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MOVIMENTAÇÃO DE

CARGAS
INSTRUTOR: WILLAMS OLIVEIRA DA PAIXÃO
ENGENHEIRO MECÂNICO

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MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

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INTRODUÇÃO

• A movimentação de carga no processo produtivo tem uma importância


crescente na indústria e envolve a engenharia e todas as suas modalidades.

• Pretendemos ajudar na especificação básica das máquinas de içamento.

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INTRODUÇÃO

• Movimentar materiais é uma tarefa que demanda grande esforço.

• A utilização de equipamentos adequados para cada tipo de material a ser


transportado pode contribuir para uma melhor execução desta tarefa.

• Cada vez mais, novos equipamentos, mais modernos e sofisticados, são


introduzidos no mercado, e a escolha do melhor equipamento depende de
muitas variáveis, como o custo, o produto a ser manuseada, a necessidade
ou não de mão de obra especializada, espaço disponível, segurança, entre
outros.

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INTRODUÇÃO

• As máquinas de elevação e transporte movem cargas a distâncias


relativamente curtas, dezenas ou centenas de metros.
• Este fato as diferenciam do transporte realizado por meio de trens,
automóveis, navios e aviões, que terminam por transportar as cargas a
grandes distâncias.

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SEGURANÇA

• Proteção de cabeça;

• Proteção dos pés;

• Proteção das mãos;

• Tabelas de cargas.

Tabela de Carga: É uma tabela contendo a capacidade de


operação (altura, peso, raio de operação) de cada
guindaste.
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SEGURANÇA

• A área de trabalho será isolada com a utilização de cerca, cones e fitas


sinalizadoras. A área de trabalho é determinada de acordo com o raio de
ação da lança do guindaste.

• Como proceder na execução de um içamento durante a ocorrência de


fenômenos naturais:

1. Forte chuvas
2. Fortes ventos
3. Tempestades

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SEGURANÇA

• Atenção redobrada na execução de um serviço.


• Amputação
• Morte

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LEGISLAÇÃO – NR 11

• NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE


MATERIAIS.

• Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes,


transportadores industriais e máquinas transportadoras.

• Princípio que serve de regra, Preceito, Lei, Conjunto de regras de uso


relativas às características de um produto ou de um método, com o
objetivo de uniformizar e de garantir o seu modo de funcionamento e a
sua segurança.

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LEGISLAÇÃO – NR 11

• No Brasil, as Normas Regulamentadoras, regulamentam e fornecem


orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e
medicina do trabalho.

• Essas normas são citadas no Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis
do Trabalho (CLT). Foram aprovadas pela Portaria N.° 3.214, 8 de junho de
1978, são de observância obrigatória por todas as empresas brasileiras
regidas pela CLT e são periodicamente revisadas pelo Ministério do
Trabalho e Emprego.

• São elaboradas e modificadas por comissões tripartites específicas


compostas por representantes do governo, empregadores e empregados.

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LEGISLAÇÃO – NR 11

• Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como


elevadores de carga, guindastes, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras,
guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão
calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias
garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições
de trabalho.

• Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e
ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-
se as suas partes defeituosas.

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LEGISLAÇÃO – NR 11
• Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de
trabalho permitida.
• Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados
e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser
imediatamente substituídas.

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LEGISLAÇÃO – NR 11

• Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de


advertência sonora (buzina).

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LEGISLAÇÃO – NR 11

• Exemplos de NRs:

• NR 6 - Equipamento de Proteção Individual


• NR 10 – Serviços em Eletricidade;
• NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão;
• NR 17 – Ergonomia;
• NR 33 – Espaço Confinado.

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MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE

• “Sem aplicar um amplo e completo


conjunto de máquinas e equipamentos
de elevação e transporte seria
inconcebível a finalização dos trabalhos
manuais de carregamento e de
descarregamento da nossa economia
nacional.”(ALEXANDROV, 1976)

• O emprego atualmente dessas


máquinas e equipamentos permite
efetuar de forma eficaz, contínua e
ritmada os processos de produção,
melhorando a produtividade das
mesmas.

