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Treinamento SLC 500 e RS Logix 500

A Indústria está Evoluindo em Torno de...

Sistemas de
Desafios Administração e Gerenciamento integrado
Manufatura de Fornecimento
Interligados
informação
ERP/MES
Sistemas de CASE/CAE/CAD
Manufatura
Interligados
MMI/SCADA
Controlador
Programável
Sistemas de
Controle Controle
Fixo
controle Disposi
tivos
Máquina

1960 1970 1980 1990 2005

...Informação e Controle Integrados


Paradigma do Controle
Distribuído
1980’s 1990’s 2000

O.I.

PB Panel

Prox
Flex I/O
Multi-disciplined
Controller

PB
Panel
Flex I/O Drive w/PID
Packaged
Axis Controller
Controller
Drive
Controle x Automação
– Controle atua no processo durante operação em regime
permanente
– Controle opera o processo apenas de um modo
– Se baseia em controlador de uma variável
– Controle é um nível abaixo da automação
Controle x Automação
– Automação gerencia o processo inteiro (visão holística)
durante todos os transitórios e todos os estados
– Automação roda o processo baseado no que é necessário
– Automação é projetada em torno de módulos
– Automação coordena as atividades de todo o processo em
um nível mais alto
Controle e Automação
– Controle responde ao distúrbio de um modo
predeterminado
– Automação responde à dinâmica do processo (medições,
controles, intertravamentos, ações do operador) e
conhecendo a condição de todo o processo, toma a ação
apropriada, tentando minimizar o distúrbio e elimina o
estado inseguro
Controle x Automação
– Pode se ter Controle sem Automação mas é impossível ter
Automação sem o Controle Clássico, Lógico e Seqüencial
– Controle clássico faz parte da Automação
Símbolos lógicos
• Simbologia baseada na norma ISA S5.2 (1981)
• Sinal lógico é binário
– Ligado-desligado
– aceso-apagado
– aberto-fechado
– 0-1
– alto-baixo
Aplicações de símbolos lógicos
• Símbolos lógicos são aplicados a processos
discretos usando chaves para iniciar operações
normais ou de emergência
• Baseia-se no processo e independe do
equipamento
• Descreve operações em termos de funções do
processo
• Pode ter diferente grau de detalhe
Porta Lógica
• Porta lógica é um circuito elétrico com uma saída
e várias entradas e projetado para que a saída seja
energizada somente quando há uma certa
combinação de pulsos presentes nas entradas
• Porta é um circuito emq eu um sinal, geralmente
um pulso, serve para chavear outro sinal
Porta Lógica
• Portas lógicas básicas:
– OR
– AND
– NOT
– OR EXCLUSIVO
– OR QUALIFICADO
– MEMÓRIA
– TEMPORIZADOS
Porta AND (E)
• Duas ou mais entradas, 0 ou 1
• Uma única saída, 0 ou 1
• Definição: saída lógica é 1 se e somente se todas
as entradas forem 1
• Aplicação: Operar bomba
– Nível do tanque de origem estiver alto
– Válvula de descarga estiver aberta
Símbolos da Porta AND (E)

MIL NEMA ANSI


Porta AND (E) B

Tabela verdade
A B L
0 0 0
0 1 0 A

1 0 0 B
1 1 1 L
A B
Porta OR (OU)
• Duas ou mais entradas, 0 ou 1
• Uma única saída, 0 ou 1
• Definição: saída lógica é 1 se e somente se alguma
das entradas ou ambas forem 1
• Aplicação: Parar compressor
– Pressão d'água de resfriamento for baixa
– Temperatura do mancal for alta
Símbolos da Porta OR (OU)

OR

MIL NEMA ANSI


Porta OR (OU)
A

Tabela verdade B L

A B L
0 0 0 A

0 1 1 B
A
1 0 1 L

1 1 1 B
Porta OU EXCLUSIVO
• Duas ou mais entradas, 0 ou 1
• Uma única saída, 0 ou 1
• Definição: saída lógica é 1 se e somente se uma
das entradas e não ambas for 1
Símbolos da Porta OU EXCLUSIVO

+ OE

MIL NEMA ANSI


Porta OU EXCLUSIVO
Tabela verdade
A
A B L A
B
0 0 0 L A A B
B L
0 1 1
A B
V B
1 0 1
1 1 0
Porta NOT (NÃO)
• Uma única entrada e uma única saída
• Definição: saída é inverso da entrada
• Lógica: a saída B existe se e somente se a
entrada A não existir
• Aplicação: Desligar entrada de gás combustível
se queimador 1 e 2 não estiverem ligados
Símbolos da Porta NOT (NÃO)

MIL NEMA ANSI


Porta NOT (NÃO)
Tabela verdade Circuito Equivalente
A L
0 1 R
S
L R
1 0
Porta NAND
Tabela verdade A

