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terÿÿa-feira, 9 de junho de 2009 14:51:10
Para o operador

Este manual foi elaborado para proporcionar-lhe as informações e instruções necessárias


para sua utilização correta durante o amaciamento, operação e manutenção do seu trator.
Além de apresentar-lhe as normas básicas de segurança e os dados técnicos referentes
às características construtivas do seu trator.
Antes de colocar o seu trator em funcionamento pela primeira vez, leia com atenção todas
as instruções contidas neste manual, principalmente as precauções de segurança.
A VALTRA DO BRASIL LTDA., não se responsabiliza pelo destino dado aos óleos
lubrificantes, líquido de arrefecimento e bateria usados, sendo de responsabilidade
do proprietário do trator conhecer as leis e normas de preservação do meio
ambiente vigentes.
Os serviços que requerem mão-de-obra e ferramentas especiais, deverão ser realizados
pela sua Concessionária VALTRA, o qual colocará à sua disposição, técnicos treinados
pela fábrica e equipamentos necessários para uma Assistência Técnica adequada.
A VALTRA DO BRASIL LTDA., reserva o direito de modificar ou aperfeiçoar qualquer
peça ou agregado do trator a qualquer momento e sem prévio aviso, sem que a VALTRA
DO BRASIL LTDA. ou suas CONCESSIONÁRIAS se envolvam em responsabilidade ou
compromisso de qualquer natureza para com o comprador de tratores anteriormente
fabricados.
Todas as ilustrações contidas neste manual têm valor meramente ilustrativo.

Ao utilizar o seu trator em qualquer circunstância, você deve sempre seguir todas
as leis e regulamentos vigentes de seu país, mesmo que estas não estejam
descritas neste manual.

VALTRA DO BRASIL LTDA.

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Número de série do seu trator
Ao solicitar qualquer informação sobre seu trator Valtra à Concessionária, tenha sempre em
mãos os seguintes dados:

N° de série do trator: .................................... N° de série do motor: ....................................

Data da compra: ...../...../...... Nome da Concessionária: ......................................................

Endereço: .................................................................................................................................

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Índice principal
O Manual do Operador está dividido em 12 partes principais, identificadas com as letras A, B,
C...L,. Estas partes são subdivididas em seções numéricas. Há quatro níveis de títulos. Por
exemplo D.13 a letra D significa parte principal “D. Instrumentos e controles”. O primeiro
número 1 (ver índice de conteúdo) indica que é a seção de ilustração dos instrumentos e
controles, etc.
No índice de conteúdo tem letras, números e páginas. Cada página exibe uma referência da parte
principal do manual conforme segue:

página nº
A Índice de Conteúdo - Detalhes ............................................. 4 – 6
B Precauções de Segurança ................................................. 11 – 22
C Descrição Geral .................................................................. 23 – 31
D Instrumentos e Controles .................................................. 32 – 51
E Partida e Funcionamento ................................................... 52 – 54
F Instruções Operacionais .................................................... 55 – 63
G Plano de Manutenção ......................................................... 64 – 70
H Operações de Manutenção ................................................ 71 – 89
I Testes e Ajustes ................................................................. 90 - 101
J Especificações Técnicas ................................................. 102 – 115
K Equipamentos Opcionais ................................................. 116 – 118
L Índice Alfabético ............................................................... 119 – 120

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Índice de conteúdo
Para o Operador................................................... 1 D4 Painel de instrumentos ............................... 41
Número de Série do seu Trator .......................... 2 D4.1 Volante da direção ................................ 41
Índice Principal .................................................... 3 D4.2 Interruptor das luzes do painel, faróis
Sistema de Gestão do Meio Ambiente .............. 7 dianteiros e lanternas .................................... 41
Informações de Segurança e Saúde .................. 9 D4.3 Interruptor dos faróis de trabalho (opcional)
Símbolos Universais ......................................... 10 ....................................................................... 41
A Índice de Conteúdo - Detalhes ....................... 4 D4.4 Comutador dos indicadores de direção, luz
B Precauções de Segurança ............................ 11 alta / baixa e buzina....................................... 41
B1 Normas de segurança ................................. 11 D4.5 Interruptor das luzes de advertência
B2 Adesivos de precauções de segurança e de (pisca-alerta) .................................................. 42
controle ............................................................. 20 D4.6 Interruptor do limpador e lavador do pára-
C Descrição Geral .............................................. 23 brisa ............................................................... 42
C1 Motor ........................................................... 23 D4.7 Interruptor da luz intermitente rotativa
C2 Sistema de alimentação com bomba rotativa (opcional) ....................................................... 42
.......................................................................... 23 D4.8 Interruptor do limpador e lavador da janela
C2.1 Bomba injetora rotativa ......................... 23 traseira ........................................................... 42
C2.2 Intercooler ............................................. 24 D4.9 Indicador do nível de combustível ........ 42
C3 Transmissão ............................................... 25 D4.10 Tacômetro ........................................... 43
C3.1 Embreagem .......................................... 25 D4.11 Termômetro ........................................ 43
C3.2 Caixa de câmbio ................................... 25 D4.12 Horímetro ............................................ 43
C3.3 Eixo traseiro .......................................... 25 D4.13 Chave de partida e parada do motor .. 43
C3.4 Multitorque under-drive ......................... 25 D4.14 Luzes de aviso no painel .................... 44
C3.4.1 Super redutor (creeper) .................. 25 D5 Controles de comando ................................ 47
C3.5 Eixo de tração dianteiro ........................ 25 D5.1 Alavanca de comando do câmbio......... 47
C4 Sistema hidráulico e direção ....................... 26 D5.2 Alavanca de grupo ................................ 47
C5 Tomada de potência ................................... 27 D5.3 Alavanca de seleção das marchas ....... 47
C6 Sistema hidráulico de levantamento do 3º D5.4 Operação com caixa de câmbio ........... 47
ponto ................................................................. 27 D5.5 Multitorque ............................................ 48
C7 Sistema de freio .......................................... 27 D5.5.1 Super redutor (creeper) .................. 49
C8 Válvula para hidráulico auxiliar (opcional) .. 27 D5.6 Pedal de bloqueio do diferencial........... 49
C9 Descrição geral ........................................... 28 D5.7 Sistema hidráulico de levantamento ..... 49
C9.1 Lado esquerdo do trator........................ 28 D5.8 Alavanca de controle de posição .......... 50
C9.2 Lado direito do trator ............................. 29 D5.9 Alavanca de controle de velocidade de
C9.3 Vista traseira do trator........................... 30 descida .......................................................... 50
C10 Instalação do ar condicionado .................. 31 D5.10 Alavanca de controle de sensibilidade da
D Instrumentos e Controles ............................. 32 tração ............................................................. 50
D1 Controles frontais ........................................ 32 D5.11 Alavanca de comando das válvulas de
D1.1 Painel de instrumentos ......................... 33 controle remoto (opcional) ............................. 51
D1.2 Controles do lado direito ....................... 34 E Partida e Funcionamento .............................. 52
D1.3 Controles do lado esquerdo .................. 35 E1 Partida do motor.......................................... 52
D2. Controles e comandos ............................... 36 E2 Paralisação prolongada .............................. 52
D2.1 Banco do operador ............................... 36 E3 Abastecimento de combustível ................... 53
D2.2 Abertura da janela traseira ................... 36 E3.1 Capacidade do tanque .......................... 53
D2.3 Abertura das janelas laterais da cabine 36 E4 Cuidados durante e após o trabalho ........... 53
D2.4 Controles do lado direito do teto da cabine E5 Cuidados na direção do trator ..................... 53
....................................................................... 36 E6 Partida com bateria auxiliar ........................ 54
D2.5 Controles frontais no teto da cabine ..... 37 E7 Desligando o motor ..................................... 54
D2.6 Trinco interno das portas ...................... 37 F Instruções Operacionais ............................... 55
D3 Controles e instrumentos ............................ 38 F1 Uso da tomada de potência ........................ 55
D3.1 Pedal de embreagem............................ 38 F2 Uso do gancho e barra de tração................ 55
D3.2 Alavanca e interruptor da tomada de F3 Reboque ...................................................... 56
potência (TDP) .............................................. 38 F3.1 Tomada do reboque .............................. 56
D3.3 Pedal do acelerador .............................. 39 F3.2 Uso do reboque ..................................... 56
D3.4 Alavanca do acelerador ........................ 39 F4 Sistema de três pontos................................ 56
D3.5 Pedais do freio ...................................... 40 F4.1 Braços de levantamento superiores...... 56
D3.6 Alavanca do freio de estacionamento... 40 F4.2 Braço de acoplamento inferior .............. 57
D3.7 Alavanca de engate da tração dianteira 40 F4.3 Estabilizadores telescópicos ................. 57
D3.8 Pedal de ajuste de inclinação do volante da F5 Braço de ligação superior 3º ponto ............. 58
direção ........................................................... 40 F5.1 Uso do sistema de engate de 3 pontos sem
implementos .................................................. 58

A. Índice de Conteúdo - Detalhes 4 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


Índice de conteúdo
F6 Acoplamento do implemento ao sistema de 3 H12. Limpeza do filtro de sucção do sistema
pontos ............................................................... 59 hidráulico .......................................................... 80
F6.1 Uso de implementos de penetração H13 Troca do elemento filtrante da caixa de
(arados, subsoladores, etc.) .......................... 59 câmbio .............................................................. 80
F6.2 Uso de implementos largos e de pequena H14 Troca do elemento filtrante de pressão do
penetração (grade niveladora, semeadora, etc.) sistema hidráulico ............................................. 80
....................................................................... 60 H15 Verificação do nível de óleo do diferencial do
F6.3 Uso de implementos de superfície eixo dianteiro .................................................... 81
(pulverizadores, roçadeiras, etc.) .................. 60 H16 Troca do óleo do diferencial, eixo dianteiro81
F7 Suporte do braço superior 3º ponto e H17 Lubrificação do rolamento do eixo traseiro81
sensibilidade do sistema hidráulico .................. 61 H18 Verificação do nível de óleo das planetárias
F8 Válvula de controle remoto para hidráulico .......................................................................... 82
auxiliar .............................................................. 62 H18.1 Troca do óleo lubrificante das planetárias
F9 Uso do implemento ..................................... 62 ....................................................................... 82
G Plano de Manutenção .................................... 64 H19 Lubrificação do feltro do mancal da bucha
G1 Serviço ........................................................ 64 guia da embreagem.......................................... 83
G1.1 Instruções gerais sobre verificações e H20 Lubrificação dos mancais e das articulações
abastecimento de óleo .................................. 64 do eixo dianteiro ............................................... 83
G1.2 Lubrificação com engraxadeira ............ 64 H21 Lubrificação da manga 4x2 ....................... 84
G1.3 Plano de manutenção e lubrificação .... 64 H22 Lubrificação do cubo da roda ................... 84
G1.4 Inspeção de serviço após 100 horas .... 65 H23 Lubrificação do sistema de 3 pontos ........ 84
G1.5 Amaciamento do motor......................... 65 H24 Lubrificação dos cilindros de levantamento85
G2 Combustível e lubrificantes recomendados 66 H25 Lubrificação do excêntrico do freio ........... 85
G3 Tabela de serviço de lubrificação e H26 Verificação das capas protetoras das
manutenção preventiva .................................... 67 alavancas seletoras de marchas e de grupo.... 85
H Operações de Manutenção ........................... 71 H27 Limpeza do filtro de ar da ventilação da
H1 Filtro de ar ................................................... 71 cabine ............................................................... 85
H1.1 Válvula de descarga de pó ................... 71 H27.1 Limpeza do filtro de recirculação de ar
H1.2 Limpeza ou troca dos elementos filtrantes cabine ............................................................ 86
....................................................................... 71 H28 Troca de fusíveis....................................... 86
H2 Reservatório do líquido do limpador do pára- H29 Verificação do nível de fluído do freio....... 87
brisa .................................................................. 72 H29.1 Sangria e/ou limpeza do circuito
H3 Limpeza da tela, máscara, e colméia do hidráulico do freio .......................................... 87
radiador............................................................. 72 H30 Verificação das capas protetoras do garfo do
H4 Verificação do nível de óleo do motor ........ 73 freio ................................................................... 88
H4.1 Troca do filtro e óleo do motor .............. 73 H31 Verificação dos terminais da bateria......... 88
H5 Verificação do nível do líquido de H31.1 Remoção da bateria ........................... 88
arrefecimento do motor .................................... 74 H32 Inspeção e manutenção do cinto de
H5.1 Limpeza do sistema de arrefecimento .. 75 segurança ......................................................... 89
H6 Verificação do turboalimentador ................. 75 H33 Verificação geral do aperto das abraçadeiras
H7 Verificação e limpeza dos bicos injetores ... 76 .......................................................................... 89
H8 Verificação e ajuste da folga das válvulas .. 76 H34 Verificação do sistema do ar condicionado89
H9 Drenagem do pré-filtro de decantação ....... 76 I Testes e ajustes ............................................... 90
H9.1 Limpeza do pré filtro de decantação..... 77 I1 Ajuste da folga dos cubos das rodas dianteiras
H10 Troca dos elementos do filtro duplo de (Modelos 4x2) ................................................... 90
combustível....................................................... 78 I2 Regulagem da alavanca da tração dianteira 90
H10.1.Limpeza do filtro do tanque de I3 Verificação e regulagem da correia do
combustível ................................................... 78 alternador.......................................................... 91
H10.2 Sangria do sistema de combustível .... 78 I4 Regulagem do acelerador ............................ 91
H10.3 Sangria do filtro de combustível ......... 78 I5 Verificação e ajuste da folga livre do pedal da
H10.4 Sangria da bomba injetora.................. 78 embreagem....................................................... 92
H11 Verificação do nível de óleo do sistema I6 Verificação do curso livre dos pedais do freio de
hidráulico de levantamento e direção, caixa de serviço .............................................................. 92
câmbio e transmissões finais ........................... 79 I7 Regulagem do curso livre dos pedais do freio
H11.1 Troca do óleo lubrificante do sistema de serviço ......................................................... 93
hidráulico de levantamento e direção, caixa de I8 Ajuste do freio de estacionamento ............... 93
câmbio e transmissões finais ........................ 79 I9 Verificação do aperto das porcas das rodas 94
H11.2. Verificação da tampa respiro da caixa de
câmbio ........................................................... 79

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 5 A. Índice de Conteúdo - Detalhes


Índice de conteúdo
I10 Verificação da pressão de inflação dos pneus J14.5 Chassi e rodas ................................... 110
.......................................................................... 94 J14.6 Cabine ............................................... 110
I10.1 Instruções para escolha da pressão dos J14.7 Hidráulico de trabalho ........................ 110
pneus ............................................................. 94 J15 Esquema elétrico ..................................... 111
I11 Verificação das condições de carga do J15.1. Esquema elétrico (continuação) ....... 112
alternador.......................................................... 95 J15.2. Esquema elétrico (continuação) ....... 113
I12 Verificação do funcionamento do motor de J15.3. Esquema elétrico (continuação) ....... 114
partida ............................................................... 95 J15.4. Esquema elétrico (continuação) ....... 115
I13 Ajuste da bitola dianteira (Modelos 4x2) .... 96 K Equipamentos opcionais ............................ 116
I13.1 Ajuste da convergência das rodas K1 Válvula para hidráulico auxiliar (opcional) 116
dianteiras (Modelos 4x2) ............................... 97 K2 Tomada de corrente para reboque ........... 116
I13.2 Ajuste da bitola dianteira (Modelos 4x4)98 K3 Ar condicionado ........................................ 116
I13.3. Ajuste do batente do eixo da tração K3.1 Verificação do ar condicionado ........... 117
dianteira (Modelos 4x4) ................................. 98 K3.2 Condensador....................................... 117
I13.4 Ajuste da convergência das rodas de K4 Remoção da cabine .................................. 117
tração dianteira (Modelos 4x4) ...................... 98 L Índice alfabético ........................................... 119
I14 Ajuste da bitola traseira – BM85 – BM100 PCR
.......................................................................... 99
I14.1 Ajuste da bitola traseira – BM100 – BM110
– BM125i........................................................ 99
I15 Ajuste dos suportes dos estabilizadores .. 100
I16 Lastreamento do trator ............................. 100
I17 Regulagem dos faróis dianteiros .............. 101
I18 Banco do operador ................................... 101
J Especificações técnicas .............................. 102
J1 Motor .......................................................... 102
J1.1 Sistema de lubrificação do motor ........ 102
J1.2 Sistema de combustível e filtro de ar .. 102
J1.3 Sistema de arrefecimento .................... 103
J1.4 Sistema elétrico ................................... 103
J2 Transmissão .............................................. 103
J2.1 Embreagem ......................................... 103
J2.2 Caixa de câmbio .................................. 103
J2.3 Multitorque ........................................... 104
J2.4 Caixa de câmbio com multitorque under-
drive ............................................................. 104
J2.4.1 Caixa de câmbio com super redutor104
J3 Transmissão final ....................................... 105
J3.1 Freios ................................................... 105
J4 Tomada de potência - 540 e 540 + 1000 rpm
........................................................................ 105
J5 Eixo de tração dianteiro 4x4 ...................... 106
J5.1. Eixo dianteiro 4x2 PCR ...................... 106
J6 Eixo traseiro (pneu 18.4 - 34) PCR ........... 106
J7 Torque de aperto das porcas das rodas .... 106
J8 Sistema de direção .................................... 106
J9 Sistema hidráulico ..................................... 107
J9.1 Força máxima de levantamento .......... 107
J10 Características dimensionais (mm) ......... 107
J11 Pesos (kg) ................................................ 108
J12 Carga e pressão dos pneus (velocidade 32
km/h) ............................................................... 108
J13 Cabine climatizada .................................. 109
J14 Equipamentos opcionais.......................... 110
J14.1 Motor .................................................. 110
J14.2 Sistema elétrico ................................. 110
J14.3 Tomada de potência .......................... 110
J14.4 Sistema de freio ................................. 110

A. Índice de Conteúdo - Detalhes 6 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


Sistema de Gestão do Meio Ambiente
O Lixo
Um dos grandes problemas ambientais da atualidade é o lixo. A cada dia que passa, os
municípios encontram mais dificuldade para dar destino adequado ao lixo gerado pelas
residências, comércios e indústrias. Há cada vez menos áreas disponíveis para aterramento.
Você pode ajudar a diminuir o problema do lixo. A grande dica é que cada um pode fazer uma
grande diferença com suas pequenas ações. Então não perca tempo, adote e divulgue as
seguintes idéias:
¾ Não jogue lixo no solo, rios ou lagos. Aplique o princípio dos 3Rs para administrar o lixo
gerado em casa, no trabalho ou no lazer:
• Reduzir a quantidade de lixo produzida.
• Reutilizar, ou seja, dar uma nova utilidade para os materiais, antes de descartá-los;
• Reciclar o lixo: separar o lixo para a coleta seletiva, que será encaminhado para
transformar-se em matéria-prima de outros produtos.
¾ Pratique a Coleta Seletiva
• Azul – papel e papelão
• Verde – vidro
• Vermelho – plástico
• Amarelo – metal
• Preto – madeira
• Branco – resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde
• Roxo – resíduos radioativos
• Marrom – resíduos orgânicos
• Laranja – resíduos perigosos
• Cinza – resíduo geral não reciclável ou contaminado, não passível de separação
Poluição do AR
¾ A correta manutenção do trator, além de contribuir para prolongar ao máximo a sua vida útil,
garante uma diminuição do consumo de combustível e na quantidade de gases lançados na
atmosfera.
¾ Não deixe o trator ligado, nem acelere o motor desnecessariamente.
¾ Trafegar com o sistema de escapamento modificado ou danificado aumenta
consideravelmente a poluição, bem como o nível de ruído do veículo (poluição sonora).
Poluição do SOLO e da ÁGUA
Óleos e fluidos
¾ Os produtos que o trator utiliza para o seu funcionamento (óleo de motor, fluído de freio, fluído
de direção hidráulica, líquido para radiador, etc.) quando substituídos, devem ser recolhidos
cuidadosamente em recipientes adequados, evitando, assim, que contamine o meio ambiente.
¾ Jamais jogue óleo ou fluidos diretamente na natureza, esta prática pode poluir e trazer sérios
prejuízos ao meio ambiente.
¾ A troca de óleo e fluidos do trator deve ser feita preferencialmente nas concessionárias Valtra
ou em redes autorizadas, uma vez que a maioria destes estabelecimentos mantém uma rotina
correta de recolhimento, armazenamento e encaminhamento do produto usado para
reciclagem. Estes produtos contêm substâncias perigosas e não podem ser descartados em
lixo comum.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 7


Sistema de Gestão do Meio Ambiente
Baterias
¾ Devolva sua bateria usada ao revendedor no ato da troca ou encaminhe para empresas que
fazem a reciclagem das mesmas. Nunca descarte baterias usadas no lixo.
Pneus
¾ A borracha não se decompõe com o passar do tempo, razão pela qual os pneus usados não
devem ser descartados em lixeiras comuns ou abandonados na natureza. É aconselhável
deixá-los no estabelecimento que efetuou a troca para que este se encarregue de reciclá-los.
Práticas agrícolas
¾ Procure adotar práticas agrícolas adequadas, buscando causar o mínimo de agressão ao
Meio Ambiente.
¾ A utilização de adubos químicos e agrotóxicos introduz grande quantidade de produtos de
difícil decomposição que contaminam o solo e, por conseguinte, comprometem o estado da
água e a saúde do homem. Não permita qualquer desperdício destes produtos, utilize-os
sempre na medida indicada.
¾ O descarte de embalagens vazias e de sobras de agrotóxicos e afins não pode ser realizado
no solo, rios, lagos ou rede pública de esgoto, verifique as recomendações técnicas
apresentadas na bula ou folheto complementar do produto. Agindo assim, você estará
contribuindo para a proteção da saúde e do meio ambiente.
¾ Evite queimadas.

8 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


Informações de Segurança e Saúde
Antes de operar o trator leia atentamente as precauções de segurança contidas no
manual do operador
¾ Para manuseio ou aplicação de agrotóxicos, adubos químicos, pesticidas ou praguicidas,
procure a orientação de um profissional especializado, para a especificação dos
equipamentos de proteção individual – EPI’s adequados à atividade;
¾ Antes de deslocar o trator, certifique-se de que não haja presença de pessoas próximas do
mesmo;
¾ Não remova ou interfira nas proteções do trator;
¾ Tenha atenção com as partes giratórias dos tratores e implementos, como: correias, polias
entre outras partes;
¾ Não fume durante a condução do trator ou em áreas com existência de produtos inflamáveis;
¾ Nunca utilize adornos pessoais, como: relógios, pulseiras, correntes, anéis, entre outros;
¾ Nunca trabalhe com camisas, blusas de manga longa soltas ou cabelos compridos pois
estes podem tornar-se pontos de agarramento;
¾ Mantenha seu local de trabalho sempre limpo e organizado destinando adequadamente os
resíduos.

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Símbolos Universais
Como auxílio para o funcionamento do seu trator, foram utilizados vários símbolos e definições universais.
Estes símbolos estão de acordo com os procedimentos padronizados, acompanhados por uma indicação
do seu significado.

Luz de advertência da Luz de advertência de


Posição de parada
temperatura do óleo baixo nível de
(STOP)
da caixa de câmbio combustível

Posição para ligar o Luz indicadora de


Luz indicadora da
circuito elétrico sem direção para o
TDP Máx. 5 minutos
funcionar o motor primeiro reboque

Luz indicadora de
Posição de pré- Luz de advertência da
direção para o
aquecimento TDP
segundo reboque

Posição de partida Luz de advertência de


Buzina
(Start) PARADA

Luz de advertência Luz indicadora de


do sistema de carga pré-aquecimento do Luz do painel
da bateria motor

Luz indicadora de
Luz de advertência
acionamento da alta e Limpador de pára-
do freio de
média vazão do brisa
estacionamento
controle remoto

Luz indicadora de
Luz de advertência
acionamento da Luz indicadora de
da pressão do óleo
vazão constante das direção (seta)
do motor
saídas controladas

Luz indicadora de
Luz indicadora do
bloqueio do Horímetro
farol alto
diferencial

Luz de advertência Luz de advertência do


Luz indicadora do
da restrição do filtro líquido de
multitorque
de ar arrefecimento

Luz de advertência
Luz indicadora da
da pressão do óleo
tração dianteira
da caixa de câmbio

10 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


B. Precauções de
Segurança ADVERTÊNCIA!
Operação imprópria desta máquina pode
Esta seção resume as principais precauções de causar danos pessoais, materiais ou morte.
segurança que deverão ser seguidas pelo
operador quando trabalhar com o trator. No
Antes de ligar o motor, estude e entenda as
entanto, estas precauções de segurança não
mensagens de segurança contidas nesse Manual
isentam o operador de conhecer e cumprir as leis
do Operador.
de trânsito e regulamentos de segurança
aplicáveis aos diferentes locais de trabalho. Leia os adesivos de segurança da máquina. Afaste
as pessoas da área.
B1. Normas de Segurança Antes de operar a máquina, leia e pratique o uso
seguro dos comandos do trator.
É de sua responsabilidade entender e seguir as
1. instruções do fabricante sobre a operação e
Este símbolo, utilizado junto a certas manutenção da máquina, obedecendo as leis e
descrições e instruções neste manual, regulamentos pertinentes.
tem o sentido de chamar a atenção sobre
certos pontos onde será necessário um
cuidado extra para prevenir acidentes
pessoais ou danos ao trator.
As palavras como PERIGO, PRECAUÇÃO,
ATENÇÃO e ADVERTÊNCIA, são usadas em
diferentes situações de alerta para proteger as
pessoas, o trator e os implementos.

PERIGO!
Indicada para situações que podem resultar
grande dano; mal eminente ou alto risco.

PRECAUÇÃO! 2. Freios
Indicada para situações que demandam Verifique sempre o funcionamento correto dos
cautela; prevenção; perigo ou danos. freios antes de deslocar o trator. Os pedais do freio
devem estar travados um ao outro quando transitar
em estradas. Os freios devem ser ajustados
quando necessário. Se tiver que efetuar reparos no
ATENÇÃO sistema de freio, estes devem ser realizados
Adverte sobre situações que necessitam somente por técnicos da sua Concessionária
cuidado, que podem provocar danos ao trator VALTRA. Quando colocar lastros ou implementos
ou implemento, e que podem também causar na parte dianteira do trator, a tendência é diminuir
danos pessoais. a carga no eixo traseiro. Nesta circunstância, o
operador deve verificar se os freios traseiros
funcionam eficientemente.
ADVERTÊNCIA
Aviso importante sobre o uso correto do trator
e seus implementos ou para sua proteção.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 11 B. Precauções de Segurança


PRECAUÇÃO!
Nunca ligue o motor, ou deixe funcionando em
recintos fechados os gases expelidos pelo
escapamento são venenosos, Contém
monóxido de carbono.

5. Passageiros
Nenhuma pessoa poderá trafegar no trator, a
menos que o trator esteja equipado com um
assento especial. Por exemplo, NÃO É
PERMITIDO transportar pessoas montadas nos
carregadores frontais e nos estribos.

