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O FIDALGO
Traz consigo um pajem,
símbolo da sua tirania e
desprezo pelo povo, um
rabo (manto), símbolo da
sua classe social, e uma
cadeira de espaldas que
representa a sua falsa
religião.
É altivo, presunçoso,
tirano e infiel.
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ßFidalgo ± s   

   
 

Anjo ±  

 
      
 
 


 

     
    
   


  
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O ONZENEIRO
Traz consigo um bolsão,
símbolo do seu pecado em
vida. O Onzeneiro é aquele
que vive do juro exorbitante
(onze por cento) aplicado
aos empréstimos de
dinheiro.
É avarento e ambicioso.
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ßOnzeneiro ± Eu para o Paraíso


vou.
Anjo ± h 
    

      
Essa barca que lá está
Vai para quem te
enganou.
Onzeneiro ± Porquê?

Anjo ± Porque esse bolsão


Tomará todo o navio.
Onzeneiro- Juro a Deus que vai
vazio!
Anjo ± Não já no teu coração.´
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O PARVO

Não traz consigo qualquer


símbolo cénico. É um pobre
de espírito, um simples. É
essa simplicidade que o
salva, pois se errou em vida
não o fez de forma
premeditada, o que fez não
foi por mal.
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O SAPATEIRO
Entra em cena com o seu avental
e carregado de formas, símbolo
da sua profissão e dos seus
pecados, pois roubava o povo
com o seu ofício. É desonesto e
falso, pois acredita que se salva
apenas porque rezou muito, fez
donativos à igreja e morreu
confessado e comungado.
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O FRADE
Entra em cena a cantar e a
dançar com uma moça, traz
consigo um broquel (escudo),
uma espada e um casco
(capacete). É um frade que
viveu os prazeres mundanos
típicos da vida da corte, sem se
preocupar com a prática
religiosa, com os princípios da
sua condição social, pois
acreditava que o hábito que
vestia o salvaria.
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A ALCOVITEIRA
A Alcoviteira, de seu nome Brízida Vaz
entra em cena trazendo consigo as
moças que vendia e outros apetrechos
da sua profissão: seiscentos virgos
postiços, jóias e vestidos roubados, uma
casa movediça, um estrado de cortiça e
dois coxins.
Na época a Alcoviteira era aquela que
servia de intermediária nos amores. No
fundo, angariava jovens para a
prostituição.
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ßAlcoviteira ±
Eu sou aquela
preciosa
que dava as moças
a molhos, a que
criava as meninas
para os cónegos da
Sé«´
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O Judeu chega ao cais com um


bode às costa, símbolo do seu
apego à religião. O bode era
imolado nos sacrifícios rituais
da sua religião, por isso não se
queria separar dele.
O Judeu é um fanático
religioso.
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Pais, Amélia Pinto, ed. lit )  4  7  (edição escolar). 2ª ed., 1ª
tir. Porto : Areal Editores, 2000. 143, [1] p ; 16 cm.

Pinto,Elisa Costa e Baptista, Vera Saraiva, h ; Lisboa Editora, 2004.

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