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O EMPOBRECIMENTO HISTORICO DA AFRICA

E AS ESTRATÉGIAS ATUAIS PARA


REVERSÃO DA SITUAÇÃO

O QUADRO GERAL DOS PALOP EM AFRICA

CÁSSIO ROLIM
PPGDE-UFPR
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO ECONOMICO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

CÁSSIO ROLIM 13ªs JORNADAS TÉCNICO – CIENTÍFICAS FESA LUANDA Set 2009 1
ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

 Pobreza na África
 Estratégias de Redução da Pobreza
 Crise Contemporânea e impacto na Redução
da Pobreza
 Estratégia de Médio e Longo Prazo

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POBREZA NA ÁFRICA

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Grandes Regiões da África

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África Subsaariana

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PALOPS EM África

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O que é POBREZA?

 Pobreza é um fenômeno complexo, com


múltiplas causas e pode ser definido
genericamente como a situação na qual as
necessidades não são atendidas de forma
adequada (Rocha, 2003)

 Falta de renda monetária


 Falta de acesso a bens basicos para a
sobrevivencia e vida digna em sociedade.
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Pobreza para o Banco Mundial
Fenômeno multidimensional
 Ausência de oportunidades: Baixos níveis de consumo e de renda,
em relação a uma linha nacional de pobreza. Isso, em geral, está associado com o
nível e distribuição do capital humano e dos ativos sociais e físicos como a terra e
as oportunidades de mercado que determinam os rendimentos desses ativos.
 Capacitação reduzida: Pouca ou quase nenhuma melhoria nos
indicadores de saúde e educação entre os membros de um particular grupo
socioeconômico.
 Baixo nível de segurança: Exposição a riscos e a choques adversos
na renda que podem surgir ao nível nacional, local, familiar ou individual.
 “Empowerment”: é a possibilidade da população pobre e de Setros
grupos de excluídos influenciar as instituições que afetem seu bem-estar de forma
relevante..

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Pobreza Histórica da África
 Periodo pré colonial
 Colonialismo
 Independência e período contemporâneo
 Dificuldades de construção das novas nações
 Guerras
 Socialismo
 Destruição de infraestrutura
 Falta de capitais
 Economia de mercado frágil e pouco diversificada
 Pouca competitividade
 Tragédias climáticas
 Suprimento inadequado de bens públicos (educação/saúde)
 Má governação
 Etc, etc, etc.

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Percentual de pessoas vivendo em
Pobreza Extrema
abaixo de US$ 1.25 por dia
1981 1984 1987 1990 1993 1996 1999 2002 2005
Este da Asia
e Pacifico 78,8 67 54,4 56 51,2 37,1 35,5 29,6 17,9
Apenas a
China 84 69,4 54 60,2 53,7 36,4 35,6 28,4 15,9
Leste da
Europa e
Asia Central 1,6 1,2 1 1,5 3,8 4,5 5,4 5,6 5
America
Latina e
Caribe 12,3 13,9 12,4 10,7 10,8 11,5 11,6 10,1 8,2
Oriente
Médio e
Norte da
Africa 8,6 6,8 6,9 5,4 5,2 5,3 5,8 4,7 4,6
Sul da Asia 59,4 55,6 54,1 51,1 46,1 46,9 44,1 43,8 40,3
Apenas India 59,8 55,5 53,6 51,3 49,4 46,6 44,8 43,9 41,6
Africa Sub-
Saharania 50,8 54,7 53,4 54,9 54,8 57,5 56,4 52,7 50,4
Total 52 47,1 41,8 41,6 38,9 34,8 33,7 31 25,7

Fonte:
CÁSSIO Chen & 13ªs
ROLIM Ravallion (2008)TÉCNICO
JORNADAS PRWP 4703 WB
– CIENTÍFICAS FESA LUANDA
Set 2009 10
Numero de pessoas (milhões) vivendo em
Pobreza Extrema
abaixo de US$ 1.25 por dia

1981 1984 1987 1990 1993 1996 1999 2002 2005


Este da Ásia e
Pacifico 1087,6 968,8 826,2 893,4 851,7 642,2 635,7 543,9 336,9
Apenas a
China 835,1 719,9 585,7 683,2 632,7 442,8 446,7 363,2 207,7
Leste da
Europa e Asia
Central 6,6 5 4,3 7 17,8 21,1 25,7 26,7 23,9
America
Latina e
Caribe 44,9 54,3 51,4 46,7 49,7 56 58,8 53,7 45,1
Oriente
Médio e
Norte da
Africa 14,9 12,9 14,3 12,2 12,7 13,7 16 13,5 14

