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INDUSTRIA

FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL

Desidrataç
ão Via Peneira
Molecular.
Participantes do Grupo “Destilaria”
• André

• Carlinhos

• Edson

• Hélio

• Luis Carlos

• Marcelo

• Maurício
PENEIRA MOLECULAR
• O nome peneira molecular vem do fato que
cada cristal poroso dessa estrutura contém
cavidades interconectadas de tamanho
uniforme separadas por estreitas aberturas , os
poros também de igual uniformidade , os quais
permitem a entrada de determinadas moléculas
de um gás e outras não . Selecionando-as por
tamanho , podendo assim chamar de peneira
molecular
Fluxograma
DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL
Tanque Pulmão Álcool Hidratado

• Recebe o álcool hidratado


da destilaria.
• 66,72 m³/h.
• Com a temperatura de 30 a
70 ºc.
• INPM 93,0 + ou – 0,6 a 20ºc.
• Enviar álcool hidratado para
Aquecedor.
DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL

Pré-aquecedor.
• Função: Troca térmica do álcool
hidratado com o álcool anidro.
• 66,72 m³/h.
• Álcool hidratado 30 a 70 ºc.
• Álcool anidro 85 a 40 ºc
• Enviar álcool hidratado
previamente aquecido para
aquecedor.
DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL
Aquecedor.
• Aquecer o álcool hidratado.
• 66,72 m³/h.
• Álcool hidratado 70 a 109 ºc,
próximo ao ponto de ebulição.
• Aquecimento com vapor V1 – 0,8
kgf/cm².
• Temperatura do vapor 120 ºc.
• Enviar álcool hidratado
previamente aquecido para
evaporador.
DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL

Evaporador.
• Aquecer o álcool hidratado até
passar do estado líquido para
gasoso. Vapor hidroalcoolico
ficarão em redor de 118 ºc.
• Aquecimento com vapor escape
1,5 kgf/cm².
• Temperatura do vapor 136 ºc.
• Enviar vapor hidroalcoolico para
superaquecedor.
DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL
Superaquecedor.
• Superaquecer o vapor
hidroalcoollicos
• com temperaturas que ficaram
ao redor de 142 a 150 ºc.
• Aquecimentos com vapor direto
rebaixados para10 kgf/cm².
• Temperatura do vapor 191 ºc.
• Enviar vapor hidroalcoolicos
para as peneiras moleculares.
DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL
Peneira Molecular.
• Desidratar o álcool
hidratado
• 66,72 m³/h.
• Vapor hidroalcoolico de
125 a 140ºc.
• Álcool anidro
53,17m³/h.
• A pressão ideal está
entre 2,5 e 3,5 Bar.
• Enviar vapor alcoólico
para o condensador.
ADSORÇÃO

• È a fixação das moléculas , geralmente de


um fluxo líquido ou gasoso, na superfície
de um sólido , mas não passam a fazer
parte deste sólido .
• NÃO CONFUNDIR COM ABSORÇÃO que
é a fixação de uma substância líquida ou
gasosa no interior da massa de outra
substância, geralmente sólido.
REQUISITROS DA ADSORÇÃO

• Existem dois requisitos importantes, que


também interferem na adsorção de água
pela peneira molecular

• TEMPERATURA

• PRESSÃO
CALOR DA ADSORÇÃO

• Durante o ciclo de adsorção a temperatura


.do leito tem uma variação significatica . Na
adsorção existe uma liberação de calor
pela água adsorvida . Lembrando que a
água mudam do estado gasoso para
liquido e ficam armazenadas nas
cavidades dos poros da resina
DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL
Peneira Molecular.

Dinâmica de Adsorção
• Durante o processo de
adsorção, o leito de
resina se divide em
três camadas.
- zona de equilíbrio.
- zona de transferência
de massa.
- zona ativa.
Peneira molecular

Movimento do vapor
hidroalcoolico

No início da
Vaso com alimentação
Vaso coma
resina ativa adsorção de
resina saturada
água ocorre
uniforme.

MTZ delineada
Peneira Molecular.

Movimento do vapor
hidroalcoolico

Com o passar do
tempo a zona em
equilíbrio
aumenta com a
adsorção de
água.

MTZ delineada
Peneira Molecular.

Movimento do vapor
hidroalcoolico

Continuando a
alimentação do
vaso, a adsorção de
um leito saturado
cresce
indefinidamente.

MTZ delineada
Peneira Molecular.

