Sumário EPÍGRAFE ...................................................................................................................... iv DEDICATÓRIA ............................................................................................................... v DECLARAÇÃO DO AUTOR ......................................................................................... vi 1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1 2. OBJECTIVO ............................................................................................................. 1 3. TRABALHOS PREPARATÓRIOS .......................................................................... 2 2.1. Determinação das características do solo ............................................................... 2 2.3 A programar durante a construção .......................................................................... 2 4. PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO DE MURO DE BERLIM ................................ 2 1ª Fase - Escavação geral ............................................................................................ 2 2ª Fase - Introdução dos perfis metálicos .................................................................. 3 3ª Fase - Execução da viga de coroamento ................................................................... 4 4ª Fase - Escavação e introdução dos elementos de entivação ..................................... 5 5ª Fase - Execução dos escoramentos e ancoragens ..................................................... 6 6ª Fase - Repetição dos passos anteriores nos diversos níveis ...................................... 7 7ª Fase - Superestrutura e eventual remoção da entivação............................................ 7 5. VARIANTES AO PROCESSO CONSTRUTIVO ................................................... 8 5.1 Variantes Ao Método De Berlim ....................................................................... 8 6. RECOMENDAÇÕES ................................................................................................ 9 7. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 10 8. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA ..................................................................... 11 INTRODUÇÃO
Os muros de Berlim são estruturas de contenção de terras
constituídas por perfis metálicos, geralmente da serie HE, cujo espaçamento é definido em função da altura, entre os quais se colocam pranchas de madeira ou painéis de Betão.
A construção do muro é executada de cima para baixo, em
painéis alternados contra o terreno escavado e aprumado na vertical. A estabilidade da contenção face aos impulsos do terreno é garantida pelos diversos níveis de ancoragens pré- esforçadas, realizadas à medida que vão sendo executados os painéis de Betão armado.
Este tipo de solução geralmente é usado quando se pretende uma
contenção provisória de rápida execução, podendo esta ser, ou não, reforçada com ancoragens de carácter provisório.
Quando executada com pranchas de madeira ou painéis de betão
armado, a cortina não necessita de cofragens e em contenções de caráter provisório, permite a recuperação dos perfis quando a contenção deixa de ser necessária. OBEJECTIVO OBJECTIVO GERAIS
O presente trabalho propõe-se apresentar de forma simples, directa e
meramente introdutória, as etapas de construção do muro de contenção tipo Berlim, o recurso a este tipo de estrutura justifica-se quando se pretende construir uma contenção antes mesmo de se executar a escavação.
Quando a profundidade da escavação assume valores elevados, é usual o
recurso pontos intermédios de apoio, materializados por ancoragens pré-esforçadas.
OBJECTIVO ESPECÍFICO Estudar e compreender o comportamento dos processos de contenções de Berlim. Compreender o seu processo de construção, e o seu campo de aplicação.
Compreender os tipos de matérias utilizados para a realização das tarefas.
TRABALHOS PREPARÁTORIOS
Determinação das características do solo:
Terrenos suportados pela cortina e onde ela se apoia (resistência, peso volúmico, teor de água, nível freático). Projecto de contenção: Planta do terreno, definição da contenção, fases da escavação, definição das acções de cálculo; Relatório de reconhecimento geotécnico do local; Levantamento de obstáculos, do estado de degradação de construções vizinhas. A programar durante a construção: Condições meteorológicas; Modificações do regime da água no solo; Risco de esforços anormais; Condições de segurança das construções vizinhas; Interferência de trabalhos uns com os outros. PROCESSOS CONSTRUTIVOS
1ª Fase - Escavação geral:
Fase de preparação do terreno para todo o
processo construtivo; Feita em toda a área do estaleiro até uma cota tão baixa quanto às condições de fronteira o permitam, para assim definir a cota da viga de coroamento (se viável, talude no centro). Tem como objectivo a regularização e limpeza do terreno; Fig nº1 processo de escavação 2ª Fase - Introdução dos perfis metálicos
Marcação (teodolito) e alinhamento do centro dos
furos; Introdução dos perfis nos furos pré-escavados com o trado ou através de percussão com um bate-estaca (afastados de 0.6-1.0 m); Várias funções: impulsos do solo, peso próprio da parede, componente vertical da força da ancoragem Figura 2 Vericação da verticalidade do trado Figura 3 Perfuração de estacas 2ª Fase - Introdução dos perfis metálicos
Limpeza do fundo do furo.
Selagem da ficha do perfil (últimos 2 m) com calda de cimento e preenchimento da restante altura com areia.
3ª Fase - Execução da viga de coroamento
Pelo menos um perfil horizontal a unir os perfis verticais;
Objectivo: Assegurar a transmissão de esforços e garantir a ligação entre perfis, evitando deslocamentos diferenciais. Procedimento muitas vezes ignorado (substituída pela 1ª viga de distribuição) 4ª Fase - Escavação e introdução dos elementos de entivação
Escavação (retro escavadoras e equipamento
manual): Vertical: entre 0.3 m a 1.5 m de altura por cada fase, consoante o terreno, a água e as condições climatéricas; Horizontal: Banquetas a partir de certa profundidade (tirando partido do efeito de arco). Colocação dos elementos de entivação (barrotes ou tábuas): à frente ou atrás do banzo frontal, ou atrás do banzo posterior.
