aos sensores que houve uma colisão. Os sensores
recebem essa informação através do acelerômetro, exitente em um
microprocessador.
3. O sistema de inflação do airbag consiste na reação da azida de sódio (NaN 3) reagir
com o nitrato de potássio (KNO3) para produzir gás nitrogênio. São os fortes
deslocamentos de nitrogênio quente que inflam o airbag.
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Dispositivos Industriais
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Aplicações na Usinagem
• A hidráulica e pneumática podem ser
aplicadas também em processos de fabricação
mecânica – processos primários de uma
indústria;
• Alguns exemplos destas aplicações são:
– corte por jato d’água – será explicado em detalhes;
– dobramento e corte de chapas;
– forjamento;
– extrusão;
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Corte por jato d’água


• Definição: Tipo de processo de Usinagem que
consiste na pressurização do líquido num
valor
de pressão que varia entre 21.000 e 60.000
PSI,esta pressão é liberada através de um
orifício de diâmetro muito pequeno;
• A água utilizada pode ou não possuir
abrasivos, dependendo do tipo de material a
se usinar e da velocidade de corte necessária;
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Corte por jato d’água


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Corte com jato d’água


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Bombas Hidráulicas
• Como visto no diagrama do slide anterior, para o corte com jato
d’água, é necessária a utilização de uma bomba hidráulica;
• Definição: São máquinas hidráulicas operatrizes, isto é, máquinas
que recebem energia potencial (força motriz de um motor ou
turbina), e transformam parte desta potência em energia cinética
(movimento) e energia de pressão (força), cedendo estas duas
energias ao fluido bombeado, de forma a recirculá-lo ou transportá-
lo de um ponto a outro.
• Portanto, o uso de bombas hidráulicas ocorre sempre que há a
necessidade de aumentar-se a pressão de trabalho de uma
substância líquida contida em um sistema, a velocidade de
escoamento, ou ambas, como no caso do corte por jato de água.
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Bombas Hidráulicas

• Exemplo de bomba
hidráulica utilizada
em corte com jato
d’água;
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Componentes do jato d’água


• Parte
componentes
de um sistema
para
bombeamento
de água no
corte por jato
d’água
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Purgadores
• Os purgadores de vapor (steam-traps) são dispositivos
automáticos que separam e eliminam o condensado formado
nas tubulações de vapor e nos aparelhos de aquecimento,
sem deixar escapar o vapor. Por essa razão, esses aparelhos
deveriam ser chamados, com mais propriedade, de
"purgadores de condensado". Os bons purgadores, além de
removerem o condensado, eliminam também o ar e outros
gases incondensáveis (CO2, por exemplo) que possam estar
presentes.

• Os purgadores de vapor são os dispositivos de separação mais


importantes e de emprego mais comum em tubulações
industriais.
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Purgadores
• São as seguintes as causas do aparecimento de condensado em tubos de vapor:

– Em tubulações de vapor úmido o condensado se forma por precipitação da própria


umidade.
– Em tubulações de vapor saturado o condensado aparece em conseqüência das perdas
de calor por irradiação ao longo da linha.
– Em tubulações de vapor saturado ou superaquecido o condensado pode aparecer em
conseqüência do arrastamento de água, proveniente da caldeira.
– Em quaisquer tubulações de vapor, o condensado sempre se forma na entrada em
operação do sistema, quando todos os tubos estão frios (warm-up) e, também, quando
o sistema é tirado de operação e o vapor vai-se condensando aos poucos no interior dos
tubos.
– O condensado forma-se também em todos os aparelhos de aquecimento a vapor
(serpentinas, refervedores, aquecedores a vapor, autoclaves, estufas etc.), como
conseqüência da perda de calor do vapor.
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Purgadores
• A remoção do condensado do ar e de outros gases existentes nas linhas de vapor deve ser
feita pelas seguintes razões:

– Conservar a energia do vapor: o condensado não tem ação motora (máquinas a vapor) nem ação
aquecedora eficiente (o vapor aquece cedendo o calor latente de condensação). A entrada ou a
permanência do condensado nos aparelhos de aquecimento diminui grandemente a eficiência
desses aparelhos.
– Evitar vibrações e golpes de aríete nas tubulações, causados pelo condensado, quando empurrado
pelo vapor em alta velocidade. Esses golpes ocorrem principalmente nas mudanças de direção,
extremos de tubulações, válvulas etc., porque as velocidades usuais para o vapor são muito maiores
(20 a 100 vezes) do que as usadas para água e, também, porque o condensado é incompressível.
– Evitar a erosão rápida das palhetas das turbinas, que seria causada pelo impacto das gotas de
condensado.
– Diminuir os efeitos da corrosão. O condensado combina-se com o CO2 existente no vapor formando
o ácido carbônico, de alta ação corrosiva.
– Evitar a redução da seção transversal útil de escoamento do vapor devido à acumulação do
condensado.
– Evitar o resfriamento do vapor em conseqüência da mistura com o ar e outros gases.
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Purgadores
Casos típicos de emprego de purgadores

• Os purgadores de vapor são empregados em dois casos típicos:

1º) Para eliminação do condensado formado nas tubulações de vapor em geral


(drenagem de tubulações de vapor).

2º) Para reter o vapor nos aparelhos de aquecimento a vapor (aquecedores a vapor,
serpentinas de aquecimento, autoclaves, estufas etc.), deixando sair apenas o
condensado.

• A distinção entre esses dois casos convém que seja claramente entendida, porque
o sistema de instalação do purgador, em um caso ou em outro, é completamente
diferente.
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Purgadores
• Quando instalados com a
finalidade de drenar linhas de
vapor, os purgadores são
colocados em uma derivação
da tubulação, como mostra a
figura ao lado. Essa derivação
deve sair de uma bacia
denominada "acumulador de
condensado" (drip-pocket)
instalada na parte inferior da
tubulação de vapor. O
condensado deve sempre ser
capaz de correr por gravidade
para dentro do acumulador. A
tubulação de entrada do
purgador deve estar ligada
diretamente ao acumulador.
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Purgadores
• Devem ser colocados obrigatoriamente purgadores para drenagem de condensado
nos seguintes pontos de todas as tubulações de vapor, como mostrado na figura
do próximo slide:

– Todos os pontos baixos e todos os pontos de aumento de elevação (colocados, nesses


casos, na elevação mais baixa). Denomina-se ponto baixo qualquer trecho de tubulação
em elevação inferior aos trechos adjacentes.
– Nos trechos de tubulação em nível, deve ser colocado um purgador em cada 100m a
250m; quanto mais baixa for a pressão do vapor mais numerosos deverão ser os
purgadores.
– Todos os pontos extremos' (no sentido do fluxo) fechados com tampões, flanges cegos,
bujões etc.
– Imediatamente antes de todas as válvulas de bloqueio, válvulas de retenção, válvulas de
controle e válvulas redutoras de pressão. Os purgadores destinam-se nesse caso a
eliminar o condensado que se forma quando a válvula estiver fechada.
– Próximo à entrada de qualquer máquina a vapor, para evitar a penetração de
condensado na máquina.
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Purgadores

Pontos de tubulações de vapor onde são colocados os purgadores.


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Purgadores
• Os purgadores instalados com a finalidade de reter o vapor em aparelhos de aquecimento,
devem ser intercalados na própria tubulação de vapor e colocados o mais próximo possível da
saída do aparelho. A finalidade desses purgadores é aumentar, ao máximo o tempo de
permanência do vapor dentro do aparelho, para que o vapor possa ceder todo o seu calor. Se não
houvesse o purgador, o vapor circularia continuamente à alta velocidade, e para que a troca de
calor fosse a mesma, o comprimento da tubulação de vapor dentro do aparelho teria de ser
enorme. Não havendo o purgador teríamos assim um consumo exagerado com desperdício de
vapor e, conseqüentemente, um baixo rendimento global do sistema de aquecimento. A
instalação do purgador representa sempre considerável economia de vapor e, portanto, de
combustível e de dinheiro. Por todas essas razões é obrigatória a colocação de purgadores de
vapor na saída de qualquer aparelho de aquecimento a vapor.
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Purgadores