A B AND NAND
B
0 0 0 1
A
0 1 0 1 L

1 0 0 1 B

1 1 1 0
Símbolos da Porta NAND

MIL NEMA ANSI


Porta NOR
Tabela verdade Circuito Equivalente
A B OR NOR A
0 0 0 1
0 1 1 0 B

1 0 1 0 A B L

1 1 1 0
Porta OU QUALIFICADO
• Duas ou mais entradas, 0 ou 1
• Uma única saída, 0 ou 1 A
• Símbolo: B
C * D

• Definição: saída lógica é 1 se e somente se número


especificado de entradas existirem
• Qualificação:
– Igual a, diferente de, menor que, maior que, não menor
que, não maior que, menor ou igual a, maior ou igual a
Memória (flip flop)
• S é o set da memória R é o reset da memória
• Símbolo: A S C
B R D*
• Definição
– A saída C existe tão logo exista a entrada A
– C contínua existindo, independe de A
– C deixa de existir quando B seja resetada
– C contínua desligada até que A seja restabelecida
Temporizador
• Dispositivo lógico que permite sistema atuar
automaticamente em equipamento em
função do tempo
• Usado para
– atrasar ciclos de partida e parada
– estabelecer intervalos de controle
– repetir ciclos operacionais
– rearmar circuitos com o tempo
Realização do temporizador
• Lógica de relé: contatos temporizados
• CLP: bloco funcional
• Temporizador pode ser combinado:
– atraso para ligar ou desligar
– contato NA ou NF
Contador
• Dispositivo lógico que faz contagem
automática, quando a linha está habilitada.
Pára de contar quanto atinge um valor
predeterminado
• Quando pára de contar, mantém o último
valor (não vai para zero)
• Reset (separado) zera o contador
Contador
• Crescente ou decrescente
• Resetável ou sem reset
• Preset - constante ou registro
COMPONENTES BÁSICOS
DO CLP
• Rack ou Chassi
• Fonte
• CPU
• Memória
• E/S digitais
• E/S analógicas
• Interfaces de Comunicação
RACK DO CLP
• É o bastidor onde são encaixados os
cartões do CLP (fonte, CPU, E/S,
módulos de comunicação, etc.).

• Servem para dar proteção mecânica aos


cartões, blidagem eletrostática e suportam
o barramento de interligação (back plane)
ao qual são ligados os cartões.
FONTES DE
ALIMENTAÇÃO
• Fornece 5VDC para o black plane
para alimentar a CPU e demais
cartões instalados no chassis
• São fornecidos com diversas
tensões de entrada (120 VAC, 24
VDC ) e amperagem.
UNIDADE CENTRAL DE
PROCESSAMENTO (CPU)
• Processa o programa lógico do
CLP armazenado dados na
memória, executando as funções
lógicas, temporização,
contagem, retenção,
comparação, , operações
aritméticas, PID, totalização e
manipulação de dados.
CARTÕES DE ENTRADA E SAÍDA (E/S)
• Fazem interface entre o CLP e os dispositivos de
campo, adaptando os sinais do processo para o
controlador.
• Fazem a isolação elétrica e filtram os ruídos do
circuito.
• Possuem leds indicadores do estado da entrada ou
da saída, proteção contra sobrecorrente (fusível) e
sobretensão .
CARTÃO DE ENTRADA DIGITAL
• Recebe sinais de campo na forma discreta, normalmente em
24Vcc ou 115Vca conforme o tipo do cartão usado.
• No ciclo de varredura do CLP, a CPU lê o estado da
entrada e armazena um BIT no endereço de memória
relativo a este ponto.
- Entr. energizada -- BIT armaz. 1
- Entr. desenergizada --BIT armaz. 0
INSTRUMENTOS LIGADOS A UM
CARTÃO DE ENTRADA DIGITAL
• Pressostatos
• Termostatos
• Chaves de nível
• Botoeiras
• Chaves de fim de curso
• Etc.
CARTÕES DE SAÍDA DIGITAL
• Durante o processamento do programa ladder pela
CPU, sinais estado na forma de BITs são armazenados
na memória .
• No final do scan estes BITs são transferidos para os
cartões de saída energizando ou desenergizando a
mesma.
- BIT 1 ----- energiza a saída
- BIT 0 ----- desenergiza a saída
INSTRUMENTOS LIGADOS A UM
CARTÃO DE SAÍDA DIGITAL
• Solenóides
• Contatores
• Relés
• Lâmpadas de sinalização
• Buzina de alarme
CARTÕES DE SAÍDA DE CONTATO SECO
• É semelhante a saída digital, com a diferença de que o
elemento de chaveamento de saída não é um
dispositivo de estado sólido e sim um relé fornecendo
um contato seco.

