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M6

2.1. Espetros contínuos


e descontínuos
Conteúdos
2.1. Espetros contínuos e descontínuos M6
 Espetro eletromagnético
 Espetros de emissão
 Espetros de absorção

Síntese de conteúdos
Diagrama de conteúdos
2.1. Espetros contínuos e descontínuos
Será que os espetros são apenas uma curiosidade de laboratório?

Espetro eletromagnético

Newton obteve o espetro do


Sol através de um prisma.
2.1. Espetros contínuos e descontínuos
Espetro eletromagnético

Em anos anteriores, estudámos que quando se faz passar luz branca


(solar) através de um prisma ótico, observa-se o fenómeno da dispersão
da luz, que consiste na separação das diferentes cores que formam essa
luz, dando origem ao espetro da luz visível.

O olho humano apenas consegue detetar a luz visível, contudo, existem


outros tipos de luzes que não são visíveis pelo ser humano – as ondas de
rádio, as micro-ondas, a radiação infravermelha, a radiação ultravioleta,
os raios X e os raios gama. Ao conjunto das radiações visíveis e não
visíveis dá-se o nome de radiações eletromagnéticas.
2.1. Espetros contínuos e descontínuos
Espetro eletromagnético
Ao conjunto das radiações visíveis e não visíveis dá-se o nome de
radiações eletromagnéticas.

Luz visível.

O espetro eletromagnético é formado pelo conjunto das radiações


eletromagnéticas ordenadas por frequência (ou comprimento de onda ou energia).
2.1. Espetros contínuos e descontínuos
Espetro eletromagnético

… menor é o seu
comprimento de
onda…

Quanto maior a
frequência da
radiação…

… e maior é a
energia da
radiação.
2.1. Espetros contínuos e descontínuos
Espetro eletromagnético
O conhecimento do espetro eletromagnético e dos fenómenos envolvidos
na interação da luz com a matéria levou à descoberta de inúmeras
aplicações práticas. A espetroscopia é a técnica que permite esse estudo.

Espetroscópio
2.1. Espetros contínuos e descontínuos
Espetro eletromagnético
O conhecimento do espetro eletromagnético e dos fenómenos envolvidos
na interação da luz com a matéria levou à descoberta de inúmeras
aplicações práticas. A espetroscopia é a técnica que permite esse estudo.

Determinação da
concentração de
uma solução
2.1. Espetros contínuos e descontínuos
Espetro eletromagnético
O conhecimento do espetro eletromagnético e dos fenómenos envolvidos
na interação da luz com a matéria levou à descoberta de inúmeras
aplicações práticas. A espetroscopia é a técnica que permite esse estudo.

Identificação de
compostos químicos
2.1. Espetros contínuos e descontínuos
Espetro eletromagnético

Os primeiros estudos sobre a espetroscopia tiveram início com o físico


alemão do século XIX Julius Plücker.
Plücker descobriu que aplicando uma descarga elétrica sobre um gás
contido num tubo de vidro, a baixa pressão, se verificava a emissão de luz.
2.1. Espetros contínuos e descontínuos
Espetro eletromagnético

A cor da luz emitida não é sempre a mesma, depende do gás inserido no


tubo. Após dispersão num prisma ótico, o espetro obtido apresenta um
conjunto de riscas brilhantes, diferente do espetro da luz visível
descoberto por Newton.
2.1. Espetros contínuos e descontínuos
Espetro eletromagnético

A cor da luz emitida não é sempre a mesma, depende do gás inserido no


tubo. Após dispersão num prisma ótico, o espetro obtido apresenta um
conjunto de riscas brilhantes, diferente do espetro da luz visível
descoberto por Newton.
2.1. Espetros contínuos e descontínuos
Espetros de emissão
Espetros de emissão descontínuos (ou de riscas) – Obtêm-se a partir da
decomposição da radiação emitida por uma amostra de uma substância
elementar, previamente excitada.

Esta luz, ao passar por um


prisma, decompõe-se numa
série de riscas coloridas
(na zona do espetro visível)
sobre um fundo escuro,
correspondentes a
determinadas frequências e
comprimentos de onda.

Espetro de emissão de
vapores de lítio, Li
2.1. Espetros contínuos e descontínuos
Espetros de emissão

Espetros de emissão contínuos – Caracterizam-se por um conjunto


ininterrupto de cores na zona do visível, como é o caso dos espetros da
luz branca ou de uma lâmpada incandescente.

Obtêm-se quando se faz


passar por um prisma a
radiação emitida pelo
aquecimento de uma
substância.