Sul da Asia 548,3 547,7 568,7 572,3 549,5 593,1 588,9 616,1 595,5

Apenas India 420,5 416 428 435,5 444,3 441,8 447,2 460,5 455,8
Africa Sub-
Saharania 202 237,1 252,8 283,7 305,9 347,8 370 373,2 384,2

Total 1904,3 1825,8 1717,7 1815,5 1787,2 1673,8 1695,1 1627 1399,6
Fonte:
CÁSSIO Chen & 13ªs
ROLIM Ravallion (2008)TÉCNICO
JORNADAS PRWP 4703 WB
– CIENTÍFICAS FESA LUANDA
Set 2009 11
Incidência de pobreza no mundo em
desenvolvimento 1981-2005

Fonte: Chen & Ravallion (2008) PRWP 4703 WB


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Incidência de Pobreza na África
Subsaariana 1981-2005

Fonte: Chen & Ravallion (2008) PRWP 4703 WB

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Número de Pessoas em Pobreza
Extrema 1981-2005
Grandes Regiões do Mundo

Fonte: Chen & Ravallion (2008) PRWP 4703 WB


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Outros Indicadores de Pobreza

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Estimativa de Participação na
Renda/Consumo Por Decis (%)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Angola 2000 0.60 1.40 2.30 3.36 4.61 6.18 8.28 11.41 17.12 44.74

Cabo Verde 2001 1.75 2.63 3.49 4.45 5.57 6.91 8.62 11.03 15.21 40.34

Guine-Bissau 1991 0.50 1.56 2.64 3.83 5.20 6.82 8.87 11.72 16.51 42.35

1993 2.11 3.04 3.96 4.92 5.95 7.16 8.64 10.72 14.26 39.24

2002 2.93 4.30 5.31 6.33 7.41 8.62 10.09 12.01 15.04 27.96

Moçambique 1996 2.37 3.34 4.29 5.26 6.32 7.52 9.02 11.08 14.65 36.15

2002 2.12 3.31 4.17 5.03 5.97 7.09 8.51 10.51 14.09 39.20

Fonte: PovCalc, World Bank

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ESTRATÉGIAS DE REDUÇÃO
DA POBREZA

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Retorno da preocupação com a
Pobreza
 Relatório Banco Mundial 1980 e 1990
 Linha de pobreza de US$ 1,00 dia
 Relatório PNUD 1990 e 1997
 IDH (Índice de Desenvolvimento Humano – 1990)
 IPH (Índice de Pobreza Humana – 1997)
 Iniciativa HIPC (Highly Indebted Poor
Countries) 1996/1999
 PRSP (Poverty Reduction Strategy Paper)
 Relatório Banco Mundial 2000/2001
 Estratégias
 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, 2000
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Dois Grandes Instrumentos na
Redução da Pobreza

 PRSP (Poverty Reduction Strategy


Paper)

 Inclusão dos Objetivos de


Desenvolvimento do Milênio nos
Planos Nacionais

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Serviço da Dívida cresceu dramaticamente em
alguns países de Baixa Renda entre 1973 e 1993
Dívida Externa em relação ao PIB (NPV)
250%

200%

HIPC Countries
150%

100%

50%

Low-Income Countries

0%

1970 1974 1978 1982 1986 1990 1994 1998 2002


Fonte: World Bank
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HIPC Pela Primeira Vez Uma Iniciativa Abrangente Para
a Redução da Divida a Incluir a Divida Junto as
Instituições Mulatilaterais
Rationale
 A “HIPC Initiative” financia redução da dívida para todos os Highly
Indebted Poor Countries (HIPCs)

Objetivos
 Reduzir divida externa dos governos dos HIPC
 Financiar o aumento dos gastos governamentais com a população pobre

Design
 Elegibilidade baseada no volume da divida e na renda per capita
 Exige que os governos elaborem uma estratégia de redução da pobreza (
poverty reduction strategy paper, PRSP) com ampla participação da
sociedade
 Exige desempenho satisfatorio baseado em um programa do FMI
 A Partir de então irrevogavelmente providencia o alivio da dívida
Fonte: World Bank
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Países com Plano de Redução da
Pobreza – março 2002

Fonte: World Bank

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Instituições Multilaterais Foram Responsáveis por
Metade de Toda a Redução da Dívida dos HIPC

Montante Total da Dívida Perdoada (Abril 2005)


(USD bn)
38.1

13.8

9.2
7.6
3.6
3.0
0.9

Paris Club Other Bilaterals Commercial World Bank IMF Other


Fonte: World Bank Multilaterals
Note: The figures of committed debt relief are current as of April 2005 measured in end-2004 NPV terms, and includes the 38 HIPCs.

