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ENERGÉTICA E
ACIONAMENTOS DE
MOTORES
Engº Ricardo P. Tamietti
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OBJETIVO
3
PROGRAMA
4
Introdução
5
Introdução
CONTROLE
6
Introdução
7
Dispositivos de partida de motores elétricos
Funções de partidas-motores
Distribuição Elétrica de BT Isolar eletricamente o circuito de
força da alimentação geral
Seccionamento Seccionamento
Detectar e interromper o mais
Proteção contra Proteção contra rápido possível correntes
curto-circuito curto-circuito anormais superiores a 10 In
Motor Motor
8
Sistemas de velocidade variável
9
Sistemas de velocidade variável
10
Sistemas de velocidade variável tradicionais
VARIADORES MECÂNICOS
• Acoplamento por polias: redução ou ampliação de velocidade
fixas, sem a possibilidade de uma variação contínua de rotação.
Para cada nova rotação, o motor deve ser desligado para a troca
das polias. Baixo rendimento com o motor operando quase
sempre nas suas condições nominais, independente das
rotações desejadas na sua saída (desperdício de energia).
• Variadores mecânicos (motoredutores): avanço em relação ao
anterior, pois aqui já se consegue variar a rotação de saída
através de um jogo de polias/engrenagens variáveis. Continua o
baixo rendimento com o motor, operando quase sempre nas
suas condições nominais, independente das rotações desejadas
na sua saída (desperdício de energia). Equipamentos limitados a
baixas e médias potências (limite das engrenagens).
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Sistemas de velocidade variável tradicionais
Polias
Motoredutores Correias
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Sistemas de velocidade variável tradicionais
VARIADORES HIDRÁULICOS
VARIADOR HIDROCINÉTICO
• Composto de um eixo de entrada (rotação fixa) e de um eixo de
saída, cuja rotação pode variar linearmente de zero até uma
rotação muito próxima à do eixo de entrada (existem perdas...)
• Permite variação contínua de velocidade
• Baixo rendimento
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Sistemas de velocidade variável tradicionais
Variadores
oleodinâmicos
de velocidade,
com variação
de velocidade
de 0-1700 rpm
com potência
de 0,5HP a
30HP
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Sistemas de velocidade variável tradicionais
VARIADORES/EMBREAGENS ELETROMAGNÉTICOS
15
Sistemas de velocidade variável atuais
16
Tipos de motores elétricos
17
Tipos de motores elétricos
120 f
Ns
S P
4 pólos,60 Hz
120 60
Ns 1800rpm
4
ns
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Tipos de motores elétricos
S ns n
S ns n
S (%)
ns
120 f 1 S
n
p
n 1740
1800 1740
S (%) 100
ns
1800
n S (%) 3,3%
Curva conjugado x corrente x velocidade
19
Tipos de motores elétricos
O conjugado do motor
deve ser sempre MAIOR
que o conjugado da
carga, em todos os
pontos entre zero a a
velocidade nominal
(inclusive na partida)
20
Tipos de motores elétricos
21
Tipos de motores elétricos
Pu=C.
22
Tipos de motores elétricos
23
Motores de alto Rendimento
24
Motor de Alto Rendimento
25
Motor de Alto Rendimento
26
Motor de Alto Rendimento
27
Motor de Alto Rendimento
28
CONTATORES: Categoria de emprego de motores
29
CONTATORES: Categoria de emprego
• Elas dependem:
– da natureza do receptor controlado: motor de gaiola ou de anéis,
resistências, capacitores, lâmpadas fluorescentes, etc.
– das condições nas quais são efetuados os fechamentos e aberturas:
motor em regime ou bloqueado ou em partida, inversão do sentido
de rotação, frenagem por contracorrente.
30
CONTATORES: Categoria de emprego de motores
31
CONTATORES: Categoria de emprego de motores
32
CONTATORES: Categoria de emprego de motores
Categorias de
emprego
segundo IEC
947-4
33
Coordenação
34
Coordenação
Sem coordenação
• São grandes os riscos para o operador, como também podem ser grandes os
danos físicos e materiais.
Coordenação tipo 1
• É aceita uma deterioração do contator e do relé sob 2 condições:
– nenhum risco para o operador,
– todos os demais componentes, exceto o contator e o relé térmico, não
devem ser danificados.
Coordenação tipo 2
• O risco de soldagem dos contatos do contator é admitido se estes puderem
ser facilmente separados. Após ensaios de coordenação tipo 2, as funções
dos componentes de proteção e de comando continuam operacionais.
• É a solução que permite a continuidade de serviço.
Coordenação total
• É a solução em que não são aceitos nenhum dano ou desregulagem.
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Coordenação
Qual a escolha certa?
