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Dr.

Domingos Minicucci Filho


Trabalho de Química 3° B
Condições de Trabalho dos empregados das
fabricas e lojas que vendem e recarregam
baterias

Dara Signoreti - Nº 06
Gabriel Soares - Nº 12
Luighi Pedroso – Nº 24
Maiky Ricardo - Nº 25
Michele Andrade - Nº 27
• As baterias de chumbo ácido são compostas por
um conjunto de placas de chumbo e placas de
dióxido de chumbo, mergulhadas numa solução de
ácido sulfúrico e água.
• São uma tecnologia com 150 anos de idade
• Foram inventadas em 1859 por Gaston Planté, um
físico Francês
• O uso mais comum são os carros e outros veículos,
mas mesmo dentro da área de informática elas são
muito usadas nos no-breaks e em outros
dispositivos onde o peso não é um grande
problema. Neste caso, temos sempre baterias
seladas, que não precisam de manutenção.
• As baterias de chumbo ácido são o tipo
menos eficiente de bateria, com a pior
relação peso/energia, mas em compensação
é a tecnologia mais barata, já que o chumbo
é um dos metais mais baratos
• o processo de fabricação é simples e a maior
parte da matéria prima é obtida através da
reciclagem de baterias usadas. Outro ponto
positivo é que elas são bastante duráveis e
não possuem efeito memória, resistindo a um
número muito grande de ciclos de carga e
descarga.
• A tensão elétrica de cada pilha é de aproximadamente 2 volts.
• Uma bateria de pilhas, que é a mais comum nos carros modernos,
fornece uma tensão elétrica de 12V. Associações ainda menores
são usadas em tratores, aviõ. es e em instalações fixas, como
centrais telefônicas e aparelhos de PABX
• A bateria de chumbo-ácido é constituída de dois eletrodos; um de
chumbo esponjoso e o outro de dióxido de chumbo em pó, ambos
mergulhados em uma solução de ácido sulfúrico com densidade
aproximada de 1,28g/mL dentro de uma malha de liga chumbo-
antimônio. Esta liga é mais resistente à corrosão que o chumbo
puro.
• Quando o circuito externo é fechado, conectando eletricamente os
terminais, a bateria entra em funcionamento (descarga), ocorrendo
a semi-reação de oxidação no chumbo e a de redução no dióxido
de chumbo
• No acumulador, o chumbo é o ânodo enquanto que o dióxido de
chumbo é o cátodo.
Acumulador de Chumbo
• É uma associação de pilhas (chamadas
de elementos, na linguagem da
indústria de baterias) ligadas em série.
Condições de trabalho dos empregados das
fabricas e lojas que vendem e recarregam baterias.

A descoberta de que o chumbo e seus derivados


são danosos à saúde, fez com que seu uso
fosse reduzido drasticamente, sendo hoje sua
principal aplicação em baterias de chumbo-
ácido.
 O chumbo e seus compostos podem causar
disfunções no sistema nervoso, problemas ósseos,
circulatórios, etc. Devido sua baixa solubilidade, a
absorção se dá principalmente por via oral ou
respiratória.
 Dores abdominais
severas, úlceras orais,
constipação, paralisia
de mãos e pés e a
sensação de gosto
metálico, anemia,
disfunção renal,
hepatite e
encefalopatia
 Nos países em desenvolvimento, a indústria de
baterias do tipo chumbo-ácido é a maior
consumidora de chumbo, e os trabalhadores deste
setor, frequentemente, estão sob alto risco de
intoxicação pelo metal.

 Enquanto que em países desenvolvidos este risco


ocupacional tem sido estudado e regulado, pouco se
conhece sobre este tipo de exposição em países
como o Brasil.

