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Construções em aço

e madeira
Professor: Tiago Radaskievicz
E-mail: tiagorada@gmail.com
Fone/ : (41) 99646-1099
Apresentação do professor

• Nome: Tiago Radaskievicz


• Formação acadêmica:
• Graduado em engenharia civil – UTFPR (2013)
• Mestre em Engenharia Civil / Estruturas – UTFPR (2016)

• Atuação profissional:
• Engenheiro Civil no IFPR: Diretor de obras / Fiscalização / Projetos / Orçamentos (2014 -
atualmente)
• Docente nos cursos de arquitetura e engenharia civil, em disciplinas relacionadas à
estruturas (2014 - atualmente )
Apresentação da disciplina
OBJETIVO: proporcionar aos futuros engenheiros conhecimentos inerentes às construções em aço
estrutural e madeira: suas propriedades físicas e mecânicas, concepção estrutural,
dimensionamento de elementos estruturais e ligações.

1)Treliças INTRODUÇÃO
2)Esforços devidos ao vento
3)Características e propriedades do aço
4)Perfis comerciais e aplicações comuns
5)Dimensionamento de elementos estruturais em aço ESTRUTURAS
6)Critérios para concepção de estruturas metálicas EM AÇO
7)Ligações (parafusadas e soldadas)
8)Características e propriedades da madeira
9)Produtos em madeira existentes (aplicações industrializadas) ESTRUTURAS
10)Dimensionamento de elementos estruturais de madeira EM MADEIRA
11)Ligações em elementos estruturais de madeira
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ESTRUTURAS EM AÇO
• PFEIL, Walter; PFEIL, Michéle. Estruturas de aço: dimensionamento
prático. 8ª edição. Rio de Janeiro. LTC, 2009.

• SOUZA, Alex Sander Clemente de Souza. Dimensionamento de elementos e


ligações em estruturas de aço. São Carlos: EdUFSCar, 2018.

• SILVA, Valdir Pignatta; PANNONI, Fabio Domingos. Estruturas de aço para


edifícios: aspectos tecnológicos e de concepção. São Paulo. Blucher, 2010.

• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800: Projeto de


estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. Rio de
Janeiro, 2008.
• Manuais CBCA - http://www.cbca-acobrasil.org.br/site/publicacoes-manuais.php
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ESTRUTURAS DE MADEIRA

• PFEIL, Walter; PFEIL, Michéle. Estruturas de madeira. 6ª edição rev. e ampl.


Rio de Janeiro. LTC, 2017.

• JUNIOR, Carlito Calil; MOLINA, Julio Cesar. Coberturas em estruturas de


madeira: exemplos de cálculo. São Paulo, 2010.

• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190: Projeto de


estruturas de madeira. Rio de Janeiro, 1997.
COMPLEMENTARES
•Materiais disponíveis na internet  fontes confiáveis  institutos, universidades:
•PUC-Rio; UFSC; UFSCar, etc

•Sites: www.cbca-acobrasil.org.br ; www.metalica.com.br

•Recomendações de materiais relativos a engenharia (ou não): cursos EaD, artigos, vídeos;

•Softwares: Ftool; SAP2000;

•Excel  lógica, programação  automatização na solução de problemas;

•Inglês
TRELIÇAS

• Treliça é uma estrutura reticulada (formada por


barras) ligadas por rótulas/articulações*
• As barras formam triângulos. A junção de barras
forma um “nó”
• Trata-se de um sistemas estrutural concebido para
vencer grandes vãos, com otimização do material
empregado e destinado a receber carregamentos
em seus “nós”.
* Na prática, as ligações (ou nós) não são perfeitamente rotulados,
há restrição ao movimento, MAS A IDEALIZAÇÃO como rótula
produz resultados satisfatórios.
TRELIÇAS - TIPOLOGIA
• As treliças podem ser planas (contidas em um único plano) ou espaciais
(mais de um plano)
• Neste curso, serão abordadas somente treliças planas
TRELIÇA PLANA
TRELIÇA ESPACIAL
TRELIÇAS - APLICAÇÕES
• Pontes
• Passarelas
• Coberturas
• Torres
• Guindastes
TRELIÇAS – COMPORTAMENTO
ESTRUTURAL
• Qualquer sistema estrutural reticulado (constituído por barras), que forma
um polígono fechado rotulado é deformável, exceto o triângulo!!
TRELIÇAS – COMPORTAMENTO
ESTRUTURAL
• Treliças são concebidas considerando que seus nós são rotulados
• Rótulas NÃO TRANSMITEM MOMENTOS