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MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE

• As máquinas de içamento se destinam à movimentação horizontal e


vertical na indústria, em canteiros de obras, de equipamentos e matérias.

O QUE É MOVIMENTAÇÃO DE CARGA → É a técnica utilizada


para içar ou transportar uma determinada carga até seu local de
montagem ou armazenagem. Pode ser feita manualmente ou
com a utilização de equipamentos:

• Guindastes;
• Empilhadeiras;
• Ponte Rolante.
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CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO GERAL

FABRICAÇÃO SERIADA FABRICAÇÃO ESPECIAL

Mecânicos MONOVIAS
MACACOS Hidráulicos
Ar comprimido
PONTES ROLANTES
Sem-fim-coroa
TALHAS Diferencial
Planetária
PÓRTICOS ROLANTES
DISPOSITIVOS
Tifor
ESPECIAIS
Talhas Weston
De coluna
Dericks
Pórticos
Manuais GUINDASTES
GUINCHOS De plataforma giratória
Elétricos De torre
Automotores

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DEFINIÇÃO

• Guindastes são máquinas de elevação e transporte destinadas a


movimentação de cargas livremente suspensas em canteiros de obra,
portos, navios, fábricas, minerações e indústrias, por meio de cabos,
eslingas, ganchos, polias, motores, tambores, lanças, entre outros.

• Guindastes são máquinas de elevação e transporte destinadas a


movimentação de cargas em lotes ou a granel.

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MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTES

• Fatores técnicos para Espécie e propriedade da carga a manusear


escolha das máquinas de
elevação e transporte. Capacidade horária requerida por unidade

Direção e distância do percurso

Métodos de empilhar as cargas

Características do processo de produção

Condições específicas do local

Expansão da empresa, energia, etc.

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TIPOS DE CARGAS

• Cargas a Granel diz respeito à carga homogênea não embalada disposta em


determinado espaço de uma embarcação, por exemplo, líquido ou grãos.
• Cargas Unitária Carga formada por embalagens acondicionadas de maneira
que facilita o seu manuseamento, transporte e armazenagem por meios
mecanizados e como uma unidade.

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TIPOS DE MÁQUINAS

Operam do lado oposto à


SUPERGUINDASTE
cabina do caminhão, ou
seja, à ré. Não é permitido
o içamento de cargas sobre
a região que contém a
cabina do caminhão.
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TIPOS DE MÁQUINAS

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TIPOS DE MÁQUINAS

TALHAS

PÓRTICOS ROLANTES

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CLASSE DAS MÁQUINAS

• As máquinas de levantamento são sempre sujeitas a solicitações


repetidas, e suas peças devem ser dimensionadas considerando a fadiga.

• Fadiga mecânica é o fenômeno de ruptura progressiva de materiais


sujeitos a ciclos repetidos de tensão ou deformação. O estudo do
fenômeno é de importância para o projeto de máquinas e estruturas, uma
vez que a grande maioria das falhas em serviço são causadas pelo
processo de fadiga, cerca de 95%.

• Por esse motivo usamos um críterio que leve em conta o fator dinâmico
na proporção de sua influência.

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CLASSES DE MÁQUINAS
Máquinas manuais ou motorizadas para serviços
ocasionais. Movimentos de baixa velocidade, 150%
CLASSE 1 da capacidade nominal. O número de operações a
plena carga é de 6 por hora. Os rolamentos devem
ser dimensionados para 3.000 horas de vida útil.

Observação: os aços Máquinas de serviço leve. Velocidades baixas,


125% da capacidade nominal. As operações por
constituem 90% dos CLASSE 2 hora variam de 6 a 18 e os rolamentos devem ser
dimensionados para 5.000 horas de vida útil.
componentes desses
equipamentos. Máquinas para serviços moderados. Velocidades
médias, serviço intermitente moderado, capacidade
CLASSE 3 nominal de 100%. As operações variam de 18 a 30 e
os rolamentos devem ser dimensionados para
15.000 horas de vida útil.

Máquinas para serviços constantes e pesados.


Velocidades médias e rápidas. As operações variam
CLASSE 4 de 30 a 60 operações por hora. Os rolamentos
devem ser dimensionados para 30.000 horas de vida
útil.

