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Sistema de

Informação em
Recursos Hídricos
Definição: Sistema
 Conjunto integrado de partes que se articulam
para uma finalidade comum
 Sistema de coleta, tratamento, armazenamento
e recuperação de informações sobre recursos
hídricos e fatores intervenientes em sua gestão
(art. 25 da Lei 9433/97)
 Característica fundamental: capacidade de
coligir um número amplo de registros,
armazená-los, recuperá-los e transformá-los em
informação
Áreas Relacionadas
 Sistema de aquisição, armazenamento e
processamento de informações
 Redes de monitoramento e análise de
dados
 Regionalização de dados
 Sistema de informações geográficas
 Sensoriamento remoto
Importância
 Estratégico para o gerenciamento dos recursos hídricos
 Base para o desenvolvimento de projetos em vários
segmentos da economia
 Base para a elaboração de planos de recursos hídricos
em bacias hidrográficas
 Suporte para a operação de sistemas de recursos
hídricos que envolvam múltiplos usos, sistemas de
alerta, operação de reservatórios, etc.
 Suporte à análise dos pedidos e deferimento de
outorgas
Onde está o sistema de informação?

SI

SI
Princípios de Funcionamento
 Descentralização na obtenção e na
produção de dados e informações
 Coordenação unificada do sistema
 Garantia de acesso às informações para
toda a sociedade

Art. 26 da Lei 9433/97


Atribuições
 O Poder Executivo Federal deverá implantar e gerir o
sistema de informações em âmbito nacional (art. 29 III),
o Poder Executivo Estadual no âmbito estadual (art. 30
III), e as Agências de Águas na sua área de atuação
(art. 44 IV, Lei 9433/97)
 A Agência Nacional de Água - Superintendência de
Informações Hidrológicas tem a atribuição de organizar,
implantar e gerir o Sistema Nacional de Informações
sobre Recursos Hídricos, atividades relacionadas à
Hidrologia, Rede Hidrométrica e ao Banco de Dados
Hidrológicos (art. 4 XIV, Lei 9984/00)
 DAEE – Secretaria de Recursos Hídricos de São Paulo
Tipos de Dados
 Uso da água (demandas)  Qualidade da água
 Problemas de dispersão  Sedimentometria
 Experiências de organização  Geográficos
 Disponibilidade  Coordenadas
 Precipitação  Limites geográficos
 Vazão  Relevo
 Meteorológico  Meio ambiente
 Água subterrânea  Vegetação
 Sócio-Econômicos  Solo
 Distribuição populacional  Documentais / Gerenciais
 Indicadores Educacionais
 Saúde Pública
Características desejáveis
 Facilidade de uso
 Acesso fácil às informações
 Robustez
 Abrange vários tipos de dados e permite relacionamentos entre eles
 Agilidade
 Informações acessadas rapidamente, inclusive pela internet.
 Fácil atualização
 Usar mecanismos que facilite a alimentação (de preferência pela
internet)
 Versatilidade
 Dispor de instrumentos automáticos de busca e análise para
possibilitar cruzamentos de informações e elaboração de estatísticas
 Permitir relacionamentos entre banco de dados
Dificuldades
 Desarticulação entre os sistemas de informações
desenvolvidos no âmbito nacional e estadual
 Baixa densidade de estações em grande parte das
bacias (rede de monitoramento insuficiente)
 Baixa capacidade de transformação dos dados em
informação que dê subsídio à tomada de decisão
 Falta de investimento em equipamentos e capacitação
técnica das entidades responsáveis pela operação da
rede de monitoramento
Banco de Dados
 Armazenamento de grande volume de
dados
 Gerenciamento de banco de dados
 Tratamento de dados oriundos de diferentes
fontes
 Estabelecimento de formas ágeis de
utilização e divulgação de informações
 Uso de sistemas de informação geográfica
Sistemas de Gerenciamento de
Bancos de Dados
 Forma de organizar os dados em um banco
 O sistema relacional é o mais utilizado
 Representação de arquivos como tabelas, onde cada linha é um
registro e cada coluna um campo
 Banco de dados é um conjunto de tabelas que podem ser ordenadas
por uma ou mais colunas chamadas de chave
 Chaves primárias são as que ordenam o banco de dados, se nenhum
outro critério de ordenação estiver presente
 Chave única é a que identifica, de modo inequívoco, uma ocorrência
em uma tabela
 A existência de chaves permite a criação de relacionamentos
 A correta organização do desenho de um banco de dados é
fundamental para seu bom desempenho
 Evitar incluir nas tabelas co,unas que sejam derivadas de outras
colunas para evitar ocupação desnecessária de espaço
 Evitar a ocorrência de itens repetitivos numa tabela para minimizar a
ocorrência de espaços vazios no arquivo
Entrada de Dados no Sistema de
Informação
 Evitar a multiplicação de etapas de transcrição de dados
 Utilizar máscaras de edição para evitar que dados com