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23
Redução do Serviço da Dívida

Source: Global
Monitoring Report
2009 MDG WB IMF

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Princípios Básicos no
Desenvolvimento e Implementação do
PRSP
 Realizado pelo próprio país - com ampla participação
da sociedade civil e do setor privado em todas as
etapas
 Orientado aos resultados – focalizando nos
resultados que beneficiarão os pobres
 Abrangente no que se refere ao reconhecimento do
caráter multidimensional da pobreza
 Orientado às parcerias – envolvendo a cooperação
coordenada com os parceiros no desenvolvimento
(bilateral; multilateral; não-governamental)
 Baseado em uma perspectiva de longo prazo para a
redução da pobreza
Fonte: World Bank

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Etapas Fundamentais de um PRSP
 DIAGNÕSTICO ABRANGENTE DA POBREZA

 ESTABELECIMENTO DO CUSTO E DE PRIORIDADES PARA


POLITICAS MACROECONOMICAS, SOCIAIS E
ESTRUTURAIS

 ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS E METAS


APROPRIADOS BEM COMO DE UM SISTEMA DE
INDICADORES PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO:

 A DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO


ADOTADO:

Fonte: World Bank

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Conteúdo Básico dos PRSP

 Capacitação para Funcionamento do


Mercado
 Estabilidade Macroeconomica
 Desenvolvimento Agrícola
 Investimento em Capital Humano
 Saúde; Educação; Igualdade de Gênero
 Investimento em Infra Estrutura Física
 Boa Governança

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Objetivos de Desenvolvimento do
Milênio (PALOPS + Africa do Sul)

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Set 2009 28
Taxas de Alfabetização Jovens
(Homens e Mulheres (15-24 anos) (%)

APUD: ECA Economic Report on Africa 2009


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A CRISE CONTEMPORANEA

IMPACTO SOBRE AS ESTRATÉGIAS DE REDUÇÃO DA


POBREZA

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Economic Report on Africa 2009, Economic Comission for Africa

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Source :Global Development Finance, june 2009 IBRD/WB

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Projeção de Crescimento do PIB por
Subregiões 2009 (%)

APUD: ECA Economic Report on Africa 2009


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CENÁRIO PARA 2009
 PIB OCDE  4,3 %
 PIB Países Emergentes 
 Comércio Internacional  13,2 %

 ÁFRICA
 Crescimento 2,8% (2%)
 Preço Exportações  (até 40%)
 Importadores de Petróleo  PIB + Alimentos 
 Grande Impacto na Pobreza Urbana

Fonte: OECD (2009) African Economic Outlook


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Conquistas da Década
 Gerenciamento Macroeconômico
 Equilíbrio fiscal; Inflação controlada; Redução da dívida
(HIPC)
 Reformas Estruturais
 Melhoria ambiente dos negócios
 Melhor governabilidade; redução corrupção
 Comercio com emergentes reduz dependência OCDE
 Avanços na redução da pobreza

Crise Prolongada Ameaçará Essas Conquistas


Fonte: OECD (2009) African Economic Outlook
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AMEAÇAS EM 2010
 Políticas Macro X Políticas Estruturais
 Especialmente Redução da Pobreza (ODM)
 Redução de Ajuda dos Doadores (ODA)
 Compromisso de totalizar ODA em 2010 em 50 bilhões
(estimativas apontam  50%)
 Dificuldades em convencer contribuintes para ajuda
com efetividade incerta
 Instabilidade Política
 Obrigatoriedade de Projetos Altamente Seletivos
Fonte: OECD (2009) African Economic Outlook
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Estratégia de Médio e Longo
Prazo
(Economic Comission for Africa + OCDE)

Modernização da Agricultura (ECA)

