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DEGENERAÇÃO MACULAR

RELACIONADA À IDADE

Robson Soares
Ivete Weber
João Simões
A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é
uma doença que ocorre em uma parte da retina
chamada mácula e que leva a perda progressiva da
visão central.
A DMRI é a causa mais comum de perda da visão em
pessoas acima de 50 anos.
• A mácula é uma pequena região no centro da
retina, que permite que uma pessoa possa ver
detalhes.

• As células sensíveis à luz da mácula,


conhecidas como fotorreceptores, convertem a
luz do campo visual em impulsos elétricos e,
em seguida, transferem os impulsos para o
cérebro através do nervo óptico.

• A perda da visão central na DMRI ocorre


quando as células fotorreceptoras na mácula
são degeneradas.
Tipos de degeneração macular relacionada à idade
A DMRI seca é a forma mais comum de degeneração macular relacionada à
idade e corresponde à cerca de 90% de todos os casos. Ela é causada pelo
envelhecimento e desgaste dos tecidos da mácula e normalmente afeta
menos a visão do que a DMRI úmida.

Uma característica da DMRI seca é o acúmulo de proteínas e gorduras,


conhecido como drusas, nas células sob a retina.
DRUSAS

O QUE SÃO DRUSAS E COMO PODEM AFETAR A RETINA?


As DRUSAS são lesões de coloração amarelada localizadas sob a retina,
a camada de tecido sensível à luz na parte de trás do olho. Sua
composição é de restos celulares que se depositam no fundo do olho.
Pode iniciar-se assim um processo de degeneração porque destroem foto
receptores, células responsáveis por transmitir as imagens para o cérebro
em forma de luz, via sinais elétricos.

Não se sabe ao certo porque elas aparecem, mas sua incidência é maior
em pessoas com mais de 60 anos e acredita- se que a falta de hábitos
saudáveis possa contribuir ou acelerar o surgimento das DRUSAS.
DRUSA...
A presença das manchas amareladas está associada a um risco aumentado de
desenvolvimento de neovascularização, processo que gera crescimento
desordenado de novos vasos sanguíneos mais fracos e sensíveis, dando origem
a DMRI na forma neovascular ou úmida. Também podem indicar outras
patologias, dependendo de suas características.

Exames complementares como ANGIOFLUORESCEINOGRAFIA e OCT


(Tomografia de Coerência Óptica) são importantes para analisar e diferenciar os
tipos de DRUSAS e se estão relacionadas à alguma doença.

Não existe um tratamento específico para as DRUSAS, mas seu


acompanhamento é importante sobretudo quando há um diagnóstico positivo para
a DMRI.

Na população em geral, as DRUSAS estão presentes em 0,7% das pessoas, mas


em pacientes com DMRI sua prevalência é de 9% a 36% dos casos.
A DMRI úmida ou exudativa representa cerca de 10% dos casos de
degeneração macular relacionada à idade. Na DMRI úmida, vasos
sanguíneos anormais começam a crescer sob a retina.
Este crescimento de vasos sanguíneos é chamado de
neovascularização, e esses novos vasos podem apresentar vazamento
de líquido ou sangue, distorcendo a visão central. A DMRI úmida pode
progredir rapidamente e causar perda substancial da visão central
Nos estágios iniciais, a DMRI não apresenta sintomas, mas algumas pessoas
apresentam um embaçamento na visão central, especialmente durante as
tarefas como leitura ou costura.

Perda visual progressiva


Turvação e distorções visuais que envolvem predominantemente a visão central
Visão com linhas onduladas e distorcidas
Redução na intensidade ou brilho das cores
Dificuldade em reconhecer rostos.
O tratamento varia
Atualmente, existem tratamentos capazes de barrar a progressão da DMRI e,
em alguns casos, até recuperar parte da visão perdida.

Determinados medicamentos anti-VEGF, por exemplo, foram desenvolvidos e


aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
especificamente para o tratamento da DMRI e para o uso intraocular, pois
oferecem segurança e eficácia aos pacientes.

Uma combinação especial de vitaminas e minerais (fórmula AREDS) pode


reduzir a progressão da doença.

Cirurgia
Cirurgia ocular e Cirurgia a laser.

Dispositivos
Óculos bifocais, Lente corretiva, Óculos e Lentes de contato.
RETINOPATIA DIABÉTICA
A retinopatia diabética é causada por danos aos vasos sanguíneos no
tecido da parte traseira do olho (retina). Glicemia mal controlada é um fator
de risco.
Os primeiros sintomas incluem moscas volantes, borrões, áreas escuras na
visão e dificuldade de distinguir cores. Pode ocorrer cegueira.
É possível tratar casos leves com um controle cuidadoso do diabetes. Já os
casos avançados podem necessitar de tratamento a laser ou cirurgia.
SINTOMAS RETINOPATIA DIABÉTICA

Os primeiros sintomas incluem moscas volantes, borrões, áreas


escuras na visão e dificuldade de distinguir cores. Pode ocorrer
cegueira.
As pessoas podem ter:
Na visão: distúrbio de visão, perda de visão, visualização de
pontos, visão distorcida ou visão embaçada
Também é comum: vasos sanguíneos novos e anormais ou
vazamento de líquido de vasos sanguíneos ou de um órgão
TRATAMENTO

O tratamento é feito por meio de modificações nos hábitos alimentares e do


uso de insulina.
É possível tratar casos leves com um controle cuidadoso do diabetes. Já os
casos avançados podem necessitar de tratamento a laser ou cirurgia.

Cirurgia
Vitrectomia
Remoção cirúrgica da substância clara e gelatinosa (gel vítreo) que
preenche o interior do olho.
Fotocoagulação a laser
Utilização do calor de um laser para vedar hemorragia dos vasos
sanguíneos.
Cirurgia a laser
Cirurgia que utiliza um feixe intenso, quente e concentrado de luz para
remover tecido e controlar sangramento.

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