Segurança infantil

Docente: Prof.Drª Zélia Anastácio

Discentes: Catarina Macedo a
Isabel Reis a75717
Sónia Rodrigues a
Telma Rabaçal a
Objetivos
 Identificar os principais perigos em cada divisão da casa;
 Associar a cada faixa etária os acidentes mais frequentes;
 Sensibilização dos pais, da comunidade educativa e da sociedade
para as medidas de prevenção mais importantes que devem ser
adotadas para evitar os diferentes tipos de acidentes;
 Construir uma atitude pró-ativa precocemente, para que futuramente
as crianças/alunos sejam cidadãos responsáveis;
Definição de segurança

 A segurança é uma base fundamental para o desenvolvimento das

crianças face a situações de perigo. Esta permite-lhes ultrapassar os
variados obstáculos das suas vidas sendo, por isso, crucial adquiri-la
desde a infância. Podemos então afirmar que consiste na perceção de
perigos, riscos e perdas.
 A casa deve ser um lugar protetor e acolhedor para a criança. A
responsabilidade dos pais é inspecionar regularmente e organizar a casa
de forma a evitar possíveis perigos e acidentes que possam comprometer
o futuro dos seus filhos/crianças. Para promover um lar seguro é
necessário cuidar.
 Principais perigos/medidas a adotar consoante
a divisão da casa
Cozinha:
Fogão: os discos do fogão são focos de queimaduras frequentes. Não deixar bancos
na proximidade que possibilitem o acesso às bancadas/fogão;
b) Evitar a presença da criança enquanto se cozinha – não transportar líquidos
quentes/cozinhados com a criança por perto, para evitar que estas sejam atingidas;
c) Utilizar preferencialmente os discos de trás para os cozinhados, pois diminui a
acessibilidade das crianças aos tachos/frigideiras;
Armários: fechar as portas dos armários e colocar os produtos de limpeza/tóxicos
inacessíveis à criança;
Facas e outros utensílios: deverão estar sempre fora do alcance da criança;
 Casa de Banho
 Banheiras:
 a) Os bebés deverão ser cuidadosamente lavados para evitar risco de
asfixia/afogamento (especialmente quando de barriga para baixo) – ler
mais sobre os cuidados com o banho no primeiro artigo sobre este tema;
 b) À medida que a criança toma banho sozinha, deverão ser evitados os
banhos de imersão (devido ao risco de afogamento) e colocados
dispositivos antiderrapantes na banheira;
 Sanitas: manter a tampa fechada entre utilizações;
 Casa de banho
 Banho : relativamente aos riscos relacionados com o banho há que
considerar as queimaduras (a temperatura da água deverá ser adequada)
e a possibilidade de afogamento (uma pequena quantidade de água
pode ser suficiente; as crianças têm a cabeça proporcionalmente maior
e mais pesada em relação ao restante corpo, pelo que esta
tendencialmente fica debaixo de água). Os produtos de higiene a
utilizar deverão ser indicados para a idade pediátrica pela possibilidade
de ocorrência de ingestão;
 Sala
 Toalhas de mesa ou de aparadores pendentes: a criança, que adquire a capacidade de preensão e
posteriormente locomoção e elevação, encontra nas toalhas pendentes o apoio ideal. Ao fazê-lo arrastam
sobre si tudo o que possa estar colocado em cima;
 Mobília: a mobília comporta em si diferentes riscos, como as esquinas e as componentes de vidro. As portas deverão estar
convenientemente fechadas para impedir o acesso ao seu conteúdo (principalmente quando a criança já gatinha). O espaço por
baixo dos móveis deverá ser periodicamente inspecionado para remoção de objetos que aí se possam encontrar e que representam
risco de ingestão/aspiração;
 Tomadas elétricas:   as tomadas elétricas que não possuam protetores de fábrica deverão ser protegidas com dispositivos
próprios, principalmente após a criança iniciar o gatinhar (em alguns casos logo após os 6 meses de idade). Também os candeeiros
deverão ser retirados do espaço onde a criança circula, pelo risco de contacto com a ficha-tomada e a queda do mesmo no chão
com exposição da componente elétrica;
 Aquecedores/lareiras : os aquecedores constituem um foco de potenciais queimaduras. Existem no mercado
alguns com capas protetoras, mas na impossibilidade de adquirir um destes dever-se-á evitar deixar crianças sozinhas no
mesmo espaço, principalmente quando já apresentam capacidade locomotora. As lareiras, além do risco de queimaduras
pela emissão de faúlhas ou contacto direto, são fonte emissora de monóxido de carbono (CO), potencialmente fatal. Use
recuperadores de calor que impedem o contacto com o fogo (mas que podem atingir temperaturas elevadas!) e
providenciar uma boa exaustão do monóxido de carbono;
 Quarto
 Cama:
a) As quedas da cama são frequentes na idade pediátrica. O recurso a sistemas de proteção, como
colocação de grades, previne-as;
 b) Evitar colocar objetos pendentes sobre o bebé, especialmente se forem pesados ou de materiais
que o possam magoar numa eventual queda;
 c) O bebé deverá dormir em cama própria, pelo risco de esmagamento/asfixia que corre ao dormir
no meio dos pais;
 Posição de dormir o bebé deverá ser colocado em decúbito dorsal (de barriga para cima).
Esta é a posição mais segura na prevenção do síndroma da morte súbita do lactente;
 Móvel para mudança da fralda (fraldário): deverá ter resguardos anti-queda;
nunca se deverá deixar uma criança só em cima deste móvel (nem que seja por segundos!), devido
ao risco de queda;
 Brinquedos: deverão ser adequados à idade. Deve ter-se o cuidado de controlar o acesso aos
brinquedos dos irmãos mais velhos;
 Parte exterior da casa
 Relativamente à parte exterior da casa, podendo esta ser um jardim, um
terraço ou o local de uma piscina, é imprescindível termos em conta vários
fatores de risco para a criança;
 Primeiramente, as escadas que dão acesso ao exterior são um perigo
enorme se não estiverem devidamente protegidas como, por exemplo,
através do uso de um corrimão ou uma porta/cerca pequena que impeça a
criança de avançar;
 As piscinas necessitam de estar vedadas ou cercadas;
 Na hipótese de existirem baloiços e escorregas no jardim, é fundamental
que estes tenham as condições de segurança adequadas à idade da criança;
Papel dos pais/sociedade
Atividade
Conclusão