• Treliças são concebidas considerando a aplicação de carregamento nodal,


ou seja, cargas atuando SOMENTE nos nós  CARREGAMENTO NODAL
• Denomina-se “Nó” a junção de duas ou mais barras

• Estas duas idealizações (nós rotulados + carregamento nodal) faz com que
as barras de uma treliça sejam solicitadas APENAS axialmente, ou seja,
somente com esforços normais  tração (+) e compressão (-)
TRELIÇAS – COMPORTAMENTO
ESTRUTURAL
TRELIÇAS – ANÁLISE
ESTRUTURAL
• Assumindo as hipóteses idealizadoras – nós rotulados & carregamento
nodal – a análise estrutural de uma treliça consiste na determinação dos
esforços normais em todas suas barras.
• As ligações (parafusadas, pregadas, soldadas, ou com chapas auxiliares)
criam pequenas restrições à livre rotação, mas de reduzido significado,
desde que os eixos das barras do nó se encontrem em um único ponto.
ANÁLISE ESTRUTURAL - MÉTODOS

• A análise estrutural de treliças, ou seja, a obtenção dos esforços normais


atuantes em suas barras, quando de forma manual, pode ser feita através
de 2 métodos:
• MÉTODO DAS SEÇÕES ou MÉTODO DE RITTER
• MÉTODO DOS NÓS ou MÉTODO DE CREMONA

• Em ambos os métodos, utiliza-se na representação dos esforços, a seguinte


convenção de sinais:
• + tração  
• - compressão  
MÉTODO DAS SEÇÕES/RITTER
• Proposto em 1863, pode August Ritter

• Baseia-se no fato de que “se a treliça está em equilíbrio, cada uma de suas partes também
está”

• Uma vez estabelecido o equilíbrio externo (apoios), EFETUA-SE UMA SEÇÃO no ponto da
estrutura onde são procurados os esforços;

• Cada barra possui apenas uma incógnita, então a SEÇÃO PODE INTERCEPTAR ATÉ 3
BARRAS;

• As seções podem ter qualquer traçado, DESDE QUE DIVIDAM A TRELIÇA EM 2 PARTES
MÉTODO DAS SEÇÕES/RITTER

• Vantagem do método: fácil obtenção dos esforços em barras situadas em


um ponto qualquer da estrutura

• Desvantagem do método: para obtenção dos esforços de TODAS as


barras, torna-se um método mais trabalhoso, por exigir um grande número
de seções
MÉTODO DAS SEÇÕES/RITTER

EXEMPLO 1

EXEMPLO 2

EXEMPLO 3
MÉTODO DOS NÓS

• Também conhecido como método Cremona, consiste em verificar o equilíbrio de cada nó


da treliça;

• “Se uma estrutura está em equilíbrio, todas suas partes também devem estar.”

• Verificação do equilíbrio de cada nó da treliça, iniciando os cálculos pelo nó com menor


número de incógnitas
MÉTODO DOS NÓS – EXEMPLO 1
MÉTODO DOS NÓS – EXEMPLO 2
BARRAS “ZERO”
• São barras que não estão submetidas à tração ou compressão

• Então porque fazem parte da treliça??


• Propiciar estabilidade
• Propiciar construtibilidade
• Atender as hipóteses idealizadoras (nos rotulados + carregamento nodal)
• Fornecer resistência adicional se o carregamento for alterado, e assim solicitar esta
barra (exemplos)

• De modo geral, podem ser identificadas por observação


Barras “zero” – Identificação – Caso 1

• Se apenas 2 membros formam um nó, e nenhum carregamento ou reação


atua neste nó, estes membros são barras zero, ou seja, não sofrem esforço
axial. (explicação equilíbrio nó)

A B C

E
D F G
Barras “zero” – Identificação – Caso 2

• Se nenhuma carga externa atua em um nó composto de 3 barras – das quais


2 são colineares – a força na barra não colinear é zero

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