6. Manutenção
3. Nível de ruído
O operador é responsável pelo cumprimento das
A operação com este trator, em condições de instruções de manutenção constantes neste
carga parcial ou total, expõe o operador a um manual. Não efetue nenhum trabalho de
nível de ruído contínuo ou intermitente, superior a manutenção no trator ou no implemento sem que o
85 db. (A), medido conforme procedimento da motor esteja desligado e o implemento abaixado
Norma ABNT NBR 9999. ao solo.
De acordo com a legislação em vigor NR-15
Anexo nº 1, (Portaria n° 3.214, de 8.6.78), o
operador deste trator deve utilizar durante a
jornada de trabalho equipamento de proteção
individual EPI, (Protetor Auricular), que pode ser
tanto o abafador de ruído tipo “concha” como o de
inserção tipo “plug”.

7. Uso do trator
Não empreste o trator a pessoas que não estejam
habilitadas a conduzi-lo. Você será o responsável
por qualquer acidente.

4. Crianças e trator
Nunca permita a presença de crianças próximas
ao trator ou perto do implemento enquanto o
motor estiver funcionando.
Deixe sempre o implemento abaixado ao nível do
solo quando estacionar o trator.

B. Precauções de Segurança 12 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


8. Luzes
Certifique-se sempre de que as luzes e os refletores
encontram-se limpos e em perfeito estado de
funcionamento. Não se esqueça de que os faróis
dianteiros deverão estar corretamente ajustados.

PRECAUÇÃO!
O cinto de segurança deve ser fixado e ajustado
corretamente.
10. Acessórios acionados pela tomada de
potência (TDP)
Quando acoplar equipamentos acionados pela
TDP, é muito importante que os mecanismos de
segurança prescritos sejam utilizados e de que
estejam em boas condições. Já ocorreram
acidentes graves devido à não utilização destes
mecanismos. Siga as instruções dos adesivos de
advertência do fabricante do trator e do
implemento.

PERIGO!
Segure firme o volante da direção até terminar o
tombamento ou a capotagem do trator. Quando
estiver equipado com a estrutura de segurança
ROPS (Estrutura de Proteção contra
Capotamento) e cinto de segurança.

PERIGO!
Não utilize o cinto de segurança quando o trator 11. Estabilizadores
não estiver equipado com a estrutura de Quando transportar implementos utilizando o
segurança ROPS (Estrutura de Proteção contra sistema de 3 pontos, os estabilizadores laterais
Capotamento). deverão ser travados com pino de trava.

9. Velocidade de funcionamento
Adapte a velocidade do trator de acordo com a
superfície a percorrer, como também as condições
de visibilidade e a carga a ser transportada. Evite
freadas ou aumento brusco na velocidade de
funcionamento, bem como curvas fechadas em alta
velocidade. Isto poderá causar tombamento da
carga ou capotamento do trator.

ATENÇÃO!
A velocidade máxima do trator não deve ser
alterada. A máxima velocidade para frente é de
30 km/h e para trás é de 13 km/h.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 13 B. Precauções de Segurança


12. Reboque
Quando desengatar o reboque da barra de tração,
calce as suas rodas e apóie a torre de engate do
mesmo sobre um cavalete apropriado. O reboque
só deve ser engatado na barra de tração do trator.

ATENÇÃO!
Quando o trator estiver puxando um reboque,
trave sempre os pedais do freio um ao outro. O
freio não deve ser usado individualmente para
Verifique se os freios do reboque estão funcionando controlar a direção.
corretamente e siga as instruções dadas pelo
fabricante do reboque.
13. Carga do reboque
Quando usar reboque a carga deve ser
devidamente acondicionada. A carga não deve
obstruir a visão do operador ou cobrir as luzes e
refletores. Se a carga projetar em mais de um
metro para trás do reboque, a mesma deverá ser
corretamente sinalizada. Durante o dia a
sinalização deverá ser feita com uma bandeira, e à
noite, através de uma luz vermelha ou de
refletores.

Nunca transporte cargas que superem o próprio


peso do trator. Para tanto, a carreta deverá ter seu
próprio sistema de freio.

14. Carregador frontal


Quando utilizar um carregador frontal, não deixe
que ninguém fique por perto da área de trabalho,
há perigo do trator capotar quando a carga for
elevada. O operador deverá deixar o carregador ao
nível do solo antes de estacionar o trator. As
instruções fornecidas pelo fabricante também
Na operação em rampas e terrenos acidentados devem ser cumpridas para evitar acidentes.
tenha em mente a possibilidade da parte dianteira
levantar-se e provocar a perda de estabilidade do
trator, principalmente quando se transporta
equipamentos ou implementos pesados. Se for
necessário, utilize contrapesos dianteiros para
equilibrar o trator.

ATENÇÃO!
Ao usar o reboque, certifique-se de que o
mesmo esteja corretamente engatado.

B. Precauções de Segurança 14 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


15. Danos 19. Em declive
O operador é responsável por danos que ocorram Nunca dirija em declive com a alavanca de
por uso indevido do trator e que possam mudanças na posição neutra e nem com o pedal de
comprometer o uso seguro do mesmo. embreagem acionado. Verifique os freios
16. Funcionamento regulamente. Os pedais de freio devem ser
travados um ao outro quando dirigir em estradas.
Verifique antes de conduzir ou transitar em
estradas, as condições de segurança do trator. Os Reduza sempre para uma marcha inferior antes de
espelhos retrovisores devem ser corretamente iniciar a descida.
ajustados de forma a oferecer o ângulo de visão
correto antes de iniciar a marcha.
Ao rebocar um implemento cujo centro de gravidade
esteja localizado a uma distância significativa atrás
do trator, o operador deve lembrar que poderá
ocorrer oscilação nas curvas.

20. Declives
Sempre que possível, evite trabalhar com o trator
perto de valetas, declives e buracos.
Reduza a velocidade ao fazer curvas em
superfícies acidentadas, escorregadias ou
lamacentas.
Mantenha-se afastado de declives muito
acentuados para permitir manobras seguras.
Nunca desça uma rampa com a caixa de câmbio
em ponto morto, utilize as marchas reduzidas.
17. Bloqueio do diferencial Nunca tente trocar de marchas num declive.
O bloqueio do diferencial só deve ser usado quando Troque para marcha reduzida antes de iniciar a
trabalhar sobre terrenos fofos ou escorregadios. subida ou descida.
Nunca manobre em uma superfície firme com o
bloqueio do diferencial engatado. O bloqueio do
diferencial deverá ser sempre desengatado quando
manobrar.
18. Contrapesos dianteiros
Quando transitar por uma estrada, pelo menos 20%
do peso bruto do trator deve estar apoiado no eixo
dianteiro, a fim de garantir a estabilidade da
direção. Deve-se utilizar um número suficiente de
contrapesos. Estes devem ser montados apenas
nos locais designados para este propósito.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 15 B. Precauções de Segurança


21. Acoplamento de implementos
Deve-se ter muito cuidado quando os implementos
estão sendo acoplados. Existe o risco de acidente
se o trator ou implemento se moverem. Só é seguro
acoplar o implemento se o freio de estacionamento
estiver acionado ou se as rodas estiverem
bloqueadas, a fim de prevenir qualquer movimento
do trator.

25. Estrutura de segurança (ROPS)


É uma estrutura testada pela Valtra, para suportar
o impacto causado pelo trator no caso de acidentes
como tombamento e capotamento; protegendo
dessa maneira o operador. No entanto, para essa
proteção ser eficaz , é IMPRESCINDÍVEL o uso do
cinto de segurança e que a estrutura de segurança
22. Adesivos de advertência não sofra ALTERAÇÕES nas suas características
Não remova nem cubra os adesivos de advertência. construtivas.
Sempre que um adesivo estiver danificado Nunca altere as características construtivas do
substitua-o por um novo. Adesivos novos devem ser trator. Isso poderá colocar em risco a sua
solicitados à sua Concessionária Valtra. segurança.
23. Triângulo para velocidade reduzida
Quando transitar por estrada pública ou rodovia,
use sempre o emblema do triângulo de sinalização
de velocidade reduzida na parte traseira do trator.
Também use a luz intermitente rotativa, quando
obrigatória.

26. Combustível
O Diesel é um combustível altamente inflamável e
pode causar incêndios ou explosões. Não abasteça
o tanque de combustível ou faça serviços de
manutenção perto de chamas, solda, cigarros, etc.
Os tratores Valtra, têm suas características de
desempenho quando utiliza o óleo diesel
24. Pressão hidráulica especificado, de acordo com o regulamento da
O sistema hidráulico funciona sob alta pressão. ANP (Agência Nacional de Petróleo).
Qualquer vazamento, por menor que seja, pode A não utilização do óleo diesel dentro destas
penetrar no tecido do corpo humano. Ao fazer especificações poderá acarretar problemas, tais
ligações hidráulicas tome cuidado para o sistema como:
não estar pressurizado.
• perda de rendimento do motor;
Pare o motor e alivie as pressões hidráulicas e
mecânicas. • diminuição da vida útil do motor e do sistema
de injeção;
No caso de ferimentos provocados pela fuga de
óleo sob alta pressão, dirija-se imediatamente a um • alteração no consumo de combustível;
médico. Poderão surgir sérias complicações na falta • aumento da emissão de poluentes;
de atendimento médico imediato. • dificuldade na partida do motor.

B. Precauções de Segurança 16 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


29. Implementos
Baixe os implementos até o chão sempre que o
trator não estiver sendo usado.
Utilize a velocidade de descida mais apropriada ao
peso do implemento.
Verifique antes se há pessoas ou animais que
possam ser atingidos com a descida do
implemento.

27. Barra de tração


Poderá ocorrer problema de estabilidade se for feito
engate na parte errada do trator. Faça engate
somente na barra de tração. Utilize o engate de 3
pontos apenas para os implementos projetados
para serem usados com o mesmo, nunca como
barra de tração.
ATENÇÃO!
Roupa solta e inadequada pode causar
acidentes. Não utilize roupas que possam ficar
presas em comandos, controles, etc. A
utilização de EPI’s (óculos de segurança,
protetores auriculares, capacetes e luvas)
também é necessária.

28. Tomada de potência


Mantenha-se afastado de componentes em
movimento, principalmente do motor e da TDP.
Quando o eixo da TDP não estiver sendo usado,
mantenha o protetor no seu lugar.
Não efetue operações de manutenção e/ou ajuste
quando o motor estiver em funcionamento.
Antes de acoplar e utilizar um implemento na
tomada de potência, certifique-se de que as
dimensões e velocidade de rotação do eixo são
compatíveis.
Centralize e trave a barra de tração quando a TDP
estiver em uso.

PRECAUÇÃO!
Para a sua maior segurança e evitar
escorregões e possíveis acidentes, mantenha
os degraus limpos e livres de graxa, óleo e
sujeira. Ao subir ou descer do trator, faça-o
sempre de frente para a máquina.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 17 B. Precauções de Segurança


PERIGO!
Nunca coloque objetos metálicos sobre a
bateria, o que poderá provocar um curto-
circuito e/ou explosão da mesma.

30. Manutenção e conservação


Sempre mantenha o trator em boas condições
mecânicas e operacionais. Observe as
recomendações de manutenção e nunca opere o
trator quando estiver com uma avaria que possa
comprometer a segurança do operador e/ou da
máquina. Ao constatar um defeito providencie o seu
reparo imediato e, se não for possível, deixe um
aviso na máquina para impedir que outras pessoas
venham a operá-la.

PERIGO!
O líquido contido no interior das baterias é
ácido sulfúrico.
Tome cuidado para não ingeri-lo, derramá-lo na
pele, nos olhos ou nas roupas, pois, sofrerá
graves queimaduras.

31. Ligação direta


O motor pode dar partida com a caixa de câmbio
engatada, se for feita ligação direta no interruptor
de segurança de partida.
Não faça ligação nos terminais do motor de partida.
As baterias contêm ácido e gases explosivos. Uma Faça as ligações da bateria auxiliar de partida
explosão pode resultar de faíscas, chamas ou somente se tiver instrução e treinamento
ligações erradas dos cabos. adequados para esta operação.
Tome muito cuidado nas ligações de carregador de A seguir proceda conforme recomendado para dar
bateria ou de baterias auxiliares de partida. a partida, depois de devidamente acomodado no
O pólo negativo ( - ) da bateria sempre deverá estar assento do operador.
ligado à massa do trator. Qualquer outro método poderá resultar em
movimento descontrolado da máquina, causando
graves acidentes ou morte ao operador e as
pessoas que se encontrarem na área.

B. Precauções de Segurança 18 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


32. Radiador
O líquido refrigerante do radiador poderá PERIGO!
transbordar sob alta pressão se a tampa for
Em temperaturas acima de 300°C, os vedadores
removida de uma só vez.
de Viton do motor produzem Ácido
Para retirar a tampa do radiador gire-a até a Hidrofluorídrico altamente corrosivo.
primeira posição, espere até aliviar a pressão e, em
Não toque com as mãos desprotegidas os
seguida, remova a tampa.
vedadores de Viton que foram submetidos a
Poderão ocorrer graves queimaduras se a tampa for altas temperaturas, use luvas de borracha
removida rapidamente. Neoprene para manipulá-los.
Vedadores de Viton nunca devem ser
incinerados.

ATENÇÃO!
A manipulação adequada e destino dos
produtos descartáveis, tais como, óleos,
lubrificantes, líquido refrigerante, bateria, etc., é
de responsabilidade do proprietário, em
conformidade com os regulamentos e leis
vigentes.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 19 B. Precauções de Segurança


B2. Adesivos de precauções de segurança e de controles

B. Precauções de Segurança 20 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


B2.1. Adesivos de precauções de segurança e de controles

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 21 B. Precauções de Segurança


B2.2. Adesivos de precauções de segurança e de controles

B. Precauções de Segurança 22 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


C. Descrição geral C2. Sistema de alimentação com
bomba rotativa
C1. Motor

1. Tanque de combustível
2. Pré-filtro
Os tratores BM85, BM100, BM110 e BM125i aqui 3. Bomba alimentadora
representados, são considerados da linha média. 4. Filtro de combustível / elemento filtrante
O modelo BM85 está disponível com motor de série 5. Bomba injetora
420D, de quatro cilindros, 4 tempos, injeção direta e 6. Injetor
aspirado.
Os modelos BM100 e BM110 estão disponíveis com Os motores estão equipados com bombas injetoras
motores de série 420DS, de quatro cilindros, 4 rotativas. O combustível flui do tanque via pré-filtro
tempos, injeção direta e turbinado. decantador para a bomba alimentadora e através do
filtro para a bomba injetora. Esta por sua vez, força
O modelo BM125i está disponível com motor de o combustível para dentro do bico injetor.
série 420DSA, de quatro cilindros, 4 tempos, injeção
direta, turbinado com intercooler.
O funcionamento do motor aspirado, tem por C2.1. Bomba injetora rotativa
princípio induzir o ar para dentro das câmaras de
combustão, passando primeiramente pelo filtro de
ar, o qual por sua vez é constituído por dois
elementos que são: principal e de segurança.
O sistema de filtragem do ar possui um efetivo
ejetor pré-separador de pó, o qual tem a finalidade
de eliminar a maioria das impurezas antes de
chegar no elemento principal e ao elemento de
segurança do filtro de ar.
O elemento de segurança tem a função de prevenir
possíveis danos ao motor caso o elemento principal
não funcionar.
O funcionamento do motor turbinado, tem por
princípio aproveitar os gases de escape dos 1. Marcas de sincronização da bomba injetora
cilindros do motor para acionar a turbina e 2. Válvula de descarga
conseqüentemente forçar a entrada do ar para 3. Alavanca de aceleração
dentro das câmaras de combustão, proporcionando 4. Alavanca de parada
maior potência, maior rendimento e menor consumo 5. Solenóide de parada
de combustível. 6. Plaqueta de identificação
Já o funcionamento do motor turbinado com
intercooler, tem por principio refrigerar o ar que é A bomba injetora é acionada por uma engrenagem,
induzido para dentro das câmaras de combustão, a qual é fixada na caixa das engrenagens de
através do coletor de admissão, proporcionando distribuição do motor.
maior rendimento além da emissão de gases de A lubrificação da bomba injetora é realizada pelo
escape mais limpos na atmosfera. próprio combustível que circula internamente. É
equipada com um solenóide de parada.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 23 C. Descrição geral


C2.2. Intercooler
A função do Intercooler é de refrigerar o ar que é forçado pelo turboalimentador para dentro das câmaras
de combustão do motor, através do coletor de admissão.
O ar refrigerado proporciona maior potência, economia de combustível, maior rendimento, melhor queima
do combustível e emissão de gases de escape mais limpos na atmosférica.

= Saída de gases
= Entrada de ar
= Intercooler

C. Descrição geral 24 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


C3. Transmissão C3.4. Multitorque under-drive

C3.1. Embreagem

O multitorque é um dispositivo de acoplamento


hidráulico com comando elétrico, que permite
selecionar com um simples toque no interruptor uma
velocidade alta ou baixa, sem a necessidade de
parar o trator, mesmo que esteja sob carga ( Por
exemplo, quando o trator estiver arando).
A embreagem é do tipo simples e está fixada ao
volante do motor por parafusos, contém uma placa
de pressão com movimento longitudinal e um disco C3.4.1. Super redutor (creeper)
orgânico de fricção. O super redutor (creeper) é um dispositivo de
É um componente do sistema de transmissão e têm acoplamento mecânico com comando por alavanca
como função acoplar e desacoplar a potência que permite selecionar 16 marchas para frente e 8
transmitida entre o motor e o sistema de para trás.
transmissão, de maneira a permitir o engate e Fica alojado no mesmo local onde habitualmente é
desengate das marchas de velocidades e do montado o Multitorque. A alavanca do Super
acoplamento da tomada de potência (TDP). Redutor está localizada ao lado esquerdo do
operador e é fixada na chapa lateral da plataforma.
C3.2. Caixa de câmbio

C3.5. Eixo de tração dianteiro

A caixa de câmbio é totalmente sincronizada de


acionamento mecânico manual com 8 marchas para
frente com uma gama para regime baixo/alto e 4
marchas para trás.

C3.3. Eixo traseiro


O eixo traseiro está montado diretamente na caixa O eixo de tração dianteiro é acionado por um eixo
de câmbio, provido de um bloqueio do diferencial do transmissor que sai da caixa de câmbio para as
tipo de dentes que acopla e desacopla por meio de rodas dianteiras através do eixo cardan. O bloqueio
um pedal com mola. do diferencial engata-se automaticamente quando
As reduções finais do eixo traseiro são do tipo as rodas patinam. O acoplamento é feito mediante a
planetário, as quais transmitem a potência para as uma alavanca localizada do lado direito do
rodas traseiras. operador.
O eixo dianteiro pode ser usado com todas as
marchas, mas quando transitar por estradas deve
permanecer desacoplado.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 25 C. Descrição geral


C4. Sistema hidráulico e direção

1. Bomba hidráulica 6. Multitorque


2. Unidade hidrostática 7. Radiador de óleo da transmissão
3. Caixa de câmbio 8. Tomada de potência
4. Válvula de controle remoto 9. Cilindro auxiliar
5. Engate rápido do hidráulico externo

O trator é equipado com sistema de direção O sistema hidráulico do trator possui um circuito de
hidrostática, isso significa que o movimento do alta pressão, com uma bomba de óleo com
volante da direção é transferido para o eixo dianteiro capacidade de vazão de 52 litros por minuto com o
sobre pressão do óleo, tomando-se uma direção de motor a 2400 rpm.
fácil manuseio. A pressão da válvula de alívio é de 180 kgf/cm².
Se a pressão do óleo no sistema de direção por O circuito de alta pressão controla:
algum motivo tiver problema, mesmo assim é
– Sistema da direção;
possível girar manualmente o volante da direção. A
válvula de direção funcionará como uma bomba de – Sistema hidráulico de trabalho (sistema de 3º
óleo possibilitando girar o volante. Nestas condições ponto).
o volante da direção ficará consideravelmente mais O arrefecimento do óleo da transmissão é feito por
pesado. um radiador.

C. Descrição geral 26 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


C5. Tomada de potência C7. Sistema de freio

O trator está equipado com tomada de potência de Os freios são acionados mecanicamente por meio
rotação nominal de 540 rpm e tem também como de pedais e são do tipo multidisco banhado a óleo.
opcional tomada com rotações nominais de 540 e Os discos do freio estão localizados entre o
1000 rpm. diferencial e os eixos finais da carcaça da redução
final.
A tomada de potência pode trabalhar
completamente independente da caixa de câmbio. Os pedais podem ser usados conectados junto
O engate e desengate da tomada de potência como freios normais ou separadamente como freio
podem ser feitos através da alavanca de controle e de direção.
do interruptor da TDP, posicionado ao lado direito O freio de estacionamento é acionado
do banco do operador. mecanicamente e atua nos freios principais.
Os freios podem ser ajustados por meio de porcas
de regulagem que estão localizadas na barra de
C6. Sistema hidráulico de freio. O freio de estacionamento se ajusta por meio
levantamento do 3° ponto da porca no controle do freio.

C8. Válvula para hidráulico


auxiliar (opcional)

Pode-se acoplar ao sistema hidráulico do trator


cilindros hidráulicos externos, sempre que o trator
estiver provido de válvulas de comando adicionais
com engate rápido. O acoplamento é feito
empurrando para a parte dianteira do trator a
O sistema de levantamento hidráulico tem controle mangueira do engate rápido e simultaneamente
de posição e sensibilidade, controle de velocidade introduzindo o engate rápido da mangueira do
de descida e controle automático de profundidade. cilindro externo.
São obtidos impulsos para controle de profundidade
pelo braço do terceiro ponto. A sensibilidade pode
ser regulada alterando a fixação do braço do ATENÇÃO:
terceiro ponto nos orifícios do suporte de ajuste de • Antes de acoplar a mangueira do cilindro
sensibilidade. hidráulico externo, limpe a superfície do
Para regulagem do mecanismo de sensibilidade engate rápido.
procure uma Concessionária Valtra. • Quando não estiver usando o engate rápido,
mantenha a tampa plástica em seu lugar.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 27 C. Descrição geral


C9. Descrição geral

C9.1. Lado esquerdo do trator

1. Bateria 7. Bomba injetora


2. Filtro de combustível 8. Filtro de ar com sistema de pré-filtragem do ar
3. Bujão de drenagem do liquido de arrefecimento do motor
do motor 9. Filtro separador de água do sistema de
4. Vareta indicadora do nível do óleo do motor combustível
5. Filtro de óleo do motor 10. Intercooler
6. Tampa de abastecimento do óleo do motor

C. Descrição geral 28 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


C9.2. Lado direito do trator

1. Silencioso do escapamento 5. Motor de partida


2. Turboalimentador 6. Bomba alimentadora de combustível
3. Alternador 7. Tampa de abastecimento
4. Bomba hidráulica

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 29 C. Descrição geral


C9.3. Vista traseira do trator

1. Gancho de tração 11. Farol de trabalho


2. Cilindro auxiliar 12. Filtro de pressão
3. Braço de ligação inferior 13. Engate rápido do sistema hidráulico auxiliar
4. Estabilizadores 14. Reservatório do limpador do pára-brisa.
5. Nivelador dos braços de levantamento superior 15. Reservatório de retorno do óleo do hidráulico
6. Braço de ligação do 3° ponto auxiliar
7. Refletor 16. Eixo da TDP
8. Lanterna indicadora de direção 17. Luz de neblina
9. Luz do freio 18. Lanterna de ré sonora
10. Refletor

C. Descrição geral 30 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


C10. Instalação do ar condicionado

= Com solenóide de parada elétrica

1. Condensador 6. Interruptor de temperatura


2. Compressor 7. Controle de recirculação do ar
3. Secador 8. Entrada de ar para a cabine
A: Visor de inspeção 9. Mangueiras de drenagem da água condensada
B: Indicador de umidade com válvula para evitar entrada de ar e pó no
sistema
4. Válvula de expansão
5. Evaporador

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 31 C. Descrição geral


D. Instrumentos e controles
D1. Controles frontais

1. Pedal de embreagem 6. Alavanca do acelerador manual


2. Pedal do acelerador 7. Chave combinada
3. Pedais do freio 8. Pedal de regulagem de inclinação do volante
4. Trava dos pedais (opcional)
5. Caixa de fusíveis, em baixo do painel 9. Ajuste da altura do volante (opcional)

D. Instrumentos e controles 32 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


D1.1. Painel de instrumentos

Painel de instrumentos
1. Volante da direção 5. Interruptor dos faróis de trabalho dianteiros
2. Chave indicadora de direção, com as seguintes 6. Interruptor dos faróis de trabalho traseiros
funções: 7. Indicador do nível de combustível
• comutação do farol alto e baixo; 8. Tacômetro
• comutador das luzes de mudança de 9. Alavanca de ajuste do volante (opcional)
direção;
10. Indicador das luzes de aviso do painel
• buzina;
11. Chave de partida
• limpador e lavador do pára-brisa.
12. Termômetro (indicador de temperatura do
3. Interruptor das luzes do painel , lanternas e líquido de arrefecimento do motor)
faróis dianteiros
13. Horímetro
4. Interruptor das luzes de emergência (pisca
alerta)

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 33 D. Instrumentos e controles


D1.2. Controles do lado direito

1. Luz de neblina (opcional) 10. Alavanca do freio de estacionamento


2. Interruptor da tomada de potência (TDP) 11. Alavanca de controle de posição do elevador
3. Luz do multitorque hidráulico
4. Interruptor do limpador de pára-brisa traseiro 12. Alavanca das válvulas do hidráulico auxiliar
(opcional) 13. Alavanca do controle de sensibilidade
5. Interruptor da luz intermitente rotativa (opcional) 14. Alavanca da tração dianteira 4 x 4
6. Alavanca de grupo 15. Alavanca da tomada de potência (TDP)
7. Alavanca de posição de marchas
8. Pedal do bloqueio do diferencial
9. Botão de regulagem da alavanca de posição do
elevador hidráulico

D. Instrumentos e controles 34 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


D1.3. Controles do lado esquerdo

1. Alavanca de regulagem da posição do banco


(para frente ou para trás)
2. Alavanca do controle de descida
3. Alavanca de acionamento do super redutor
(Creeper)

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 35 D. Instrumentos e controles


D2. Controles e comandos D2.3. Abertura das janelas laterais da
cabine
D2.1. Banco do operador
O banco do operador é equipado com um sistema
de amortecimento que pode ser regulado de acordo
com o peso e também possui regulagem para
posicionamento conforme a estatura do operador.

Puxe a alça para cima e empurre a janela para fora.


Para ajustar o peso, gire o botão de regulagem para As janelas laterais têm somente uma posição de
a direita ou para a esquerda. abertura.

D2.4. Controles do lado direito do teto da


cabine

Pode-se ainda regular a posição longitudinal do


banco para frente ou para trás e de acordo com a
estrutura do operador. Para isso, basta acionar a
alavanca indicada na figura e colocar o banco na 1. Seletor do ventilador de 3 velocidades
posição desejada.
A ventilação é feita através das saídas
localizadas no teto da cabine.
D2.2. Abertura da janela traseira
2. Seletor de temperatura do ar quente
Para aumentar a temperatura gire o seletor de
controle no sentido horário.
3. Seletor do ar condicionado
Para obter maior eficiência mantenha as portas
e janelas fechadas.
4. Rádio CD player (opcional)

Gire a alça para cima e empurre a janela para fora.


