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A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA)

é um evento nacional realizado nas escolas brasileiras


previamente cadastradas desde 1998 pela Sociedade
Astronômica Brasileira (SAB). A partir de 2005 a Agência
Espacial Brasileira (AEB) passou também a participar da
organização, a olimpíada se tornou Olimpíada Brasileira de
Astronomia e Astronáutica. E atualmente a Furnas também
delega a comissão organizadora. A OBA é um evento aberto à
participação de escolas públicas ou privadas, urbanas ou rurais,
para alunos do primeiro ano do ensino fundamental até aos do
último ano do ensino médio. A OBA ocorre totalmente dentro da
própria escola, tem uma única fase e é realizada dentro de um
só ano letivo. A participação dos alunos é voluntária e não há
obrigatoriedade de número mínimo ou máximo de alunos, ou
seja, o número de alunos participantes não é determinado.
Objetivos

Assim como as outras olimpíadas de


conhecimento, a OBA tem como objetivo principal
difundir o conhecimento astronômico pela
sociedade brasileira, fomentar o interesse dos
jovens pela Astronomia e pela Astronáutica e
ciências afins.
Prova e níveis
A prova da OBA é realizada anualmente, no mês de
maio, em todos os estabelecimentos brasileiros de
ensino cadastrados. Ela consiste em um número
variável de questões, dependendo do nível dos
participantes. Nos últimos anos, uma das questões de
astronomia tem envolvido uma atividade
prática/observacional a ser desenvolvida previamente
pelas escolas e a prova sendo constituída de 10
questões: 7 de Astronomia, 3 de Astronáutica.
As provas se distribuem em quatro níveis, a saber:
Nível 1 - 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental;
Nível 2 - 4º e 5º ano do Ensino Fundamental;
Nível 3 - 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental;
Nível 4 - 1ª à 3ª série do Ensino Médio.
Escola de Astronomia

Desde 2001, alguns dos estudantes do ensino médio, dentre os


melhor classificados do Brasil, são convidados para uma Escola
de Astronomia. Organizada pelo Corpo de Criação e
Desenvolvimento da olimpíada (CCD-OBA), ela é inspirada
na Semana Olímpica da OBM mas tem um enfoque
mais holístico, usando a astronomia como um ponto integrador
de conhecimentos de matemática, física, filosofia e outros
conhecimentos.
A escola acontece anualmente, durante uma semana, entre os
meses de agosto e setembro. A Escola de Astronomia ocorreu
entre 26 de Setembro e 01 de Outubro de 2010, na cidade
de Águas de Lindóia.[1][2]
À Escola segue-se um curso à distância de formação geral em
astronomia, de duração de cerca de seis meses, que usa material
didático próprio. Ao fim do curso é realizada a seleção das
equipes brasileiras para a IOAA e a OLAA.
Seleção para a OLAA e IOAA

A seleção para a equipe brasileira é feita pelo Comitê Organizador da OBA,


respeitando as normas estipuladas pela Olimpíada Latinoamericana de
Astronomia y Astronáutica(OLAA) e, a partir de 2008, pela Olimpíada
Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA).
A equipe brasileira na IOAA, segundo as regras da própria, é composta de
cinco alunos que estejam no ensino médio no ano da respectiva olimpíada
(2011), e que tenham no máximo 21,00 anos (em relação ao ano seguinte à
competição).
Já a Equipe Brasileira na OLAA é composta de até cinco alunos que não
tenham concluído nenhuma disciplina na universidade (estando matriculado
nela) até a data da olimpíada e que tenham no máximo 20,00 anos em relação
ao ano seguinte da olimpiada. A OLAA também exige que toda equipe não-
unitária tenha participantes masculinos e femininos (pelo menos um de cada
gênero).
O processo de seleção é todo conduzido pelo Comitê Científico e Didático da
OBA (CCD-OBA).

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