• O tipo certo de coordenação para determinada instalação
depende dos parâmetros de funcionamento. A escolha
acertada proporcionará ao usuário um custo de instalação
mínimo. Fatores determinantes para uma instalação
englobam:
– TIPO 1: pessoal de manutenção especializado; equipamentos de custos
acessíveis; continuidade de serviço não requerido ou feito pela
substituição da chave de partida do motor sob defeito.
– TIPO 2: continuidade de serviço; redução do pessoal especializado e
especificações que estipulam o tipo 2.
36
Coordenação
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Tipos de partida de motores assíncronos
• Partida direta
• Estrela-triângulo
• Auto-transformador
• Soft-starter com controle de tensão/conjugado
Variadores de velocidade
• Inversor de frequência
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Tipos de partida de motores assíncronos
Partida direta
É o modo de
partida mais
simples, com o
estator ligado
diretamente à
rede. O motor
parte com as
suas
características
naturais.
Para motores de
grande porte,
não é utilizado
(grande Ip !!!)
39
Tipos de partida de motores assíncronos
Principais características
40
Tipos de partida de motores assíncronos
Partida direta
VANTAGENS
• Menor custo
• Muito simples de implementar
• Alto torque de partida
DESVANTAGENS
41
Tipos de partida de motores assíncronos
42
Tipos de partida de motores assíncronos
Partida estrela-
triângulo
Este processo de
partida só pode ser
utilizado num motor
em que as duas
extremidades de
cada um dos três Y
enrolamentos
estatóricos estejam Y
ligadas à placa de
terminais. Consiste
na alimentação do
motor com redução
de tensão na
partida.
43
Tipos de partida de motores assíncronos
Partida estrela-triângulo
44
Tipos de partida de motores assíncronos
Partida estrela-triângulo
Principais características:
45
Tipos de partida de motores assíncronos
Partida estrela-triângulo
Principais características:
46
Tipos de partida de motores assíncronos
85 95
47
Tipos de partida de motores assíncronos
Partida estrela-triângulo
VANTAGENS
• custo reduzido
• a corrente de partida é reduzida a 1/3 quando comparada com a partida direta
• não existe limitação do número de manobras/hora
DESVANTAGENS
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Tipos de partida de motores
Partida por
autotransformador
O motor é
alimentado com
tensão reduzida
através de um
autotransformador
, que é desligado
do circuito no final
da partida.
49
Tipos de partida de motores assíncronos
Principais características
50
Tipos de partida de motores assíncronos
VANTAGENS
DESVANTAGENS
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Tipos de partida de motores assíncronos
QUADRO COMPARATIVO
* ex: bombas e ventiladores com registro fechado, correias transp. sem carga, compressores
com válvula fechada, etc.
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Tipos de partida de motores assíncronos
I f (U ) nos bornes
C f(U ) 2
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Tipos de partida de motores
Soft-starter (partida
suave)
A alimentação do motor,
quando é colocado em
funcionamento, é feita por
aumento progressivo da
tensão (rampa de tensão),
o que permite uma partida
sem golpes e reduz o pico
de corrente.
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Tipos de partida de motores assíncronos
55
Tipos de partida de motores assíncronos
56
Tipos de partida de motores assíncronos
57
Tipos de partida de motores assíncronos
58
Tipos de partida de motores assíncronos
VANTAGENS
DESVANTAGENS
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Nova tecnologia TCS - Torque Control System
60
Nova tecnologia TCS - Torque Control System
Vantagens do controle do conjugado
61
Inversores: Acionamentos de
velocidade variável
62
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
frequência escorregamento
velocidade
120 f 1 S
n
p
Nº de pólos
63
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
64
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
Variação do escorregamento:
65
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
120 f 1 S
n
p
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Inversores: Acionamentos de velocidade variável
Variação da frequência: Motor 4 pólos; S = 0,0278
a) f = 60 Hz (frequência nominal)
120 60 1 0,0278
n 1750rpm
4
b) f = 30 Hz
120 30 1 0,0278
n 875rpm
4
c) f = 90 Hz
120 90 1 0,0278
n 2625rpm
4
67
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
O QUE QUEREMOS???:
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Inversores: Acionamentos de velocidade variável
Variação da frequência:
C m I 2
O torque (C) será constante se o
fluxo (m) permanecer constante
U
Como o torque precisa ser
mantido adequado e este só se
m
mantém constante se o fluxo (m)
f
permanecer constante, teremos
que variar então a tensão (U) U
juntamente com a frequência (f). K
f
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Inversores: Acionamentos de velocidade variável
Curva TORQUE x VELOCIDADE quando o motor é alimentado
com frequência variável:
Motor 4 pólos/60Hz/S=50rpm
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Inversores: Acionamentos de velocidade variável
INVERSORES DE FREQUÊNCIA
71
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
72
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
73
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
ETAPA DE POTÊNCIA
• Com o sinal CC, os semicondutores que compões o inversor, através de
técnicas digitais (ex: PWM), chaveiam o sinal controlando o tempo de
“ligamento e desligamento” dos semicondutores, fazendo o valor médio
variar, conseguindo “fabricar” uma nova onda senoidal com frequência
variável.