A janela abre em duas posições: intermediária ou
completamente aberta.

D. Instrumentos e controles 36 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


D2.5. Controles frontais no teto da cabine D2.6. Trinco interno das portas

1. Luz de cortesia
O interruptor possui 3 posições:
1 Esquerda, luz acesa permanentemente;
2 Centro, luz apagada; Para abrir, puxe para cima.
3 Direita, luz acende ao abrir a porta e apaga
quando a porta é fechada.
2. Saída de ventilação
As saídas de ventilação no teto podem ser
direcionadas de acordo com a necessidade do
operador, até mesmo para desembaçar os
vidros direcionando o fluxo de ar para os
mesmos.
3. Cortina quebra-sol com regulagem (opcional)
É usada para quebrar a claridade da luz solar.
4. Alavanca de controle de recirculação do ar
Totalmente para a esquerda: permite a entrada
do ar externo. Nesta posição as janelas são
desembaçadas mais rapidamente e com as
janelas fechadas a pressão no interior da cabine
aumenta reduzindo a entrada de pó
Totalmente para a direita: impede a entrada de
ar, o ar existente é recirculado no interior da
cabine. Com o ar recirculando no interior da
cabine o aquecimento é mais eficiente. E é
maior a capacidade de arrefecimento do ar com
o ar condicionado ligado.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 37 D. Instrumentos e controles


D3. Controles e instrumentos

D3.1. Pedal de embreagem

Quando a alavanca estiver na posição intermediária,


faz-se a ligação mecânica do eixo da TDP. Nesta
posição da alavanca o eixo da TDP ainda está em
A função do sistema de embreagem, é acoplar e rotação.
desacoplar o motor do sistema de transmissão.
Calcando o pedal da embreagem até o fundo,
interrompe-se a transmissão de potência.
Isto deve ser feito sempre que:
• trocar de marcha com a alavanca de seleção do
câmbio;
• trocar o grupo de marcha com a alavanca de
regime do câmbio (o trator deve estar parado).

ATENÇÃO!
Nunca descanse o pé sobre o pedal da
embreagem com o motor em funcionamento,
isso poderá causar desgaste excessivo do disco
da embreagem.
IMPORTANTE: O dispositivo de segurança Para acoplar o eixo da tomada de potência, acione
somente permite a partida do motor, quando o pedal a alavanca da TDP para frente e acione o
da embreagem estiver completamente acionado. interruptor. O acoplamento é feito hidraulicamente.
Com o motor a 1860 rpm o eixo da TDP gira a 540
D3.2. Alavanca e interruptor da tomada rpm.
de potência (TDP)

ATENÇÃO!
O acionamento involuntário da TDP, poderá
causar acidentes e sobrecargas ao motor de
partida, se um implemento estiver acoplado no
eixo.

Quando a alavanca estiver totalmente encostada no


batente traseiro, o eixo da TDP está desligado.

D. Instrumentos e controles 38 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


Quando colocada na posição intermediária faz-se a
ligação mecânica do eixo da TDP de 540 rpm.
Nesta posição da alavanca o eixo da TDP não está
em rotação.
Deslocando a alavanca da TDP para a posição
frontal e acionando o interruptor da TDP, faz-se a
ligação hidráulica e o eixo da TDP entra em rotação
passando a transmitir torque. Com o motor a 1860
rpm o eixo da TDP gira a 540 rpm.
Após o término do serviço a alavanca deverá ser
colocada na posição intermediária para ficar com o
eixo totalmente desacoplado.
Nos tratores equipados com eixo da TDP de 1000
rpm, quando a alavanca é deslocada para frente, D3.3. Pedal do acelerador
faz-se a ligação simultânea do eixo da TDP de 540
rpm e do eixo de 1000 rpm. Para desligar o eixo da
TDP, basta puxar a alavanca para a posição
intermediária e desligar o interruptor.
Nota!
Quando o interruptor é acionado, acende uma luz
no painel de instrumentos indicando que a TDP está
engatada.

ATENÇÃO!
A embreagem hidráulica da TDP é Pressionando-se o pedal do acelerador, aumenta-se
completamente independente da embreagem da a rotação do motor.
caixa de câmbio. Desta forma, pode-se parar o Quando o pedal é aliviado, o motor retorna à
trator e manter a TDP em rotação ou também rotação correspondente à posição do acelerador
pode-se manter o trator em movimento e parar a manual.
TDP.
Para tratores com tração 4x4 equipados com TDP
de 540 rpm proporcional, existem quatro posições ATENÇÃO!
da alavanca TDP.
Utilize o pedal do acelerador para transitar em
estradas ou em operações de transporte.

D3.4. Alavanca do acelerador

Colocando a alavanca totalmente para trás o eixo


da TDP gira proporcionalmente ao deslocamento do
trator.
Com a rodagem dianteira 14.9-24 para cada metro
percorrido o eixo da TDP gira 6,68 voltas. A Alavanca totalmente para baixo, o motor gira em
alavanca de tração dianteira deverá estar na marcha lenta e conforme é deslocada para frente,
posição de acoplamento. aumenta-se à rotação.

ATENÇÃO! ATENÇÃO!
Para ligar ou desligar o eixo da TDP Utilize o acelerador manual nos serviços
proporcional, o trator não poderá estar em agrícolas que exijam força de tração constante.
movimento.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 39 D. Instrumentos e controles


D3.5. Pedais do freio D3.7. Alavanca de engate da tração
dianteira

1. Pedal do freio esquerdo


2. Pedal do freio direito
3. Trava dos pedais
Os pedais do freio permitem o acionamento Para engatar a tração dianteira, puxe a alavanca de
individual de cada freio (esquerdo e direito) para engate para cima e mantendo-a nessa posição gire-
facilitar manobras que exijam curvas fechadas, a a 90° para a esquerda ou para a direita.
assim como o acionamento simultâneo de ambos os Para desacoplar force a alavanca para baixo e gire
freios durante o trânsito em estradas. 90° para a esquerda ou para a direita.

PRECAUÇÃO! ATENÇÃO!
Os pedais do freio devem sempre ser A tração dianteira deverá ser acoplada e
conectados juntos, através da trava quando desacoplada com o trator parado ou em baixa
transitar em estradas. velocidade. Nunca quando estiver tracionando
Quando estiver conduzindo no campo ou em ou com as rodas traseiras patinando. Se houver
qualquer outro local de trabalho, os pedais do freio resistência para desacoplar dê uma marcha à ré
podem ser usados independentemente como freio antes de acionar a alavanca.
de direção.

ATENÇÃO!
ATENÇÃO! Não acople a tração dianteira ao transitar por
Se ocorrer alguma avaria no sistema de freio, estrada, a menos que seja absolutamente
pare o trator e concerte as avarias antes de necessário.
continuar o trabalho.

D3.8. Pedal de ajuste de inclinação do


D3.6. Alavanca do freio de volante da direção
estacionamento

O volante pode ser ajustado em posições diferentes


após pisar no pedal de trava (1).
Atua mecanicamente sobre os freios de serviço,
quando acionada. Para desacoplar o freio de
estacionamento, aperte o botão que se encontra na
parte superior da alavanca e empurre-a para baixo, ATENÇÃO!
posicionando-a no seu batente inferior. Nunca ajuste a posição do volante com o trator
em movimento.

D. Instrumentos e controles 40 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


D4. Painel de instrumentos D4.3. Interruptor dos faróis de trabalho
D4.1. Volante da direção (opcional)

Ajuste a altura do volante através da alavanca do


lado direito para aproximar ou distanciar o volante
Para acender os faróis de trabalho dianteiros e
do operador.
traseiros acione a tecla correspondente.
Para utilizá-los direcione o facho de luz
posicionando-os manualmente.
ATENÇÃO!
D4.4. Comutador dos indicadores de
Nunca ajuste a posição do volante com o trator
em movimento. direção, luz alta/baixa e buzina
IMPORTANTE: Nunca mantenha as rodas
esterçadas por muito tempo, até ao fim do batente,
pois a temperatura do óleo poderá elevar-se
rapidamente e causar danos à bomba hidráulica ou
unidade hidrostática.
Se o suprimento de óleo da bomba hidráulica por
alguma razão falhar, mesmo assim é possível girar
as rodas através do volante da direção.

PRECAUÇÃO!
Se ocorrer alguma falha no sistema de direção,
pare o trator imediatamente e solicite uma
inspeção do sistema através de uma
Concessionária Valtra. Para comutar:
D4.2. Interruptor das luzes do painel, • Luz alta/baixa
faróis dianteiros e lanternas – Alavanca acionada em direção ao operador,
os faróis se alternam entre alto/baixo e vice-
versa.
• Indicador de mudança de direção
– Movimente a alavanca para cima para entrar
à direita.
– Movimente a alavanca para baixo para
entrar à esquerda.
• Buzina
– Pressione o botão que fica no topo da
alavanca.
• Limpador e lavador de pára-brisa
– Para ligar o limpador, gire a alavanca
comutadora.
São duas posições: – Para injetar água no pára-brisa, empurre a
1. Acende as luzes do painel e lanternas traseiras alavanca no sentido do centro do volante.
2. Acende as luzes dos faróis dianteiros

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 41 D. Instrumentos e controles


D4.5. Interruptor das luzes de D4.7. Interruptor da luz intermitente
advertência (pisca alerta) rotativa (opcional)

A luz intermitente rotativa é utilizada para chamar a


atenção em situações de emergência/perigo.

Para ligar as luzes de advertência pressione o D4.8. Interruptor do limpador e lavador


interruptor e para desligar pressione-o novamente. da janela traseira
Quando acionado o interruptor, as luzes das
lanternas ficam piscando intermitentemente
indicando uma situação de emergência/perigo.

ATENÇÃO!
As luzes de advertência devem ser usadas
somente com o trator parado (exigência legal).

D4.6. Interruptor do limpador e lavador


do pára-brisa
O interruptor do limpador e lavador da janela
traseira tem dois estágios:
• Primeiro estágio: liga o limpador;
• Segundo estágio: injeta água para a lavagem
do vidro.

D4.9. Indicador do nível de combustível

Para injetar água e limpar o pára-brisa, acione a


alavanca do comutador no sentido indicado pela
seta.
O limpador do pára-brisa possui três estágios:
I Temporizador: limpa o pára-brisa a cada 15
segundos;
II Velocidade 1: limpa o pára-brisa na velocidade
normal;
Indica o nível de combustível existente no tanque.
III Velocidade 2: limpa o pára-brisa na velocidade
mais rápida.

D. Instrumentos e controles 42 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


D4.12. Horímetro

ATENÇÃO!
Evite a condensação de água dentro do tanque
do combustível, abastecendo completamente o
tanque logo após a jornada de trabalho. Água no
combustível significa:
• maior consumo de combustível pelas
péssimas condições de combustão (fumaça
branca no escape);
• diminuição da vida útil do motor e do
sistema de injeção.

D4.10. Tacômetro
Registra as horas trabalhadas.

D4.13. Chave de partida e parada do


motor

Indica as rotações por minuto (rpm) do motor nas


diversas faixas de controle e operação.
O tacômetro consta de uma escala de 0 a 30. Cada
divisão da escala corresponde a 100 rpm.

D4.11. Termômetro

Posição de parada (STOP) = motor


desligado.
Posição para ligar o circuito elétrico sem
funcionar o motor.
Posição de pré-aquecimento = indica
pré-aquecimento do ar de indução para
Indica a temperatura do liquido de arrefecimento do saída a frio do motor (esperar 20
motor. A faixa branca indica a temperatura normal segundos antes de dar a partida do
de funcionamento do motor. motor).

Posição de partida (Start) = partida do


motor.
ATENÇÃO!
Pare o motor imediatamente se o ponteiro
passar para a faixa vermelha. Procure eliminar a
causa do superaquecimento. Persistindo o
problema recorra à sua Concessionária Valtra. ADVERTÊNCIA!
O dispositivo de segurança somente permite a
partida do motor, quando o pedal da embreagem
estiver completamente acionado.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 43 D. Instrumentos e controles


D4.14. Luzes de aviso no painel

1. Luz de advertência do sistema de carga da 3. Luz de advertência da pressão do óleo do


bateria motor
Indica a carga do alternador para a bateria. Indica a pressão do óleo lubrificante do motor.
Luz de alerta desligada após a partida ou Luz de alerta apagada após a partida e
durante o trabalho, significa que o alternador funcionamento do motor, significa que a pressão
está carregando normalmente a bateria. do óleo lubrificante está em condições normais.
Luz de alerta acesa após a partida ou durante o
funcionamento do motor, significa problemas na
ATENÇÃO! pressão do óleo lubrificante.
Luz de alerta ligada após a partida ou
durante o trabalho, significa que o alternador
não está carregando adequadamente a ATENÇÃO!
bateria. Pare imediatamente o trator e Se a luz acender, após a partida ou durante o
procure eliminar a causa. Persistindo o trabalho, pare imediatamente o motor e
problema, recorra à sua Concessionária procure eliminar a causa. Persistindo o
Valtra. problema, recorra à sua Concessionária
Valtra.

2. Luz de advertência do freio de


estacionamento 4. Luz indicadora do farol alto
Luz de alerta desligada, significa que a alavanca Luz de alerta acesa, significa que a luz alta dos
do freio de estacionamento está em posição de faróis dianteiros esta ligada.
desacoplamento. Luz de alerta apagada, significa que os faróis
Luz de alerta ligada, significa que a alavanca do dianteiros estão ligados com a luz baixa.
freio de estacionamento está em posição de
acoplamento.

D. Instrumentos e controles 44 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


ATENÇÃO!
5. Luz de advertência da restrição do filtro de ar Se a luz acender, após a partida ou durante o
Luz de alerta apagada, significa que o filtro de ar trabalho, pare imediatamente o motor e procure
não precisa de manutenção. eliminar a causa. Persistindo o problema,
Luz de alerta acesa, significa a necessidade de recorra à sua Concessionária Valtra.
limpeza ou substituição do elemento filtrante e
do elemento de segurança.

ATENÇÃO! 8. Luz indicadora de direção para o primeiro


Verifique se a lâmpada da luz de alerta não reboque
está queimada, ligando o circuito elétrico, Luz de alerta acesa de modo intermitente
sem dar partida ao motor. (piscando) indica o funcionamento normal das
Se a luz acender rapidamente em condições luzes das lanternas
normais, verifique se a válvula de pó não está
saturada de poeira (isso para os modelos
aspirados). Para os modelos turbinados,
verifique se o tubo do injetor de pó está
corretamente montado.
A restrição do filtro de ar pode ser indicada, 9. Luz indicadora de direção para o segundo
também, através do funcionamento do motor reboque
das seguintes maneiras: Luz de alerta acesa de modo intermitente
• saída de fumaça preta pelo escapamento, (piscando) indica o funcionamento normal das
ou; luzes das lanternas.
• perda de potência do motor.

6. Luz de advertência da pressão do óleo da 10. Luz de advertência de PARADA


caixa de câmbio Luz de alerta (STOP) acesa de modo
Luz de alerta apagada depois da partida do intermitente (piscando) juntamente com outra
motor significa que a pressão do óleo está em luz de advertência, indica que o funcionamento
condições normais. de algum componente não está normal.
Luz de alerta acesa depois da partida do motor Neste caso pare o trator e procure as causas
ou durante o trabalho, significa que a pressão possíveis de avarias:
do óleo está com problemas. verifique o nível do • luz de alerta (STOP) acesa significa que o
óleo e a possível existência de vazamentos. sistema de arrefecimento do motor está com
vazamentos ou o líquido de refrigerante
deverá ser trocado e lavado o sistema;
• luz de alerta (STOP) acesa depois da
partida do motor ou durante o trabalho,
7. Luz de advertência da temperatura do óleo significa que tem problemas na pressão do
da caixa de câmbio óleo lubrificante;
Luz de alerta apagada depois da partida do • luz de alerta (STOP) acesa depois da
motor, significa que a temperatura do óleo partida do motor ou durante o trabalho,
lubrificante está normal. significa que a temperatura do óleo
Luz de alerta acesa depois da partida do motor lubrificante está acima do que é considerado
ou durante o trabalho, significa que a normal.
temperatura do óleo está acima do normal.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 45 D. Instrumentos e controles


11. Luz indicadora de pré-aquecimento do motor 18. Luz indicadora da TDP Max. 5 minutos
Luz amarela acesa indica que a chave de Não disponível para este modelo.
ignição está na posição do pré-aquecimento do
ar indutor para partida a frio do motor.

19. Luz de advertência da TDP


Luz de alerta acesa, significa que a TDP está
12. Luz indicadora de acionamento da alta e conectada.
média vazão do controle remoto
Não disponível para este modelo.

13. Luz indicadora de acionamento da vazão


constante das saídas controladas
Não disponível para este modelo.

14. Luz indicadora de bloqueio do diferencial


Não disponível para este modelo.

15. Luz indicadora do multitorque


Luz de alerta acesa, significa que o multitorque
está conectado.

16. Luz indicadora tração dianteira


Não disponível para este modelo.

17. Luz de advertência de baixo nível de


combustível
Luz de alerta acesa, significa que o combustível
está na reserva, procure abastecer o mais breve
possível.

D. Instrumentos e controles 46 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


D5. Controles de comando
ADVERTÊNCIA!
D5.1. Alavanca de comando do câmbio Nunca desça uma rampa com a alavanca de
câmbio em ponto morto, utilize as marchas
reduzidas.
D5.2. Alavanca de grupo
Nunca tente trocar de marcha num declive.
Troque para marcha reduzida antes de iniciar
uma subida ou descida.

D5.4. Operação com caixa de câmbio


A marcha selecionada para uma operação agrícola,
é determinada por 2 fatores inter-relacionados:
1. Velocidade
2. Carga exigida
Na prática selecione o grupo de marchas através da
Alavanca de grupo alavanca de grupo, considerando as seguintes
características de cada grupo:
Está alavanca seleciona 3 grupos de velocidades:
• para serviços que requerem velocidades baixas
• Lenta = alavanca na posição “L”
a médias: Grupo L;
• Alta = alavanca na posição “H”
• para serviços que requerem velocidades médias
• Ré = alavanca na posição “R” a altas: Grupo H;
O comando da alavanca de grupo não é • para efetuar a ré: Grupo R.
sincronizado. Após haver selecionado a marcha que se considere
Portanto, pare o trator, acione o pedal da a mais apropriada (1, 2 ou 3) e a velocidade (L/H),
embreagem, diminua a rotação do motor e verifique o comportamento do motor. Se constatar
selecione o grupo desejado. que a queda de rotação do motor sob carga está
IMPORTANTE: Com a alavanca na posição neutra abaixo de 1700 rpm, coloque a alavanca de
o trator não se movimenta. marchas nas posições mais reduzidas.
Se ainda através da alavanca de seleção de
marchas não for possível manter o motor na sua
D5.3. Alavanca de seleção das marchas rotação desejada, mude a alavanca de velocidade
para as mais reduzidas (L).
Para selecionar o grupo de marchas com a
alavanca de grupo (L/H), proceda da seguinte
maneira:
• acione o pedal da embreagem até o fundo e
diminua a rotação do motor;
• pare o trator;
• engate o grupo desejado (L/H);
• solte suavemente o pedal da embreagem e
acelere.
Para selecionar qualquer marcha com a alavanca
Alavanca de marchas de seleção, proceda da seguinte maneira:
Nota! • acione o pedal da embreagem até o fundo e
O comando da alavanca de seleção é sincronizado, diminua a rotação;
não havendo a necessidade de parar o trator, • engate a marcha desejada;
bastando acionar o pedal da embreagem e diminuir • solte suavemente o pedal da embreagem e ao
a rotação do motor para trocar de marcha, exceto mesmo tempo aumente a rotação do motor.
para engatar as posições 1 e R (em cada grupo).

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 47 D. Instrumentos e controles


D5.5. Multitorque Quando o interruptor estiver na figura da tartaruga,
obtém-se a menor velocidade, relativa ao
posicionamento das alavancas de grupo e de
seleção de marchas do câmbio.

As vantagens de operação com o multitorque:


• reserva de torque ou de velocidade conforme a
opção de trabalho;
• melhor adaptação do trator aos implementos em
O multitorque é um dispositivo de acoplamento várias condições de topografia e de solos;
hidráulico com comando elétrico, que permite • aumento do rendimento por área trabalhada;
selecionar com um simples toque no interruptor para
• aumento da durabilidade da embreagem e dos
selecionar uma velocidade alta ou outra baixa sem
componentes do motor;
parar o trator, ainda que o mesmo esteja sob carga
(exemplo: quando o trator estiver arando). • maior conforto para o operador.
O multitorque é comandado pelo interruptor Agora utilizando um exemplo prático, para melhor
localizado no console, posicionado ao lado direito compreensão, mostraremos como aproveitá-lo ao
do operador. máximo:
Trabalho de aração
• Arado de 4 discos de 28”;
• velocidade operacional efetiva: 5 a 8 km/h.
Em primeiro lugar, selecione a velocidade de
trabalho mais adequada, fazendo uso das tabelas e
considerações a seguir:
Multitorque (km/h)
Marchas L1 L2 L3 L4
Tartaruga 3,1 3,9 5,8 8,1
Lebre 3,9 4,9 7,3 10,2
Marchas H1 H2 H3 H4
Tartaruga 10,8 13,5 19,9 27,7
Quando o interruptor estiver na figura da lebre,
obtém-se a maior velocidade, relativa ao Lebre 13,5 16,9 25,1 34,8
posicionamento das alavancas de grupo e de
As condições de trabalho podem ser classificadas
seleção de marchas do câmbio.
em dois tipos:
• Condições leves
• Condições pesadas
No primeiro caso, condições leves, se for
determinada a marcha L4 com o interruptor na lebre
será obtida uma velocidade teórica de 10,0 km/h (na
prática, a velocidade é em torno de 8 km/h).
Nesse caso o trator trabalhará com o máximo
rendimento em função da velocidade, porém,
quando passar por uma parte do terreno com
características mais pesadas, ao sentir a reação do
motor, deve-se selecionar a tartaruga e após passar
pela área crítica retornar o interruptor para a lebre.

D. Instrumentos e controles 48 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


No segundo caso, condições pesadas, se for D5.6. Pedal de bloqueio do diferencial
determinada a marcha L3 com o interruptor na lebre
Através do bloqueio do diferencial, pode-se obter
e igualmente em condições de sobrecarga deve ser
uma capacidade extra de tração quando uma das
selecionada a posição tartaruga.
rodas está patinando.
Por outro lado, considere que a velocidade
selecionada não deve prejudicar a quantidade e a
segurança do trabalho. Os recursos do Multitorque
deverão ser inteirados com os recursos de ajuste do
implemento.

D5.5.1. Super redutor (creeper)


O Super Redutor (Creeper) é um dispositivo de
acoplamento mecânico com comando por alavanca
que permite selecionar 16 marchas para frente e 8
para trás. Fica alojado no mesmo local onde
habitualmente é montado o Multitorque.
A alavanca do Super Redutor está localizada ao
lado esquerdo do operador e é fixada na chapa
lateral da plataforma.

Para acoplar e desacoplar o bloqueio do diferencial,


pare o trator e calque o pedal.

ATENÇÃO!
Para acoplar o redutor, pare o trator e empurre a Nunca dirija em curvas ou em alta velocidade
alavanca para frente na posição tartaruga e para com o bloqueio do diferencial acoplado e nunca
desacoplar puxe a alavanca para trás na posição da tente acoplar ou desacoplar o mesmo enquanto
lebre. o trator estiver em movimento.
A velocidade mínima obtida com o super-redutor é O bloqueio do diferencial somente deverá ser
de 297 m/h (0,3 km/h na marcha posição L1 usado quando necessário e desligado logo a
tartaruga e a 1860 rpm com a TDP540 e rodagem seguir.
18.4 - 30).
Essa velocidade deverá ser utilizada quando for D5.7. Sistema hidráulico de levantamento
realizar trabalhos com valetadeiras, forrageiras,
colheitas de abacaxi, melão, trituradores, etc.

1. Alavanca de controle de posição


2. Alavanca de controle da sensibilidade da tração
Nota! 3. Alavanca da válvula de controle remoto
Vide adesivo de escalonamento das velocidades 4. Botão de regulagem da alavanca de controle de
fixado na plataforma. posição

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 49 D. Instrumentos e controles


D5.8. Alavanca de controle de posição D5.9. Alavancas de controle de
velocidade de descida

Quando a alavanca de controle é colocada na


Quando a alavanca de posição é deslocada para posição lebre, a velocidade de descida do
trás (puxada) ou para frente, os braços de implemento é máxima.
acoplamento inferiores são levantados ou baixados Conforme a alavanca de controle é deslocada no
e posicionados numa determinada posição. sentido oposto (para frente, tartaruga), a velocidade
A cada posição da alavanca correspondente uma de descida do implemento é diminuída.
determinada altura do implemento.

D5.10. Alavanca de controle de


sensibilidade da tração

Para facilitar a instalação e regulagem de


implementos acoplados no sistema de engate de 3
pontos, existe na parte traseira do trator outra
alavanca de controle de posição, que funciona de
modo semelhante ao da alavanca já mencionada.
Quando a alavanca é deslocada para cima realiza-
se um ciclo de levantamento e conseqüentemente
quando acionada para baixo um cicio de descida.
Quando a alavanca é colocada na posição frontal do
quadrante (encostada no batente) permite grandes
forças de tração sem que o sistema venha a corrigir
ATENÇÃO!
a profundidade do implemento (mínima
Tenha muito cuidado no uso das alavancas de sensibilidade).
controle de posição. Antes de acioná-las
Deslocando a alavanca para a parte traseira, a
verifique se o implemento ou qualquer outra
sensibilidade do sistema será aumentada
máquina que estiver acoplada ao trator, não
gradativamente, conforme o curso em que a
atinja na sua descida ou no seu levantamento,
alavanca foi deslocada. Quando a alavanca atingir o
pessoas, animais, objetos ou a você mesmo.
batente traseiro o sistema está com a máxima
sensibilidade.

D. Instrumentos e controles 50 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


D5.11. Alavanca de comando das
válvulas de controle remoto
ATENÇÃO!
(opcional)
Antes de acoplar a mangueira do cilindro
hidráulico externo, limpe a superfície do engate
rápido. Quando não estiver usando o engate
rápido, mantenha a tampa plástica em seu lugar.

Antes de acionar o implemento, verifique se as


mangueiras do cilindro estão conectadas no engate
rápido certo. Quando a alavanca for acionada para
trás, o cilindro deverá levantar ou esticar e vice-
versa.

PERIGO!
PRESSÃO DO HIDRÁULICO – O óleo em alta
pressão penetra facilmente na roupa e na pele,
podendo causar sérios danos. Nunca tente
localizar um vazamento no sistema hidráulico ou
vedá-lo com os dedos.