Máquinas para serviços muito pesados. As


velocidades são altas. A construção é robusta. O
CLASSE 5 número de operações a plena carga é superior a 60
por hora. A capacidade nominal é de 50%. Os
rolamentos para 50.000 horas de vida útil.

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CLASSES DE MÁQUINAS

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PONTES ROLANTES

• As pontes rolantes têm suas características definidas pelos requisitos da


utilização específica de cada cliente, sendo classificadas, projetadas e
fabricadas de acordo com as Normas NBR 8400 e também NBR 9967 e
9974.

• As pontes rolantes tem seus movimentos longitudinal, transversal e


vertical motorizados .

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PONTES ROLANTES
• Das máquinas de levantamento, é a de maior aplicação na indústria,
utilizado no transporte e movimentação, deslocamento vertical e
horizontal independentes, proporcionando uma varredura
tridimensional.

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PONTES ROLANTES

• PARTES DA PONTE
ROLANTE

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PARTES DA PONTE ROLANTE

• Rodas → podem ser acionadas ou loucas e estão fixadas sob os truques


das vigas principais.
• Eixo → é uma peça cilíndrica que aciona as rodas.
• Redutor → é o conjunto de engrenagens que serve para reduzir a
velocidade do motor e aumentar a força transmitida.
• Motor → é o sistema de acionamento dos componentes de translação da
ponte.
• Painel → é a parte do controle de velocidade dos motores.
• Manete → é o mecanismo de acionamento dos painéis, resistores, freios e
motores.
• Freios de Translação → tem a função de parar a ponte rolante e pode ser
do tipo eletromagnético, hidráulico e pneumático.

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ESTRUTURA

• As pontes são estruturas de suporte de placas compostas de uma ou duas


vigas paralelas.
• É um equipamento de elevação e transporte de carga que se move sobre
trilhos suspensos, sendo que sua movimentação se faz através de um ou
dois motores elétricos.

• Vigas podem ser de 4 tipos:

– Treliça
– Standard
– Viga composta
– Viga caixão

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OPERAÇÃO COM PONTE ROLANTE

• A segurança de qualquer manobra de transporte de carga depende


diretamente da adequação dos equipamentos utilizados para a amarração
da carga.

• Deve-se optar sempre pela matéria mais robusta possível adequada com o
ponto de fixação existente na peça a ser transportada.

• Uma carga amarrada em mais de um ponto tem seu peso distribuído de


acordo com as forças resultantes que interagem no conjunto.

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CARGA DISTRIBUIDA

Cálculo dos órgãos de suspensão da carga

Repare que para uma mesma carga, temos uma distribuição


diferente do peso em cada perna dos cabos, dependendo
exclusivamente do ângulo formado entre a carga e a perna do
cabo.
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RESOLUÇÃO

Q
S [ kgf ]
S  S1  S 2  S 3  S 4 
Q
[ kgf ] 2.cos 
4 cos 

h
Como cos  
L

Q L
S  . [ kgf ]
4 h

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OPERAÇÃO COM PONTE ROLANTE

• Só pessoas habilitadas, capacitadas, autorizadas podem operar;

• Realizar inspeção visual e funcional do equipamento através do check list


no inicio da jornada de trabalho;

• Verificar se não há trabalhos sendo executados no caminho da ponte


rolante;

• Nunca suspender ou descer pessoas com o auxílio da ponte rolante;

• É expressamente proibido ultrapassar a capacidade máxima estabelecida


pelo equipamento.

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CABOS DE AÇO

• Cabo de aço é um órgão flexível composto por um feixe de fios metálicos


confeccionados na forma de pernas que, torcidas sobre um núcleo, se
destinam a tracionar cargas leves, médias e pesadas.
Cabos comuns

Zonas de aumento de
pressão específica –
redução de vida do cabo.
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Sistema de sustentação de carga
Máquinas manuais ou motorizadas para serviços
ocasionais. Movimentos de baixa velocidade, 150%
• Para especificá-los segundo a
CLASSE 1 da capacidade nominal. O número de operações a
plena carga é de 6 por hora. Os rolamentos devem
norma DIN é calculado pela
ser dimensionados para 3.000 horas de vida útil. fórmula:
Máquinas de serviço leve. Velocidades baixas,
125% da capacidade nominal. As operações por
CLASSE 2 hora variam de 6 a 18 e os rolamentos devem ser
dimensionados para 5.000 horas de vida útil.
• d = K √F em mm.