Populações vivendo nas imediações dessas


indústrias podem, também, apresentar níveis de
chumbo em sangue elevados e consequente efeitos
adversos à saúde.
• O chumbo utilizado pela indústria de baterias pode ser
classificado como primário (proveniente de minas) e secundário
(obtido pelo refino através de material reciclado). Para um país
como o nosso isso significa que para aumentarmos nossa
produção, somos obrigados a importar chumbo refinado
(primário ou secundário). Apesar de contarmos com instalações
de reciclagem, por força desta Convenção, elas praticamente são
impedidas de reciclar sucata internacional. 
• O risco de exposição a compostos de chumbo no interior das
fábricas de baterias existe em praticamente todos os setores
diretamente ligados à produção. Com isto, em praticamente
todos os setores o uso de equipamento de proteção individual é
obrigatório.
• Para um melhor entendimento destes riscos, vejamos o
fluxograma de produção: O chumbo metálico em lingotes
praticamente não apresenta risco de contaminação.
Primeira Etapa
• Produção de óxido de chumbo à partir de chumbo metálico e
oxigênio.Existem basicamente dois processos para
a realização desta oxidação: Processo de Barton e Oxido de
Atrito, ambas com características distintas.
• Processo de Barton: chumbo fundido é agitado na presença de
ar.
• Óxido de Atrito: Em moinhos de atrito, pedaços de chumbo são
atritados em um tambor, na presença de ar.
Do ponto de vista ambiental, o transporte desse material aumentava
o risco de exposição a chumbo. O óxido de chumbo é um pó e
portanto pode ocorrer na atmosfera na forma de partículas
suspensas e de poeira espalhada pelo piso. O uso de silos de
armazenagem é comum em diversas fábricas no mundo inteiro
existindo diversos sistemas disponíveis no mercado.
Segunda Etapa
• Processamento do óxido.
• Na masseira, o óxido de chumbo é transformado em uma
massa que será aplicada sobre as grades de chumbo.
• O óxido armazenado nos silos é pesado
automaticamente e transferido para a masseira sem
contato com o operário. Isto torna o processo mais
confiável e minimiza os riscos de contaminação.
• A massa é manuseada por operadores de empastadeira e
neste setor além de máscara é obrigatório o uso de
luvas.
• As placas obtidas nesse processo são acondicionadas
pelos operários em cavaletes que são transportados por
empilhadeiras para estufas de cura e secagem.
Terceira Etapa
• Processamento das placas: é realizada com
exaustão para aspiração dos pós liberados. Existem
ainda alguns pontos aonde vapores de chumbo são
emitidos (fabricação de conexões e levantamento
de bornes), mais uma vez controlados com exaustão
e resfriamento.Todo o pó, massa, lama produzido
no interior da fábrica têm essencialmente dois
destinos: filtros e tanques. Os filtros devem ser
limpos periodicamente e os tanques, decantados.
Todo o material sólido assim obtido é encaminhado
à metalúrgica para reciclagem.
Em todo este setor, nos postos de trabalho existem coifas
exaustoras para aspiração contínua de pó para
minimizar a exposição do operário a compostos de
chumbo. Este pó é filtrado e o ar emitido é isento de
chumbo. Como o transporte de placas leva
inevitavelmente à dispersão de pó no piso da fábrica, a
mesma é varrida e aspirada continuamente.
• A lavagem do piso também é um procedimento
frequente.
• A produção de grades de chumbo é feita por fundição e
à gravidade. Ou seja, o chumbo fundido escorre para os
moldes que são resfriados. Aqui novamente, a emissão
de vapores é uma fonte de contaminação, minimizada
pelo resfriamento ambiente dos mesmos.
Reciclagem de baterias de chumbo ácido (14/18)
• Um trabalhador separa baterias de chumbo
ácido usadas no Quênia.
•Descartadas de veículos, elas podem ser
derretidas, e o chumbo é reciclado.
• No geral, os países
industrializados
produzem, utilizam e
descartam as baterias, e
os países em
desenvolvimento as
reciclam, muitas vezes
em áreas urbanas
densamente povoadas e
com pouco controle. 
 O chumbo venenoso, que é liberado durante
o processo da reciclagem, afeta mais de 12
milhões de pessoas nos países em
desenvolvimento, segundo o Blacksmith
Institute, atrofiando o desenvolvimento físico e
mental de crianças.
Portinari já sabia que sua saúde
estava comprometida pela
intoxicação causada pelo uso, em
seu trabalho, de certas tintas que
continham componentes de
chumbo. Mesmo proibido pelos
médicos, não quis deixar de
produzir o que seria o maior
trabalho de sua vida. A doença
acabou levando o artista à morte
em 1962. Na época em que
recebeu a proibição médica de
pintar, Portinari disse, em
entrevista ao jornal O Globo:
“Estou proibido de viver”.

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