Quando a válvula de controle remoto é de dupla


ação, basta mover a alavanca de comando para
frente ou para trás. O comando do cilindro externo
dependerá do posicionamento das mangueiras nos
engates rápidos. Soltando-se a alavanca, esta
retorna automaticamente à posição neutra.
Quando a válvula de comando é de simples ação,
para liberar o fluxo de óleo para o cilindro a
alavanca deverá ser acionada para trás. O retorno
do óleo do cilindro para o sistema hidráulico do
trator ocorre quando a alavanca for acionada para
frente.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 51 D. Instrumentos e controles


A seguir relacionamos uma lista de cuidados
E. Partida e funcionamento básicos que deverão ser considerados de acordo
Certifique-se que entendeu o funcionamento de com as necessidades de tempo de paralisação ou
todos os instrumentos e controles antes de começar armazenamento:
a dirigir seu trator novo. Estude as instruções 1. Faça a limpeza geral do trator;
prescritas neste manual relativo ao uso dos
2. Se o tempo de paralisação for superior a 1 mês
dispositivos. Leia, principalmente, as instruções e
ou se o óleo do cárter do motor já estiver com ½
precauções de segurança no começo deste manual.
(125 horas) de seu período de manutenção,
substitua o óleo lubrificante.
E1. Partida do motor 3. O tanque de combustível deverá estar
completamente abastecido durante todo o
período de paralisação ou armazenamento.
PERIGO! 4. Para proteger o sistema de injeção contra o
processo de oxidação, o motor deverá ser
Nunca ligue o motor, ou deixe funcionando em
colocado em funcionamento pelo menos uma
recintos fechados os gases expelidos pelo
vez por semana. O tempo de funcionamento
escapamento são venenosos, contém monóxido
deverá ser tal que o ponteiro do termômetro
de carbono.
atinja a faixa de operação.
5. Se o tempo de paralisação for superior a um
ano, substitua os elementos filtrantes do filtro
PRECAUÇÃO! duplo de combustível e faça a limpeza do pré-
Nunca dê a partida sem estar devidamente filtro sedimentador.
sentado no trator. 6. Se o tempo de paralisação for superior a um
Se necessário, ajuste o assento. mês, faça a limpeza do sistema de
arrefecimento.
Nota! Adicione anti-congelante (se for necessária a
O dispositivo de segurança somente permite a armazenagem durante o inverno).
partida do motor, quando o pedal da embreagem 7. Remova a bateria do trator e limpe-a
estiver completamente acionado. externamente.
1. Pise no pedal da embreagem e coloque a Evite efetuar cargas rápidas na bateria.
alavanca de seleção das marchas na posição Guarde a bateria num lugar fresco e seco.
neutra; 8. Substitua o óleo lubrificante da transmissão
2. Coloque o acelerador manual na posição lenta; (incluindo o eixo dianteiro) e do sistema
3. Gire a chave de partida para ligar o motor e hidráulico, se o tempo de paralisação for
solte quando o motor começar a funcionar. Use superior a 6 meses ou se o óleo lubrificante
o pedal do acelerador para aumentar as estiver com ½ das (500 horas) de seu período
rotações do motor. de manutenção.
9. Semanalmente, acione o pedal da embreagem,
para evitar que o disco da embreagem fique
ATENÇÃO! colado no volante do motor e na placa de
pressão do platô e verifique as regulagens
Não acione o motor de partida por mais de 10
básicas do freio e da embreagem.
segundos ininterruptamente. Para cada tentativa
de partida, observe ½ minuto de pausa para 10. Se o tempo de paralisação for superior a um
permitir a recuperação da bateria. Se após mês, suspenda o trator do chão, utilizando
algumas tentativas o motor não pegar, não cavaletes para aliviar a carga nos pneus. Se não
insista, procure os defeitos e elimine-os. Se for possível suspender o trator, os pneus
necessário, procure o seu Concessionário deverão ser calibrados corretamente conforme o
Valtra. Não acione a chave enquanto o motor peso do trator. Verifique a calibragem dos pneus
estiver em funcionamento. a cada semana.
11. Faça a lubrificação geral à base de graxa no
trator.
E2. Paralisação prolongada 12. O trator armazenado a céu aberto deverá ser
IMPORTANTE: Um trator que ficar inativo durante coberto com encerado.
um período superior a 1 semana, deverá ser objeto
de cuidados especiais para preservar as perfeitas
condições funcionais de seus diversos mecanismos.

E. Partida e funcionamento 52 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


E3. Abastecimento de E4. Cuidados durante e após o
combustível trabalho

PERIGO! PRECAUÇÃO!
Evite fumar e chamas quando abastecer o trator. Para sua proteção, NUNCA deixe de usar o cinto
O combustível é inflamável. de segurança quando estiver operando o trator.
• Com a temperatura fria, aqueça o motor até a
temperatura normal de trabalho antes de
submetê-lo a cargas elevadas. Lembre-se de
que o motor é mais prejudicado ao trabalhar a
frio do que em temperatura normal de trabalho.
• Mantenha-se atento às luzes de avisos e ao
termômetro.
• Nunca pare o motor imediatamente após o
trabalho pesado. Deixe-o funcionando por
alguns minutos em marcha lenta para que a
temperatura baixe e estabilize.
• Abaixe o implemento quando parar o trator.
• Pare o motor e gire a chave de partida para a
posição desligada
• Abasteça o tanque de combustível logo após o
final do trabalho para prevenir condensação de
água dentro do tanque.
ATENÇÃO!
Não abasteça o trator ou trabalhe no sistema de ADVERTÊNCIA!
alimentação em local com incidência de poeira.
Nunca desligue a corrente antes que o motor
Limpe a área do bocal de abastecimento de tenha parado.
combustível.
Remova a tampa do bocal e o filtro de tela.
Limpe o filtro, se necessário. E5. Cuidados na direção do trator
Encha o tanque com óleo diesel limpo de • Não mantenha o pé descansando sobre o pedal
preferência utilizando bomba de abastecimento. da embreagem.
• Não utilize individualmente os freios do trator em
grande velocidade.
ATENÇÃO! • Não utilize o bloqueio do diferencial durante
Evite a entrada de ar no sistema de injeção, não manobras em curvas. O bloqueio do diferencial
permita o esvaziamento total do tanque de deverá ser utilizado estritamente o necessário e
combustível durante a operação do trator. desligado em seguida.
Mantenha o tanque de combustível • Não utilize o trator em locais acidentados que
completamente abastecido após cada jornada de ultrapassem o limite de estabilidade do trator.
trabalho. Com isso, evita-se a contaminação do • Durante manobras e curvas fechadas, não
combustível com a água proveniente da mantenha o volante na posição de batente do
condensação. eixo dianteiro, alivie um pouco para evitar
sobrecarga no sistema de direção hidrostática.

E3.1. Capacidade do tanque


• BM85; BM100: 106 litros
• BM110; BM125i: 180 litros

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 53 E. Partida e funcionamento


E6. Partida com bateria auxiliar E7. Desligando o motor
Ao desligar o motor, abaixe sempre o implemento.
Em condições de tempo frio, abaixe os braços
inferiores mesmo sem implementos.
Puxe o freio de estacionamento e desligue o motor.

PRECAUÇÃO!
Antes de desligar o motor reduza a velocidade
de rotação e espere aproximadamente um
minuto até que a temperatura do motor se
estabilize. Em seguida desligue a chave de
partida.

Verifique se a bateria auxiliar têm a mesma


amperagem da bateria do trator.

ADVERTÊNCIA!
Uma bateria completamente carregada
conectada diretamente a outra bateria
descarregada pode causar um excesso de
corrente, o que ocasionará a explosão da
bateria.
• Conecte o terminal positivo da bateria auxiliar na
ligação positiva do motor. Depois ligue o outro
pólo do terminal negativo na estrutura do motor
de partida ou em qualquer outro elemento do
chassi perto do motor de partida.
• Assim que o motor funcionar, primeiro desfaça a
ligação entre o terminal da estrutura do trator e
depois remova as ligações entre os terminais
positivos.
• Ligue o motor utilizando a chave de partida.
Sempre siga o procedimento correto. Nunca
tente ligar o motor por intermédio de curto-
circuito.
• Após o funcionamento do motor, acione a
embreagem e selecione a marcha correta. Solte
o freio de mão.
• Progressivamente aumente a velocidade do
motor, e solte lentamente o pedal de
embreagem.

E. Partida e funcionamento 54 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


F. Instruções operacionais F2. Uso do gancho e barra de
tração
F1. Uso da tomada de potência

A barra de tração do tipo oscilante, pode trabalhar


livremente ou fixada lateralmente em ambos os
lados no local em que as forças ficam estabilizadas.
A barra de tração, pode também ser regulada
longitudinalmente em 2 posições diferentes.

ATENÇÃO! ADVERTÊNCIA!
O eixo da TDP deve estar sempre com a Na operação com carretas, utilize somente o
proteção quando a tomada de potência não gancho de tração.
estiver sendo usada.
Verifique o pino de engate quanto ao desgaste e
Antes de acoplar o implemento no eixo da TDP, se o mesmo está corretamente posicionado e
certifique-se de que o implemento é projetado para travado.
TDP 540 rpm ou 1000 rpm.
No transporte de cargas verifique a distância
A tomada de potência não deve ser engatada se necessária para a frenagem. Leve em
não estiver sendo usado nenhum implemento. consideração que quanto maior for a carga
O desacoplamento pode ser feito puxando a maior será a distância.
alavanca para trás e desligando o interruptor. Use a velocidade adequada, utilizando marchas
Quando a TDP é engatada acende-se uma luz no reduzidas, principalmente quando transitar em
painel de instrumentos. rampas. Nunca transporte cargas que superem o
próprio peso do trator. Para tanto a carreta
deverá ter seu próprio sistema de freio. Na
ATENÇÃO! operação em rampas e terrenos acidentados
tenha em mente a possibilidade da parte
O acionamento involuntário da TDP, poderá dianteira do trator levantar-se e provocar a perda
causar acidentes e sobrecargas ao motor de da estabilidade do mesmo, principalmente
partida, se um implemento estiver acoplado ao quando se transportar equipamentos ou
eixo. implementos pesados.
Observe sempre a máxima declividade permitida
para o trator operar com total segurança. Utilize,
se necessário, contrapesos dianteiros para
equilibrar o trator. Nunca altere as
características construtivas do trator, isso
colocara em risco a sua segurança.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 55 F. Instruções operacionais


F3. Reboque F4. Sistema de três pontos

F3.1. Tomada do reboque

1. Lanterna indicadora de direção esquerda


2. Vago
3. Terminal de massa (terra)
4. Lanterna indicadora de direção direita
5. Lanterna traseira direita
6. Lanternas de freio
7. Lanterna traseira esquerda e iluminação da
placa de licença
Conforme norma:
Os tratores são fornecidos com os seguintes
componentes do sistema de engate de três pontos
DIN ISO 1724 1 2 3 4 5 6 7
conforme categoria 2:
DIN 72577 L 54G 31 R 58R 54 58L 1. Braços de levantamento superiores
2. Braços de acoplamento inferiores
F3.2. Uso do reboque 3. Estabilizadores telescópicos
Peso bruto do reboque = carga + peso do 4. Braço de ligação do 3° ponto
reboque.
O tipo de reboque que pode ser engatado ao trator F4.1. Braços de levantamento superiores
depende das características técnicas do mesmo: se
Para facilitar o acoplamento e a regulagem dos
têm freios próprios, se seu peso não repercute
implementos, os braços de levantamento podem ser
sobre gancho de tração, se os freios do trator são
regulados no seu comprimento de forma a modificar
suficientes para suportar o seu peso e se tem um ou
a altura do ponto de engate dos braços de
mais eixos.
acoplamento inferiores. Para tanto, efetue a
Para mais informações adicionais, consulte a sua regulagem da seguinte maneira:
Concessionária ou fabricante do reboque.
Quando engatar um reboque, certifique-se de que a
carga no eixo dianteiro é pelo menos 20% do peso
do trator.
Não exceda a máxima carga permissível nos pneus
ou no gancho do engate do reboque. Os valores são
determinados nas Especificações Técnicas.

Solte a trava desacople o braço e gire o regulador


para esquerda ou direita e acople o braço e ajuste o
comprimento desejado e trave novamente.

F. Instruções operacionais 56 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


F4.2. Braço de acoplamento inferior F4.3. Estabilizadores telescópicos
Os braços de levantamento superiores, podem ser
fixados nos braços de acoplamento inferiores em
diferentes posições.

Quando nenhum implemento estiver acoplado ao


sistema de 3 pontos, os estabilizadores devem ser
ajustados utilizando os pinos-trava para eliminar os
movimentos laterais.
O furo mais próximo do trator, deverá ser utilizado
na maioria das aplicações.

Quando um implemento for acoplado ao sistema de


3 pontos, os estabilizadores devem ser ajustados
utilizando os furos da barra externa e travados com
os pinos.
E o furo mais distante do trator deverá ser utilizado
quando forem usados implementos mais pesados.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 57 F. Instruções operacionais


F5. Braço de ligação superior (3º
ponto)

Posicione a alavanca de controle de sensibilidade


totalmente para frente (sensibilidade nula).

É utilizado para regulagem da torre do implemento


quando em operação e para sustentá-lo ao
transportar.
O braço deve ser preso pelo suporte quando não
estiver sendo utilizado.

F5.1. Uso do sistema de engate de 3


pontos sem implementos

Posicione a alavanca de velocidade de descida na


posição lenta (tartaruga).

• Fixe os braços de levantamento superiores nos


furos circulares.
• Trave os estabilizadores telescópicos.
• Prenda o braço de ligação do 3º ponto no
suporte.

Opere o trator com a alavanca de posição


totalmente para trás.

F. Instruções operacionais 58 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


F6. Acoplamento do implemento F6.1. Uso de implementos de penetração
ao sistema de 3 pontos (arados, subsoladores, etc.)

Fixe os braços de levantamento superiores nos


furos circulares.
Regule os estabilizadores telescópicos.

• Remova os pinos de trava dos estabilizadores


telescópicos e posicione os braços de
acoplamento inferiores numa abertura um pouco
maior que à distância entre os pinos de engate
do implemento.
• Posicione a parte traseira do trator de maneira
que a sua linha de simetria coincida com a linha
de simetria da torre do implemento.
• Selecione a marcha R-1 e retroceda de encontro
ao implemento, de maneira a alinhar os braços
de acoplamento inferiores com o pino de engate
do implemento.
• Alinhe o braço de acoplamento inferior esquerdo
com o respectivo pino de engate do implemento,
operando a alavanca de controle de posição Regule o implemento para as condições do
para cima ou para baixo, conforme o caso. trabalho, considerando que durante as operações a
Acople o braço de acoplamento esquerdo no alavanca de posição deverá ficar totalmente para
pino de engate, travando-o com o pino de trava. frente (evite utilizá-la em posições intermediárias).
• Acople o braço do 3º ponto na torre do
implemento, ajuste o seu comprimento, se
necessário. Trave-o com o pino de trava
correspondente.
• Acople o braço de acoplamento direito no
respectivo pino de engate do implemento,
usando a manivela de ajuste. Trave-a com o
pino de trava. Se houver necessidade de
aproximar ou afastar a barra do pino de engate
do implemento, modifique o comprimento do
braço do 3º ponto.
• Regule o jogo lateral conforme explicado
anteriormente, no item estabilizadores.
Selecione a velocidade de descida do implemento
mais conveniente, utilizando a alavanca de
velocidade de descida.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 59 F. Instruções operacionais


Nota! F6.2. Uso de implementos largos e de
A velocidade de descida influi, de certo modo, no pequena penetração (grade
controle de tração (sensibilidade). Se a velocidade niveladora, semeadora, etc.)
de descida for lenta, o controle automático da tração
será lento e vice-versa.
Mantenha, normalmente, a alavanca de controle de
velocidade na posição mais rápida, considerando as
condições de segurança.

Fixe os braços de levantamento superiores nos


furos oblongos.
Regule os estabilizadores telescópicos.
Acople o implemento e regule o conjunto.
Posicione a alavanca de sensibilidade totalmente
para trás (maior sensibilidade). F6.3. Uso de implementos de superfície
Durante o trabalho (com a alavanca de posição (pulverizadores, roçadeiras, etc.)
totalmente para frente), desloque gradativamente a
alavanca de controle de sensibilidade para trás até
encontrar a profundidade de corte indicada para o
implemento.
Nota!
A profundidade de trabalho poderá ser limitada pela
patinação ou queda de rotação do motor. Nesses
casos, a alavanca da sensibilidade deve ser
posicionada de forma a permitir condições aceitáveis
de patinação ou de rotação do motor; considerando
que o trator esteja devidamente lastrado e usando a
marcha adequada, assim como também, os ajustes
básicos dos implementos estejam corretos.
Nas manobras de cabeceiras, utilizar a alavanca de
posição para levantar e após realizar a manobra,
colocar a alavanca de posição totalmente para frente
e a alavanca de sensibilidade deverá permanecer na
posição anteriormente ajustada.
Fixe o braço de levantamento superior nos furos
circulares ou nos oblongos, conforme o caso.
Trave os estabilizadores telescópicos.

F. Instruções operacionais 60 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


F7. Suporte do braço superior 3º ponto
e sensibilidade do sistema
hidráulico
No suporte do braço de ligação superior do 3º
ponto, existem 3 furos para a posição de trabalho do
braço e da seleção da sensibilidade de operação do
controle da tração.
A seleção do furo para a fixação do braço de ligação
superior, afeta a sensibilidade de operação do
controle da tração. Procure obedecer aos seguintes
critérios:

Posicione a alavanca de controle de sensibilidade


totalmente para frente (sensibilidade nula).

1. Furo superior
Para solos de consistência dura (menor
Posicione a alavanca de velocidade de descida sensibilidade).
entre a posição rápida e lenta (no meio do curso).
2. Furo intermediário
Para solos de consistência média ou mista
(sensibilidade média).
3. Furo inferior
Para solos de consistência mole (maior
sensibilidade).

Determine a posição de altura de trabalho do


implemento. Utilize o botão limitador para fixar o
final de curso da alavanca. Desta maneira, o
implemento pode ser levantado em manobras de
cabeceira e retornar a mesma posição de trabalho
após a manobra.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 61 F. Instruções operacionais


F8. Válvula de controle remoto F9. Uso do implemento
para hidráulico auxiliar Caso o elevador hidráulico não puder levantar o
Podem ser acoplados ao sistema hidráulico do trator implemento, isso poderá ser devido a posição
cilindros hidráulicos externos, sempre que o trator incorreta da barra do 3º ponto.
estiver provido de válvulas de comando adicionais
com engate rápido.

Nota!
A força de levantamento e a altura de elevação
dependem da posição em que o terceiro ponto está
conectado no trator e no implemento.
• Máxima altura de elevação e mínima força de
levantamento = barra do 3º ponto colocada no
orifício inferior do trator e no orifício superior do
implemento.
O acoplamento é feito empurrando a mangueira de • Máxima força de elevação e mínima altura de
engate rápido de encontro à válvula. levantamento = barra do terceiro ponto colocado
no orifício superior do trator e no orifício inferior
do implemento.
ATENÇÃO! • Quando estiver usando o terceiro ponto,
certifique de que tudo está já funcionando
Antes de acoplar a mangueira do cilindro normalmente.
hidráulico externo, limpe a superfície do engate
rápido. Quando não estiver usando o engate
rápido, mantenha a tampa plástica em seu lugar.
Antes de acionar o implemento, verifique se as
mangueiras do cilindro estão conectadas no engate
rápido certo. Quando a alavanca for acionada para
trás, o cilindro deverá levantar ou avançar e vice-
versa.

PERIGO!
PRESSÃO DO HIDRÁULICO – O óleo em alta 1. O elevador hidráulico tem uma maior força de
pressão penetra facilmente na roupa e na pele, levantamento quando o terceiro ponto é fixado
podendo causar sérios danos. Nunca tente mais acima no trator e mais abaixo no
localizar um vazamento no sistema hidráulico ou implemento.
vedá-lo com os dedos.

2. Se o ajuste do terceiro ponto for muito extenso,


haverá pouca altura de levantamento na parte
traseira do implemento.

F. Instruções operacionais 62 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


6. Quando arar, é importante que o corpo do arado
esteja na mesma direção da superfície do solo,
e também lateralmente.
7. Se for alterada a profundidade do arado, deve-
se alterar o comprimento do terceiro ponto e do
levantamento. Como uma regra básica, o
extremo do terceiro ponto até ao arado, deve
ficar mais alto que o extremo do trator.

3. Altura de elevação exagerada na parte traseira


do implemento é devida ao terceiro ponto estar
ligado demasiadamente abaixo no trator e muito
alto no implemento.

4. O controle de profundidade não funciona, uma


vez que o terceiro ponto está demasiadamente
abaixo no trator. As rodas patinam.

5. O implemento não abaixa até à profundidade


desejada (o terceiro ponto deve ser ajustado
horizontalmente). Se o terceiro ponto é
encurtado para avançar a profundidade do
implemento no solo, cuidados devem ser
tomados para manter o implemento reto.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 63 F. Instruções operacionais


• Após completar o trabalho de manutenção,
G. Plano de manutenção recoloque todos os tampões etc.
Nota!
G.1. Serviço Ao lavar o trator não deixe que a água atinja os
A experiência tem mostrado que a manutenção equipamentos elétricos.
periódica corretamente efetuada é o método mais
eficaz para obter o máximo rendimento e
durabilidade de seu trator. PRECAUÇÃO!
A manutenção é denominada periódica porque os
Quando substituir o óleo do motor, EVITE O
serviços devem ser executados em intervalos de
CONTATO com o óleo drenado, ele está
tempo especificados. Desta forma, para facilitar a
aquecido e pode provocar queimaduras.
organização do trabalho, deverá ser seguida a
tabela de serviços e de lubrificação preventiva O óleo e os filtros usados devem ser manejados
anexada nesse manual. com cuidado, e colocados em locais adequados.
Devemos ressaltar, entretanto, que os intervalos de
manutenção estipulados, foram determinados G1.2. Lubrificação com engraxadeira
considerando-se que o trator é utilizado em
condições normais de trabalho. • Limpe os pontos de lubrificação antes de aplicar
a pistola de engraxar
Em serviços com condições extremamente
adversas e mudanças climáticas bruscas, • Aplique a graxa através dos niples até que a
recomendamos verificar e executar os itens do mesma saia limpa do outro lado (a menos que
plano de manutenção em intervalos menores que os indique o contrário)
aqui estabelecidos. • Limpe a graxa em excesso por fora dos niples
de lubrificação.
• Lubrifique os pontos de articulações sem
ATENÇÃO! cargas, e em diferentes posições. Por exemplo,
Os custos e serviços referentes às trocas dos lubrifique as articulações da direção no eixo
óleos lubrificantes, filtros, aditivo da água do dianteiro com ambas as rodas totalmente
radiador e graxas são de responsabilidade do travadas e com o eixo erguido.
proprietário do trator, devendo ser executadas
nos prazos recomendados nas tabelas de
serviço de lubrificação e manutenção. G1.3. Plano de manutenção e lubrificação
Siga os quadros das Tabelas de Serviços de
G1.1. Instruções gerais sobre Lubrificação e Manutenção Preventiva como segue:
verificações e abastecimento de • Amaciamento (somente para trator novo ou
óleo componente recondicionado).
• Sempre pare o motor antes de iniciar qualquer • Manutenção diária ou a cada 10 horas de
trabalho de manutenção. serviço.
• Puxe o freio de estacionamento para assegurar • Manutenção semanal ou a cada 50 horas de
que o trator não se mova. Em solo desigual, as serviço.
rodas devem ser calçadas. • Manutenção a cada 250 horas de serviço.
• Limpe o trator em todas as condições de • Manutenção a cada 500 horas de serviço.
trabalho de manutenção. Limpe completamente
• Manutenção a cada 1000 horas de serviço.
todos os tampões e bujões assim como as
peças circundantes do trator antes de o Note que os intervalos de manutenção estão
abastecer com combustível ou óleo. apresentados numa ordem progressiva, portanto, a
• Inspecione o óleo e filtros quando trocá-los. manutenção a ser feita quanto atingir 1000 horas,
Grande quantidade de sujeira (por exemplo inclui os serviços a serem efetuados a cada 10, 50,
filtros muito entupidos) pode ser um sinal de que 250 e 500 horas e assim por diante. Por exemplo, a
o trator está operando em condições adversas, manutenção a cada 500 horas, inclui a manutenção
necessitando portanto, uma atenção maior a a cada 10, 50 e 250 horas.
esses itens, evitando assim, reparos caros e Os intervalos de manutenção deverão ser
extensos. controlados por meio do horímetro. Conserve em
• Quando fizer manutenção em seu trator, boas condições de funcionamento este instrumento.
convém estacionar em solo horizontal. É de essencial importância o uso do lubrificante
• Os níveis devem ser verificados, adequado em cada sistema. Juntamente com a
preferencialmente, antes de colocar o motor do tabela de manutenção você tem as especificações,
trator em funcionamento, enquanto o óleo denominações comerciais e quantidades de cada
estiver frio e depositado no fundo. lubrificante a ser utilizado nos diferentes sistemas
do trator.