Nenhum sistema pode fornecer
formato incorreto sejam digitados
Utilizar mecanismos de verificações internas na entrada
informações de melhor
de dados antes dos mesmos serem incorporados ao
banco (evitar ocorrência de erros aleatórios)
 qualidade que os dados que o
Utilizar consulta “on line” à tabela (mostrar no momento
da entrada dos dados a que valores correspondem
alimentam
certos códigos digitados
 No momento da digitação de um parâmetro de qualidade da
água poderia ser mostrado os limites para uma determinada
classe
 No momento da digitação da vazão de um rio poderia ser
mostrado as vazões máxima e mínima daquele dia
Integridade dos Dados
 Os programas devem ser testados para
evitar erros de programação
 Fazer cópias de segurança periódicas
 Proteção contra acessos não autorizados
 Manutenção dos componentes eletrônicos
Sistema Nacional de Informações
sobre Recursos Hídricos
 Estações em operação no país
 8760 pluviométricas
 4133 fluviométricas
 948 qualidade da água
 537 medições sedimentométricas
 Estações administradas pela ANA
 2473 pluviométricas
 1726 fluviométricas
 420 qualidade da água
 420 sedimentométricas
 59 evaporimétricas
Sistema Nacional de Informações
sobre Recursos Hídricos
 Constituído por uma rede de diversos bancos de dados e
informações
 Alimentação está a cargo de entidades públicas federais,
estaduais e municipais sendo coordenada de forma
unificada
 A maior parte das estações sob a responsabilidade da
ANA são operadas de forma convencional e as
automáticas (221 pluviométricas e 224 fluviométricas)
utilizam o sistema de transmissão por telemetria (via
satélite, telefone, rádio)
 Os dados são armazenados no banco de dados HIDRO
e são disponibilizados pela internet
 A rede está tecnologicamente defasada (3 meses entre a
coleta e a disponibilização) e necessita de modernização
Rede de Monitoramento
 Rede pluviométrica
 Densidade média nacional de 1 estação/954 km2
 Densidade média da rede operada pela ANA de 1 estação/3500
km2
 Maior concentração na bacia do rio Paraná
 Rede fluviométrica
 Densidade média nacional de 1 estação /1903 km2
 Densidade média da rede operada pela ANA de 1 estação/4842
km2
 Maior concentração na bacia do rio Paraná
 Rede qualidade da água
 Maioria da estações da ANA monitoram os parâmetros pH, OD,
condutividade elétrica, temperatura e turbidez
 Operação terceirizada e realizada por várias instituições
 Rede sedimentométrica
O Banco de Dados Hidro
 Permite o gerenciamento da base de dados armazenada
centralizadamente em um banco de dados relacional
 Permite a entrada de dados por parte das entidades que
operam a rede de monitoramento
 Calcula funções hidrometeorológica básicas
 Vizualização de gráficos e imagens
 A alimentação realizada através de relatórios enviados
pelas operadoras
 Suporta dados de inventário (rios e estações) e de
séries históricas
 Pode ser acessado de forma local ou remota (intranet ou
internet) hidroweb.ana.gov.br
 Permite a exportação de registros para arquivos de
intercâmbio
HidroWeb
HidroWeb + Hidro
Hidro

Servidor de
Banco de Dados

Usuário
Intranet
Hidro

Usuário
Firewall
Banco de
Dados Central
(SQL Server ou
Oracle)

Ambiente Externo

Hidro

Usuário
Internet
Hidro

Usuário

Banco de
Dados
(Access)
SNIRH – Interface Nova
http://snirh.ana.gov.br/
SNIRH – WebServices
 Disponibiliza dados do HidroWeb (futuramente do SNIRH) para
utilização em softwares (ex: Sistemas de Suporte, aplicações
diversas)
Sistema de Alerta a Inundações de
São Paulo - SAISP
 Gera a cada cinco minutos boletins sobre as chuvas e
suas conseqüências na cidade de São Paulo
 Monitoramento é feito pela Rede Telemétrica de
Hidrologia e pelo Radar Meteorológico de São Paulo
(DAEE) e adquirido em convênio com a FAPESP
 Principais produtos
 Mapas de chuva observada na área do Radar de Ponte Nova
 Leituras de postos das Redes Telemétricas do Alto Tietê,
Cubatão, Registro e Piracicaba
 Mapas com previsões de inundações na cidade de São Paulo
Sistema SAISP
 Rede telemétrica do Alto Tietê
 13 fluviométricos
 15 pluviométricos
 Distribuídos na bacia do rio Tietê e a montante do rio Pinheiros
 Composta por uma estação base (EB) responsável pela coleta de
dados das estações remotas (ER)
 A comunicação ocorre por meio de linha privada ou sistema de
rádio VHF
 A EB interroga as ERs com frequência fixada pelo operador
(normalmente adota-se uma varredura a cada 10 minutos)
 A EB zera automaticamente seus sensores de chuva às 7 horas
 A estação central (EC) interroga automaticamente a EB a cada 5
minutos, e quando possui dados novos os transfere para a EC
Sistema SAISP-
http://www.saisp.br
 Localização dos postos pluviométricos da rede
telemétrica do Alto Tietê
Sistema SAISP
 Localização dos postos fluviométricos da rede
telemétrica do Alto Tietê
Sistema SAISP
 Rede hidrológica básica do estado de São
Paulo
 Responsável é o DAEE (Lei Estadual
7663/91)
 140 postos fluviométricos
 50 postos fluviográficos
 10 postos sedimentométricos
Sistema SAISP
 Relatório de evento de chuva de 18/07/04 21:40
até 20/07/04: Pico da chuva sobre a RMSP