• Pode ser usado no comando de painéis elétricos ou


acionamento direto de cargas elétricas .
CARTÃO DE ENTRADA ANALÓGICA
• Recebe sinais de campo na forma analógica em
níveis padronizados tipo 4 a 20mA ou 1 a 5V, e os
converte para forma binária gerando um registro de
16 BITs lido e armazenado na memória pela CPU .
• A leitura do valor analógico convertido pode se dar
na fase de leitura de entradas no inicio do scan, ou no
meio do programa utilizando instruções de acesso a
módulos analógicos.
INSTRUMENTOS LIGADOS A UM CARTÃO
DE ENTRADA ANALÓGICA
• Transmissores de nível.
• Transmissores de pressão.
• Transmissores de temperatura.
• Transmissores de vazão.
• Etc.
CARTÃO DE SAÍDA ANALÓGICA
• Sinais numéricos em 16 BITs (WORD) são gerados
durante o processamento do programa ladder pela
CPU, e associados a cada saída do cartão analógico.

• Os cartões de saídas analógicas convertem o valor


numérico para um valor analógico padrão. Ex.: 4 a 20
mA , 1 a 5 V , etc.
INSTRUMENTOS LIGADOS A UMA
SAÍDA ANALÓGICA
•Válvulas de controle
•Motores de velocidade variável
•Aquecedores Elétricos
•Etc.
Obs.: Normalmente é necessário uma interface entre as
saídas analógicas e os instrumentos de campo como
,por exemplo , conversores I/P para acionar as válvulas
de controle .
RACK DE EXPANSÃO
• Permitem a expansão de E/S ou outros módulos, sendo
ligados ao rack mestre onde fica a CPU.
• A ligação é feita através de cabos a módulos especiais
de interface no rack mestre e nos rack’s de expansão .
• Os rack’s de expansão normalmente ficam próximos
ao rack mestre.
E/S REMOTAS
• Módulos E/S instalados fora do rack da CPU, podendo
estar localizados a distâncias de até alguns quilômetros
da mesma.
• Estas E/S se interligam ao rack da CPU por meio de
cabos de comunicação, através do qual é feita a troca de
dados.
• O uso de E/S remotas reduz o custo de intalação pois
podem ser instaladas próximas aos instrumentos de
campo.
ENDEREÇAMENTO no CLP
• É um número ou código usado para identificar cada
ponto físico de entrada ou saída do CLP ou algum ponto
da memória interna.
• O endereço serve para referenciar pontos ou registros no
programa ladder.
CLP - Conceitos Básicos
LÓGICA
• Estados Lógicos Binários
• Códigos Binários
– binário (bit, byte, word)
– hexa
– BCD
• Operações lógicas (E, OU, INV )
DIAGRAMA LADDER
• Forma de programação usada para passar
instruções ao CLP sobre como deve ser
executado o plano de controle.
• Utiliza símbolos similares aos usados em
diagrama elétrico de reles como linguagem de
programação.
DOIS TIPOS DE CONTROLE
• Controle continuo - variáveis analógicas -
Controle PID

• Controle Discreto - variáveis discretas -


Intertravamento
Processo Industrial
Variável
controlada
TC TT
Variável não
controlada

Temperatura Saída
ambiente Vapor

Variável Carga
manipulada

Produto
TE
Condensado
Distúrbio
Entendendo o Funcionamento do
CLP
1.
1. Entradas
Entradas
2.
2. Saídas
Saídas
3.
3. Unidade
Unidade central
central de
de processamento
processamento (CPU)
(CPU)
4.
4. Memória
Memória para
para oo programa
programa ee armazenamento
armazenamento de
de dados
dados
5.
5. Fonte
Fonte de
de energia
energia
6.
6. Dispositivo
Dispositivo de
de programação
programação
7.
7. Interfaces
Interfaces de
de operação
operação

Que em um diagrama de blocos, é mostrado da seguinte maneira:


Dispositivo de
F programação / comunicação N

Unidade
P Central de
Circuitos Circuitos
F de Entrada Processamento de Saída
( CPU )

Memória
Isolamento Isolamento
Programa e Dados

Fonte de energia
Diagramas elétricos
Barra de Alimentação
L1

B1

B2 K1

K1

L2

Diagrama partida direta convencional


Funcionamento do CLP
L1 L2

Diagramas B1
B2
K1

elétricos x Continuidade
Elétrica
Diagramas K1

Ladder
Com o botão B2 pressionado e B1 em repouso,
o circuito elétrico se forma e o contator K1 é acionado

Programas em linguagem Instruções de Instruções


Ladder controle controladas
(entradas) (saídas)
Entrada
Verifique a Botão
Desliga
Entrada Saída
Motor M1
Botão Liga
semelhança entre o Linha I/1 I/2 O/1

programa Ladder e de Programa


o circuito anterior
I/3
Entrada / Contato
Retorno / Motor M1

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