G. Plano de manutenção 64 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


G1.4. Inspeção de serviço após 100 • Durante a operação
Sempre que possível opere o trator em serviços
horas que exijam 1/2 a 3/4 da potência máxima do
Sua Concessionária oferece serviço de inspeção motor, procurando alterar a aplicação de carga
gratuito depois de 100 horas de funcionamento para evitando a utilização da máxima potência.
todos os tratores novos Valtra (exceto os custos de Evite a operação do motor por longos períodos
óleo e filtros). em marcha lenta ou em rotação constante com
Os procedimentos são os seguintes: ou sem carga, por ser prejudicial ao
assentamento dos anéis dos pistões e das
Motor
camisas.
• Trocar o filtro e o óleo do motor, com 100 horas.
• Óleo lubrificante e elemento filtrante
As próximas trocas deverão ser realizadas a
O filtro e óleo lubrificante com o qual foi
cada 250 horas de operação.
abastecido o motor na fábrica, deverá ser
• Limpeza do pré-filtro decantador do sistema de
trocado logo após as primeiras 100 horas de
combustível.
serviço. A drenagem do óleo deverá ser feita
• Troca dos elementos do filtro de combustível.
com o motor quente e conforme instruções
Transmissão (caixa de câmbio, multitorque, descritas no manual, obedecendo às normas de
transmissão final, freios e TDP) proteção do meio ambiente.
• Trocar o óleo e o filtro com 100, 500 e 1000 Após a troca de 100 horas, as próximas deverão
horas de operação. Daí em diante a cada 1000 ser realizadas a cada 250 horas.
horas. Nota!
Eixo dianteiro 4 x 4 O motivo da troca do óleo lubrificante e do filtro,
• Trocar o óleo do diferencial e dos redutores deve-se ao fato de haver a necessidade de eliminar
planetários com 100, 500 e 1000 horas de as partículas de metal provenientes do
operação. Daí em diante a cada 1000 horas de amaciamento dos mecanismos e que, nesse
operação. período a vedação dos anéis dos pistões nas
Sistema hidráulico camisas dos cilindros ainda não é perfeita, com o
• Trocar o filtro de pressão e o óleo com 100, 500 que, o óleo lubrificante é mais facilmente
e 1000 horas de operação. Daí em diante a contaminado.
cada 1000 horas de operação. Não tente em hipótese nenhuma fazer a lavagem do
• Limpar e lavar o filtro de sucção do sistema motor com querosene ou outro produto similar, pois,
hidráulico. essa prática é altamente prejudicial ao motor,
diminuindo consideravelmente a sua durabilidade.
Geral
• Teste o trator, os controles de comando e os
IMPORTANTE: Sempre abastecer o motor com
instrumentos.
óleo lubrificante especificado na tabela de
• Após o teste, verifique se há vazamentos nos
lubrificantes recomendados.
sistemas: de arrefecimento, hidráulico e de
Sistema de transmissão de potência
combustível.
1. Durante a operação:
Com o objetivo de alcançar um amaciamento
G1.5. Amaciamento do motor uniforme em todas as engrenagens do câmbio,
Durante as primeiras 200/300 horas de é necessário fazer uso de todas as marchas.
funcionamento do trator as peças dos seus diversos Evite o uso de uma só marcha em serviço
mecanismos se encontram em fase de contínuo.
assentamento de suas superfícies de contato. Esse 2. Troca do óleo lubrificante e elemento filtrantes:
processo é conhecido como amaciamento. O Pelas mesmas razões que levam a troca do óleo
período de amaciamento é muito importante, pois o lubrificante e do filtro de óleo do motor, deve-se
desempenho e a durabilidade a serem alcançadas trocar o óleo da transmissão nos seguintes
pelo trator dependerão em grande parte dos períodos:
cuidados especiais tanto de operação quanto de • Primeiras 100 e 500 horas de serviço: trocar
manutenção que lhe forem dispensados neste o óleo lubrificante, e elemento do filtro.
período. • Daí em diante a cada 1000 horas de serviço.
Esses cuidados são os seguintes: 3. Eixo da tração dianteira:
O óleo lubrificante com o qual foi abastecido o
• Motor
eixo na fábrica, deverá ser trocado logo após as
Antes de entrar em serviço, aqueça o motor primeiras 100, 500 e 1000 horas de serviço e
colocando o trator em movimento sem carga daí em diante a cada 1000 horas de serviço ou
com uma rotação de marcha lenta (1000 rpm) 1 vez por ano.
durante o tempo necessário para o ponteiro do IMPORTANTE: As trocas dos óleos lubrificantes,
termômetro atingir a faixa branca. fluídos do freio, aditivos da água do radiador, graxas
Nunca aplique carga num trator frio. Esse e água é de responsabilidade do proprietário do
cuidado deverá ser observado tanto no período trator, devendo ser executadas nos prazos
de amaciamento como por toda a vida do motor. recomendados conforme tabela de serviço de
lubrificação e manutenção preventiva.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 65 G. Plano de manutenção


G2. Combustível e lubrificantes recomendados
Volume (litros) Código
(Lubrificantes
Local Especificações API BM 85 BM 100 BM 110 BM 125i Shell)

Motor SAE 15W/40 CF-4 12 12 13 13 076651003

Caixa de câmbio, tomada de 68 68


potência, transmissão final, (4x2) (4x2)
freios, sistema hidráulico de Óleo multifuncional GL-4 66 66 076664003
levantamento e direção 66 66
hidráulica (4x4) (4x4)

Eixo dianteiro – Diferencial SAE 90 GL-5 5,50 5,50 5,50 5,50 076662001

Eixo dianteiro – Redutor


SAE 90 GL-5 0,75 0,75 0,75 0,75 076662001
planetário (cada lado)

Água potável + aditivo


para radiadores
Sistema de arrefecimento – 12,0 12,0 15,0 15,0 076711007
(conforme especificado
pelo fabricante)

Diesel (conforme último


Tanque de combustível regulamento técnico da – 106 106 180 180 076691002
ANP)

Diesel (conforme último


Tanque de combustível
regulamento técnico da – 34 34 – – 076691002
(adicional)
ANP)
SAE J1703 Fluid ou
Fluido de freio NBR 9292 tipo B ou – 0,125 0,125 0,125 0,125 –
DOT 3/4

Graxa a base de lítio


Pontos de lubrificação com graxa – * * * * 076696001
NLGI nº 2

* Conforme necessidade

ATENÇÃO!
Conforme legislação vigente, todos os óleos usados ou contaminados, recicláveis ou não, deverão
ser armazenados em recipientes apropriados e resistentes a vazamentos. Estes óleos deverão ser
coletados por empresas autorizadas, com o fim específico de reciclagem, salvo disposição
contrária do órgão ambiental competente.

ADVERTÊNCIA!
A Valtra do Brasil recomenda sempre a utilização dos óleos lubrificantes Shell que foram
homologados pela nossa Engenharia e são produtos desenvolvidos especialmente para atender as
severas condições de serviços de nossos tratores, proporcionando uma excelente proteção e uma
maior vida útil de peças e componentes. Observamos que os lubrificantes Shell são os do primeiro
enchimento dos tratores na fábrica.

UTILIZAÇÃO DO BIO-DIESEL NOS MOTORES!


Os motores produzidos pela AGCO SISU POWER em qualquer das suas unidades está projetado e
liberado para operar com o combustível alternativo Bio-Diesel misturado ao Diesel comum na
proporção de até 20%, isto é; (80% Diesel e 20% Bio-Diesel), sem necessidade de nenhuma
adaptação. A liberação se destina a Bio-Diesel obtido através do processo conhecido como
transesterificação e que atenda a especificação conforme o REGULAMENTO TÉCNICO ANP Nº
42/2004.

G. Plano de manutenção 66 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


G3. Intervalo de Serviço Tabela de serviço de lubrificação e manutenção preventiva

Ajustar ou adicionar
Operação de Serviço
Referência

Ver página
Lubrificar
Verificar

Limpar

Drenar
Trocar

Lavar
Nota
1 Nível do óleo lubrificante do motor ● ● 73
2 Nível do líquido de arrefecimento do motor ● ● 74
A cada 10 horas ou

3 Válvula de descarga de pó do filtro do ar seco ● 71


diariamente

4 Pré-filtro decantador ● 76
5 Máscara e colméia do radiador e intercooler ● 72
6 Pressão de inflação dos pneus ● ● 94
7 Aperto das porcas das rodas ● ● 94
8 Engraxadeiras (exceto eixo traseiro) ● ● 84
9 Pré-filtro decantador ● 76

Aperto das abraçadeiras do filtro de ar do sistema de arrefecimento e de


10 ● ● ■ 89
combustível

11 Curso livre do pedal da embreagem ● ● 92


12 Curso livre do freio de serviço ● ● 92
A cada 50 horas

13 Curso livre do freio de estacionamento ● ● 93


14 Nível do fluído de freio ● ● 87

Reaperto das abraçadeiras das mangueiras do sistema hidráulico e de


15 ● ● 89
direção

16 Reaperto das porcas das rodas ● ● 94


17 Pressão dos pneus ● ● 94
18 Tensão da correia do alternador ● ● 91
19 Regulagem dos cabos das alavancas do hidráulico e TDP ● ● –

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 67 G. Plano de manutenção


G3. Intervalo de Serviço Tabela de serviço de lubrificação e manutenção preventiva (cont.)

Ajustar ou adicionar
Operação de Serviço
Referência

Ver página
Lubrificar
Verificar

Limpar

Drenar
Trocar

Lavar
Nota
20 Óleo lubrificante do motor ● 73
21 Filtro de óleo do motor ● 73
22 Filtro duplo de combustível ● 78
23 Sistema de arrefecimento do motor ● 75
24 Terminais da bateria ● 88
25 Feltro do mancal da bucha guia ● 83
A cada 250 horas

Nível de óleo lubrificante da caixa de câmbio, multitorque, transmissão


26 ● ● 79
final, freios, TDP e hidráulico
27 Rolamento do eixo traseiro ● 81
28 Capa protetora do garfo do freio ● 88
29 Capa protetora da alavanca de marchas e grupo ● 85
30 Nível de óleo lubrificante do diferencial do eixo de tração dianteiro (4x4) ● ■ 81
31 Filtro de ar da cabine ● 85
33 Óleo lubrificante do redutor planetário do eixo dianteiro ● ■ 81
34 Rolamento do eixo dianteiro ZF (4x4) ● ■ 83
35 Respiro da transmissão ● ● ■ 79
36 Respiro do motor ● –
37 Tensão da correia do alternador ● ● ■ 91
38 Filtro de tela do tanque de combustível ● ■ 78
A cada 500 horas

39 Filtro de tela de sucção do sistema hidráulico ● ● ■ 80


Óleo lubrificante da caixa de câmbio, transmissão final, freios, TDP e
40 ● ■ 79
hidráulico
41 Filtro de óleo lubrificante da caixa de câmbio ● ■ 80
Óleo lubrificante do diferencial e redutor planetário do eixo de tração
42 ● ■ 81
dianteiro
43 Filtro de pressão do sistema hidráulico ● ■ 80

44 Funcionamento do sistema de aceleração ● ● ■ 91

G. Plano de manutenção 68 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


G3. Intervalo de Serviço Tabela de serviço de lubrificação e manutenção preventiva (cont.)

Ajustar ou adicionar
Operação de Serviço
Referência

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Lubrificar
Verificar

Limpar

Drenar
Trocar

Lavar
Nota
Óleo lubrificante do hidráulico da caixa de câmbio, multitorque,
45 ● ■ 79
transmissão final, direção e hidráulico
46 Filtro de óleo lubrificante da caixa de câmbio ● ■ 80
47 Filtro de tela de sucção do tanque de combustível ● ■ 78
48 Filtro de tela de sucção do sistema hidráulico ● ● ■ 80
49 Folgas das válvulas do motor ● ● ■ 76
50 Filtro de pressão do sistema hidráulico ● ■ 80
51 Pressão e estanqueidade dos bicos injetores ● ● ● ■ 76
52 Tensionador das correias ● ● ■ 91
53 Compressão do motor ● ● ■ 102
A cada 1000 horas

54 Folga do rotor do turboalimentador ● ● ■ –


55 Sistema de arrefecimento do motor ● ● ● ● ● ■ 75
57 Filtro de ar da cabine ● ■ 86
58 Funcionamento do sistema de embreagem e acionamento ● ● ■ 92
59 Condições de carga do alternador ● ■ 95
60 Funcionamento do motor de partida ● ■ 95
61 Funcionamento da caixa de câmbio e multitorque ● ● ■ 104
62 Folga do rolamento do cubo da roda dianteira (4x2) ● ● ■ 90
63 Óleo lubrificante do diferencial e eixo de tração dianteiro (4x4) ● ■ 81
64 Funcionamento do sistema de freio ● ● ■ 93
65 Lubrificação e verificação do eixo cardan ● ● ■ 83
66 Tampa de respiro da caixa de câmbio ● ■ 79
67 Folga da bomba d´água ● ● ■ –

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 69 G. Plano de manutenção


G3. Intervalo de Serviço Tabela de serviço de lubrificação e manutenção preventiva (cont.)

Ajustar ou adicionar

Operação de Serviço
Referência

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Lubrificar
Verificar

Limpar

Drenar
Trocar

Lavar
Nota

71 Pressão do sistema hidráulico de 3 pontos ● ● ■ 107


72 Funcionamento do sistema de sensibilidade do hidráulico ● ● ■ 107
A cada 1000 horas

73 Funcionamento do eixo de tração dianteiro (4x4) ● ● ■ 106


74 Funcionamento do sistema de direção ● ● ■ 106
75 Funcionamento e estado geral do sistema elétrico ● ● ■ 103
76 Convergência 4x2 e 4x4 ● ● ■ 98
77 Estado geral dos terminais das barras de direção ● ● ■ 84
78 Fluido de freio ● ■ 87
Anual

(**) 79 Elemento filtrante principal do filtro de ar do motor ● ■ 71
(*)
(***)
80 Elemento filtrante de segurança do filtro de ar do motor ● ■ 72

■ Serviço a ser executado pela sua Concessionária Valtra.


(*) Trocar após a 2ª limpeza ou anualmente o elemento filtrante principal do filtro de ar.
(**) Limpar ou trocar o elemento filtrante principal do filtro de ar quando o indicador de restrição indicar.
(***) Trocar o elemento de segurança quando substituir o elemento filtrante principal do filtro de ar.
Nota: Em operações sob condições severas, esses intervalos deverão ser reduzidos pela metade.

G. Plano de manutenção 70 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


H. Operações de
manutenção
H1. Filtro de ar

H1.1. Válvula de descarga de pó


Se a luz de advertência de restrição acender
rapidamente em condições normais de operação,
limpe a válvula de pó.

Remova o elemento filtrante principal.

ATENÇÃO!
Elemento com 1 ano de uso ou com 2 limpezas
efetuadas, deverá ser substituído, juntamente
com o elemento de segurança.
Se o elemento filtrante ainda permite processos de
limpeza, proceda da seguinte maneira:

Bascule a tampa dianteira do trator, e aperte o


dispositivo de borracha.

H1.2. Limpeza ou troca dos elementos


filtrantes
O filtro de ar possui um indicador de restrição de
baixa pressão com uma luz de aviso no painel de
instrumentos. Quando a luz se acende, o filtro Efetue a limpeza do elemento filtrante, aplicando
deverá ser limpo ou substituído. jatos de ar comprimido seco de dentro para fora ou
Faça a limpeza ou a substituição do elemento limpe com um aspirador de pó.
filtrante principal da seguinte maneira:

ATENÇÃO!
Não aplique jatos de ar com pressão superior a 5
bar (70 lb/²).

Inspecione visualmente o elemento contra a luz de


uma lâmpada, localize eventuais furos ou rupturas
no papel. Verifique o estado das juntas de vedação
Remova a porca borboleta e a tampa do filtro. do elemento. Troque-o se estiver danificado.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 71 H. Operações de manutenção


H2. Reservatório do líquido do
limpador do pára-brisa

Remova o elemento filtrante de segurança. O reservatório do líquido do limpador de pára-brisa,


Nota! está localizado na parte de trás do trator. O volume
do reservatório é de 2 litros.
Sempre que o elemento filtrante principal for
substituído, substitua também o elemento de Verifique a cada 250 horas, o nível do líquido do
segurança. reservatório do limpador de pára-brisa.

H3. Limpeza da tela, máscara e


ATENÇÃO!
colméia do radiador
O elemento de segurança não admite processo
Solte as travas de fixação da máscara do radiador.
de limpeza. Sua manutenção se restringe à troca
em conjunto com o elemento filtrante principal.

Limpe a tela com um pincel e passe ar comprimido.

Remova o ciclone e faça a limpeza interna da


carcaça com um pano umedecido em água.
De maneira geral, a combustão imperfeita é
indicada pelos gases pretos no escapamento ou
pela perda de potência no motor. Também servem
como referência para verificação da necessidade de
limpeza ou troca do elemento filtrante, quando a luz
de advertência acender no painel de instrumentos.

Passe ar comprimido pela colméia do radiador no


sentido que indica a seta.

H. Operações de manutenção 72 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


H4. Verificação do nível de óleo H4.1. Troca do filtro e óleo do motor
do motor O óleo lubrificante deve ser escoado ainda quente.
Coloque o trator num local plano e horizontal.
Posicione o trator num local plano e horizontal. Para
fazer uma leitura correta, o motor deverá ficar
inativo pelo menos de 5 a 10 minutos.

ATENÇÃO!
Limpe a área circundante à vareta de medição
do nível do óleo lubrificante.

Remova o bujão de dreno do cárter e deixe escoar


totalmente o óleo lubrificante num recipiente
adequado.

PRECAUÇÃO!
Quando substituir o óleo do motor, EVITE O
CONTATO com o óleo drenado, ele está
aquecido e pode provocar queimaduras.
Remova a vareta de nível e limpe-a com um pano
ou papel adequado. O óleo e os filtros usados devem ser manejados
com cuidado, e colocados em locais adequados.
Recoloque a vareta de nível, até encostar-se ao
batente, remova novamente e verifique o nível do
óleo.
A alça da vareta deverá ficar paralela ao motor.
O nível do óleo deverá ficar entre as marcas
máxima e mínima.
Se necessário, adicione óleo lubrificante novo, do
mesmo tipo e marca (vide tabela de lubrificantes)
pela tampa de abastecimento até a marca máxima.

ATENÇÃO!
Nunca opere o motor com o nível de óleo abaixo
da marca mínima ou acima da marca máxima.

Remova o filtro.
Retire o filtro novo de sua embalagem, evitando a
sua contaminação por parte de qualquer matéria
estranha.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 73 H. Operações de manutenção


H5. Verificação do nível do líquido
de arrefecimento do motor

PRECAUÇÃO!
Faça a verificação ou serviço sempre com o
motor parado e frio.
Abra a tampa do radiador cuidadosamente, se o
liquido de arrefecimento estiver quente haverá uma
pressão no sistema. Gire com cuidado a tampa do
radiador ¼ de volta para deixar escapar o vapor
remanescente.

Aplique uma camada fina de óleo lubrificante na


junta de vedação do filtro.
Instale o filtro novo apertando-o manualmente até
sentir resistência.

ATENÇÃO!
Evite apertar exageradamente o filtro, isso
poderá causar danos à rosca ou à junta de
vedação.
Utilize somente óleo lubrificante especificado.
Verifique os óleos indicados na tabela de
lubrificantes.
Remova a tampa e verifique o nível do líquido, que
deverá estar acima das células do radiador.
Se o nível estiver muito baixo, verifique quanto a
vestígios de vazamento, recorra a sua
Concessionária Valtra.
Antes de montar a tampa do radiador, verifique as
condições de uso.

Coloque o óleo pelo bocal de abastecimento (1) até


o nível máximo especificado na vareta medidora (2).
Se a junta de vedação e as molas da válvula da
Dê a partida no motor e procure possíveis
tampa, apresentarem defeitos, substitua a tampa
vazamentos de óleo lubrificante através da junta do
por uma nova.
filtro. Corrija, se necessário.
Pare o motor e espere aproximadamente 5 minutos
e verifique novamente o nível do óleo. Complete, se
necessário.

H. Operações de manutenção 74 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


H5.1. Limpeza do sistema de Durante o abastecimento abra o parafuso de
arrefecimento sangria (4) do lado direito da carcaça do termostato,
até que não haja nenhuma bolha de ar no sistema.
O volume do líquido de arrefecimento é de 12 litros
para BM85 e BM100 e de 15 litros para BM110 e BM125i.
PRECAUÇÃO!
Faça a verificação ou serviço sempre com o
motor parado e frio. ATENÇÃO!
Faça a limpeza da máscara do radiador e da A cada substituição da solução contendo aditivo
colméia. de tipo ou marca diferente, o sistema deverá ser
Se ocorrer algum problema no funcionamento do lavado internamente e a cada 250 horas de
sistema de arrefecimento, pode significar que serviço, adicionada a solução com o mesmo
precise ser limpo. aditivo, se necessário.
Limpe o sistema de arrefecimento usando um
agente de limpeza especial disponível em sua Adição do aditivo para radiadores no
Concessionária Valtra. Siga as instruções do sistema de arrefecimento
fabricante. A cada 10 horas ou diariamente observe o nível do
liquido de arrefecimento do motor, se houver perdas
por evaporação durante a operação do trator,
complete o nível com a solução de aditivo e água.
Prepare sempre separadamente num recipiente
adicionando o aditivo para radiadores e água e
nunca o inverso, nas proporções de 50% do aditivo
para radiadores conforme especificado na tabela de
lubrificantes.

ATENÇÃO!
Nunca use somente água como liquido de
arrefecimento, certifique-se de que o aditivo
para radiadores é o recomendado.

Drenagem do sistema de arrefecimento


H6. Verificação do
• Sempre pare o motor antes de escoar o liquido
de arrefecimento. Abra a tampa de turboalimentador
abastecimento (1), solte a mangueira de água Verifique a fixação do turboalimentador no sistema
(2). O melhor modo para escoar o sistema é de escape e a fixação dos coletores de admissão e
soltar a extremidade superior da mangueira e escape ao turbo alimentador.
depois a inferior, assim ela pode ser
posicionada para o lado e escoar o liquido para
uma vasilha. Abra o bujão (3) no bloco de
cilindros.
• Drene a bomba da água, acionando o motor em
algumas rotações com a tampa do dreno
removida.
Abastecimento do sistema de arrefecimento

ATENÇÃO!
Vibração ou ruído anormal no motor são
Abasteça o sistema de arrefecimento com uma sintomas de que o turboalimentador não está
mistura de água limpa + aditivo para radiadores, de funcionando corretamente.
tal modo que o nível fique acima das células do A inspeção e reparo do turboalimentador devem ser
radiador. efetuados por uma Concessionária Valtra.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 75 H. Operações de manutenção


H7. Verificação e limpeza dos H8. Verificação e ajuste da folga
bicos injetores das válvulas

Para o motor produzir mais potência os injetores


devem estar em perfeitas condições. A verificação e Tanto as válvulas de admissão como as de
a limpeza devem ser efetuadas por uma escapamento devem ter uma folga de 0,35 mm. A
Concessionária Valtra. folga da válvula pode ser ajustada com o motor frio
ou quente.
Sintomas de um injetor sujo ou defeituoso: As verificações e os ajustes devem ser feitos
• Batimento indica uma falha em um ou mais por uma Concessionária Valtra.
injetores.
• Batimentos podem ocorrer em um motor frio H9. Drenagem do pré-filtro de
quando conduzido em marcha lenta. Quando o
batimento ocorrer numa temperatura de decantação
funcionamento de trabalho normal, indica que os
injetores não estão funcionando corretamente.
• Ar no sistema de combustível pode também
causar batimentos (desaparecerá depois que o
sistema for sangrado).
• Excesso de fumaça no escape são outro
sintoma de mau funcionamento dos injetores
(também pode ser devido a outros motivos, por
exemplo, o limpador de ar obstruído).
A cada 1000 horas de intervalo deve ser verificada a
pressão de transferência do sistema de
combustível. Pressão baixa pode causar perda de
eficiência e pode debilitar a eficiência na partida.
Este trabalho deve ser executado por uma
Concessionária Valtra.
Para drenar a água ou impurezas sedimentadas no
filtro de decantação, solte o parafuso localizado na
parte inferior do filtro.
O nível da água no sedimentador, não deve ficar
acima de 15 mm da borda inferior do recipiente de
vidro.

PERIGO!
Evite fumar e chamas quando abastecer ou
trabalhar no sistema de alimentação do trator.
O combustível é inflamável.

H. Operações de manutenção 76 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


H9.1. Limpeza do pré-filtro de
decantação
Solte o parafuso de fixação do pré-filtro e remova o
conjunto completo.
Limpe os componentes com óleo diesel limpo e
verifique o estado do copo de vidro e dos retentores.
Nota!
Os 3 retentores do pré-filtro, deverão ser montados
na mesma posição em que estavam antes da
desmontagem.

3. Posicione o 2º retentor sobre o copo de vidro.


4. Monte a placa cônica.

1. Posicione o 1º retentor na base do pré-filtro.

5. Posicione o 3º retentor no alojamento do


cabeçote do pré-filtro.
6. Posicione o conjunto anteriormente montado e
fixe-o com o parafuso.
Faça a sangria do sistema de combustível.

2. Monte o copo de vidro.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 77 H. Operações de manutenção


H10. Troca dos elementos do filtro H10.2. Sangria do sistema de
duplo de combustível combustível
Antes de remover os elementos filtrantes, limpe toda A sangria do sistema de combustível deverá ser
a superfície em volta do cabeçote do filtro de executada sempre que: houver remoção de
combustível. qualquer peça do sistema, se o combustível se
esgotar enquanto o trator estiver em funcionamento
ou se o trator ficar parado por um longo período.
PERIGO!
Evite fumar e chamas quando abastecer ou H10.3. Sangria do filtro de combustível
trabalhar no sistema de alimentação do trator.
O combustível é inflamável.
PERIGO!
Não faça a sangria com o motor quente, o
combustível sangrado poderá causar incêndio
ao entrar em contato com as partes ainda
quentes.

Remova os parafusos de fixação, elementos


filtrantes, anéis o’ring e juntas de vedação.
Remova os elementos filtrantes novos juntamente
com as juntas de vedação de sua embalagem
evitando a contaminação por parte qualquer matéria
estranha.
Encha os filtros com óleo diesel limpo e lubrifique
com uma leve camada de óleo lubrificante limpo as • Acione a bomba alimentadora, manualmente
juntas de vedação dos filtros. Instale os filtros, as para comprovar se a mesma está bombeando
juntas de vedação e anéis o’ring e fixe os conjuntos combustível.
com os respectivos parafusos. • Caso contrário, gire o motor com a chave de
Limpe o motor do combustível que vazou e faça a partida, para liberar a alavanca do ressalto do
sangria do sistema de combustível. eixo de comando.
• Desaperte o parafuso de sangria no topo do
H10.1. Limpeza do filtro do tanque de filtro de combustível.
combustível • Bombeie manualmente com a bomba
Coloque o trator num local plano e horizontal. alimentadora até que o combustível escorra pelo
parafuso de sangria sem apresentar bolhas de
ar.
• Reaperte o parafuso de sangria.

H10.4. Sangria da bomba injetora


• Ligue o circuito elétrico do trator através da
chave de partida, para abrir a válvula solenóide
da bomba injetora.
• Desaperte o parafuso de sangria no topo da
bomba injetora.
• Bombeie manualmente com a bomba
Drene o tanque de combustível utilizando um alimentadora até que o combustível escorra pelo
recipiente adequado para o óleo diesel. parafuso de sangria sem apresentar bolhas de
Remova o filtro de tela e limpe-o com óleo diesel ar.
limpo. Monte o filtro na ordem inversa à • Desligue o circuito elétrico e limpe o motor,
desmontagem e verifique que não existam removendo o combustível que vazou.
vazamentos de combustível. Abasteça o tanque de
combustível. • Tente a partida.

H. Operações de manutenção 78 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


H11. Verificação do nível de óleo H11.1. Troca do óleo lubrificante do
do sistema hidráulico de sistema hidráulico de
levantamento e direção, caixa de
levantamento e direção, caixa
câmbio e transmissões finais
de câmbio e transmissões Coloque o trator num lugar plano e horizontal.
finais
Coloque o trator num lugar plano e horizontal.
Abaixe os braços inferiores do sistema de engate de
3 pontos, através da alavanca de controle de
posição para esvaziar os cilindros de levantamento

Remova o bujão do dreno da transmissão final (1)


em ambos os lados, deixe escoar totalmente o óleo
lubrificante e reinstale os bujões.
Remova o bujão de dreno da caixa de câmbio (2),
deixe escoar totalmente o óleo e reinstale o bujão.

PRECAUÇÃO!
EVITE O CONTATO com o óleo drenado, ele está
aquecido e pode provocar queimaduras.
Remova a vareta de nível e verifique se o nível do Óleos e filtros usados devem ser manejados
óleo lubrificante está entre as duas marcas da com cuidado, e colocados em locais adequados.
vareta.
O nível deverá ser mantido na posição normal, entre
as duas marcas, assim além do volume para ATENÇÃO!
operações normais do sistema conta ainda com até Nunca colocar o motor em funcionamento
10 litros de óleo para os cilindros de controle enquanto o sistema hidráulico estiver sendo
remoto. drenado.
Porém, para utilização de cilindros adicionais que Abasteça com óleo novo, (vide tabela de
necessitam de 20 litros de óleo, o nível deverá ser lubrificantes) conforme as indicações de nível.
mantido na marca máxima.
Se necessário, adicione óleo (veja tabela de H11.2. Verificação da tampa respiro da
lubrificantes). caixa de câmbio

Verifique internamente as condições quanto ao


acúmulo de sujeiras. Se necessário, substitua a
tampa.

