• Resíduos são quaisquer substancias ou objectos de que o
detentor se desfaz ou tem intenção ou obrigação de o fazer • Resíduos perigosos são aqueles que apresentam características de perigosidade para a saúde ou para o meio ambiente. • Resíduos industriais são os resíduos gerados pelas actividades industriais, bem como os que resultem das actividades de produção e distribuição de electricidade, gás ou agua. • Resíduos urbanos, são resíduos domésticos ou outros resíduos semelhantes em razão da sua natureza ao composição. • Resíduos hospitalares são resíduos produzidos em unidades de prestação de cuidados de saúde. • Outros tipos de resíduos são os não considerados nenhum dos anteriores. Resíduos sólidos urbanos (RSU) • A produção de resíduos sólidos urbanos tem 1,4 vindo a aumentar 1,2 significativamente nos últimos anos. Com 1 efeito, em 1980 a 0,8 produção diária de RSU 0,6 por habitante era de 0,4 570g em 1993 passou a 0,2 925g e em 1998 era de 0 1300g, com tendência 1897 1990 1993 1998 para crescer acentuadamente. Resíduos sólidos urbanos (RSU) • A composição dos resíduos sólidos varia de zona para zona, de acordo com a época do ano, com o nível de vida e com os hábitos da população. 1. Matéria orgânica 2. Finos 40 35 3. Outros 30 25 4. Papel e cartão % 20 15 5. Plástico 10 5 6. Vidro 0 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 7. Metal materiais 8. Madeira 9. Têxtil Utilização agriculta de lamas de depuração
• Objectivo: regulamentar a utilização agrícola
das lamas de depuração e evitar os efeitos nocivos nos solos, na vegetação, nos animais e no homem. 1. As lamas depuradas têm propriedades agronómicas úteis no domínio da agricultura 2. Definições de certos termos: lamas, lamas tratadas, agricultura, utilização 3. As lamas de depuração podem ser usadas na agricultura desde que o estado-membro regulamente a sua utilização 4. A directiva inclui valores-limites de concentração de metais pesados nos solos nas lamas e as quantidades anuais de metais pesados. 5. A utilização de lamas de depuração é proibida sempre que a concentração de um ou mais metais pesados nos solos ultrapasse os valores-limite fixados. 6. As lamas devem ser tratadas antes de serem utilizadas na agricultura 7. A utilização de lamas e proibida: • Em prados ou culturas forrageiras • Em culturas hortícolas e frutícolas durante o período vegetativo • Em solos destinados a culturas hortícolas ou frutícolas durante um período de dez meses antes da colheita e durante a própria 8. As lamas e os solos sobre os quais estas são utilizadas devem ser objecto de amostragem e de analise. 9. Os estados membros zelarão por que se mantenham actualizados registos onde são anotados: » As quantidades de lamas produzidas e as entregues a agricultura » A composição e as características das lamas » O tipo de tratamento efectuado » Os nomes e endereços dos destinatários das lamas e dos locais de utilização de lamas 10. Os estados membros podem, se as condições o exigirem, adoptar medidas mais severas do que as previstas na presente directiva. 11. Os estados membros estabelecerão de quatro em quatro anos, e pela primeira vez cinco anos após a aplicação da presente directiva um relatorio sintese sobre a utilizaçao de lamas. 12. A luz desse relatório, a comissão submeterá, se for caso disso, propostas adequadas tendentes a assegurar uma maior protecção dos solos e do ambiente. • Destino de RSU & problemas » Os 4 Rs reduzir, reaproveitar, reciclar recuperar » Recolha selectiva/ sistemas de gestão de resíduos sólidos urbanos/ Soc ponto verde. » Destino RSU: aterros sanitários, compostagem, digestão anaeróbia, incineração Aterros sanitários Os aterros sanitários vieram permitir de uma forma gradual abandonar e encerrar as lixeiras existentes e requalificar essas áreas potencialmente poluídas. É uma solução técnica e ambientalmente adequada para o tratamento e destino final dos resíduos sólidos urbanos O aterro sanitário é uma unidade de tratamento e valorização de resíduos indiferenciados. Nele, só são depositados os resíduos que não puderem ser valorizados de outras formas, nomeadamente reutilização, reciclagem e valorização orgânica ou energética. Os resíduos depositados em aterro podem ainda ser valorizados, pois do seu processo normal de degradação resulta um gás – denominado de biogás – que pode ser utilizado para a produção de energia eléctrica, desde que tal seja economicamente viável. Tipicamente uma tonelada (1000kg) de lixo produz 400 metros cúbicos de gás, 60% do qual é metano. Ao contrário do que ocorre nas lixeiras, os cuidados ambientais considerados na construção, exploração e selagem de um aterro sanitário garantem completa iniquidade para o ambiente e saúde das pessoas. Enquanto que numa lixeira não existe qualquer tipo de sistema de impermeabilização, os resíduos eram depositados directamente no solo, no Aterro Sanitário existe um sistema de impermeabilização, drenagem e captação das águas lixiviantes, para evitar que possam atingir linhas de água ou até mesmos lençóis freáticos, causando graves danos no ambiente. Esta impermeabilização é conseguida conjugando geossintéticos e solos naturais. Compostagem • É um processo aeróbio termofilico • Objectivo: 1. Redução volume/ massa de RSU 2. Estabilização/ pasteurização 3. Produção de composto – Industrial – estações/ túneis de compostagem ar forçado – Artesanal – quintal/quintas A compostagem é um processo biológico aeróbio e por isso está fundamentalmente dependente dos mesmos factores que afectam a actividade dos microrganismos, nomeadamente: 1. Arejamento de unidade de compostagem 2. Humidades presentes nos materiais 3. Temperatura ambiente 4. Razão de carbono/ azoto dos materiais 5. Granulometria do conjunto dos materias 6. pH da unidade de compostagem • Fases do processo de compostagem A compostagem é definida como um processo bioxidativo controlado de conversão e valorização dos substratos orgânicos num produto estabilizado, higienizado, semelhante a terra, rico em compostos húmidos.
A oxidação de matéria orgânica acontece
como resultado da actividade microbiana, actividade esta que é gerada por diversos tipos de microrganismos que se encontram presentes no solo e nos materiais a compostar, como também são atraídos posteriormente a estes, aquando da sua mistura. Durante a sua actividade a matéria orgânica e transformada em húmus ocorrendo produção de CO2, vapor de agua com libertação de energia calorífica. É esta energia em forma de calor que expressa as temperaturas que nos ajudam a definir os estágios temporais pelos quais as pilhas de compostagem passam.
As temperaturas produzidas variam em
função da composição de substratos
Os resíduos são ricos e compostos
fermentescíveis Quer para resíduos sólidos urbanos cuja composição varia geograficamente ou sazonalmente, quer para resíduos vegetais a compostagem é constituída por 4 fases que são: 1. Fase psicrofila ou inicial 2. Fase mesofilica 3. Fase termofilica 4. Fase de maturação