Espetro contínuo da luz branca


de um corpo à temperatura de
6273 K  6000 °C (temperatura
semelhante à da superfície do
Sol).
2.1. Espetros contínuos e descontínuos
Espetros de absorção
Os espetros de absorção são aqueles que resultam da interposição de
uma determinada substância entre uma fonte de luz e um prisma.

Tal como os espetros de emissão, os espetros de absorção podem ser


de dois tipos.
2.1. Espetros contínuos e descontínuos
Espetros de absorção
Espetros de absorção contínuos – Obtêm-se quando se intercala uma
amostra de uma substância entre o foco de radiação e o prisma. Por
exemplo, ao intercalarmos um vidro de cor amarela são absorvidas todas
as radiações exceto a amarela.
2.1. Espetros contínuos e descontínuos
Espetros de absorção
Espetros de absorção descontínuos (ou de riscas negras) – Obtêm-se
quando se intercala uma substância elementar, no estado gasoso, entre a
fonte de radiação e o prisma.
2.1. Espetros contínuos e descontínuos
Espetros de absorção

O espetro de absorção descontínuo de um determinado elemento


químico é simétrico ao seu espetro de emissão descontínuo, ou seja, as
riscas brilhantes são substituídas por riscas negras e o fundo negro por
brilho (cor na zona da luz visível).

Um espetro de riscas (de absorção ou de emissão) de um dado elemento


é característico desse elemento químico.
2.1. Espetros contínuos e descontínuos
Espetros de absorção

O espetro de
Verifica-se absorção descontínuo
a designada de um
lei de Kirchhoff paradeterminado elemento
a radiação térmica:
químico é simétrico
todo o corpo absorveaoasseu espetro
mesmas de emissão
radiações quedescontínuo, ou seja, as
é capaz de emitir.
riscas brilhantes são substituídas por riscas negras e o fundo negro por
brilho (cor na zona da luz visível).

Um espetro de riscas (de absorção ou de emissão) de um dado elemento


é característico desse elemento químico.
2.1. Espetros contínuos e descontínuos
Espetros de absorção

Resumindo, os espetros podem ser de emissão ou de absorção que,


por sua vez, podem ser contínuos ou descontínuos.
2.1. Espetros contínuos e descontínuos
Espetros de absorção
Na tentativa de explicar os resultados experimentais, nomeadamente, as
riscas nos espetros descontínuos, que constatavam que os corpos
absorvem e emitem energia de forma quantificada quando interagem
com a radiação eletromagnética, surge a teoria da quantização da energia
que pressupõe que a radiação ou onda eletromagnética também se pode
comportar como partícula de energia, o fotão.

A energia emitida ou absorvida por incidência de um fotão, é


diretamente proporcional à frequência da radiação, sendo a constante
de proporcionalidade a constante de Planck, h.
2.1. Espetros contínuos e descontínuos
Espetros de absorção

A radiação ou onda eletromagnética pode ser caracterizada como


partículas de energia – os fotões –, sendo a energia de cada fotão
proporcional à frequência dessa luz.
M6 Síntese de conteúdos

A luz (radiação eletromagnética ou onda eletromagnética) pode ser detetada


como partículas de energia (fotões), sendo a energia de cada fotão proporcional à
frequência dessa luz (E = h ). Quanto maior for a frequência de uma dada
radiação, menor será o comprimento de onda e maior a energia da radiação
(c =  ).

O espetro eletromagnético é formado pelo conjunto das radiações


eletromagnéticas ordenadas por frequência (ou comprimento de onda ou
energia).

A espetroscopia compreende um conjunto de técnicas de análise que envolve a


interação entre a radiação eletromagnética e a matéria e que permite detetar
qualitativamente e quantitativamente uma substância, mesmo que vestigial,
numa determinada amostra a analisar.
M6 Síntese de conteúdos

Os espetros de emissão obtêm-se através da decomposição das radiações


emitidas por uma substância previamente excitada.
• Os espetros de emissão descontínuos originam uma série de riscas coloridas
(na zona do espetro visível) sobre um fundo escuro, correspondentes a
determinadas frequências e comprimentos de onda.
• Os espetros de emissão contínuos caracterizam-se por um conjunto
ininterrupto de cores na zona do visível.

Os espetros de absorção são aqueles que resultam da interposição de uma


determinada substância entre uma fonte de luz e um prisma.
• Os espetros de absorção contínuos apresentam o aspeto de um espetro
contínuo com bandas negras.
• Os espetros de absorção descontínuos apresentam riscas negras num espetro
contínuo colorido.
M6 Diagrama de conteúdos
M6 Diagrama de conteúdos
M6 Diagrama de conteúdos
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