Instalação

• O purgador automático deve ser instalado onde há excesso de água ou no final da linha de ar.
• A entrada do purgador automático não deve ser restringida.
• Recomenda-se colocar uma válvula globo de 1/2 antes do purgador automático.
• Instale na saída do dreno automático uma mangueira de 1/8 para dirigir a água ao esgoto.
• O purgador automático somente pode ser instalado na posição vertical.
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Purgadores
Funcionamento

• Água, impurezas e outros contaminantes entram no purgador automático através do orifício (A)
acumulando no fundo do copo (2).
• O líquido acumulado levanta a bóia (C) abrindo a válvula do dreno efetuando a drenagem. Quando o nível
do líquido baixar, a bóia fecha cessando a drenagem. O dreno automático permanece aberto quando não
há pressão no purgador e o líquido é eliminado por gravidade.
• O purgador automático pode ser operado manualmente comprimindo a agulha existente no interior do
orifício de 1/8 do dreno automático. A pressão mínima de operação é de 10 psig (0,7 barm).
• A tela de proteção (B) no dreno automático é para impedir a passagem de particular que não passam
através da válvula de drenagem.
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Purgadores
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Purgadores
• Purgador de bóia — Esse purgador consiste em uma caixa com uma entrada de vapor e
uma saída de condensado. A saída do condensado é fechada por uma válvula comandada
por uma bóia; quando há condensado, a bóia flutua abrindo a saída do condensado, que é
expulso pela própria pressão do vapor. É necessário que a força de flutuação da bóia seja
suficiente, através de alavancas, para vencer a pressão do vapor que tende sempre a fechar
a válvula.
• O purgador de bóia não permite a saída de ar e de outros gases; é, porém, praticamente
insensível às flutuações de pressão e de vazão do vapor. Alguns purgadores de bóia
modernos possuem uma válvula termostática na parte superior, pela qual o ar e os gases
podem ser eliminados. Dependendo da quantidade de condensado a descarga poderá ser
contínua ou intermitente. Devido à possibilidade de terem descarga contínua, os
purgadores de bóia são muito empregados para reter o vapor na saída de aparelhos de
aquecimento. Esses purgadores são fabricados com bocais rosqueados até 3" de diâmetro,
com capacidade de eliminação de condensado de até 50.000 kg/hora e para pressões de
vapor de até 35 kg/cm2. Os purgadores de bóia não podem trabalhar com pressões muito
elevadas, que tenderiam a achatar a bóia. Dependendo da pressão, a caixa pode ser de
ferro fundido ou aço fundido; as peças internas são quase sempre de aço inoxidável.
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Purgadores
• Purgador de panela invertida (inverted
bucket) — É um tipo de purgador muito
usado para a drenagem de tubulações
de vapor. Consiste em uma caixa com
entrada de vapor e saída de
condensado, dentro da qual existe uma
panela com o fundo para cima,
comandando a válvula que fecha a saída
do condensado.
• Empregam-se esses purgadores na
drenagem de condensado, para
quaisquer valores da pressão e da
temperatura, quando o volume de ar a
eliminar é moderado e quando não é
necessário que a saída do condensado
seja contínua ou instantânea. Os
purgadores de panela invertida são
fabricados para capacidades de
eliminação, de 250 a 15.000 kg/hora,
com bocais rosqueados de 1/2" a 2". O
corpo do purgador costuma se de ferro
fundido para pressões até 35 kg/cm2, e
de aço fundido ou forjado para pressões
maiores. O mecanismo interno completo
é sempre de aço inoxidável.
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Purgadores
• Purgador de expansão metálica — A parte atuante desse purgador consiste em
um conjunto de laminas bimetálicas, que se curvam com o aquecimento, devido à
diferença de coeficientes de dilatação dos dois metais. Quando no purgador só
existe condensado (ou ar) frio, as laminas permanecem planas, e a válvula do
purgador fica completamente aberta, empurrada para baixo pela própria pressão
do condensado que escapa para fora. Com o aumento de temperatura do
condensado as laminas se curvam iniciando o fechamento da válvula, que se
completa com a chegada do vapor quente.
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Purgadores
• Purgador termostático de fole — Esse purgador consiste em uma caixa contendo
no interior um pequeno fole que comanda a válvula de saída do condensado. O
fole contém um líquido de ponto de ebulição inferior ao da água. O purgador
funciona pela diferença de temperatura que existe sempre, para a mesma pressão,
entre o vapore e o condensado. O vapor, por ser mais quente, vaporiza o líquido
dentro do fole, que se dilata e fecha a válvula, impedindo a saída do vapor. A
descarga do condensado é intermitente, demorada, e a perda de vapor é
relativamente grande. Não pode ser empregado para vapor superaquecido.
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Purgadores
• Purgador termodinâmico — É um aparelho de construção extremamente simples,
cuja única peça móvel é um disco que trabalha dentro de uma pequena câmara
abrindo ou fechando, simultaneamente, as passagens que dão para a entrada do
vapor e para a saída do condensado.
• Esse purgador barato, pequeno, simples e de baixa manutenção, está sendo usado
cada vez mais para linhas de vapor e para linhas de aquecimento, desde que a
quantidade de condensado não seja muito grande. Não deve ser usado quando a
contrapressão do condensado for maior do que 50% da pressão do vapor, ou
quando a pressão do vapor for inferior a 0,7 kg/cm2. Pode, entretanto, ser
empregado para altas pressões e altas temperaturas. O purgador fecha-se
instantaneamente, podendo provocar um forte golpe na tubulação. Esses
aparelhos são fabricados com bocais rosqueados, de diâmetros nominais de 3/8" a
1", para capacidades de eliminação de condensado até 3.000 kg/hora. Por serem
peças pequenas e sujeitas a severas condições de corrosão e erosão, esses
purgadores são construídos integralmente de aço inoxidável.
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Purgadores
• O purgador eletrônico programável é o
ideal para remover os condensados de
todo o sistema de ar comprimido de
forma absolutamente confiável, sem
entupir ou emperrar, como os
purgadores de bóia ou
termodinâmicos.Sua válvula solenóide
atua sob o comando de um temporizador
regulável conforme as necessidades da
drenagem. 
• Temporizador com precisão de 0,001% e
travamento perfeito com a solenóide. A
válvula pode permanecer aberta por 98%
do tempo, contra 43% nos purgadores
eletrônicos convencionais, permitindo
mais do que o dobro de capacidade de
drenagem.
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Purgadores