Remova a tampa de respiro do sistema e adicione


óleo lubrificante até atingir o nível (marca superior ATENÇÃO!
da vareta). A tampa respiro não permite processos de
limpeza.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 79 H. Operações de manutenção


H12. Limpeza do filtro de sucção Funcione o motor e verifique, pela tampa de
abastecimento, se o óleo está espumando.
do sistema hidráulico A formação de espuma indica que a junta da tampa
do filtro está danificada ou que a tampa não está
apertada corretamente. Corrija.
ATENÇÃO!
Se houver chiado na bomba hidráulica, pare o
motor imediatamente e faça a limpeza do filtro H13. Troca do elemento filtrante da
de sucção. caixa de câmbio
Coloque o trator num lugar plano e horizontal.

ATENÇÃO!
Em trabalhos onde o sistema hidráulico estiver
sujeito à poluição intensa, o filtro de sucção
deverá ser limpo com maior freqüência.
Não execute serviços no sistema hidráulico em
locais com incidência de pó.
Trabalhe com a maior limpeza possível, evite a
introdução de impurezas no sistema.
Remova a chapa protetora do filtro.
Coloque um recipiente adequado debaixo da
carcaça do filtro, para recolher o óleo. Remova o elemento filtrante.
Lubrifique a junta do filtro novo, cuidando para não
contaminá-lo com alguma matéria estranha, e
instale-o manualmente girando até sentir
resistência, recoloque a chapa protetora.

ATENÇÃO!
Troque o elemento filtrante com 500 horas de
serviço se o trator estiver trabalhando com
cilindros de controle remoto.

H14. Troca do elemento filtrante de


pressão do sistema hidráulico
Remova a chapa protetora do filtro.
Solte a porca de fixação da tampa do filtro e remova
o elemento.
Verifique o estado da tela do elemento quanto a
perfurações, substitua-o se necessário.

Com uma chave adequada solte a carcaça do filtro


de pressão e girando com a mão remova-a.
Remova o elemento filtrante juntamente com a
mola.
Troque o elemento e instale o conjunto na ordem
inversa a da remoção.
Instale o elemento de tela do filtro com a junta, na
ordem inversa à desmontagem. Aperte a porca
borboleta com a mão. ATENÇÃO!
Abasteça com o óleo especificado até o nível Aperte a carcaça do filtro com cuidado para
recomendado. evitar vazamentos.
Reinstale a chapa protetora do filtro. Troque o elemento filtrante com 500 horas de
serviço se utilizar cilindros de controle remoto.

H. Operações de manutenção 80 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


H15. Verificação do nível de óleo
do diferencial do eixo
dianteiro
Coloque o trator num lugar plano e horizontal.

Remova o bujão (1) de abastecimento e complete


com óleo novo até começar a escoar pelo orifício do
bujão de nível (2).

H17. Lubrificação do rolamento do


Limpe em torno do bujão de nível do diferencial e eixo traseiro
remova-o, verifique se o óleo atinge a borda inferior
do furo do bujão.
Se necessário, adicione óleo lubrificante até
começar a escoar pela borda do furo.

H16. Troca do óleo do diferencial,


eixo dianteiro
Coloque o trator num lugar plano e horizontal.

Lubrifique os rolamentos do eixo traseiro a cada 250


horas, aplicando 15g de graxa em cada um dos dois
lados através das engraxadeiras.

PRECAUÇÃO!
A graxa que lubrifica o rolamento do eixo
traseiro não sai pelo retentor do cubo da roda, a
mesma escoa para dentro da carcaça da
Remova o bujão (1) de drenagem do diferencial e transmissão final. Evite colocar graxa em
deixe o óleo escoar completamente. excesso.

PERIGO!
Evite o contato com o óleo drenado. O óleo
usado deve ser acondicionado com cuidado e
descartado em local adequado.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 81 H. Operações de manutenção


H18. Verificação do nível de óleo Posicione as rodas dianteiras de maneira que o
bujão de nível e de dreno dos cubos das rodas
das planetárias fiquem na posição mais baixa.

Coloque o cubo da roda com o furo do bujão na


posição horizontal.
Limpe em torno do bujão de nível. Remova o bujão e deixe escoar completamente o
Remova o bujão e verifique se o óleo atinge a borda óleo lubrificante.
inferior do furo. Reposicione o cubo da roda de maneira que fique
Se necessário, adicione óleo lubrificante até na posição horizontal.
começar escoar pela borda inferior do bujão de
nível.

H18.1. Troca do óleo lubrificante das


planetárias
O óleo lubrificante deve ser escoado ainda quente
(na temperatura de trabalho).

PRECAUÇÃO!
EVITE O CONTATO com o óleo drenado, ele está
aquecido e pode provocar queimaduras.
Óleos e filtros usados devem ser manejados
com cuidado, e colocados em locais adequados.

Abasteça com óleo lubrificante novo (vide tabela de


lubrificantes) pelo orifício de nível até o óleo
começar a escoar.

H. Operações de manutenção 82 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


H19. Lubrificação do feltro do Articulações do cubo de roda
mancal da bucha guia da
embreagem
Remova a chapa de cobertura no assoalho.

1. Aplique graxa nas articulações superior e


inferior, a cada 10 horas até que escoe nas
extremidades utilizando uma bomba ou pistola
de engraxar.
2. Aplique graxa nas buchas do semi-eixo a cada
250 horas, aplicando 15 gramas de graxa em
Remova o tapete de borracha, a tampa metálica do ambos os lados da carcaça.
piso dianteiro e a tampa do tubo de lubrificação.
Utilizando uma almotolia com óleo SAE 90,
lubrifique o feltro até que o óleo atinja a borda do ATENÇÃO:
tubo. A graxa que lubrifica a bucha do eixo dianteiro
H20. Lubrificação dos mancais e não sai pelo retentor do semi-eixo, a mesma
escoa para dentro da carcaça.
das articulações do eixo Evite colocar graxa em excesso.
dianteiro
O critério para renovação da graxa dependerá 3. Aplique graxa nas juntas universais duplas do
acima de tudo das condições operacionais e do semi-eixo a cada 10 horas até que escoe nas
meio ambiente no local de trabalho. extremidades.
O intervalo de lubrificação deverá ser menor quando
as condições operacionais forem consideradas Nota!
severas. Por exemplo, quando os componentes Se necessário movimente lentamente o trator até
trabalharem sob grandes cargas nas juntas visualizar a engraxadeira.
universais. Juntas universais do cardan
Em condições severas por influência do meio
ambiente, altas temperaturas, alto índice de poeira e
ou contato dos componentes com água, a graxa a
ser utilizada deverá ser a base de lítio - NLGI nº 2.
Lubrifique os mancais em 2 etapas: na posição
normal do trator e com a frente levantada, de tal
forma que o eixo dianteiro fique suspenso, sem
carga.

Aplique graxa nas juntas universais e luva do


cardan a cada 10 horas até que escoe nas
extremidades.
Se durante a lubrificação das juntas universais, for
verificado que num extremo da cruzeta a graxa não
escoa através do retentor, movimente o eixo.
Nota!
Aplique graxa nos mancais dianteiro e traseiro a
cada 250 horas até que escoe pela circunferência Em algumas juntas universais de cardan não
dos mancais. existem pontos de lubrificação.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 83 H. Operações de manutenção


Modelo 4x2 H22. Lubrificação do cubo da roda

Aplique graxa até observar que a mesma escoe


pelas extremidades dos mancais, removendo a
graxa velha.
Faça a operação em ambos os mancais (A) e nas
articulações da direção, gire o volante da direção ao
lubrificar os pontos (B).
Remova o bujão da tampa do cubo da roda e
H21. Lubrificação da manga 4x2 aplique graxa nova até escoar pelo furo do bujão.
Efetue essa operação em ambos os lados.

H23. Lubrificação do sistema de 3


pontos

Aplique graxa nos pontos indicados, conforme


figura.
Efetue essa operação em ambos os lados.

Aplique graxa nos seguintes pontos:


1. Braço de ligação do 3º ponto.
2. Braço de levantamento superior.

H. Operações de manutenção 84 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


H24. Lubrificação dos cilindros de H26. Verificação das capas
levantamento protetoras das alavancas
seletoras de marchas e de
grupo

Lubrifique as articulações superiores e inferiores


dos cilindros de levantamento.
Verifique o estado das capas protetoras, se
estiverem danificadas, procure uma Concessionária
H25. Lubrificação do excêntrico do Valtra.
freio
H27. Limpeza do filtro de ar da
ventilação da cabine

Lubrifique o excêntrico dos freios.


Solte a tampa do compartimento do filtro, na parte
lateral da cabine, e remova o filtro.
Verifique o estado do filtro, se estiver danificado,
substitua-o.
Para limpá-lo, bata contra a palma da mão ou
aplique ar comprimido seco com pouca pressão.
Repita esta operação a cada 250 horas de serviço e
troque o filtro a cada 1000 horas.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 85 H. Operações de manutenção


H27.1. Limpeza do filtro de recirculação
de ar da cabine
ATENÇÃO!
Não substitua fusíveis queimados por outros de
maior amperagem, isto poderá ocasionar curto
circuito.

Fusíveis
F1 5A Relé de partida
F2 5A Conjunto rádio
F3 5A Solenóide da bomba injetora
F4 5A Painel de instrumentos
F5 15A Faróis baixos
F6 15A Faróis altos
F7 10A Lanternas e iluminação painel superior
F8 20A Unidade pisca - alerta + (30) buzina
F9 10A Luz indicadora de direção (+15)
F10 15A Luz indicadora do freio
F11 15A Luz de neblina
F12 20A Farol de trabalho dianteiro.
F13 20A Farol de trabalho traseiro
Remova o seletor de recirculação (1), a grelha (2) e F14 20A Farol de trabalho traseiro (acessório)
o filtro (3). F15 10A Limpador + esguicho traseiro
Lave o filtro com água limpa e enxugue-o antes de F16 10A Motor limpador + esguicho dianteiro
reinstalar.
F17 20A Ventilador (pos. I e II) velocidade
Troque o elemento a cada 1000 horas de serviço.
F18 30A Ventilador (pos. III) velocidade
Em condições de trabalho mais severas, com alta
concentração de pó, troque-o com mais freqüência. F19 15A Multitorque e TDP traseira
F20 10A Acendedor de cigarro
F21 15A Luz rotativa e luz de cortesia
H28. Troca de fusíveis F22 10A GPS (acessório)
F23 15A Disponível
F24 15A Disponível

Relés
K1 Relé dos faróis de trabalho dianteiros
K2 Relé dos faróis de trabalho traseiros
K3 Relé da luz de neblina
K4 Relé auxiliar da habilitação da alimentação + 15
K5 Relé auxiliar da habilitação alimentação + 15
K6 Relé do ventilador de velocidade III
K9 Relé Unidade pisca-alerta
K11 Relé do multitorque
Remova a tampa do compartimento abaixo do K14 Relé auxiliar de partida
painel e remova a tampa da caixa de fusíveis. Um K16 Relé acionamento da TDP
fusível queimado indica uma condição de falha na
parte elétrica, localize a falha, repare-a e substitua o
fusível queimado por outro da mesma amperagem.

H. Operações de manutenção 86 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


H29. Verificação do nível de fluído H29.1. Sangria e/ou limpeza do circuito
do freio hidráulico do freio
A sangria do freio é necessária para eliminar bolhas
de ar do sistema.
A presença de ar no circuito hidráulico, pode ser
constatada quando os pedais ao serem acionados
não apresentam resistência uniforme ao esforço
aplicado e têm dificuldade de parar o trator.
Para efetuar a sangria ou limpeza, encha o
reservatório com fluído novo.

Remova a tampa lateral e a tampa do reservatório


de fluído verifique o nível indicado pelas marcas do
reservatório.
Se necessário, adicione fluído de freio SAE J1703
ou ABNT 155 tipo normal B, até completar o nível.
Remova a tampa da válvula de sangria e conecte
uma mangueira plástica transparente na válvula e
posicione o outro extremo da mangueira em um
ATENÇÃO!
recipiente apropriado e mantenha-o acima do nível
Uma pequena baixa do nível de fluído pode ser da válvula.
considerada normal porém, se ela for acentuada,
O pedal do freio deve ser pressionado, por outra
procure uma Concessionária Valtra, para fazer
pessoa, bombeando até encontrar resistência.
os reparos necessários.

Nesse momento, solte a válvula de sangria em 1/2


volta aproximadamente para permitir a saída do
fluído.
Verifique se o furo do respiro na parte superior da Quando o pedal atingir o fim do curso, feche a
tampa está obstruído. Se necessário, desobstrua válvula, solicite que o auxiliar levante e o pedal e
com um arame fino. repita a operação.
Observe também, o estado do anel de vedação da Repita o procedimento até que não existam mais
tampa, ele protege o fluído de contaminação por bolhas de ar no sistema, observadas através da
poeira. passagem pela mangueira plástica transparente ou
quando começar a sair fluído novo pela válvula, no
caso de limpeza do sistema.
ATENÇÃO! Procure, durante o processo, evitar que o
A obstrução do furo do respiro da tampa do reservatório se esvazie, mantenha-o sempre
reservatório poderá comprometer o abastecido.
funcionamento do freio. Após a sangria e/ou a limpeza do sistema, complete
o nível do reservatório.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 87 H. Operações de manutenção


H30. Verificação das capas
protetoras do garfo do freio

Remova a tampa lateral e verifique o estado da


conexão entre o terminal e o borne positivo da
bateria (seta).
Se necessário, desconecte o terminal, elimine a
oxidação, fixe-o novamente e unte com vaselina.

Verifique o estado das capas protetoras do garfo do


freio se estiverem danificadas, procure uma H31.1. Remoção da bateria
Concessionária Valtra para fazer os reparos A bateria do seu trator é livre de manutenção, não
necessários. necessita verificação do nível de solução ou de
adição de água.

H31. Verificação dos terminais da


bateria

PERIGO!
Os gases da bateria são explosivos.
Fumar, provocar faíscas ou produzir chamas
próximo a bateria pode provocar explosão.

ATENÇÃO! Remova a tampa do compartimento do motor


Evite choque elétrico e curto-circuito, desconecte a fixação o terminal (A) negativo da
desconecte sempre o terminal negativo da bateria e remova a borboleta de fixação (B) do
bateria antes do inicio de qualquer trabalho no suporte da bateria.
sistema elétrico do trator.

Remova a tampa lateral do compartimento do motor


desconecte o terminal positivo (C) da bateria e
remova a borboleta de fixação (D) do suporte da
bateria. Remova a bateria.
Remova a tampa lateral e verifique o estado da
conexão entre o terminal e o borne negativo da
bateria (seta). ATENÇÃO!
Se necessário, desconecte o terminal, elimine a Não manuseie ou submeta a bateria à recarga
oxidação, fixe-o novamente e unte com vaselina. sem instruções, equipamento e treinamento
adequados.

H. Operações de manutenção 88 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


H32. Inspeção e manutenção do H34. Verificação do sistema do ar
cinto de segurança condicionado

1. Mantenha o cinto de segurança afastado de Se o sistema do ar condicionado apresentar


cantos vivos ou objetos que possam causar qualquer alteração em seu funcionamento,
avarias. proceda da seguinte maneira:
2. Examine periodicamente o cinto, as fivelas e os • Funcione o motor a uma rotação de 1500 rpm,
pontos de fixação, verificando se apresentam ligue o controle do ventilador e o seletor de
avarias que possam reduzir a eficiência da resfriamento no máximo (o compressor (2)
proteção. começa a funcionar).
3. Substitua o cinto quando estiver desfiado, • Verifique com a mão a temperatura nos
cortado, enfraquecido ou se tiver sofrido impacto seguintes componentes:
em colisão. – a mangueira (3) de baixa pressão na
4. Verifique se os parafusos de fixação estão entrada do compressor deve estar fria;
apertados ao suporte do assento. – as mangueiras do compressor (4),
5. Mantenha o cinto de segurança limpo, lavando-o condensador, secador e as mangueiras de
apenas com água e sabão neutro. alta pressão devem estar quentes.
• Verifique também os visores do secador:
Visor A: O líquido deve estar incolor, se
H33. Verificação geral do aperto apresentar coloração amarela ou
das abraçadeiras marrom procure uma Concessionária
Faça uma inspeção minuciosa, principalmente Valtra para reparos.
quanto ao bom estado das mangueiras e ao aperto Visor B: O líquido deve estar com a cor azul, se
adequado de abraçadeiras. Substitua o que for apresentar coloração rosa ou cinza
necessário. procure uma Concessionária Valtra
Verifique o aperto das seguintes mangueiras: para reparos.
• mangueiras do sistema de arrefecimento em
geral;
• mangueira da tubulação de sucção da bomba
hidráulica;
• mangueira do pré-filtro de decantação;
• mangueira do sistema de admissão de ar do
motor;
• mangueira do turboalimentador;
• mangueira do sistema de direção;
• mangueira do sistema hidráulico.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 89 H. Operações de manutenção


I. Testes e ajustes
I1. Ajuste da folga dos cubos das
rodas dianteiras (Modelos 4x2)
Coloque cunhas de madeira entre o cavalete e a
viga do eixo dianteiro. Calce as rodas traseiras.
Levante a frente do trator com um macaco
apropriado, apoiando na parte central do eixo
dianteiro, o suficiente para que os pneus fiquem
suspensos.

ATENÇÃO!
Mantenha o trator estabilizado, apóie o macaco
firmemente no solo, evite riscos de queda do
trator. Aperte aos poucos a porca castelo até que o pneu
Gire o pneu 30° aproximadamente em ambos os gire livre e sem folga.
lados e verifique simultaneamente se existe folga
axial.
Constatando folga, proceda ao ajuste da seguinte ATENÇÃO!
maneira: O aperto exagerado dos rolamentos pode
danificá-los.
Recoloque a trava e a cupilha.
Monte a tampa e fixe-a com os parafusos.
Lubrifique o cubo da roda.

I2. Regulagem da alavanca da


tração dianteira

Remova os parafusos de fixação da tampa.

Para obter o engate e desengate sem interferências,


ajuste as porcas de regulagem da haste da
alavanca.

Remova a cupilha da porca castelo.

I. Testes e ajustes 90 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


I3. Verificação e regulagem da I4. Regulagem do acelerador
correia do alternador Coloque a alavanca do acelerador manual na sua
posição de mínima aceleração.

Solte as porcas da haste do sistema de aceleração.


Regule a haste através das porcas até a alavanca
do regulador centrífugo ficar totalmente recuada
A flexão da correia deverá ser 2 cm. Se necessário, (posição do batente).
regule:
Aperte as porcas.
• Solte o parafuso e a porca do esticador e
puxando o alternador para fora, encontre o
ponto em que a correia fique tencionada
ATENÇÃO!
conforme especificado anteriormente.
Nunca modifique a posição do parafuso
limitador da bomba injetora. A violação do lacre
determina a perda da garantia.
ATENÇÃO!
Se a correia for mantida abaixo da tensão
especificada, o alternador não fornecerá a carga
adequada à bateria e o ventilador não
desenvolverá o fluxo de ar adequado ao sistema
de arrefecimento.
Igualmente a tensão excessiva é prejudicial à
durabilidade da correia e dos mancais do
alternador e bomba d’água.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 91 I. Testes e ajustes


I5. Verificação e ajuste da folga
livre do pedal da embreagem ATENÇÃO!
Se após a regulagem, o sistema da embreagem
não funcionar satisfatoriamente, procure a
Concessionária Valtra.

I6. Verificação do curso livre dos


pedais do freio de serviço

Com o pedal na posição de repouso meça a


distância de um ponto da alavanca intermediária
(próximo à haste de regulagem) à superfície da
cabine.

Meça a distância do piso a um ponto de referência


do pedal do freio em repouso.

Com a ajuda de outra pessoa, calcar o pedal até


sentir o contato do rolamento de encosto com as
membranas do platô da embreagem.
Nessa posição o curso livre deverá ser de 10 a 15
mm.

Com ambos os pedais travados, meçam o curso


livre (folga) que deverá ser de 30 – 40 mm.

ATENÇÃO!
Não encontrando o valor especificado, verifique
se não existe ar no circuito do freio ou falta de
fluído no reservatório.

Se necessário, ajuste o curso livre do pedal, através


da porca da haste de regulagem, até obter o valor
especificado.

I. Testes e ajustes 92 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


I7. Regulagem do curso livre dos I8. Ajuste do freio de
pedais do freio de serviço estacionamento
Coloque o trator num local plano e horizontal. Calce Cada vez que os freios de serviço são regulados,
as rodas dianteiras e desligue a tração dianteira. verifique e ajuste o freio de estacionamento.
Levante a parte traseira do trator de tal forma a Meça o curso livre da alavanca do freio de
permitir que as rodas traseiras possam ser giradas estacionamento que deverá ser em torno de 30 mm.
com a mão (utilize a superfície inferior do tanque de Solte totalmente a alavanca do freio de
combustível, como ponto de apoio). estacionamento.

Lado direito: 2mm


Lado esquerdo: 1 mm

Ajuste cada freio apertando aos poucos à porca de


regulagem ao mesmo tempo travando o eixo de Meça a folga que existe entre o excêntrico e o
regulagem indicado na figura, até que a roda parafuso do eixo de articulação.
traseira não possa ser girada com a mão. A folga deverá ser de 1 mm para o freio esquerdo e
A seguir, solte aos poucos a porca de regulagem 2 mm para o freio direito.
até sentir que os discos dos freios estejam justos e Se necessário, ajuste a folga através do parafuso
livres e a roda traseira não esteja travada. Allen.
Após o ajuste dos freios, verifique novamente o
curso livre (corrija se necessário) e faça o teste dos
freios da seguinte maneira:
• Com o trator deslocando-se com velocidade
moderada num terreno plano e horizontal,
aplique os freios simultaneamente (utilizando a
trava dos pedais) e verifique que ambas as
rodas traseiras recebem a mesma força de
frenagem e não tenham a tendência para puxar
para nenhum dos lados. Se for necessário,
reajuste o freio que se mostra deficiente.

ATENÇÃO!
Não encontrando condições satisfatórias no
funcionamento dos freios, recorra ao sua
Concessionária Valtra.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 93 I. Testes e ajustes


I9. Verificação do aperto das I10.1 Instruções para escolha da pressão
porcas das rodas adequada dos pneus

Sobrecarga do pneu ou baixa pressão


Essas duas condições produzem o mesmo efeito
negativo: deflexão excessiva do pneu.
Um pneu com sobrecarga ou baixa pressão sofrerá
um desgaste rápido e irregular, particularmente na
área do ombro.
Alguns dos problemas que poderão surgir serão
rachaduras radiais na área do alto costado.
Pneus traseiros trabalhando com baixa pressão, em
aplicações de alto torque, estarão sujeitos a
formação de saliência no costado, as quais
resultarão em quebras da carcaça nessa área.
Um pneu com baixa pressão poderá proporcionar
melhor tração em certas condições de solo, mas
este não será o caso na maioria das situações, e
Verifique o aperto das porcas das rodas traseiras e não compensa correr o risco de danos que podem
dianteiras utilizando um torquímetro. acontecer com esta prática.
Torque de aperto (Nm)
4x2 4x4
Excesso de pressão
O excesso de pressão resulta numa carcaça que
Roda traseira 550 550 sofre por falta de deflexão. A banda fica mais
Roda dianteira 130 300 arredondada e, conseqüentemente o desgaste
concentra-se mais na faixa central.
Disco do aro 310 310 Em serviço de alto torque haverá redução de tração
em virtude da redução da área de contato com o
solo, e a carcaça, tornando-se mais dura e
I10. Verificação da pressão pneus apresentando características de flexão menores,
não trabalhará tão eficientemente. Um carcaça
super inflada e fortemente esticada estará mais
sujeita a sofrer danos resultantes de impactos.
Nota!
Ajuste da pressão de inflação, considerando a carga
aplicada, velocidade de operação e tipo de serviço.

Pneus dianteiros R1 e pneus traseiros R1 e


R2
Quando o trator for utilizado com implemento e
operando a uma velocidade sempre inferior a 16
km/h, as cargas podem ser aumentadas em até
20% sem a necessidade do aumento de pressão de
inflação.
Quando o trator for utilizado em serviços industriais
Verifique a pressão dos pneus utilizando um e operando a uma velocidade sempre inferior a 8
calibrador de pressão. km/h, onde não se requer sustentar um alto torque,
Compare os resultados obtidos com as as cargas indicadas na tabela podem ser
especificações da tabela, considerando a carga e o aumentadas em até 30% com um aumento na
tipo de serviço a ser realizado. pressão de inflação de 28 kPa (4 lbf/ pol). “Nas
cargas devem ser consideradas todas as adições de
pesos”.

I. Testes e ajustes 94 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


Pneus que operam arando em sulcos ou em I11. Verificação das condições de
encostas
carga do alternador
Arando em sulcos
Nos trabalhos onde o pneu de um lado do trator
roda no sulco, a pressão de inflação do pneu
traseiro, desse lado deverá ser aumenta em 28 kPa
(4 lbf/pol) acima da pressão recomendada. Este
aumento de pressão compensa a carga adicional
suportada pelo pneu e reduz a tendência á
formação de saliência no costado sob condições de
alto torque.

Uso do pneu em estradas


Se os pneus tiverem que operar por qualquer
período de tempo em estradas ou outras superfície
duras, recomenda-se não ultrapassar a velocidade
de 16 km/h e aumentar a pressão de inflação dos
pneus até o máximo recomendado, a fim de reduzir
a movimentação das barras, visando minimizar o Verifique e limpe os contatos dos terminais,
desgaste. Sob tais condições, pode-se esperar substituindo-os se necessário. Terminais oleosos ou
desgaste localizado no centro da banda. Os pneus corroídos, podem causar problemas de carga e
do tipo R-1 em virtude da reduzida altura de suas curto-circuito.
barras, podem rodar em estradas pavimentadas,
contando que, sejam observadas as
I12. Verificação do funcionamento
recomendações de pressão e velocidade.
Entretanto, quando for necessário remover um trator do motor de partida
para outra localidade equipado com pneu R-2
(arrozeiro), este deverá ser transportado, pois, as
barras altas dos pneus R-2 não permitem que eles
rodem em superfícies duras.
Os pneus são projetados para operar com baixa
velocidade, não podendo exceder a 32 km/h. Se a
trator for rebocado em altas velocidades nas
estradas, poderão ocorrer elevações de
temperaturas sob as barras da bandas,
enfraquecendo o composto de borracha e os
cordonéis da carcaça.