Máquinas para serviços moderados. Velocidades


médias, serviço intermitente moderado, capacidade
• Onde K é uma constante
CLASSE 3 nominal de 100%. As operações variam de 18 a 30 e
os rolamentos devem ser dimensionados para
dependente da classe da
15.000 horas de vida útil. máquina, F a força atuante no
Máquinas para serviços constantes e pesados.
cabo em kgf e d o diâmetro em
Velocidades médias e rápidas. As operações variam mm, diâmetro esse de valor
CLASSE 4 de 30 a 60 operações por hora. Os rolamentos
devem ser dimensionados para 30.000 horas de vida
útil.
mínimo.
Máquinas para serviços muito pesados. As
velocidades são altas. A construção é robusta. O
CLASSE 5 número de operações a plena carga é superior a 60
por hora. A capacidade nominal é de 50%. Os
rolamentos para 50.000 horas de vida útil.

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TIPOS DE CABO DE AÇO

CABO COMPOSTO WARRINGTON

• Como os espaços são mais


bem preenchidos neste Cabo composto Warrington
tipo de cabo, as pressões
específicas desenvolvidas
entre dois fios é reduzida e,
com isso, aumenta-se a
flexibilidade e a vida do
cabo, quando comparado
com o do tipo comum.

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TIPOS DE CABO DE AÇO

SEALE

• São cabos que se equivalem Cabo de construção composta do tipo SEALE


a capacidade de operação
do tipo Warrington e em
flexibilidade é considerado
intermediário entre o tipo
comum e o tipo
Warrington.

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INSPEÇÃO EM CABOS DE AÇO

• Não existe uma regra precisa para se determinar o momento exato da


substituição de um cabo de aço, uma vez que, diversos fatores estão
envolvidos.
• Aspectos como: meio ambiente, condições gerais de partes do
equipamento (polias/tambores), condições de uso do equipamento,
período de uso do equipamento, entre outros, influenciam diretamente na
sua durabilidade.
• Desta forma a substituição do cabo deve ser feita baseada na inspeção do
mesmo.

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O QUE INSPECIONAR

• Redução de diâmetro Geralmente a redução do diâmetro do cabo pode


ser causado por: desgaste excessivo dos arames, deterioração da alma ou
corrosão interna ou externa. Para cabos convencionais (Classes 6x7, 6x19
e 6x37), as normas admitem uma redução da ordem de 5% do diâmetro
nominal, já para cabos de aço elevadores (Classe 8x19), é admitido uma
redução de diâmetro da ordem de 6% do diâmetro.

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FORMA CORRETA DE MEDIR

• O diâmetro de um cabo de aço é aquele de sua circunferência máxima.


Observe na ilustração abaixo a forma correta de medi-lo:

FORMA ERRADA FORMA CORRETA


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O QUE INSPECIONAR

• Arames rompidos A ruptura de arames, geralmente ocorre por abrasão,


fadiga por flexão ou amassamentos gerado por uso indevido ou acidente
durante o funcionamento do cabo, podendo ocorrer tanto nos arames
internos como externos. Dentro do possível é importante que, durante a
inspeção os arames rompidos sejam retirados do cabo com um alicate.

CRITÉRIO DE FIOS ROMPIDOS PARA CABOS CONVENCIONAIS


CLASSE FIOS ROMPIDOS FIOS ROMPIDOS
(CLASSIFICAÇÃO) ALEATORIAMENTE NA PERNA EM 1
EM 1 PASSO PASSO

6 X 19 6 3
6 X 37 12 4
Tabela baseada nas normas ASME B30.2 e B30.5.

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CORRENTES

• Corrente é um órgão flexível composto por elos metálicos articulados


utilizados para transmitir grandes esforços.