Para:

Ar comprimido
Aplicações gerais

• Ótimo para retirar água


• Manutenção pode ser efetuada
sem o uso de ferramentas e sem
remover o purgador da linha de
ar
• Pintura epoxi eletrostática
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Purgadores

Pintura epoxi eletrostática –


Sistema de tratamento do vácuo

Drenagem de tubulações de
vapor na Tyresoles Triângulo
(Uberlândia).
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Purgadores

Produção de ar filtrado desde ar


industrial para esterilização e uso
culinário.
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Conclusões
• Conclui-se que são muitas as aplicações da
hidráulica e pneumática;
• Utiliza-se dispositivos hidráulicos quando a
pressão de trabalho é de alta ou muito alta;
• Ambas vertentes – hidráulica e pneumática –
possuem aplicações veiculares e industriais
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Bibliografia
• Apostila - Caldeiraria Tubulação Industrial - Senai
• http://norgren.com.br/produtos/pdfs/unidades/17-016.pdf acessado em
04/10;
• http://www.arcomprimidobrasil.com/purgadores.htm acessado em 04/10;
• http://www.presmed.ind.br/produtos.htm acessado em 04/10;
• http://
www.spiraxsarco.com/es/applications/examples/clean-steam/pressure-re
ducing/filtered-steam-for-sterilisation-and-culinary-use.asp#
table acessado em 04/10;
• http://www.flowcorp.com/, acessado em 04/10;
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistemas_dos_freios_hidráulicos, acessado
em 04/10;
• http://www.vtn.com.br/consertos-de-carro/direcao-hidraulica/, acessado
em 04/10;

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