Verifique as condições dos terminais, substituindo-


os se necessário.
Se necessitar de reparos, procure sua
Concessionária Valtra.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 95 I. Testes e ajustes


I13. Ajuste da bitola dianteira (Modelos 4x2)
A bitola dianteira é ajustada modificando-se as posições correspondentes de ambos os suportes das
mangas do eixo, obtendo-se as seguintes bitolas:

Para trocar as bitolas e regular a convergência dos Coloque em ambos os lados, cunhas de madeira
pneus, proceda da seguinte maneira: entre a viga do eixo dianteiro e o cavalete. Utilize
um macaco apoiado-o na parte central da viga e
levante a frente do trator o suficiente para que as
rodas fiquem suspensas.
Remova os parafusos e porcas de fixação.
Desloque por igual ambos os suportes da manga do
eixo para obter a bitola desejada.
Posicione os parafusos de fixação juntamente com
as suas porcas. Abaixe a frente do trator e aperte as
porcas.
Coloque o parafuso de fixação na barra da direção,
posicionando-o no furo correspondente à bitola
escolhida, aperte-o e caso necessário efetue a
regulagem da convergência das rodas.

Remova os parafusos de fixação de ambas as


barras de direção.

Solte os parafusos de fixação de ambos os suportes


das mangas do eixo.

I. Testes e ajustes 96 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


I13.1. Ajuste da convergência das rodas
dianteiras (Modelos 4x2)
Gire o volante da direção até centralizar o pistão do
cilindro da direção (centro da biela do cilindro
coincidindo com o eixo de simetria do trator).
Limpe as barras da direção.

Gire as barras da direção até que os pneus fiquem


paralelos ao eixo de simetria do trator, de tal
maneira que se possa posicionar o parafuso da
bitola escolhida.
Verifique se as barras da direção estão com o
mesmo comprimento.
Corrija, se necessário.
Remova os parafusos das barras da direção e
Solte os parafusos de fixação de ambas as barras ajuste a convergência, girando por igual ambas as
de direção. barras da direção.

O ajuste deverá ser tal que, a distância entre as


bordas traseiras dos pneus seja de 2,5 – 4,0 mm
Solte os parafusos de fixação das abraçadeiras maior, de cada lado, do que a distância entre as
internas em ambas as barras da direção. bordas dianteiras, medindo na altura do centro dos
pneus.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 97 I. Testes e ajustes


I13.2. Ajuste da bitola dianteira (Modelos 4x4)
A bitola dianteira é ajustada efetuando-se simultaneamente a troca de posição do disco em relação ao aro,
em ambas as rodas, obtendo-se a seguinte bitola:
Medidas em milímetros

Pneus
dianteiros
11.2 – 28 1424 1546 1624 1746 1828 1950 2028 2150
12.4 – 24 1536 1655 1716 1835 1736 1855 1916 2035
14.9 – 24 1536 1655 1716 1835 1736 1855 1916 2035
14.9 – 26 – – 1576 1701 1876 2001 1866 1974
14.9 – 28 1523 1525 1547 1550 1972 1975 1997 1999
14.9 – 26* 1730 1767 1838 1875 2030 2067 2138 2175
* Bitola aplicada para modelo PCR
Nota: As bitolas em negrito são as consideradas padrão.

I13.3. Ajuste do batente do eixo da I13.4. Ajuste da convergência das rodas


tração dianteira (Modelos 4x4) de tração dianteira (Modelos 4x4)
O ângulo de esterçamento máximo dos pneus Para ajuste da convergência das rodas dianteiras
dianteiros é determinado pela regulagem do batente. deve-se medir a abertura anterior e posterior entre
as rodas.
Essa medida deve ser feita da seguinte forma:

O batente do eixo dianteiro é ajustado conforme a


bitola que está sendo usada. O ajuste é realizado
através dos parafusos (2) e a porca (1) localizados
nas respectivas carcaças de articulação do cubo da
roda.
Para regulagem desse batente proceda da seguinte
maneira:
• Solte a contra porca do parafuso e regule o • coloque o trator em um terreno plano com as
parafuso de tal maneira que quando esterçadas rodas alinhadas;
as rodas dianteiras, (os pneus) não toquem nas • marque a extremidade interna de ambos os aros,
laterais do trator. na parte da frente e na altura do centro da roda;
• meça e anote a distância entre as duas marcas,
sendo esta à distância “A”;
• mantendo a posição da direção, desloque o
trator para frente até que as rodas girem ½ volta,
ficando as marcas na altura do centro da roda e
voltadas para trás em relação ao eixo dianteiro;
• meça e anote a distância entre as duas marcas,
sendo esta distância “B”.
O resultado da diferença entre as medidas “B” e “A”
ATENÇÃO! (“B” menos “A”), deve variar entre 0 a 2 mm.
Evite danos aos pneus mantenha o batente
regulado conforme a bitola e tamanho do pneu.

I. Testes e ajustes 98 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


Se necessário ajuste convergência, da seguinte
forma:
• solte a porca (1) e gire a barra (2) no sentido
desejado;
• verifique se a variação da convergência está
dentro da medida especificada;
• depois de obtida a variação especificada, aperte
a porca (1).
Nota!
Ambas barras da direção devem ser ajustadas de tal
maneira que se obtenha o mesmo comprimento.

I14. Ajuste da bitola traseira – BM85 – BM100 PCR


A bitola traseira é obtida da mesma forma que a bitola dianteira. As seguintes bitolas traseiras são
disponíveis:
Medidas em milímetros

Pneus
traseiros
14.9 – 28 1523 1525 1547 1550 1972 1975 1997 1999
18.4 – 30 1512 1610 1725 1797 1912 2010 2125 –
18.4 – 34 1505 1616 1708 1709 1819 1820 1912 2023
23.1 – 26 – – – 1645 1880 – – –
23.1 - 30 – – – 1650 1878 – – –

I14.1. Ajuste da bitola traseira – BM100 – BM110 – BM125i


Medidas em milímetros

Pneus
traseiros
13.6 – 38 1525 1600 1725 1800 1925 2000 2125 –
18.4 – 30 1520 1598 1720 1802 1924 2002 2124 –
18.4 – 34 1525 1600 1725 1800 1925 2000 2125 –
18.4 – 38 1507 1618 1706 1711 1817 1822 1910 2021
23.1 – 26 – – – 1645 1880 – – –
23.1 - 30 – – – 1650 1878 – – –

Nota: As bitolas em negrito são as consideradas padrão.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 99 I. Testes e ajustes


I15. Ajuste dos suportes dos Lastreamento traseiro
estabilizadores

Os contrapesos são fixados ao aro do pneu, até um


máximo de 6 unidades por roda.
Para os modelos BM85 e BM100 o contrapeso
fixado na parte interna do aro pesa 40 kg e os
outros 5 (externos) pesam 65 kg cada um,
totalizando um peso por roda igual a 365 kg (40 kg
+ [5 x 65 kg]).
Os modelos BM110 e BM125i os contrapesos por
roda permitidos são de 340 kg (4 x 85 kg).

Lastreamento com enchimento dos pneus


Quando utilizar bitolas acima de 1510 mm ajuste a traseiros com água
posição dos suportes dos estabilizadores
telescópicos para a menor abertura. Para encher os pneus com água é necessário
utilizar um dispositivo e uma mangueira de jardim. O
dispositivo deverá estar provido de uma saída para
I16. Lastreamento do trator o ar.
Suspenda a roda do solo e posicione-a de tal
Com contrapesos maneira que, a válvula de enchimento fique na parte
Para diminuir a perda da capacidade de tração, superior.
provocada por patinação excessiva dos pneus, é Retire a válvula, desenroscando-a do bico.
necessário aumentar a aderência dos mesmos ao Permita que o pneu fique completamente vazio.
solo.

Aplique a mangueira d’água ao bico de enchimento,


utilizando o dispositivo. Encha o pneu com água até
que a mesma atinja o nível do bico.
Caso não disponha do dispositivo, aplique
diretamente a mangueira ao bico da válvula,
removendo-a tempos em tempos, para aliviar a
pressão interna do pneu.
Deixe escoar o excesso de água do pneu e reinstale
a válvula.
Aplique ar comprimido ao pneu com a pressão de
inflação recomendada conforme tabela de inflação
de pressão dos pneus.
A quantidade máxima de água que poderá ser
utilizada consta na especificação técnica.
O lastreamento frontal é feito através de
contrapesos transversais até um máximo de 10
contrapesos para os tratores com tração 4x4 e 6 ATENÇÃO!
contrapesos longitudinais para os tratores com Em condições de baixa temperatura, utilize um
tração 4x2. Cada contrapeso transversal pesa 35 kg agente anticongelante apropriado na água dos
e os longitudinais 37,5 kg. pneus, adicione conforme instruções do
fabricante.
Para tratores 4x2 o lastro frontal deverá ser usado
para garantir a estabilidade e dirigibilidade do trator.

I. Testes e ajustes 100 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


I17. Regulagem dos faróis I18. Banco do operador
dianteiros
Verifique a pressão dos pneus e efetue a regulagem
sem nenhum implemento acoplado ao trator.
Posicione o trator numa superfície plana e horizontal
e uma distância de 5 metros de uma parede.

O banco do operador é equipado com sistema de


amortecimento que pode ser regulado de acordo
com o peso do operador. Para isso, basta girar o
botão para a direita ou para esquerda, conforme
indicado na figura.

Marque na parede 2 pontos representando a


distância entre os centros dos faróis, conforme
indica a figura.
Nota!
A linha do eixo longitudinal do trator (linha que
passa pelos centros dos eixos dianteiro e traseiro)
deve coincidir com o centro da cruz representada na
parede.
Ligue os faróis em luz baixa e verifique se os
centros dos fachos dos mesmos ficam 50 mm
abaixo dos pontos representados na parede.

Pode-se ainda regular a posição longitudinal do


banco para frente ou para trás e de acordo com a
estrutura do operador. Para isso, basta acionar a
alavanca indicada na figura e colocar o banco na
posição desejada.

Ajuste os faróis por meio dos parafusos de


regulagem, se necessário.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 101 I. Testes e ajustes


J. Especificações Técnicas

J.1. Motor
Trator
BM85 BM100 BM110 BM125i
Marca AGCO SISU POWER AGCO SISU POWER AGCO SISU POWER AGCO SISU POWER
Diesel, injeção
Diesel, injeção Diesel, injeção Diesel, injeção
direta, 4 tempos
Tipo direta, 4 tempos direta, 4 tempos direta, 4 tempos
turbinado com
aspirado turbinado turbinado
intercooler
Turboalimentador Não Sim Sim Sim
Modelo 420D 420DS 420DS 420DSA
Camisa Úmida, removível, com suporte intermediário
Número de cilindros 4 4 4 4
Disposição dos cilindros Em linha
Cilindrada total dm³ 4,400 4,400 4,400 4,400
Curso do pistão 120
Cabeçote Único, fluxo cruzado
Diâmetro do cilindro (mm) 108
Taxa de compressão 16,5:1
Potência máxima em cv (ISO
85 cv / 2300 rpm 100 cv / 2300 rpm 110 cv / 2300 rpm 125 cv / 2300 rpm
1585-NET)
Torque máximo em cv (ISO
300 Nm / 1400 rpm 390 Nm / 1400 rpm 400 Nm / 1400 rpm 450 Nm / 1400 rpm
1585-NET)
Potência máxima em hp
93,5 hp / 2300 rpm 106,0 hp / 2300 rpm 115,5 hp / 2300 rpm 132 hp / 2300 rpm
(ISO 14396-GROSS)
Torque máximo em hp (ISO
306 Nm / 1400 rpm 397,8 Nm / 1400 rpm 408 Nm / 1400 rpm 459 Nm / 1400 rpm
14396-GROSS)
Ordem de combustão 1-2-4-3 1-2-4-3 1-2-4-3 1-2-4-3
Folga da válvula (frio/quente)
0,35
(mm)

J.1.1. Sistema de lubrificação do motor


Bomba do óleo De engrenagem com lubrificação forçada
Do tipo cartucho descartável com válvula by-pass 200 ± 30
Filtro do óleo
kPa
Pressão do óleo na marcha lenta 100 kPa (1,0 kp/cm²)
Pressão do óleo em rotação normal de trabalho 250 – 400 kPa (2,5 – 4 kp/cm²)
Volume do óleo lubrificante do motor BM85 e BM100: 12 litros / BM110 e BM125i: 13 litros
Especificação do óleo SAE 15W/40 ... -10°C API CF-4 ou superior

J.1.2. Sistema de combustível e filtro de ar


Combustível Diesel
Bomba injetora Rotativa
Bomba alimentadora Diafragma, acionamento mecânico e manual
Bico injetor 5 furos
Pressão de trabalho 23 Mpa (230 kp/cm³)
Filtro separador de água De decantação
Filtro duplo de combustível de fluxo paralelo De 2 cartuchos substituíveis de elemento de papel
Filtro de ar seco com indicador de restrição elétrico Elemento principal em conjunto com elemento de segurança
Volume do tanque de combustível BM85 e BM100: 106 litros / BM110 e BM125i: 180 litros
Volume do tanque de combustível adicional BM85 e BM100: 34 litros (opcional)

J. Especificações técnicas 102 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


J.1.3. Sistema de arrefecimento
Líquido de arrefecimento Aditivo para radiador + água
Controle de temperatura Termostato
Bomba d´água Centrífuga
Vazão (2300 rpm) BM85, BM100, BM110 e BM125i: 143 litros/minuto
Início da abertura: 77 ... 81°C
Termostato
Totalmente aberto: 92 ... 95°C
Aspirante, 6 aletas de ventilação:
Ventilador
BM85, BM100, BM110 e BM125i: diâmetro 483 mm
Radiador Tubular com aletas planas
Volume do líquido de arrefecimento BM85 e BM100: 12,0 litros / BM110 e BM125i: 15,0 litros

J.1.4. Sistema elétrico


Bateria seca 100 Ah
Voltagem 12 V
Motor de partida 3,0 kW
Alternador 14 V / 55 Ah
Faróis dianteiros 40 / 45 W
Faróis de trabalho do teto 55 W
Lâmpadas
Lanternas traseiras 5W
Instrumentos do painel e luzes de advertência 2W

J.2. Transmissão

J.2.1. Embreagem
Tipo Seco, simples, mola membrana, tipo push
Diâmetro do disco da transmissão 330 mm
Revestimento do disco BM85, BM100, BM110 e BM125i: Orgânico
Acionamento da embreagem da transmissão Mecânico, por pedal
Embreagem independente da TDP Hidráulica, multidisco imerso em óleo
Acionamento da embreagem da TDP Hidráulico, por alavanca manual
Diâmetro do disco sinterizado da embreagem da TDP Externo: 108,5 mm
Diâmetro do disco de aço da embreagem da TDP Externo: 117 mm
Folga livre do pedal 20 – 25 mm

J.2.2. Caixa de câmbio


Tipo Totalmente sincronizada com engrenagens helicoidais
Número de marchas 8=4
Relação coroa/pinhão 1:5,12 (Z=8/41)
Bloqueio do diferencial Mecânico, acionado por pedal
Lubrificação Bomba de óleo, tipo de engrenagem
Pressão da válvula de alívio 1,8 MPa
De cartucho de fluxo total com válvula by-pass 250 ± 30
Elemento filtrante
kPa
Especificação do óleo lubrificante TOU – GL4
4x2: 68 litros
Volume do óleo lubrificante
4x4: 66 litros

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 103 J. Especificações técnicas


J.2.3. Multitorque
Tipo Under drive
Relação 1:1,26
Acionamento Eletro-hidráulico
Especificação do óleo do fabricante TOU - GL4

J.2.4. Caixa de câmbio com multitorque under drive


Velocidade em km/h a 2300 rpm com pneu 18.4 - 34R1
Número de marchas Tartaruga Lebre (padrão)
L1 3,1 3,9
L2 3,9 4,9
L3 5,8 7,3
L4 8,1 10,2
H1 10,8 13,5
H2 13,5 16,9
H3 19,9 25,1
H4 27,7 34,8
R1 5,1 6,4
R2 6,4 8,0
R3 9,5 11,9
R4 13,2 16,6

J.2.4.1. Caixa de câmbio com super redutor


Velocidade em km/h a 2300 rpm com pneu 18.4 - 34R1
Número de marchas Tartaruga Lebre (padrão)
L1 0,39 3,9
L2 0,49 4,9
L3 0,72 7,3
L4 1,00 10,2
H1 1,33 13,5
H2 1,67 16,9
H3 2,47 25,1
H4 3,43 34,8
R1 0,63 6,4
R2 0,79 8,0
R3 1,18 11,9
R4 1,63 16,6

J. Especificações técnicas 104 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


J.3. Transmissão final
Tipo Planetária
Relação 1:5,6
Distância entre flanges 1750 rpm
Especificação do óleo lubrificante TOU - GL4
Volume (4x2) 68 litros (comum com caixa de câmbio, hidráulico e TDP)
Volume (4x4) 66 litros (comum com caixa de câmbio, hidráulico e TDP)

J.3.1. Freios
Tipo Úmido com multidisco imerso em óleo
Número de discos 8+4
Hidráulico, atuando independente em cada pedal ou em
Acionamento do freio de serviço
conjunto com os dois pedais
Acionamento do freio de estacionamento Alavanca manual que atua diretamente no freio de serviço
Tipo de fluido ABNT 155 tipo B
Volume 0,125 litros

J.4. Tomada de potência 540 e 540 + 1000 rpm


TDP 540 rpm
TDP opcional 540 + 1000 rpm
Diâmetro do eixo (mm) 35 (1 3/8”)
540 rpm: 6/35
Número de estrias
540 + 1000 rpm: 6/21
540 rpm: 1:3,50
Relação de transmissão
540 + 1000 rpm: 1:2,54
Acionamento do eixo da TDP Elétrico-hidráulico por alavanca manual
BM85: 77,8 / 2300
BM100: 87,7 / 2300
Potência máxima (cv/rpm)
BM110: 98,0 / 2300
BM125i: 110,0 / 2300

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 105 J. Especificações técnicas


J.5. Eixo de tração dianteiro 4x4
Tipo Direcional, com tração
Marca ZF-AS3050
Diferencial Limited Slip
Bloqueio do diferencial Automático
Redução total 1:15,69
Redução do diferencial 1:2,6154
Redução da planetária 1:6,000
Óleo lubrificante SAE 90 / API GL5 / MIL L2105B
Volume do óleo do diferencial 5,5 litros
Volume do óleo nos cubos das rodas (cada lado) 0,75 litro
Ângulo de esterçamento 40°
Oscilação do eixo 12°
Câmber 1°
Inclinação do pino mestre 8°
Cáster 5°
Convergência 0 - 6 mm
Distância entre flanges 1776 mm
Acionamento Mecânico por alavanca manual

J.5.1. Eixo dianteiro 4x2 PCR


Tipo Direcional, sem tração
Marca Valtra
Construção Viga de aço
Oscilação do eixo ± 12°
Câmber 2°
Inclinação do pino-mestre 8°
Cáster 0°
Pneu 7.50 - 16” 1528-1563
Bitolas dianteiras
Pneu 9.00 - 16” 1531-1554
Convergência 5 - 8 mm
Ângulo de esterçamento 60°

J.6. Eixo traseiro (pneu 18.4 - 34) PCR


Bitolas traseiras ajustáveis (padrão) 1505 - 1616 - 1708 - 1819 - 1820 - 1912 - 2023

J.7. Torque de aperto das porcas das rodas


4x2 270 ... 330 Nm
Rodas dianteiras
4x4 300 ... 380 Nm
Rodas traseiras 530 Nm
Disco do aro traseiro e dianteiro 310 Nm

J.8. Sistema de direção


Direção Hidrostática
Acionamento Bomba hidráulica
Bomba hidráulica da direção De engrenagem em conjunto com a bomba do sistema de levantamento
Vazão da bomba hidráulica 16 cm³ / rotação
Unidade hidrostática Centro aberto, cilindro fechado
Vazão de deslocamento 100 cm³ / rpm
Pressão da válvula de alívio 10 MPa
Pressão de abertura da válvula antichoque 16 MPa
Cilindro da direção 2 pistões laterais
Especificação do óleo hidráulico TOU - GL4

J. Especificações técnicas 106 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


J.9. Sistema hidráulico
De engrenagem em conjunto com a bomba da
Bomba hidráulica
direção, acionada pelo eixo de comando
Vazão (cm³ / rpm) 22,5
Pressão da válvula de alívio 18 Mpa
Filtro de sucção Elemento metálico lavável
Especificação do óleo hidráulico TOU - GL4
Elemento de papel substituível com válvula by-pass
Filtro de pressão
do cabeçote do filtro (400 + 30 kPa)
Em conjunto com a caixa de câmbio, multitorque,
Volume (4x2): 68 litros / (4x4): 66 litros
TDP, transmissão final e freios
Cilindro externo de levantamento 2 cilindros externos
Diâmetro interno do cilindro 75 mm
Curso 174 mm
Válvula anti-choque 20 Mpa
Válvula de simples ou dupla ação com ou sem
destrave hidráulico, com engate rápido, com circuito
Válvula de controle remoto para circuito externo em série com o sistema hidráulico de 3 pontos e com
possibilidade de montagem de até 3 válvulas
adicionais
Pressão da válvula de alívio 18 Mpa
Alavanca de controle de posição, alavanca de
controle da velocidade de descida, alavanca de
Elevador hidráulico mecanicamente controlado controle de profundidade com velocidade variável nos
3 pontos do suporte de fixação do braço superior do
3º ponto

J.9.1. Força máxima de levantamento


Sistema de 3 pontos Categoria II (NBR 8566)
Capacidade de levantamento (NBR 13145) 4760 kgf (2820 kgf a 610 mm do olhal)
Variável nos 3 pontos do suporte de fixação do braço
Sensibilidade
superior do 3º ponto
Ajuste de nivelamento Nos braços de levantamento
Barra de engate inferior Fixa com articulação esférica
Estabilizador Barra telescópica
Barras de tração ajustáveis em 2 pontos Longitudinal e transversal

J.10. Características dimensionais (mm)


BM85 BM100 BM110 BM125i
Descrição
4x2 4x4 4x2 4x4 4x4 4x4
Comprimento total 4536 4536 4536 4536 4715 4715
Altura máxima 2860 2860 2860 2860 2860 2860
Largura máxima 2240 2240 2240 2240 2400 2400
Bitolas traseiras (mín. / máx.) 1525 / 2125
Vão livre do chassi da barra de
410
tração
Distância entre eixos 2357 2487 2357 2487 2487 2287
Raio de giro mínimo 3360 3740 3360 3740 3870 3870

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 107 J. Especificações técnicas


J.11. Pesos (kg)
BM85 BM100 BM110 BM125i
Descrição
4x2 4x4 4x2 4x4 4x4 4x4
Peso de embarque lastrado 4840 5390 4840 5390 6070 6070
Lastros:
Contrapeso dianteiro
longitudinal inicial com pneu 4x37,5 kg 6x37,5 kg 6x37,5 kg 10x37,5 kg – –
18.4 - 34R1 - 10L
Contrapeso dianteiro
transversal inicial com pneu – – – – 10 x 35 kg 10 x 35 kg
18.4 - 34R1 - 10L
2+2 2+2 2+2 3+3
Contrapeso traseiro inicial
1x40 kg 1x40 kg 1x40 kg 1x40 kg 4+4 4+4
com pneu 18.4 - 34R1 - 10L
+ + + + 4x85 kg 4x85 kg
(cada lado)
1x65 kg 1x65 kg 1x65 kg 2x65 kg
Nota: Para montagens de contrapesos opcionais tanto dianteiro como traseiro, consulte a sua
Concessionária Valtra.

J.12. Carga e pressão dos pneus (velocidade 32 km/h)


EIXO DIANTEIRO Pressão Mínima Pressão Máxima Pressão
Carga Carga
Sugerida
Pneus Tipo Lona Mín. (kg) lb/pol² Kpa Máx. (kg) lb/pol² Kpa (lb/pol²)
7.50 – 16 F2 10 500 24 165 980 68 470 40
7.50 – 18 F2 8 540 24 165 945 56 385 40
9.00 – 16 F2 10 680 24 165 1250 60 415 40
11.2 – 28 R1 6 775 14 95 1115 26 180 18
12.4 – 24 R1 6 870 14 95 1200 24 165 18
14.9 – 24 R2 6 1225 14 95 1510 20 140 18
14.9 - 26 R1 12 1265 14 95 2130 34 235 18

EIXO TRASEIRO Pressão Mínima Pressão Máxima Pressão


Carga Carga
Sugerida
Pneus Tipo Lona Mín. (kg) lb/pol² Kpa Máx. (kg) lb/pol² Kpa (lb/pol²)
13.6 – 38 R1 6 1275 14 95 1660 22 150 18
14.9 – 28 R1 / R2 8 1310 14 95 1880 26 180 22
18.4 – 26 R1 10 1990 14 95 2645 26 180 20
18.4 – 30 R2 6 2120 16 110 2120 16 110 16
18.4 – 30 R1 / R2 10 2120 16 110 2815 26 180 16
18.4 – 34 R1 / R2 10 2250 16 110 2990 26 180 16
18.4 – 34 R1 / R2 12 2250 16 110 3375 32 220 16
23.1 – 26 R2 10 2850 16 110 3250 20 140 16
23.1 - 26 R1 / R2 14 2850 16 110 3950 28 190 16

Nota: Entre a carga mínima e máxima, a pressão de inflação dos pneus, pode ser ajustada em função da
carga e da aplicação. Em caso de dúvida, consulte sua Concessionária Valtra.