74
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
75
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
Filosofias de controle
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Inversores: Acionamentos de velocidade variável
77
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
U • I2 = CONSTANTE ( In)
I2
f
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Inversores: Acionamentos de velocidade variável
U
m Constante após fn
f Aumentando...
C m I 2
fn
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Inversores: Acionamentos de velocidade variável
P C
Redução do consumo (kWh) ficando a potência “P”
(kW),“modulada” pela carga aplicada “C” (kgf.m) e pela rotação
do motor “” (rpm).
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Inversores: Acionamentos de velocidade variável
81
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
82
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
83
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
Controle vetorial
84
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
Controle vetorial
85
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
Controle vetorial
• No motor de indução, a corrente do estator é a responsável por
gerar o fluxo de magnetização e o fluxo de torque, não
permitindo obter um controle direto de torque;
• No inversor V/f a referência de velocidade é usada como sinal
para gerar os parâmetros V/f;
• No inversor vetorial, calcula-se a corrente necessária para
produzir o torque requerido pela máquina, calculando-se a
corrente do estator e a corrente de magnetização;
• Controle vetorial: performance dinâmica de um acionamento CC
e as vantagens de um motor CA;
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Inversores: Acionamentos de velocidade variável
Controle vetorial
87
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
88
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
Aumento/diminuição
de carga
Velocidade
constante
Compensação do Frequência de saída
escorregamento é feita do inversor aumenta Lembrete: “S” é
pelo inversor para ou diminui conforme a determinado diretamente
manter a velocidade corrente do motor varia pela condição de carga
constante em função do aumento do motor. Logo, se “S”
independentemente de ou diminuição de carga varia, a velocidade
mudanças de carga
também!
89
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
90
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
VANTAGENS DESVANTAGENS
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Aplicações de acionamentos com
motores de indução e inversores de
frequência
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Inversores: Acionamentos de velocidade variável
MOTOR X CARGA
93
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
94
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
• O conjugado de
aceleração assume
valores bastante
diferentes na fase da
partida.
• O conjugado de
aceleração obtém-se a
partir da diferença entre
o conjugado do motor e
o conjugado da carga.
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Inversores: Acionamentos de velocidade variável
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Inversores: Acionamentos de velocidade variável
Conjugado constante
Nas máquinas deste tipo, o
conjugado permanece
constante durante a variação
da velocidade e a potência
aumenta proporcionalmente
com a velocidade (ex: esteiras
transportadoras, pontes
rolantes, guinchos pórticos,
cadeira do laminador etc).
P C
C constante (k)
P k
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Inversores: Acionamentos de velocidade variável
P C
C k
P k 2
98
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
P C
C k 2
P k 3
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Inversores: Acionamentos de velocidade variável
Conjugado variável
(inversamente proporcional a
velocidade)
Ex.: brocas de máquinas,
bobinador, desbobinador,
máquinas de sonda e
perfuração de petróleo.
P C
k
C
Pk
100
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
101
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
1 2
f0 até fn Enfraquecimento
U/f = constante de campo
0 fn Hz
102
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
103
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
104
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
105
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
constante
106
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
OPERAÇÃO ACIMA DA
ROTAÇÃO NOMINAL:
• Acima da frequência nominal,
como já visto, como o motor
funcionará com
enfraquecimento de campo, a
máxima velocidade estará
limitada pelo torque máximo
disponível do motor e pela
máxima velocidade periférica
das partes girantes do motor
(ventilador, rotor, mancais).
107
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
• K = fator de redução
de torque (“derating
factor”)
• K está entre 0,7 a 1,0
e depende do conteúdo
de harmônicas do
inversor (valores típicos
A B C são de 0,8 a 0,9)
108
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
109
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
EFEITO DA TEMPERATURA
• NBR-7094: condição usual de
serviço para temperatura
ambiente < 40ºC
• Temparatura ambiente > 40º,
utilizar Fator de Redução de
potência nominal
•Fator de redução = 2% / ºC
110
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
EFEITO DA ALTITUDE
• NBR-7094: condição usual de
serviço para altitude < 1000m
• altitude > 1000m, utilizar Fator
de Redução de potência
nominal
•Fator de redução = 1% / 100m
111
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
EXEMPLO PRÁTICO:
Dados:
900 rpm/60Hz
112
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
s1 p 150 8
f1 10 Hz
120 120
s2 p 900 8
f2 60 Hz
120 120
f1 K1 0,5
f 2 K 2 0,9
113
Inversores: Acionamentos de velocidade variável
C (c arg a) 1,6kgf .m
Cn(motor ) 3,2kgf .m
K1 0,5
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Inversores: Acionamentos de velocidade variável
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Inversores: Acionamentos de velocidade variável
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