A fixação pode ser feita por cunhas, atrito,
aperto e por engate. Figura 11 Rasgos para ancoragens Figura 11 Rasgos para ancoragens 5ª Fase - Execução dos escoramentos e ancoragens
Função: controlo da deformação da parede e
evitar a rotura dos perfis metálicos à flexão; Sempre que possível escoramento (solução mais económica, mas requer fronteiras suficientemente próximas); Alternativa: ancoragens; Executa-se uma viga de distribuição, com 1 ou 2 perfis (afastados na vertical de 0.4-0.5 m) e implementa-se o método escolhido; 6ª FASE - REPETIÇÃO DOS PASSOS ANTERIORES NOS DIVERSOS NÍVEIS
Figura 13 Niveis de pardes tipos Figura 14 Niveis de pardes tipos
berlim berlim 7ª FASE - SUPERESTRUTURA E EVENTUAL REMOÇÃO DA ENTIVAÇÃO Se a superestrutura for executada encostada à contenção provisória, esta serve de cofragem na face posterior. Se a superestrutura for executada afastada do muro de Berlim (tipicamente 1.0 m a 1.5 m), é necessário cofrar ambos os lados aterrarem e compactarem o terreno nessa distância; Pode-se ou não remover os elementos de entivação, preferindo-se a segunda devido ao custo, tempo e perigo de causar danos no solo. VANTAGENS DAS CONTENÇÕES Economia, sobretudo para contenções provisórias; em contenções definitivas, o custo das paredes a executar no interior das Berlim torna-as menos atractivas deste ponto de vista; se as ancoragens puderem ser substituídas por escoramentos, a solução torna-se bastante mais barata; Facilidade de manobrar e construir, traduzida em bons rendimentos diários em termos de área de parede; Dispensa cofragens na realização das paredes; Permite a realização da escavação em simultâneo com a execução da contenção; Não exige uma grande área de estaleiro ou equipamento especial de apoio à excepção do de furação e de uma central de preparação (misturadora) da calda de cimento para as ancoragens; Não exige pessoal nem tecnologia muito especializados. DESVANTAGENS DAS CONTENÇÕES
Mau desempenho para nível freático elevado,
devido à percolação de finos e à erosão interna do solo; A água passa livremente entre os elementos de tamponamento; Exigem terrenos com alguma consistência, a não ser que a descompressão do terreno no tardoz e o aluimento de algum desse terreno não tragam consequências negativas; EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
Para a introdução dos perfis metálicos no terreno,
recorre-se normalmente a um trado de furação de trado contínuo. ou roto-percussão, podendo, em solos algo incoerente, ser necessário utilizar um bate-estacas corrente para cravação por percussão. Para elevação e posicionamento dos perfis, recorre-se a uma pequena grua. Na colocação em carga das ancoragens e na sua desactivação, recorre-se a macacos hidráulicos correntes. Normalmente é necessário soldar perfis, para o que utiliza uma máquina de soldar Finalmente, recorre-se a equipamento manual, como uma serra eléctrica de madeira. Fig à direita, máquina de soldar utilizada Figura 4-À esquerda, máquina de na execução da viga de coroamento (e trado contínuo solidarização dos perfis Figura 5- perfis metálicos utilizados Figura 6-furação com trado contínuo para na execução de paredes tipo Berlim posterior introdução dos perfis metálicos, [6] perfis biselados na ponta para perfis metálicos cravados protuberantes uma melhor cravação no solo. do terreno para ligação à viga de coroamento. CONCLUSÃO
O presente trabalho tem como um dos principais objectivos
fazer conhecer a camada estudantil sobre os métodos de aplicações desse tipo de técnicas nas edificações. Uma vez com a sua implementação em obras resulta na contencões de custos, tantos em materiais bem como económicos. Após a análise e estudos feitos pelos autores deste trabalho, conclui-se que com a implementação desta técnica haverá melhorias: (1) No que tange a execução dos trabalhos, trará maior eficiencia na sua produção. Permitindo assim a implentação de outras actividades dentro da obra. (2) Redução e quiçá de mão-de-obras, eredução de meios tecnologicos; (3) Minimização de custos de construção de novos elementos. Representa uma alternativa viável tanto do ponto de vista económico como do ponto de vista de implantação, na execução da mesma (contenção do muro de Berlim), este trabalho também representa uma contribuição aos estudos das áreas de sistemas de coordenação das edificações de pequeno, médio e grande porte. RECOMENDAÇÃO
Considerando que um dos tópicos abordado
acerca das contenções do muro de Berlim, desta feita recomenda-se o seguinte: 1º Por ser um método bastante antigo, mas que ainda é usado nos dia de hoje é necessário que se implemente novas políticas de salvaguardar as referidas técnicas para as gerações vindouras. 2º Recomenda-se também que se possa fazer um investimento por parte do governo para poder suprir as carências de muitas obras de engenharias feitas no paíz, como exemplo prático a estrada da canjala perímetro Sumbe e Benguela no intuito de poder funcionar como taludes nas montanhas. MUITO OBRIGADO. NTONDELE
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