J. Especificações técnicas 108 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


J.13. Cabine climatizada
Ar condicionado
Gás R 134a
Quantidade (+ 20°) 1,4 kg
Compressor
Tipo Fluxo axial
Aplicação Motores de 4 a 6 cilindros
Máxima rotação 7000 rpm
Capacidade do reservatório 147 ml
Volume do óleo lubrificante 200 ml
Especificação do óleo lubrificante ZXL 100 PG (DH-OS)
Voltagem 12 V
Torque de aperto 59 Nm
Consumo de potência 44 W (máximo)
Folga 0,3 ... 0,6 mm
Pressão da válvula de alívio 37 ± 4 bar
Secador
Interruptor de alta pressão, função:
• Interruptor desligado 3,40 ± 0,2 Mpa
• Interruptor ligado 0,57 ± 0,2 Mpa
Interruptor para baixo – pressão desligada
Interruptor de baixa pressão, função:
• Interruptor desligado 190 ± 20 kPa
• Interruptor ligado 200 ± 30 kPa
Termostato
Interruptor desligado, quando a temperatura está
+2 ... +3°C
baixa
Interruptor liga, quando a temperatura está subindo,
+6 ... +7ºC
para máxima refrigeração
Interruptor liga, quando a temperatura está quase
+10°C
subindo, para mínima refrigeração
Pressão no sistema com máxima refrigeração (1500
+20 ... +25°C
rpm em temperatura ambiente)
• Baixa pressão 50 ... 300 kPa
• Alta pressão 700 ... 1400 kPa

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 109 J. Especificações técnicas


J14. Equipamentos opcionais J14.6. Cabine
• Filtro de carvão extra
• Ar condicionado
J14.1. Motor • Ar quente
• Compressor de ar • Pára-lamas traseiros
• Condensador • Reservatório do líquido para o lavador do pára-
brisa
• Secador

J14.7. Hidráulico de trabalho


J14.2. Sistema elétrico
• Válvula de controle remoto de simples ou dupla
• Limpador e lavador da janela traseira ação com ou sem detente hidráulico, com
• Rádio com CD player estéreo engate rápido
• Tomada de corrente elétrica
• Luz intermitente rotativa
• Faróis superiores de trabalho

J.14.3. Tomada de potência


• TDP 540 – 1000 rpm e TDP proporcional

J14.4. Sistema de freio


• Freios a ar comprimido para o reboque

J14.5. Chassi e rodas


• Pára-lamas dianteiros
• Contrapesos dianteiros de 37,5 kg
• Contrapesos traseiros extras de 80 kg cada +
parafusos para montagem
• Tanque de combustível adicional

J. Especificações técnicas 110 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


J15. Esquema elétrico

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 111 J. Especificações técnicas


J15.1. Esquema elétrico (continuação)

J. Especificações técnicas 112 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


J15.2. Esquema elétrico (continuação)

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 113 J. Especificações técnicas


J15.3. Esquema elétrico (continuação)

J. Especificações técnicas 114 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


J15.4. Esquema elétrico (continuação) RELÉS
K1 RELÉ DOS FARÓIS DE TRABALHO DIANTEIROS
K2 RELÉ DOS FARÓIS DE TRABALHO TRASEIROS
(A2) RÁDIO K3 RELÉ DA LUZ DE NEBLINA
A3 CENTRAL ELÉTRICA K4 RELÉ AUXILIAR DE ALIMENTAÇÃO + 15
K5 RELÉ AUXILIAR DE ALIMENTAÇÃO + 15
B1 SENSOR DE TEMPERATURA DE ÁGUA DO MOTOR K6 RELÉ DE VELOCIDADE DO VENTILADOR III
B2 SENSOR DO NÍVEL DE COMBUSTÍVEL K9 RELÉ TEMPORIZADOR DO LIMPADOR DE PARA-BRISAS
B3 BUZINA K11 RELÉ DE ACIONAMENTO DO MULTITORQUE
B4 SINALIZADOR SONORO DA MARCHA RÉ K14 RELÉ AUXILIAR DE PARTIDA
K16 RELÉ DE ACIONAMENTO DA TDP
(E19) LUZ DE NEBLINA TRASEIRA
(E20) LUZ DE FREIO LADO DIREITO M1 MOTOR DE ARRANQUE
(E21) LUZ DE FREIO LADO ESQUERDO M2 MOTOR DO VENTILADOR
(E22) LUZ DE PLACA DE REGISTRO M3 MOTOR DO LIMPADOR DO PÁRA- BRISAS
E1 FAROL DIANTEIRO DIREITO M4 MOTOR DO ESGUICHO DO PÁRA- BRISAS DIANTEIRO
E2 FAROL DIANTEIRO ESQUERDO (M5) MOTOR DO LIMPADOR DO PÁRA- BRISA TRASEIRO
E3 INDICADOR DE DIREÇÃO DIANTEIRO, DIREITO (M6) MOTOR DO ESGUICHO DO PÁRA- BRISAS TRASEIRO
E4 INDICADOR DE DIREÇÃO DIANTEIRO, ESQUERDO.
E5 LANTERNA TRASEIRA DIREITA P1 TERMÔMETRO DA ÁGUA DO MOTOR
E6 LANTERNA TRASEIRA ESQUERDA P2 RELÉ COMUTADOR DE FAROL ALTO/BAIXO
E7 LUZ DE CORTESIA DA CABINA P3 TACÔMETRO
E9 FAROL DE TRABALHO TRASEIRO, EXTERNO DIREITO P4 HORÍMETRO/ MEDIDOR DE VELOCIDADE
E10 FAROL DE TRABALHO TRASEIRO, INTERNO ESQUERDO
E11 FAROL DE TRABALHO TRASEIRO, EXTERNO DIREITO Q1 MOTOR DE PARTIDA
E12 FAROL DE TRABALHO TRASEIRO, INTERNO ESQUERDO
E13 FAROL DE TRABALHO DIANTEIRO DIREITO (S6) INDICADOR DA LUZ ROTATIVA
E14 FAROL DE TRABALHO DIANTEIRO ESQUERDO (S19) INTERRUPTOR DE PRESSÃO DO COMPRESSOR
E15 ILUMINAÇÃO DOS INSTRUMENTOS (S 26) INTERRUPTOR DA LUZ DE NEBLINA TRASEIRA
E16 ILUMINAÇÃO DO PAINEL SUPERIOR (S32) INTERRUPTOR DO LIMPADOR DO PÁRA-BRISAS TRASEIRO
S1 INTERRUPTOR DA LANTERNA
FUSÍVEIS S2 INTERRUPTOR DO FAROL DE TRABALHO TRASEIRO
F1 5A BOBINA RELÉ DE PARTIDA S3 SELETOR DE VELOCIDADE DO VENTILADOR
F2 5A CONJUNTO RÁDIO S4 CHAVE COMBINADA DA COLUNA DA DIREÇÃO
F3 5A SOLENÓIDE E BOMBA INJETORA S5 INTERRUPTOR DO FARÓL DE TRABALHO TRASEIRO
F4 5A PAINEL DE INSTRUMENTOS S7 INTERRUPTOR DO PISCA-ALERTA
F5 15A FARÓIS BAIXOS S8 TERMOSTATO DO AR CONDICIONADO
F6 15A FARÓIS ALTOS S9 INETRRUPTOR DE SEGURANÇA DA CHAVE DE PARTIDA
F7 10A LANTERNAS PAINEL SUPERIOR S10 INTERRUPTOR DA LUZ DE FREIO ESQUERDO
F8 20A UNIDADE PISCA-ALERTA + (30) BUZINA S11 NÃO APLICADO
F9 10A LUZ INDICADORA DE DIREÇÃO S12 INTERRUPTOR DO FILTRO DE AR
F10 15A LUZ INDICADORA DO FREIO S13 INTERRUPTOR DE PRESSÃO DO ÓLEO DO MOTOR
F11 15A LUZ DA NEBLINA S15 INTERRUPTOR DO FREIO DE MÃO
F12 20A FARÓL DE TRABALHO DIANTEIRO S16 INTERRUPTOR DE TEMPERATURA DA CAIXA DE CÂMBIO
F13 20A FAROL DE TRABALHO TRASEIRO S17 INTERRUPTOR DE PRESSÃO DE ÓLEO DA CAIXA DE CÂMBIO
F14 20A FAROL DE TRABALHO TRASEIRO (ACES.) S18 INTERRUPTOR DE TEMPERATURA DA ÁGUA DO MOTOR
F15 10A LIMPADOR + ESGUICHO TRASEIRO (ALARME)
F16 10A LIMPADOR + ESGUICHO DIANTEIRO S20 INTERRUPTOR DA LUZ DE FREIO ESQUERDO
F17 20A VENTILADOR (POS. 1 e 2) VELOCIDADES S22 INTERRUPTOR DE BLOQUEIO DO DIFERENCIAL
F18 30A VENTILADOR (POS. 3) VELOCIDADE (S23A) INTERRUPTOR DO MULTITORQUE
F19 15A MULTITORQUE E TDP (S23B) INTERRUPTOR DO MULTITORQUE
F20 10A ACENDEDOR DE CIGARRO S42 INTERRUPTOR DA PORTA DIREITA, LUZ DE CORTESIA
F21 15A PISCA-ALERTA E CABINA SUPERIOR S43 INTERRUPTOR DA PORTA ESQUERDA, LUZ DE CORTESIA
F22 10A GPS (OPCIONAL) SR INTERRUPTOR DE LUZ SONORA DA MARCHA RÉ

G1 BATERIA V1 DIODOS Y1; Y2; Y4; Y6.


G2 ALTERNADOR
CONECTORES
LUZES PILOTO X1 9 PÓLOS - CHICOTE DIANTEIRO
(H24) LUZ ROTATIVA X2 9 PÓLOS - CHICOTE DIANTEIRO
H2 LUZ INDICADORA DE DIREÇÃO II X3 9 PÓLOS - CHICOTE SENSORES / MULTITORQUE
H3 LUZ INDICADORA DE DIREÇÃO I A3X1 9 PÓLOS - CENTRAL ELÉTRICA
H4 LUZ INDICADORA DE RESTRIÇÃO DO FILTRO DE AR A3X2 9 PÓLOS - CENTRAL ELÉTRICA
H5 LUZ INDICADORA DE PRESSÃO DO ÓLEO DO MOTOR A3X3 9 PÓLOS - CENTRAL ELÉTRICA
H6 LUZ DE ADVERTÊNCIA, PARADA E TEMPERATURA DO A3X4 9 PÓLOS - CENTRAL ELÉTRICA
MOTOR A3X5 9 PÓLOS - CENTRAL ELÉTRICA
H7 LUZ INDICADORA DE PRESSÃO DO ÓLEO DA CAIXA DE A3X6 9 PÓLOS - CENTRAL ELÉTRICA
CÂMBIO A3X7 9 PÓLOS - CENTRAL ELÉTRICA
H8 LUZ INDICADORA DO FILTRO DE ÓLEO DA CAIXA DE (X8) 2 PÓLOS - CORRENTE SOQUETE
MARCHAS X9 9 PÓLOS - INTERRUPTOR COMBINADO
H10 LUZ INDICADORA DA TDP X10 9 PÓLOS - INTERRUPTOR COMBINADO
H11 LUZ INDICADORA DO FREIO DE MÃO ACIONADO X11 9 PÓLOS - SUPERIOR
H12 LUZ INDICADORA DA VELA DE AQUECIMENTO DO BLOCO DO X12 9 PÓLOS - TRASEIRA DIREITA
MOTOR X14 9 PÓLOS - TRASEIRA ESQUERDA
H14 LUZ INDICADORA DOS FARÓIS ALTO DIANTEIROS (X15) 3 PÓLOS - DIODOS DO AR CONDICIONADO
H15 LUZ INDICADORA DA RESERVA DE COMBUSTÍVEL (X17) 7 PÓLOS - 7 VIAS PARA CARRETA
H16 LUZ INDICADORA DA CARGA DA BATERIA (X18) 2 PÓLOS - CONECTOR DO LIMPADOR TRASEIRO
H18 LUZ INDICADORA DA TEMPERATURA DO ÓLEO DA CAIXA DE (X20) 9 PÓLOS - INDICADOR DE DIREÇÃO DIANTEIRA
CÂMBIO (X22) 2 PÓLOS - LUZ ROTATIVA
H20 LUZ INDICADORA DO BLOQUEIO DO DIFERENCIAL X24 9 PÓLOS - SUPERIOR
H23 BUZINA X26 28 PÓLOS - CONECTOR DO PAINEL DE INSTRUMENTOS
X27 36 PÓLOS - CONECTOR DO PAINEL DE INSTRUMENTOS
(X31) 1 PÓLO - CONECTOR DE SEGURANÇA DA TDP
(X33) 3 PÓLOS - LUZ DE NEBLINA TRASEIRA

(Y5) EMBREAGEM MAGNÉTICA DO COMPRESSOR DO A/C


Y2 VÁLVULA SOLENÓIDE DA TDP
Y3 VÁLVULA SOLENÓIDE DO MULTITORQUE
Y8 SOLENÓIDE DA BOMBA INJETORA
Y1 VÁLVULA SOLENÓIDE DO BLOQUEIO DO DIFERENCIAL

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 115 J. Especificações técnicas


K. Equipamentos K2. Tomada de corrente para
opcionais reboque
Nesta seção estão as operações e instruções de
serviço referentes aos equipamentos opcionais que
necessitam cuidados especiais.

K1. Válvula para hidráulico


auxiliar (opcional)
É utilizada para o acionamento de cilindros ou
motores hidráulicos de equipamentos acoplados ao
trator. 1. Lanterna indicadora de direção esquerda
2. Vago
3. Terminal de massa (terra)
4. Lanterna indicadora de direção direita
5. Lanterna traseira direita
6. Lanterna do freio
7. Lanterna traseira esquerda e iluminação do
suporte da placa

DIN ISO
1 2 3 4 5 6 7
1724

O conjunto é constituído por válvulas com ou sem DIN ISO


L 54G 31 R 58R 54 58L
detente. 72577
Detente é um dispositivo que mantém a alavanca
acionada, com destravamento automático ao atingir
a pressão que foi pré-determinada. K3. Ar condicionado
Oferece 3 opções de funcionamento: O ar condicionado é um equipamento opcional.
Contém gás refrigerante (R134a), inofensivo à
1. Sem detente: Nesse caso alivia-se toda a camada de ozônio e assim não põe em risco o meio
pressão de destrave da válvula, girando o ambiente.
regulador no sentido anti-horário e travando-o
com a contra porca. A válvula passa a funcionar
como uma válvula sem detente.
2. Com detente e destrave automático: Nesse
caso ajusta-se a pressão de destrave adequada
para funcionamento do cilindro ou motor
hidráulico do equipamento. Quando o cilindro
hidráulico atingir o final do curso ou o motor
hidráulico atingir a pressão limite determinada,
ocorrerá o destravamento da alavanca. Funcione o motor e gire o controle (1) do ventilador
3. Com detente e sem o destrave automático: para a posição mais rápida, em seguida gire o
Essa condição normalmente é utilizada para controle (2) do ar condicionado para a temperatura
acionamento de motores hidráulicos, regulando- fria (no sentido horário).
se o destrave com pressão superior à pressão Quando a temperatura desejada for atingida, ajuste
utilizada no sistema. os controles de ventilação e do ar condicionado
Nota! para a temperatura que seja mais agradável. Para
Gire o regulador no sentido horário para aumentar a isso, reduza a velocidade do ventilador de controle
pressão de destrave e no sentido anti-horário para (1).
diminuir. Nota!
Feita a regulagem, trave o regulador usando a A eficiência do ar condicionado pode ser melhorada
contra porca. mantendo as saídas de ventilação abertas e as
portas e janelas fechadas.
Para evitar que o compressor trave, ligue o ar
ATENÇÃO! condicionado com o motor em marcha lenta por
Antes de acoplar a mangueira do cilindro alguns minutos, pelo menos uma vez por mês.
hidráulico externo, limpe a superfície do engate
rápido. Quando não estiver usando o engate
rápido, mantenha a tampa plástica em seu lugar.

K. Equipamentos opcionais 116 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


K3.2. Condensador

ATENÇÃO!
Não tente efetuar reparos no sistema de ar
condicionado, procure sempre uma
Concessionária Valtra.

K3.1. Verificação do ar condicionado

O condensador deverá ser limpo em intervalos


regulares para remover poeira, insetos e outras
partículas da colméia.

K4. Remoção da cabine


Se o sistema de ar condicionado apresentar A cabine foi projetada de forma a ser removida
qualquer alteração em seu funcionamento, proceda facilmente.
da seguinte maneira:
Se o trator estiver equipado com ar condicionado, a
• Funcione o motor a uma rotação de 1500 rpm, cabine deverá ser removida de tal modo que o
ligue o controle do ventilador e o seletor de circuito do ar condicionado não seja desligado para
resfriamento no máximo (o compressor começa não perder o gás do sistema.
a funcionar).
Para remover a cabine, são necessárias apenas
• Verifique com a mão a temperatura nos uma chave de parafusos e uma talha com
seguintes componentes: capacidade suficiente para elevação da cabine.
– a mangueira (4) de baixa pressão na
entrada do compressor (2) deve estar fria.
– as mangueiras (3) do compressor,
condensador, secador e as mangueiras de
alta pressão devem estar quentes.
• Verifique também os visores (A e B) do secador
(1):
Visor A: O líquido deve estar incolor, se
apresentar coloração amarela ou
marrom procure a Concessionária
Valtra para reparos.
Visor B: O líquido deve estar com a cor azul, se
apresentar coloração rosa ou cinza
procure a Concessionária Valtra para
reparos.

PERIGO!
Não faça trabalhos com solda próximo ao
sistema de ar condicionado.
A temperatura máxima permitida próxima dos
tubos de refrigerante é de 80°C.
Se o sistema de ar condicionado apresentar alguma
falha, procure uma Concessionária Valtra para
Remova as chapas laterais do trator e a mascara
reparos.
frontal.

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 117 K. Equipamentos opcionais


Desacople as mangueiras do sistema de Desconecte os cabos e solte os parafusos de
aquecimento da cabine. fixação do filtro secador e remova-o
cuidadosamente.
Desacople, também, a mangueira da bomba d’água
do lado esquerdo do motor e a outra mangueira que
está conectada ao cabeçote do cilindro no lado
direito do bloco do motor.
O circuito do liquido de arrefecimento sobe pela
mangueira da bomba d’água e desse pela
mangueira do cabeçote do cilindro do motor.
Vede a mangueira para evitar a drenagem do
sistema de aquecimento da cabine.
Vede o orifício do bloco do motor, após a remoção
da mangueira de aquecimento da cabine com um
bujão e um anel de vedação (peças nº 640325018 e
nº 615881822).

Solte os parafusos de fixação do condensador e


remova-o.
Prenda o secador, o compressor e o condensador
com as mangueiras em alguma parte da cabine.

ATENÇÃO!
Não dobre as mangueiras nem as prenda a
peças com cantos vivos. Evite danificá-las.

Solte os parafusos de fixação do compressor e


remova-o com cuidado.

K. Equipamentos opcionais 118 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


L. Índice alfabético E
Eixo de tração dianteiro 4x4 106
Eixo de tração dianteiro 25
A Eixo dianteiro 4x2 PCR 106
Abastecimento de combustível 53 Eixo traseiro (pneu 18.4 - 34) PCR 106
Abertura da janela traseira 36 Eixo traseiro 25
Abertura das janelas laterais da cabine 36 Embreagem 103
Acoplamento do implemento ao sistema de 3 pontos 59 Embreagem 25
Adesivos de precauções de segurança e de controle 20 Equipamentos opcionais 110
Ajuste da bitola dianteira (Modelos 4x2) 96 Equipamentos opcionais 116
Ajuste da bitola dianteira (Modelos 4x4) 98 Especificações técnicas 102
Ajuste da bitola traseira – BM100 – BM110 – BM125i 99 Esquema elétrico (continuação) 112
Ajuste da bitola traseira – BM85 – BM100 PCR 99 Esquema elétrico (continuação) 113
Ajuste da convergência das rodas de tração dianteira (Modelos Esquema elétrico (continuação) 114
4x4) 98 Esquema elétrico (continuação) 115
Ajuste da convergência das rodas dianteiras (Modelos 4x2) 97 Esquema elétrico 111
Ajuste da folga dos cubos das rodas dianteiras (Modelos 4x2) Estabilizadores telescópicos 57
90
Ajuste do batente do eixo da tração dianteira (Modelos 4x4) 98 F
Ajuste do freio de estacionamento 93 Filtro de ar 71
Ajuste dos suportes dos estabilizadores 100 Força máxima de levantamento 107
Alavanca de comando das válvulas de controle remoto (opcional) Freios 105
51
Alavanca de comando do câmbio 47 H
Alavanca de controle de posição 50 Hidráulico de trabalho 110
Alavanca de controle de sensibilidade da tração 50 Horímetro 43
Alavanca de controle de velocidade de descida 50
Alavanca de engate da tração dianteira 40 I
Alavanca de grupo 47 Indicador do nível de combustível 42
Alavanca de seleção das marchas 47 Índice alfabético 119
Alavanca do acelerador 39 Índice de Conteúdo - Detalhes 4
Alavanca do freio de estacionamento 40 Índice Principal 3
Alavanca e interruptor da tomada de potência (TDP) 38 Informações de Segurança e Saúde 9
Amaciamento do motor 65 Inspeção de serviço após 100 horas 65
Ar condicionado 116 Inspeção e manutenção do cinto de segurança 89
B Instalação do ar condicionado 31
Instruções gerais sobre verificações e abastecimento de óleo
Banco do operador 101 64
Banco do operador 36 Instruções Operacionais 55
Bomba injetora rotativa 23 Instruções para escolha da pressão adequada dos pneus 94
Braço de acoplamento inferior 57 Instrumentos e Controles 32
Braço de ligação superior 3º ponto 58 Intercooler 24
Braços de levantamento superiores 56 Interruptor da luz intermitente rotativa (opcional) 42
Interruptor das luzes de advertência (pisca-alerta) 42
C Interruptor das luzes do painel, faróis dianteiros e lanternas 41
Cabine climatizada 109 Interruptor do limpador e lavador da janela traseira 42
Cabine 110 Interruptor do limpador e lavador do pára-brisa 42
Caixa de câmbio com multitorque under-drive 104 Interruptor dos faróis de trabalho (opcional) 41
Caixa de câmbio com super redutor 104
Caixa de câmbio 103 L
Caixa de câmbio 25 Lado direito do trator 29
Capacidade do tanque 53 Lado esquerdo do trator 28
Características dimensionais (mm) 107 Lastreamento do trator 100
Carga e pressão dos pneus (velocidade 32 km/h) 108 Limpeza da tela, máscara, e colméia do radiador 72
Chassi e rodas 110 Limpeza do filtro de ar da ventilação da cabine 85
Chave de partida e parada do motor 43 Limpeza do filtro de recirculação de ar cabine 86
Combustível e lubrificantes recomendados 66 Limpeza do filtro de sucção do sistema hidráulico 80
Comutador dos indicadores de direção, luz alta / baixa e buzina Limpeza do filtro do tanque de combustível 78
41 Limpeza do pré filtro de decantação 77
Condensador 117 Limpeza do sistema de arrefecimento 75
Controles de comando 47 Limpeza ou troca dos elementos filtrantes 71
Controles do lado direito do teto da cabine 36 Lubrificação com engraxadeira 64
Controles do lado direito 34 Lubrificação da manga 4x2 84
Controles do lado esquerdo 35 Lubrificação do cubo da roda 84
Controles e comandos 36 Lubrificação do excêntrico do freio 85
Controles e instrumentos 38 Lubrificação do feltro do mancal da bucha guia da embreagem
Controles frontais no teto da cabine 37 83
Controles frontais 32 Lubrificação do rolamento do eixo traseiro 81
Cuidados durante e após o trabalho 53 Lubrificação do sistema de 3 pontos 84
Cuidados na direção do trator 53 Lubrificação dos cilindros de levantamento 85
Lubrificação dos mancais e das articulações do eixo dianteiro83
D
Luzes de aviso no painel 44
Descrição Geral 23
Descrição geral 28
Desligando o motor 54
Drenagem do pré-filtro de decantação 76

85134100 – 04/2009 – Rev. 2 119 L. Índice alfabético


M T
Motor 102 Tabela de serviço de lubrificação e manutenção preventiva 67
Motor 110 Tacômetro 43
Motor 23 Termômetro 43
Multitorque under-drive 25 Testes e ajustes 90
Multitorque 104 Tomada de corrente para reboque 116
Multitorque 48 Tomada de potência - 540 e 540 + 1000 rpm 105
Tomada de potência 110
N Tomada de potência 27
Normas de segurança 11 Tomada do reboque 56
Número de Série do seu Trator 2 Torque de aperto das porcas das rodas 106
Transmissão final 105
O Transmissão 103
Operação com caixa de câmbio 47 Transmissão 25
Operações de Manutenção 71 Trinco interno das portas 37
Troca de fusíveis 86
P Troca do elemento filtrante da caixa de câmbio 80
Troca do elemento filtrante de pressão do sistema hidráulico 80
Painel de instrumentos 33
Troca do filtro e óleo do motor 73
Painel de instrumentos 41
Troca do óleo do diferencial, eixo dianteiro 81
Para o Operador 1
Troca do óleo lubrificante das planetárias 82
Paralisação prolongada 52
Troca do óleo lubrificante do sistema hidráulico de levantamento
Partida com bateria auxiliar 54
e direção, caixa de câmbio e transmissões finais 79
Partida do motor 52
Troca dos elementos do filtro duplo de combustível 78
Partida e Funcionamento 52
Pedais do freio 40 U
Pedal de ajuste de inclinação do volante da direção 40
Pedal de bloqueio do diferencial 49 Uso da tomada de potência 55
Pedal de embreagem 38 Uso de implementos de penetração (arados, subsoladores, etc.)
Pedal do acelerador 39 59
Pesos (kg) 108 Uso de implementos de superfície (pulverizadores, roçadeiras,
Plano de manutenção e lubrificação 64 etc.) 60
Plano de Manutenção 64 Uso de implementos largos e de pequena penetração (grade
niveladora, semeadora, etc.) 60
Precauções de Segurança 11
Uso do gancho e barra de tração 55
R Uso do implemento 62
Uso do reboque 56
Reboque 56
Uso do sistema de engate de 3 pontos sem implementos 58
Regulagem da alavanca da tração dianteira 90
Regulagem do acelerador 91 V
Regulagem do curso livre dos pedais do freio de serviço 93
Válvula de controle remoto para hidráulico auxiliar 62
Regulagem dos faróis dianteiros 101
Válvula de descarga de pó 71
Remoção da bateria 88
Válvula para hidráulico auxiliar (opcional) 116
Remoção da cabine 117
Válvula para hidráulico auxiliar (opcional) 27
Reservatório do líquido do limpador do pára-brisa 72 Verificação da pressão de inflação dos pneus 94
S Verificação da tampa respiro da caixa de câmbio 79
Verificação das capas protetoras das alavancas seletoras de
Sangria da bomba injetora 78 marchas e de grupo 85
Sangria do filtro de combustível 78 Verificação das capas protetoras do garfo do freio 88
Sangria do sistema de combustível 78 Verificação das condições de carga do alternador 95
Sangria e/ou limpeza do circuito hidráulico do freio 87 Verificação do aperto das porcas das rodas 94
Serviço 64 Verificação do ar condicionado 117
Símbolos Universais 10 Verificação do curso livre dos pedais do freio de serviço 92
Sistema de alimentação com bomba rotativa 23 Verificação do funcionamento do motor de partida 95
Sistema de arrefecimento 103 Verificação do nível de fluído do freio 87
Sistema de combustível e filtro de ar 102 Verificação do nível de óleo das planetárias 82
Sistema de direção 106 Verificação do nível de óleo do diferencial do eixo dianteiro 81
Sistema de freio 110 Verificação do nível de óleo do motor 73
Sistema de freio 27 Verificação do nível de óleo do sistema hidráulico de
Sistema de Gestão do Meio Ambiente 7 levantamento e direção, caixa de câmbio e transmissões finais
Sistema de lubrificação do motor 102 79
Sistema de três pontos 56 Verificação do nível do líquido de arrefecimento do motor 74
Sistema elétrico 103 Verificação do sistema do ar condicionado 89
Sistema elétrico 110 Verificação do turboalimentador 75
Sistema hidráulico de levantamento do 3º ponto 27 Verificação dos terminais da bateria 88
Sistema hidráulico de levantamento 49 Verificação e ajuste da folga das válvulas 76
Sistema hidráulico e direção 26 Verificação e ajuste da folga livre do pedal da embreagem 92
Sistema hidráulico 107 Verificação e limpeza dos bicos injetores 76
Super redutor (creeper) 25 Verificação e regulagem da correia do alternador 91
Super redutor (creeper) 49 Verificação geral do aperto das abraçadeiras 89
Suporte do braço superior 3º ponto e sensibilidade do sistema Vista traseira do trator 30
hidráulico 61 Volante da direção 41

L. Índice alfabético 120 85134100 – 04/2009 – Rev. 2


100

95

75

25

capa-man-ope-bm85-100-110-125i-02-2009-port
terÿÿa-feira, 9 de junho de 2009 14:51:10

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