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TIPOS DE CORRENTES
CORRENTE CORRENTE DE ROLO
• Aquelas usadas em máquinas de • Também chamadas Renold, são
levantamento são de dois tipos: usadas nas transmissões de
elos e de rolos. rotação e suspensão de cargas e
se compõem de talas laterais,
• Corrente de elos são definidas rolos, buchas e pinos. Esse tipo
pelo passo e pelo diâmetro do de corrente é muito utilizada em
arame e sua lubrificação é feita a talhas acionadas à mão.
base de grafite.

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CARACTERISTICAS DAS CORRENTES

Vantagens Desvantagens
Boa flexibilidade em todas as
Elevado peso.
direções.
Boa flexibilidade em todas as Susceptibilidade a solavancos e
direções. sobrecargas.
Permite pequenos diâmetros de
Rompimento repentino.
polias e tambores.
Desgaste intenso dos elos nas
juntas.
Baixas velocidades permissíveis
de movimento.

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CORRENTES X CABOS DE AÇO

• Os cabos em relação as correntes • Maior leveza;


possuem as seguintes vantagens:
• Menor custo;

• Operação silenciosa;

• Maior confiança na operação;

• Avisam quando vai se romper;

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AS LINGAS E ACESSÓRIOS

• Elementos responsáveis por envolver a carga, fixar


cabos, servir de apoio para ganchos facilitando o
manuseio das cargas. Por meio delas é que fazemos o
acoplamento da carga ao meio de elevação.

• CINTAS:

As cintas são fabricadas à partir de fibras sintéticas tais


como: Poliéster, Poliamida e Polipropileno. São utilizadas
principalmente no transporte de peças acabadas ou semi-
acabadas onde a superfície não pode ser danificada.
• Observação: Cargas não devem ser depositadas sobre as
Cintas com o risco de danificá-las. Algumas Cintas absorvem
muita água em ambientes úmidos, o que reduz sua
capacidade.

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PRINCIPAIS ACESSÓRIOS

LINGAS DE CABO DE AÇO

LINGAS DE CORRENTE E LINGAS DE CABO

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VIGA EQUALIZADORA

• Utilizadas para igualar a carga nas


duas pernas de cabo e para
manter cargas iguais em
operações com dois guindastes
em içamento.

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DISPOSITIVO DE MOVIMENTAÇÃO
• São aqueles que fazem
um acoplamento
direto ou mesmo
através de uma linga à
carga.
• Elemento responsável
por criar a interface
entre a máquina de
elevação e a carga a
ser içada.

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MANILHA e GRAMPOS

• Forjadas em aço carbono. Podem


ser fornecidas com pino
rosqueado ou contrapinado.
• Fácil colocação nos olhais dos
superlaços ou fixação nas cargas a
serem içadas.
• Grampos pesados. Ideais para
fixação de cabos de aço ou formação
de olhais em cabos de aço para
içamento de cargas.

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GRAMPO

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GRAMPO

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APLICAÇÃO
• Cabos de Aço: para cargas com superfície lisa, oleosa ou escorregadia,
assim como laços de cabo de aço com ganchos para aplicação nos olhais
da carga.

• Correntes: para materiais em altas temperaturas e cargas que não


tenham chapas ou perfis.

• Lingas de corrente com gancho podem ser acoplados aos olhais da carga.

• Cintas e Laços Sintéticos: para cargas com superfícies extremamente


escorregadias ou sensíveis, como por exemplo, cilindros de calandragem,
eixos, peças prontas e pintadas.

• Cordas de Sisal e Sintéticas: para cargas com superfície sensível, de baixo


peso, como tubos, peças de aquecimento e refrigeração ou outras peças
passíveis de amassamento.

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ESTABILIDADE

• Centro de gravidade: É um ponto no corpo onde todas as forças (pi )


exercidas pelas suas massas elementares (mi) podem ser concentradas
numa única força (P).
• A determinação do centro de gravidade é de suma importância para o
içamento de peças, pois permite um deslocamento estável da mesma
durante a operação.