                                                                                  mm/h
Sistema SAISP
 Total de chuva acumulada sobre a RMSP

                                                                                  mm
Sistema SAISP
 Gráfico fluviométrico: Posto Pirajussara entrou em
estado de atenção
Sistema SAISP
Chuva acumulada em alguns postos da Rede Telemétrica

Alto Tiete – 18/07/04 21:40 até 20/07/04 23:50


Posto PLU (mm)
Ponte Nova 15.3
Estaleiro 62.0
Barragem Jundiaí 55.6
Belenzinho 52.4
Barragem da Penha 38.5
Radar 91.3
Barragem Móvel 45.6
Aricanduva 47.1
Riacho Grande 35.2
COMGAS 56.2
Vila Mariana 47.8
Pirajussara 51.5
Cabuçu de cima ---
Sistema SABESP
Alimentação de Dados
SIG – Sistemas de Inf. Geograf.
Dados -> Informaçoes
Visualização de dados e
informações
 Volumes Operacionais (%) de um Sistema
Visualização de dados e
informações
 Balanço Hídrico de um Sistema
Visualização de dados e
informações
 Postos Plu, Flu, Qual e Volume de Represas
Desktop - Visualização de
dados e informações
 Postos Fluviométricos (telas similares para os demais postos)
Desktop - Visualização de
dados e informações
 Represas e Sistemas
Boletins de Produção /
Hidrológico
DataOper
Sistema PCJ
 Estrutura do sistema de atualização e consulta
Sistema PCJ
 Base de dados
 Baseada em SQL Server (versão 2000)
 Estrutura que possibilita generalização

 Tipos de dados
 Pluviométricos (diário)
 Fluviométricos (diário)
 Qualidade (diários, mensais, semestrais, etc) e
qualquer parâmetro (desde que as unidades sejam
coerentes)
 Captação e Lançamentos
 Cadastro de Irrigantes
Sistema PCJ
 Atualização dos dados
 Cada Entidade Parceira é responsável pela
atualização de seus dados no banco
 A atualização é feita via internet (com a utilização de
browser)
 Acesso ao sistema de atualização
O acesso ao sistema é feito fornecendo uma senha.
Cada entidade poderá ter vários usuários
responsáveis pela atualização
 As senhas só poderão ser criadas por um
administrador que deverá ser escolhido pelo comitê
Sistema PCJ
 Tela de acesso ao sistema (Login)
O usuário deve escolher a entidade a que pertence e
fornecer a senha de acesso
Sistema PCJ
 Tela principal
 Depois de feito o Login, a página principal de atualização é
mostrada, com o menu de opções a esquerda
Sistema PCJ
 Entrada de dados
 Administrador Geral
 Inclusão/Exclusão de Entidades
 Inclusão/Exclusão de Usuários

 Usuário (Entidades Parceiras)


 Edição de Postos (Flu,Plu, Qualidade)
 Edição de Dados Fluviométricos
Sistema PCJ
 Edição de postos
Sistema PCJ
 Atualização de dados fluviométricos
 Vazão
 Cota e curva-chave
Sistema PCJ
 Edição dos parâmetros de qualidade da água
 Qualquer usuário de qualquer entidade pode incluir
novos Parâmetros de Qualidade
Sistema PCJ
 Consulta aos dados
A consulta aos dados pode ser feito de duas
maneiras:
 Pelo SSD instalado no computador
 Ou pela Internet utilizando browser

 Não será necessário senha para consulta


Sistema PCJ
 Uso de ferramentas SIG
 Diálogo mais amigável com o usuário
 Facilitar o acesso ao banco de dados
Sistema PCJ
Bacia do Rio Piracicaba
Sistema de Monitoramento de Níveis e Vazões

Postos Telemétricos
Bacia do Rio Piracicaba
Sistema de Monitoramento de Níveis e Vazões

Postos Telemétricos
Bacia do Rio Piracicaba
Sistema de Monitoramento de Níveis e Vazões

Postos Telemétricos
Bacia do Rio Piracicaba
Sistema de Monitoramento de Níveis e Vazões

Postos Telemétricos
Bacia do Rio Piracicaba
Sistema de Monitoramento de Níveis e Vazões

Postos Telemétricos
Bacia do Rio Piracicaba
Sistema de Monitoramento de Níveis e Vazões

Postos Telemétricos
Bacia do Rio Piracicaba
Sistema de Monitoramento de Níveis e Vazões

Perfil de Níveis ou Vazões


SIGEL - ANEEL
http://sigel.aneel.gov.br/brasil/viewer.htm
SI em RH - Ceará
http://atlas.srh.ce.gov.br/
SI em RH - Portugal
http://snirh.pt/
SI em RH - Portugal
http://waterdata.usgs.gov/nwis
http://www.epa.gov/waters/

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