Movimento do vapor
hidroalcoolico

A adsorção do vaso
com leito saturado
praticamente toma
conta de toda a Zona
Ativa, e teoricamente,
a resina é considerada
saturada quando
atinge a taxa de 5% de
MTZ delineada água retida.
Peneira Molecular.

Movimento do vapor
hidroalcoolico

Ao final do tempo de
alimentação, em um
vaso com resina ativa
ainda existe uma
camada bem definida
da Zona Ativa.

MTZ delineada
Peneira Molecular.

Movimento do vapor
hidroalcoolico

Para que a Zona de


Equilíbrio seja a
mesma, há muito a
coluna com resina
saturada não mais
estava desidratando
satisfatoriamente,
portanto produzindo
álcool fora da
MTZ delineada graduação.
REGENERAÇÃO

• Após ser saturado , o leito é regenerado .


Esta etapa do ciclo de desidratação é mais
importante e deve ser bem feita . A
Regeneração e conseguida pela
despressurizacão do leito através de
vácuo por forças negativas ira succionar a
água para fora da coluna em forma de
flegma .
Peneira Molecular.
Tempo de Adsorção

O tempo de Após a saturação


contato entre a de todo o leito é
molécula de água e iniciada a
o adsorvente é de regeneração.
meio a dois
segundos.

O tempo de
adsorção
associado à taxa
de adsorção é que
irá definir qual será
o tempo de
alimentação.
Peneira Molecular.
Regeneração do Leito

No início da
regeneração o topo
da coluna é que
“seca” primeiro.
Peneira Molecular.
Regeneração do Leito

A progressão da
camada de resina
regenerada
aumenta com o
tempo e a
intensidade que o
vácuo é aplicado
no vaso.
Peneira Molecular.
Regeneração do Leito

É muito importante
que o sistema de
regeneração,
bomba de vácuo e
condensadores
estejam em
perfeitas
condições para
que não fique
resina sem ser
regenerada no
vaso.
Peneira Molecular.
Regeneração do Leito

Ao final do tempo Após a


de regeneração regeneração inicia
todo o vaso deve novamente o
estar “seco”, tempo alimentação
embora na do vaso.
regeneração em
processo industrial
sempre de 1 a 2 %
de água fica retido
na resina .
Bomba de Vácuo.

A bomba de vácuo
juntamente com o condensador
de flegma são responsáveis
pela sucção dos vapores
hidroalcoolicos que está
adsorvido no interior das
peneiras moleculares.

Pressão de vácuo dentro da


peneira – 0.87 kgf/cm².
EQUALIZAÇÃO
• .Ao final do processo de regeneração da resina
a coluna encontra com pressão negativa em
seu interior. Para que a coluna volta em sua
pressão positiva . Parte do alcool anidro que
sai das colunas em atividades , flui para dentro
da coluna que irá ser repressurizada elevando
a pressão positiva no interior da coluna .
.Evitando assim uma movimentação abrupta
do leito ao reiniciar o processo de desidratação
DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL
Condensador Flegma. (a vácuo)

• Durante o processo de
regeneração , este condensador
juntamente com a bomba de
vácuo promove por diferença de
pressão entre ele e as coluna ,
o vácuo necessário para
succionar e condensar o flegma
• Total de 18 a 20 % do líquido
de entrada com o grau de INPM
de 65 a 75 ºGL.
• Enviar flegma para o
resfriador.
DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL
Resfriador de Flegma.
• Resfriar flegma a ser ultilizado
no selo hidráulico da bomba de
vácuo
• Temperatura da água, entrada
30 ºc saída 36 ºc.
• Temperatura flegma 50 ºc.
• Enviar flegma para o tanque
de selagem.
DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL
Aquecedor de Flegma.

• Aquecer o flegma com a troca


térmica com a flegmaça.
• Temperatura flegmaça 103 ºc.
• Temperatura de saída do flegma
de 50 a 90 ºc.
• Enviar o flegma para a destilaria,
ponto ainda não definido.
DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL
Condensador Álcool Anidro.

• Condensar o vapor de
álcool anidro proveniente da
•Coluna desidratadora
•Resultando a produção de
alcool anidro de 53,17 m³/h.
• Temperatura da água,
entrada 30 ºc saída 48 ºc.
• Enviar álcool anidro
condensado para o pré-
aquecedor para troca térmica
com o álcool hidratado.
DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL
Resfriador Álcool Anidro.

• Resfriar álcool anidro


• Temperatura da água,
entrada 30 ºc saída 48 ºc.
• Temperatura álcool 90 a 32 ºc.
• Enviar álcool anidro para o
tanque medidor.
DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL
Coluna de Lavagem de Gases.