 Integração das cadeias produtivas


 Acesso aos mercados
 Uso de insumos modernos
 Aumento da Produtividade
Fonte: OECD (2009) African Economic Outlook
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VANTAGENS E RISCOS
Estratégia de Médio e Longo Prazo
(Economic Comission for Africa )

Grandes Vantagens:
Aumento da Segurança Alimentar
Redução da Pobreza
Aumentar Exportações de Alimentos

Grande Risco: Dar Certo


Δ Produtividade Agrícola = Δ Urbanização
Fonte: OECD (2009) African Economic Outlook
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Fonte: UN (2006) World Urbanization Prospects
The 2005 Revision Prof. Cássio Rolim - UFPR 39
Fonte: UN (2006) World Urbanization Prospects
The 2005 Revision Prof. Cássio Rolim - UFPR 40
Fonte: UN (2006) World Urbanization Prospects
Prof. Cássio Rolim - UFPR 41
The 2005 Revision
Estratégias de Desenvolvimento
Regional e Urbano
 Desenvolvimento Regional
 Concentração x Concentração
 Economias de Aglomeração
 Novos Centros
 Já Existentes
 Ex. África do Sul – Sede dos tres poderes em locais
diferentes
 Totalmente novos
 Ex. Nova capital : Nigeria, Tanzania, Malawi, etc

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Condições Para as Políticas de
Redução da Pobreza
 Crescimento
 Estabilidade
 Social; Econômica; Politica
 Governança
 Ambiente favorável aos negócios
 Legislação clara e simples
 Combate a corrupção
 Controle da Urbanização
 Desenvolvimento Regional
 Criação de Economias de Aglomeração

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CONTACTO
Cássio Rolim
Universidade Federal do Paraná
Programa de Pós-Graduação em
Desenvolvimento Econômico
Setor de Ciências Sociais Aplicadas

(55) 41-99570169
cassio.rolim@pobox.com

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Indicadores da Economia do
Conhecimento

Fonte: OECD (2009) African Economic Outlook


CÁSSIO ROLIM 13ªs JORNADAS TÉCNICO – CIENTÍFICAS FESA LUANDA Set 2009 45
Índice de Percepção de Corrupção
(Posições padronizadas)

100.0

90.0

80.0 Angola

70.0

Cabo Verde
60.0

50.0
Guiné Bissau

40.0

Moçambique
30.0

20.0
São Tomé e Principe

10.0

0.0 Africa do Sul


2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

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CENÁRIO PARA 2009

Fonte: OECD (2009) African Economic Outlook


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PROPOSTA
Desenvolvimento agricola
Desconcentração territorial
Infra estrutura de conexao dos emrcados
Tornar os pobres aptos a participar da
expansão
Bens públicos: Educação e Saude

Fonte: OECD (2009) African Economic Outlook


CÁSSIO ROLIM 13ªs JORNADAS TÉCNICO – CIENTÍFICAS FESA LUANDA Set 2009 48
Etapas fundamentais de um PRSP

 DIAGNÕSTICO ABRANGENTE DA POBREZA: A descrição detalhada sobre quem


são os pobres e onde eles vivem. Isso permite analisar as restrições
macroeconômicas, sociais, estruturais e institucionais ao crescimento acelerado
e à redução da pobreza .
 ESTABELECIMENTO DO CUSTO E DE PRIORIDADES PARA POLITICAS
MACROECONOMICAS, SOCIAIS E ESTRUTURAIS: A partir de uma profunda
compreensão da pobreza e das suas causas, o PRSP estabelece o conjunto
dessas politicas que combinadas formam a estratégia de redução da pçobreza.
O estabelecimento de prioridades e do custo dessas políticas é importante para
que elas não sejam apenas “expressão de desejos”.
 ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS E METAS APROPRIADOS BEM COMO DE
UM SISTEMA DE INDICADORES PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO: O
PRSP definirá objetivos de médio e longo prazo para redução da pobreza e um
conjunto de metas anuais e de médio prazo. Os indicadores e metas deverão ser
adequados a capacidade institucional de monitoramento e consistentes com as
políticas constantes na estratégia.
 A DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO ADOTADO: O PRSP
necessariamente irá descrever como foram feitas as consultas junto a sociedade
no processo de elaboração do plano.

CÁSSIO ROLIM 13ªs JORNADAS TÉCNICO – CIENTÍFICAS FESA LUANDA Set 2009 49

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