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CASAMENTO NO DIPR

TEMAS APROFUNDADOS DE DIREITO INTERNACIONAL


CASAMENTO NO DIPR

• 1) Introdução
• A) Regra geral – LOCUS REGIT ACTUM
• 2) Casamento realizado no exterior
• A) Quanto a forma
• B) Quanto a substância
• ** art. 7º, paragrafo 1º, LINDN:
• § 1o  Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos
impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.
CASAMENTO NO DIPR

• C) Casamento realizado no exterior envolvendo brasileiros


• C.1) considerações gerais
• C.2) Casamento consular
• ** art. 18, LINDB:
Art. 18. Tratando-se de brasileiros, são competentes as autoridades consulares
brasileiras para lhes celebrar o casamento e os mais atos de Registro Civil e de
tabelionato, inclusive o registro de nascimento e de óbito dos filhos de brasileiro ou
brasileira nascido no país da sede do Consulado. 
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• C.3) Registro no Brasil


• ** art. 1544, CC/2002:
• Art. 1.544. O casamento de brasileiro, celebrado no estrangeiro, perante as
respectivas autoridades ou os cônsules brasileiros, deverá ser registrado em
cento e oitenta dias, a contar da volta de um ou de ambos os cônjuges ao
Brasil, no cartório do respectivo domicílio, ou, em sua falta, no 1 o Ofício da
Capital do Estado em que passarem a residir.
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•** Posição da jurisprudência do STJ:
• SENTENÇA ESTRANGEIRA CONTESTADA. DIVÓRCIO. HOMOLOGAÇÃO. REGISTRO DO
CASAMENTO EM CARTÓRIO E CHANCELA CONSULAR. DESNECESSIDADE. ACORDO
BRASIL-FRANÇA. ALIMENTOS, GUARDA E VISITAÇÃO DE FILHOS MENORES.
RESSALVA. PRINCÍPIO DA SOBERANIA.
1. Competente a autoridade que prolatou a sentença, citada
regularmente a parte e transitado em julgado o decisum homologando,
acolhe-se o pedido, por atendidos os requisitos indispensáveis àhomologação da sentença estrangeira que não ofende a soberania
ou a
ordem pública.
2. A existência do casamento realizado no exterior independe do
traslado do assento respectivo no registro civil brasileiro, exigido
apenas quando se pretende que produza efeitos no país (Lei dos
Registros Públicos, artigo 32).
3. O Decreto nº 3.598, de 12 de setembro de 2000, em seu artigo 23,
dispensa de consularização ou de qualquer formalidade os documentos
públicos franceses quando tenham de ser apresentados no território
brasileiro.
CASAMENTO NO DIPR

• 3) Casamento realizado no Brasil


• A) Quanto a forma
• Art. 7o  A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras
sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os
direitos de família.
• § 1o  Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira
quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.
CASAMENTO NO DIPR

• B) quanto a substância
• Art. 7o  A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras
sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os
direitos de família.
• § 1o  Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei
brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da
celebração.
CASAMENTO NO DIPR

• C) Casamento consular
• § 2o O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante
autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os
nubentes. 
CASAMENTO NO DIPR

• D) Regime de Bens
• § 4o  O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país
em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do
primeiro domicílio conjugal.
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• E) Invalidades do casamento
• § 3o  Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de
invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal.
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• F) Divórcio no exterior
• § 6º  O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só
será reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data da sentença, salvo se houver sido
antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá
efeito imediato, obedecidas as condições estabelecidas para a eficácia das sentenças
estrangeiras no país. O Superior Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento interno,
poderá reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferidas em pedidos de
homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fim de que passem a
produzir todos os efeitos legais.                       (Redação dada pela Lei nº 12.036, de 2009).

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