• Lavagem dos vapores


alcoólicos volatilizados e
incondensáveis proveniente
dos tanques.
•Pode ser preenchida com
anéis de polipropileno
FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL
Histórico
Em 1.756 o mineralogista sueco Axel Fredrik
Cronstedt descobriu um mineral com grandes
capacidades de absorção. Esse material, denominado
zeólitos, zeólitas ou zeolites, dos termos gregos zein
(ferver) + lithos (pedra), é formado por rochas
vulcânicas e cinza vulcânica, cristais que contém água
e quando é aquecido libera esta água sem alterar sua
estrutura que pode ser desenvolvida para absorver
vários materiais.
FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL
Histórico

Este material é poroso e a distribuição de poros pode ser


modificada de tal modo que pode ser usado como uma
Peneira Molecular. As moléculas grandes demais para
passar por entre os poros são extraídas, enquanto que as
moléculas que tem um diâmetro cinético menor que o
tamanho do poro são adsorvidas.
São conhecidos 48 tipos de zeólitos naturais e mais de 150
artificiais ele é fabricado comercialmente, sendo
basicamente formado por Alumínio e Silício em diferentes
razões que alteram suas propriedades.
FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL
Peneira Molecular

A tecnologia de Peneiras Moleculares baseia-se no


princípio de diferentes potenciais de passagem de diferentes
moléculas através de uma membrana permeável.
Tem havido um grande avanço no desenvolvimento da
tecnologia de adsorção através de Peneiras Moleculares para
a produção de etanol com fins carburantes desde os anos 70.
Essa é a tecnologia geralmente escolhida para novas plantas
em várias partes do mundo.
FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL
Peneira Molecular
Vantagens:
• Produto Final (álcool anidro) sem traços de benzol,
ciclohexano, etc.
• Menor consumo de vapor , baixo custo de manutenção
• Confiabilidade operacional em função da automatização,
entre outras.
• Um dos problemas enfrentados no passado era a pouca
durabilidade da Peneira Molecular em razão de condições
operacionais. Atualmente, é de se esperar uma vida útil de
mais de 8 (oito) anos.
•Grande fexibilidade o stat-up da capaçidade nominal e paradas são
feitos em poucas horas
FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL
Peneira Molecular

Desvantagens:
• Controle contínuo da qualidade da alimentação.
• Número limitado de fornecedores da resina que ainda não é
fabricada no Brasil e é necessidade de importação da mesma.
• Custo inicial da implantação muito elevado (triplo do
ciclohexano).
FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL

Peneira Molecular

Como Preservar a Vida Útil da Resina.

• Manter histórico e registros de operação.


• Garantir uma perfeita regeneração.
• Evitar saturação prematura.
• Evitar temperaturas altas de operação.
• Evitar contaminação do leito.
• Evitar ocorrência de duas fases no fluxo.
• Evitar impactos no leito.
FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL

Peneira Molecular
A tecnologia utilizada desde a década de 40 e até os dias de
hoje para desidratação do etanol era a destilação azeotropicas,
usando produtos químicos perigosos e alguns deles considerados
cancerígenos.
Com a utilização da Peneira Molecular, não há uso de qualquer
insumo químico, obtendo-se um produto final sem traços destes
produtos preservando assim a vida e o meio ambiente. Esta maior
qualidade facilitará sua destinação à exportação atendendo às
exigências dos mercados Americano, Europeu e Asiático.
FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL
Curiosidade Peneira Molecular

Peneira Molecular (PM) tem baixa capacidade adsorvitiva


= 21 kg H2O / 100 kg de PM, mas é o mais forte dos
adsorventes, pois nela agem vários mecanismos de
adsorção.

O álcool é desidratado na fase vapor, pois a regeneração é


feita por variação de pressão e não variação de temperatura.

Na fase líquida a taxa de adsorção e a velocidade do fluxo


são 10 vezes menores e o tempo de retenção 10 vezes
maior, tendo em vista que as duas fases juntas são
prejudiciais.
Zeólito tipo 3A
• Poro com 3 Å de diâmetro.
• Molécula da água tem 2,8 Å de
diâmetro.
• Molécula de etanol tem 4,4 Å de
diâmetro.
• 1 Ångstrom é igual a
0,000.000.000.1m.
• Tetraedros compostos de:

• Quatro átomos de Oxigênio


rodeados cada um por dois 2
átomos de Sílica ou Alumínio, mais
cátions de potássio, sódio ou cálcio.
• Potássio-alumino-silicato com
aparência de uma argila porosa.
Desidratação

Muito Obrigado...

Fim

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