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ESTABILIDADE

• Antes de se levantar a peça do solo, o CG da peça deverá estar alinhado


com o gancho do equipamento (linha do moitão) caso contrário, a peça se
deslocará lateralmente, assim que descolar do solo, iniciando um
movimento pendular, podendo causar acidentes.

• Os principais tipos de acidentes registrados são: choques da peça contra o


próprio equipamento ou contra estruturas próximas ou ainda contra o
pessoal envolvido na operação.

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SINALIZAÇÃO VISUAL

• A movimentação de carga é normalmente uma operação que envolve mais


de um operador, ou seja, é um trabalho de equipe, onde a comunicação é
de fundamental importância.

• Utilizar comunicação verbal somente quando o operador estiver próximo


o bastante para ouvi-lo (rádio, celular).

• Para evitar acidentes devemos ter certeza que a sinalização utilizada é


compreendida por todos na execução da OS.

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PROCEDIMENTOS

• Avalie peso e demais condições da carga;


• Conheça a capacidade da Ponte Rolante;
• Selecione o cabo de aço auxiliar de acordo com o tipo de carga e peso;
• Verifique ângulo dos cabos;
• Consulte a tabela de pesos e capacidade dos cabos
• Fixe a carga adequadamente
• Proceda ao içamento lentamente e com cuidado
• Realizar completa inspeção no equipamento de elevação de carga antes
de iniciar a operação de movimentação de cargas.
• Nunca se posicionar abaixo (sob) cargas suspensas.
• Não ultrapassar os limites de carga especificados pelo fabricante dos
equipamentos.

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MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO

• Será realizada a inspeção de todos os equipamentos e acessórios que


serão utilizados na área de trabalho.

• O check list será realizado através do preenchimento de uma tabela, onde


o responsável irá autorizar a execução da tarefa apenas se todos os
equipamentos e acessórios estiverem de acordo com as normas técnicas,
caso contrário o equipamento ficará interditada até o reparo.

• Existe inspeção de rota de segurança que é a inspeção preventiva que


deve ser realizada pelo menos uma vez por mês.

• Existe a manutenção do equipamento que é a troca dos acessórios após


certo ciclo de operação.

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SINALIZAÇÃO COM GUINDASTE

Código de sinais e orientações entre rigger/sinaleiro


para o içamento e movimentação de cargas

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SINALIZAÇÃO COM GUINDASTE
Código de sinais e orientações entre rigger/sinaleiro
para o içamento e movimentação de cargas

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SINALIZAÇÃO COM GUINDASTE

Código de sinais e orientações entre rigger/sinaleiro para


o içamento e movimentação de cargas

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SINALIZAÇÃO COM GUINDASTE

Código de sinais e orientações entre rigger/sinaleiro


para o içamento e movimentação de cargas

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SINALIZAÇÃO COM GUINDASTE

Código de sinais e orientações entre rigger/sinaleiro


para o içamento e movimentação de cargas

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SINALIZAÇÃO COM GUINDASTE

Código de sinais e orientações entre rigger/sinaleiro


para o içamento e movimentação de cargas

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SINALIZAÇÃO COM GUINDASTE

Código de sinais e orientações entre rigger/sinaleiro


para o içamento e movimentação de cargas

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PLANO DE RIGGING
• Escolhido o guindaste para a movimentação da carga é preciso planejar
como a carga será transportada desde seu ponto inicial até o seu ponto
final de forma eficiente e segura. Neste momento se prepara o plano
rigger.

• É elaborado a partir de plantas da área onde a carga será manuseada, do


dimensionamento dos acessórios destinados a auxiliar na manipulação e
elevação da carga, do estabelecimento do patolamento e taxa de trabalho
do terreno, do estabelecimento do pessoal e das funções a exercer durante
a movimentação da carga e das recomendações para a operação segura e
eficiente dos envolvidos e da própria carga.

• Observação importante: Depois que se estabelece o plano de rigger é


preciso que os envolvidos estejam cientes de suas funções e posições antes
de começar e durante o processo de movimentação das cargas. Por isso se
faz necessário efetuar uma reunião com os envolvidos antes de começar os
trabalhos e documentar a participação dos mesmos.
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OBRIGADO

Willams.paixao@fies.org.br

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